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terça-feira, 1 de outubro de 2013

AS CILADAS DO CONSUMO


No afã de presentear os parentes, amigos e entes queridos, os consumidores são muitas vezes lesados pela insana busca arrecadatória de alguns empresários.

Dentro desse cenário, inúmeros são os problemas ocasionados pela relação de consumo, sendo que alguns deles podem ser facilmente evitados, basta uma dose de atenção e algumas dicas na hora da compra.

Uma informação clara, precisa e adequada sobre os diferentes produtos e serviços é princípio básico previsto pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e que, muitas vezes, não é observado. A informação defeituosa tem o condão de ensejar a responsabilidade civil do fornecedor ou do prestador de serviço, abrindo espaço para indenizações.

Além disso, a informação dú­­­­­bia e maliciosa será interpretada contra o fornecedor que a fez veicular, conforme previsão expressa da lei consumerista. Para o Superior Tribunal de Justiça, não é razoável transferir ao consumidor as consequências de um produto ou serviço defeituoso.

Se o fornecedor se recusar a cumprir os termos de uma oferta publicitária, por exemplo, o consumidor, além de requerer perdas e danos, pode se valer de execução específica, pleiteando o cumprimento forçado da obrigação com as cominações legais devidas.

Outra prática comumente verificada é a propaganda enganosa. Além de ser crime, a propaganda enganosa é repudida pelo Código de Defesa do Consumidor, que responsabiliza objetivamente o anunciante que dolosamente veiculou a informação lesiva.

Com relação às marcas e produtos internacionais, que hoje preenchem boa parte do mercado brasileiro, temos de pensar que as empresas nacionais que divulgam marcas estrangeiras devem responder pelas deficiências dos produtos que anunciam e comercializam.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça, se as empresas nacionais se beneficiam de marcas mundialmente conhecidas, incumbe-lhes responder também pelas deficiências dos produtos que anunciam e comercializam, não sendo razoável destinar ao consumidor as consequências negativas dos negócios envolvendo objetos defeituosos.

Em caso de inadimplência, é importante o registro de alguns procedimentos que devem ser adotados. O consumidor, necessariamente, deve ser previamente informado quanto ao registro de seu nome nos serviços de proteção ao crédito. Dessa forma, terá a oportunidade de pagar a dívida e evitar constrangimentos futuros quando for realizar novas compras.

Caso a dívida tenha sido regularmente quitada, é obrigação do credor providenciar o cancelamento da anotação do nome do devedor no banco de dados dentro do prazo de cinco dias.

A ideia de que é preciso consumir para ser feliz pode apresentar um cenário altamente perigoso, razão pela qual é preciso estar atento e fazer valer os direitos trazidos pela legislação consumerista, coibindo práticas abusivas e desproporcionais. (Texto de Arthur Pedro Alem,  advogado e sócio do escritório Marchetto Advogados Associados)

PERDEU A CHANCE DE FICAR CALADO

 

Durante entrevista ao programa de radio italiano "La Zanzara" na última quarta-feira (25), Guido Barilla, presidente da fabricante de massas Barilla, disse que jamais escolheria atores gays para fazer campanhas publicitárias da marca.

 

"Nunca faria campanha com uma família homossexual. Se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas. O conceito tradicional de família é um dos valores fundamentais da companhia", declarou. "Eu não tenho respeito pela adoção de crianças por famílias homossexuais porque isso envolve uma pessoa que não é capaz de escolher", acrescentou.

A declaração gerou polêmica nas redes sociais. Consumidores publicaram fotos de caixas dos produtos jogadas no lixo e a hashtag "#boicotta-barilla" se tornou uma das mais populares no Twitter.

O grupo de ativistas italiano Equality Italia propôs um boicote às vinte marcas da companhia. "Ao aceitar o convite de Barilla de não consumir seus produtos, nós decidimos lançar uma campanha de boicote contra toda a marca", afirmou Aurelio Mancuso, chefe do movimento.

A De Cecco, que concorre diretamente com a marca, divulgou um anúncio em que, mostrando o mapa italiano preenchido por diversos formatos de massa, diz: "Noi siamo diversi!".

Em pouco tempo, o executivo veio a público e pediu desculpas. “Com referência às minhas declarações à imprensa, peço desculpas se minhas palavras ofenderam algumas pessoas.

Gostaria de esclarecer que tenho o mais profundo respeito por todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie. Eu tenho o maior respeito por homossexuais e pela liberdade de expressão. Eu também disse, e repito, que tenho respeito por casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em sua comunicação, a Barilla sempre escolhe uma família para representá-la, porque considera este o símbolo da hospitalidade e do amor para todos”. (Propmark)

MCDONALD’S TIRA REFRIGERANTE DA PUBLICIDADE


A rede de fast food norte-americana McDonald’s anunciou que irá retirar refrigerantes das peças publicitárias do McLanche Feliz, direcionado ao público infantil. As peças, inclusive as placas que apresentam o cardápio, passarão a trazer apenas sucos e água.

A medida faz parte de um compromisso firmado com a Aliança para uma Geração mais Saudável, da Fundação Clinton e da Associação Americana para o Coração.

O projeto prevê também oferecer, como opção às batatas fritas, uma salada de frutas ou vegetais. As embalagens do McLanche Feliz também passarão a promover o consumo de frutas, vegetais e água.

Segundo a empresa, as medidas serão adotadas nas lojas da Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, China (incluindo o mercado de Hong Kong), França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Rússia, Espanha, Suécia, Suíça, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos, que representam, juntas, mais de 85% das vendas globais.

Fritas e frutas

Em 2011, a Arcos Dorados, empresa responsável pela marca McDonald’s em toda a América Latina, anunciou que reduziria calorias de todas as combinações do McLanche Feliz. A rede de fast-food informou que reduziria as porções de fritas e passaria a incluir no lanche infantil uma porção de frutas frescas.(G1)

12 APLICTIVOS ÚTEIS, GRÁTIS E DE BOA QUALIDADE

Boa parte do atrativo do iPhone está em sua excelente loja de aplicativos. Como o processo de seleção da Apple é mais rigoroso do que o do Google , de modo geral os aplicativos tendem a ter uma qualidade melhor no iPhone do que nos aparelhos com Android. A seguir, você confere uma seleção com 12 aplicativos úteis e grátis para iPhone.


Não deu tempo de ler um artigo no PC? Salve no Pocket e leia depois no iPhone. O aplicativo (que também tem versões para iPad e Android) sincroniza artigos entre vários dispositivos e permite guardar os mais importantes e compartilhar uma matéria curiosa. O aplicativo permite ainda aumentar o tamanho da fonte para facilitar a leitura. Outro bom aplicativo com função semelhante é o Instapaper (US$ 3,99).

QuickOffice

Lançado recentemente pelo Google, o QuickOffice permite criar e editar documentos do Word, Excel e PowerPoint no iPhone. O aplicativo também abre arquivos PDF e acessa arquivos hospedados no Google Drive.

BusãoSP

Aplicativo muito útil para quem anda de ônibus em São Paulo, o Busão SP mostra itinerários de ônibus e também exibe a posição dos veículos em tempo real. Outros aplicativos similares são o Onde está meu ônibus e Urbanoide (São Paulo), Ônibus Curitiba, Ônibus PoA e Poa Trânsito (Porto Alegre).

Moovit

Outro aplicativo que ajuda na mobilidade urbana, o Moovit planeja trajetórias usando todos os meios de transporte coletivos disponíveis. Um diferencial do aplicativo está em seus recursos sociais. É possível avaliar e compartilhar uma rota com outros usuários do aplicativo.

Infraero Voos Online

Esse aplicativo é bastante útil para quem anda de avião com frequência. Ele exibe informações sobre partidas e chegadas em 50 aeroportos brasileiros e mostra também a distância do local em que o usuário está até o aeroporto. O aplicativo traz também informações úteis para passageiros e previsão do tempo. Outro aplicativo útil para quem viaja muito de avião é o FlightTracker (US$ 0,99), que traz informações de voos internacionais.

Speedtest.net Mobile Speed Test

Quer saber a velocidade da rede sem fio de casa ou da conexão 3G/4G do celular? O Speedtest é uma boa opção. Um teste de poucos segundos informa as velocidades de download e upload da conexão usada. Outro aplicativo similar é o Brasil Banda Larga , da EAQ (Entidade Aferidora de Qualidade), órgão vinculado à Anatel.

iG Futebol

Esse aplicativo do iG para iPhone permite acompanhar em tempo real jogos de campeonatos nacionais, além de acessar estatísticas e tabelas de classificação. O portal iG também tem os aplicativos iG Receitas , de gastronomia, e iG Horóscopo .

Image To Text - OCR

Este aplicativo, criado pela tradicional empresa de tecnologias de impressão Ricoh, transforma textos de fotos em palavras editáveis. O aplicativo processa as imagens capturadas com a câmera do iPhone e transforma as palavras em texto editável. Assim, é possível tirar uma foto de um documento com o iPhone e editar o conteúdo em um processador de texto.

Sappos

Ver TV e usar redes sociais simultaneamente é um comportamento cada vez mais comum, principalmente entre os jovens. O Sappos é uma opção interessante para essas pessoas que gostam de uma experiência coletiva ao ver TV. O aplicativo traz um guia de programação dos canais de TV e permite publicar comentários sobre os programas e acompanhar atualizações de amigos. Um aplicativo com algumas funções semelhantes é o NaTV .

Upflix

Esse aplicativo é muito interessante para quem assina o serviço Neftlix. Ele informa quais os filmes e seriados acabaram de estrear no serviço e quais serão eliminados. Assim fica mais fácil ver aquele filme que é novidade e também assistir àquele filme antigo que sairá do ar em breve. A versão grátis do aplicativo traz propagandas. É possível eliminá-las comprando a versão paga por US$ 0,99.

Guitar Tuner - Chromatic

Muito útil para músicos, esse aplicativo permite usar o iPhone para afinar seu instrumento de cordas. O aplicativo traz um controle que permite eliminar parcialmente o barulho de fundo ao afinar o instrumento.

GIF Finder

Responder a comentários com GIFs animados é um dos comportamentos mais tradicionais entre jovens e nerds de modo geral. Esse aplicativo facilita a busca daquele GIF perfeito para o assunto debatido. O aplicativo busca GIFs no Tumblr e permite compartilhá-los no Twitter e no Facebook.(IG)

PRESERVAÇÃO PELO CONHECIMENTO COMPARTILHADO

(Texto de Heitor Shimizu, distribuído pela Agência FAPESP – Desflorestamento, exploração desenfreada de recursos naturais, aquecimento global, destruição de espécies e de ecossistemas. A situação da biodiversidade continua preocupante por todo o mundo, mas boas notícias começam a aparecer, como a adoção de políticas eficientes de conservação movidas pelos trabalhos de pesquisadores.

Por outro lado, o desconhecimento a respeito da própria biodiversidade, especialmente com relação às espécies do planeta – quantas ou quais são exatamente, por exemplo – ainda é enorme. E um recurso fundamental para que o homem conheça e preserve melhor a biodiversidade é a pesquisa científica, particularmente aquela feita por grupos internacionais com o compartilhamento do conhecimento.

O cenário foi descrito por Georgina Mace, professora de Biodiversidade e Ecossistemas na University College London, na palestra “Biodiversity loss and ecosystem change: trends and consequences”, no segundo dia da FAPESP Week London. Mace também é presidente do conselho do International Programme of Biodiversity Science (Diversitas), um dos quatro programas da Organização das Nações Unidas (ONU) voltados à área ambiental.

Realizado pela FAPESP, com apoio do British Council e da Royal Society, o simpósio mostrará, até o dia 27 de setembro, resultados de pesquisas conduzidas em diversas instituições de ensino superior e de pesquisa do Estado de São Paulo. A transmissão ao vivo pode ser conferida pelo site:www.fapesp.br/week2013/london.

No auditório da Royal Society, no centro de Londres, para uma plateia formada por pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento, Mace deu primeiro uma definição do que é biodiversidade. “A variedade de vida em todos os níveis: genes, populações, espécies e ecossistemas; terra, água e ar; e as interações entre seres vivos”, disse.

Em seguida, destacou que pouco se sabe sobre a biodiversidade. “Nosso conhecimento a respeito das espécies do mundo está longe de ser completo. Não sabemos nem mesmo quantas são as espécies e descrevemos menos de um décimo”, disse.

“Análises de padrões taxonômicos feitas para todos os reinos possibilitou estimar o número de espécies no planeta em 8,7 milhões, dos quais 2,2 milhões são marinhas. Mas o número pode ser muito maior. Estima-se que 86% das espécies terrestres e 91% das marinhas ainda não tenham sido descritas”, disse Mace.

A pesquisadora ressaltou pontos negativos em relação à biodiversidade no planeta. “A situação dos índices de biodiversidade baseados em indicadores de tendências de populações de espécies, extensão e condição de hábitats e composições de comunidade tem caído significativamente.

Ao mesmo tempo, tem aumentado a pressão sobre a biodiversidade baseada em fatores como pegada ecológica, deposição de nitrogênio, número de espécies invasoras, superexploração de ecossistemas e impactos climáticos”, disse.

“A boa notícia é que temos visto nos últimos anos melhoria em alguns indicadores, como os de extensão de área protegida e de cobertura de biodiversidade, de políticas sobre a questão das espécies invasoras, do gerenciamento sustentável de florestas e do financiamento a projetos de conservação”, disse Mace.

A professora da University College London ressaltou a biodiversidade presente no Brasil. “Cerca de 70% das espécies catalogadas de animais e de plantas no mundo estão no Brasil. Estima-se que o país tenha entre 15% e 20% da diversidade biológica e o maior número de espécies endêmicas em escala global”, afirmou.

Na sequência, falou sobre a biodiversidade na Inglaterra. “As espécies na Inglaterra são provavelmente as mais estudadas no mundo, com uma história de registros por naturalistas amadores que data de três séculos. A Inglaterra tem mais da metade das espécies de briófitas da flora europeia”, disse.

Para Mace, um importante caminho para que o cenário da biodiversidade tenha mais boas notícias está na união do conhecimento e do trabalho de pesquisadores.

Ela salientou a importância de colaborações internacionais entre o Reino Unido e o Brasil no estudo da biodiversidade, como o acordo entre a FAPESP e o Natural Environment Research Council (Nerc), que tem resultado no financiamento conjunto de vários projetos de pesquisa conduzidos em parceria por cientistas dos dois países.

Mace falou também sobre a atuação do Diversitas, que envolve quatro desafios principais. O primeiro é identificar alterações prejudiciais para os serviços ecossistêmicos e fornecer o conhecimento para auxiliar a evitar, limitar ou mitigar tais mudanças.

“O segundo desafio é ampliar a capacidade dos sistemas socioecológicos de sustentar a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos em face das mudanças globais. O terceiro é desenvolver a base do conhecimento para uso e conservação da biodiversidade necessária para sustentar os serviços ecossistêmicos e o bem-estar humano”, disse.

O quarto desafio do Diversitas, segundo Mace, é montar uma rede global de ciência da biodiversidade.

BIOTA-FAPESP

Um dos membros do Diversitas é o professor Carlos Joly, da Universidade Estadual de Campinas, coordenador do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP).

 Joly, que também é um dos diretores do Painel Multidisciplinar de Especialistas (MEP, na sigla em inglês) da Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), presidiu a mesa sobre biodiversidade na FAPESP Week London e foi um dos palestrantes.

No simpósio, Joly falou sobre o BIOTA-FAPESP, uma “experiência de 12 anos bem-sucedida na combinação de pesquisa sobre biodiversidade, construção de capacidade, bioprospecção e impacto em políticas públicas no Estado de São Paulo”.

Joly apresentou o programa, estabelecido pela FAPESP em 1999 para conhecer, mapear e analisar a biodiversidade do Estado de São Paulo, incluindo a fauna, a flora e os microrganismos, mas, também, para avaliar as possibilidades de exploração sustentável de plantas ou de animais com potencial econômico e subsidiar a formulação de políticas de conservação dos remanescentes florestais.

“Entre as propostas do BIOTA-FAPESP está a de disponibilizar livremente na internet toda a informação levantada por seus pesquisadores. São muitos dados, uma vez que o programa, até o momento, resultou na descrição de quase 12 mil espécies, em mais de 100 mil registros”, disse.

“Os pesquisadores do BIOTA-FAPESP também têm publicado bastante, com cerca de 1.050 artigos em 260 periódicos científicos, dos quais 180 indexados pela ISI [Thomson Reuters Web of Knowledge], como as revistas Nature e Science”, disse Joly.

Segundo Joly, o BIOTA-FAPESP também tem sido muito importante na formação de recursos humanos, tendo contado com 96 bolsistas de pós-doutorado (dos quais 73 com Bolsas da FAPESP), 205 de doutorado (90 da FAPESP), 193 de mestrado (131 da FAPESP) e 189 de iniciação científica (142 bolsistas FAPESP).

“O investimento da FAPESP no BIOTA tem aumentado desde 2010, com a renovação do programa, tendo chegado a cerca de US$ 6 milhões em 2011 e a US$ 6,4 milhões em 2012”, disse.

Joly destacou também a importância do BIOTA-FAPESP como subsídio para a formulação de políticas públicas. “Há, até o momento, 23 instrumentos legais baseados nos resultados das pesquisas conduzidas no âmbito do programa”, disse. 
 

3ª JORNADA DE PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO

A Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP) promove, no dia 5 de outubro, na capital paulista, a 3ª Jornada de Psicanálise e Educação.

O tema do evento é “O tempo e o sujeito da experiência na era dos excessos” e o foco das discussões serão os excessos de estímulos na atualidade e seus reflexos na constituição da personalidade.

Assuntos como “Excesso, trauma e simbolização”, “Educação, maturidade emocional e tempos atuais” e “Educação integral em comunidades de aprendizagem” serão abordados pelos palestrantes – entre eles, Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade da São Paulo (USP); Olgária Matos, do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e José Francisco de Almeida Pacheco, ex-professor da Escola da Ponte, de Portugal.

O evento será realizado na sede da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, na Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1450, em São Paulo.


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YOU TUBE, AGORA TAMBÉM COM MÚSICA

Para homenagear os artistas musicais mais procurados no Brasil, o YouTube lança o primeiro YouTube Trilhas, uma programação especial dedicada ao gênero. A cada semana, artistas como Emicida, O Rappa, Jota Quest, Luan Santana e NX Zero, além de músicos internacionais, serão destacados pelo www.youtube.com/apresenta.

Até novembro, o YouTube Trilhas reunirá entrevistas, clipes antigos e atuais, shows, influências musicais, entre outros vídeos destes artistas com a proposta de ajudar os fãs a encontrar conteúdo de qualidade relacionado aos artistas, descobrir novos nomes e explorar o universo musical de determinados estilos.

“O YouTube é uma importante plataforma para a indústria musical no Brasil e no mundo, e este conteúdo está entre os mais consumidos por usuários na plataforma. Com o Trilhas, queremos ajudar fãs de toda parte a encontrarem - e descobrirem - novos talentos no YouTube”, ressalta Flavia Simon, gerente de Marketing do YouTube Brasil.

O YouTube Trilhas inaugura sua programação com o rapper Emicida com vídeos sobre o novo álbum do artista, grandes videoclipes, shows, batalhas de MCs, bastidores e muitos outros relacionados à carreira do artista e influências. (Redação Adnews)

 INTENSIFICAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

(Texto de Karina Toledo distribuído pela Agência FAPESP) – Caso as emissões de gases do efeito estufa continuem crescendo às atuais taxas ao longo dos próximos anos, a temperatura do planeta poderá aumentar até 4,8 graus Celsius neste século – o que poderá resultar em uma elevação de até 82 centímetros no nível do mar e causar danos importantes na maior parte das regiões costeiras do globo.

O alerta foi feito pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), que divulgaram no dia 27 de setembro, em Estocolmo, na Suécia, a primeira parte de seu quinto relatório de avaliação (AR5). Com base na revisão de milhares de pesquisas realizadas nos últimos cinco anos, o documento apresenta as bases científicas da mudança climática global.

De acordo com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e um dos seis brasileiros que participaram da elaboração desse relatório, foram simulados quatro diferentes cenários de concentrações de gases de efeito estufa, possíveis de acontecer até o ano de 2100 – os chamados “Representative Concentration Pathways (RCPs)”.

“Para fazer a previsão do aumento da temperatura são necessários dois ingredientes básicos: um modelo climático e um cenário de emissões. No quarto relatório (divulgado em 2007) também foram simulados quatro cenários, mas se levou em conta apenas a quantidade de gases de efeito estufa emitida.

Neste quinto relatório, nós usamos um sistema mais completo, que leva em conta os impactos dessas emissões, ou seja, o quanto haverá de alteração no balanço de radiação do sistema terrestre”, explicou Artaxo, que está em Londres para a FAPESP Week London, onde participou de um painel sobre mudança climática.

O balanço de radiação corresponde à razão entre a quantidade de energia solar que entra e que sai de nosso planeta, indicando o quanto ficou armazenada no sistema terrestre de acordo com as concentrações de gases de efeito estufa, partículas de aerossóis emitidas e outros agentes climáticos.

O cenário mais otimista prevê que o sistema terrestre armazenará 2,6 watts por metro quadrado (W/m2) adicionais. Nesse caso, o aumento da temperatura terrestre poderia variar entre 0,3 °C e 1,7 °C de 2010 até 2100 e o nível do mar poderia subir entre 26 e 55 centímetros ao longo deste século.

“Para que esse cenário acontecesse, seria preciso estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa nos próximos 10 anos e atuar para sua remoção da atmosfera. Ainda assim, os modelos indicam um aumento adicional de quase 2 °C na temperatura – além do 0,9 °C que nosso planeta já aqueceu desde o ano 1750”, avaliou Artaxo.

O segundo cenário (RCP4.5) prevê um armazenamento de 4,5 W/m2. Nesse caso, o aumento da temperatura terrestre seria entre 1,1 °C e 2,6 °C e o nível do mar subiria entre 32 e 63 centímetros. No terceiro cenário, de 6,0 W/m2, o aumento da temperatura varia de 1,4 °C até 3,1 °C e o nível do mar subiria entre 33 e 63 centímetros.

Já o pior cenário, no qual as emissões continuam a crescer em ritmo acelerado, prevê um armazenamento adicional de 8,5 W/m2. Em tal situação, segundo o IPCC, a superfície da Terra poderia aquecer entre 2,6 °C e 4,8 °C ao longo deste século, fazendo com que o nível dos oceanos aumente entre 45 e 82 centímetros.

“O nível dos oceanos já subiu em média 20 centímetros entre 1900 e 2012. Se subir outros 60 centímetros, com as marés, o resultado será uma forte erosão nas áreas costeiras de todo o mundo. Rios como o Amazonas, por exemplo, sofrerão forte refluxo de água salgada, o que afeta todo o ecossistema local”, disse Artaxo.

Segundo o relatório AR5 do IPCC, em todos os cenários, é muito provável (90% de probabilidade) que a taxa de elevação dos oceanos durante o século 21 exceda a observada entre 1971 e 2010. A expansão térmica resultante do aumento da temperatura e o derretimento das geleiras seriam as principais causas.

O aquecimento dos oceanos, diz o relatório, continuará ocorrendo durante séculos, mesmo se as emissões de gases-estufa diminuírem ou permanecerem constantes. A região do Ártico é a que vai aquecer mais fortemente, de acordo com o IPCC.

Segundo Artaxo, o aquecimento das águas marinhas tem ainda outras consequências relevantes, que não eram propriamente consideradas nos modelos climáticos anteriores. Conforme o oceano esquenta, ele perde a capacidade de absorver dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Se a emissão atual for mantida, portanto, poderá haver uma aceleração nas concentrações desse gás na atmosfera.

“No relatório anterior, os capítulos dedicados ao papel dos oceanos nas mudanças climáticas careciam de dados experimentais. Mas nos últimos anos houve um enorme avanço na ciência do clima.

Neste quinto relatório, por causa de medições feitas por satélites e de observações feitas com redes de boias – como as do Projeto Pirata que a FAPESP financia no Atlântico Sul –, a confiança sobre o impacto dos oceanos no clima melhorou muito”, afirmou Artaxo.

Acidificação dos oceanos

Em todos os cenários previstos no quinto relatório do IPCC, as concentrações de CO2 serão maiores em 2100 em comparação aos níveis atuais, como resultado do aumento cumulativo das emissões ocorrido durante os séculos 20 e 21.

Parte do CO2 emitido pela atividade humana continuará a ser absorvida pelos oceanos e, portanto, é “virtualmente certo” (99% de probabilidade) que a acidificação dos mares vai aumentar. No melhor dos cenários – o RCP2,6 –, a queda no pH será entre 0,06 e 0,07. Na pior das hipóteses – o RCP8,5 –, entre 0,30 e 0,32.

“A água do mar é alcalina, com pH em torno de 8,12. Mas quando absorve CO2 ocorre a formação de compostos ácidos. Esses ácidos dissolvem a carcaça de parte dos microrganismos marinhos, que é feita geralmente de carbonato de cálcio. A maioria da biota marinha sofrerá alterações profundas, o que afeta também toda a cadeia alimentar”, afirmou Artaxo.

Ao analisar as mudanças já ocorridas até o momento, os cientistas do IPCC afirmam que as três últimas décadas foram as mais quentes em comparação com todas as anteriores desde 1850. A primeira década do século 21 foi a mais quente de todas.

O período entre 1983 e 2012 foi “muito provavelmente” (90% de probabilidade) o mais quente dos últimos 800 anos. Há ainda cerca de 60% de probabilidade de que tenha sido o mais quente dos últimos 1.400 anos.

No entanto, o IPCC reconhece ter havido uma queda na taxa de aquecimento do planeta nos últimos 15 anos – passando de 0,12 °C por década (quando considerado o período entre 1951 e 2012) para 0,05°C (quando considerado apenas o período entre 1998 e 2012).

De acordo com Artaxo, o fenômeno se deve a dois fatores principais: a maior absorção de calor em águas profundas (mais de 700 metros) e a maior frequência de fenômenos La Niña, que alteram a taxa de transferência de calor da atmosfera aos oceanos. “O processo é bem claro e documentado em revistas científicas de prestígio. Ainda assim, o planeta continua aquecendo de forma significativa”, disse.

Há 90% de certeza de que o número de dias e noites frios diminuíram, enquanto os dias e noites quentes aumentaram na escala global. E cerca de 60% de certeza de que as ondas de calor também aumentaram.

O relatório diz haver fortes evidências de degelo, principalmente na região do Ártico. Há 90% de certeza de que a taxa de redução da camada de gelo tenha sido entre 3,5% e 4,1% por década entre 1979 e 2012.

As concentrações de CO2 na atmosfera já aumentaram mais de 20% desde 1958, quando medições sistemáticas começaram a ser feitas, e cerca de 40% desde 1750. De acordo com o IPCC, o aumento é resultado da atividade humana, principalmente da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, havendo uma pequena participação da indústria cimenteira.

Para os cientistas há uma “confiança muito alta” (nove chances em dez) de que as taxas médias de CO2, metano e óxido nitroso do último século sejam as mais altas dos últimos 22 mil anos. Já mudanças na irradiação solar e a atividade vulcânica contribuíram com uma pequena fração da alteração climática. É “extremamente provável” (95% de certeza) de que a influência humana sobre o clima causou mais da metade do aumento da temperatura observado entre 1951 e 2010.

“Os efeitos da mudança climática já estão sendo sentidos, não é algo para o futuro. O aumento de ondas de calor, da frequência de furacões, das inundações e tempestades severas, das variações bruscas entre dias quentes e frios provavelmente está relacionado ao fato de que o sistema climático está sendo alterado”, disse Artaxo.

Impacto persistente

Na avaliação do IPCC, muitos aspectos da mudança climática vão persistir durante muitos séculos mesmo se as emissões de gases-estufa cessarem. É “muito provável” (90% de certeza) que mais de 20% do CO2 emitido permanecerá na atmosfera por mais de mil anos após as emissões cessarem, afirma o relatório.

“O que estamos alterando não é o clima da próxima década ou até o fim deste século. Existem várias publicações com simulações que mostram concentrações altas de CO2 até o ano 3000, pois os processos de remoção do CO2 atmosférico são muito lentos”, contou Artaxo.

Para o professor da USP, os impactos são significativos e fortes, mas não são catastróficos. “É certo que muitas regiões costeiras vão sofrer forte erosão e milhões de pessoas terão de ser removidas de onde vivem hoje.

Mas claro que não é o fim do mundo. A questão é: como vamos nos adaptar, quem vai controlar a governabilidade desse sistema global e de onde sairão recursos para que países em desenvolvimento possam construir barreiras de contenção contra as águas do mar, como as que já estão sendo ampliadas na Holanda. Quanto mais cedo isso for planejado, menores serão os impactos socioeconômicos”, avaliou.

Os impactos e as formas de adaptação à nova realidade climática serão o tema da segunda parte do quinto relatório do IPCC, previsto para ser divulgado em janeiro de 2014. O documento contou com a colaboração de sete cientistas brasileiros. Outros 13 brasileiros participaram da elaboração da terceira parte do AR5, que discute formas de mitigar a mudança climática e deve sair em março.

De maneira geral, cresceu o número de cientistas vindos de países em desenvolvimento, particularmente do Brasil, dentro do IPCC. “O Brasil é um dos países líderes em pesquisas sobre mudança climática atualmente. Além disso, o IPCC percebeu que, se o foco ficasse apenas nos países desenvolvidos, informações importantes sobre o que está acontecendo nos trópicos poderiam deixar de ser incluídas. E é onde fica a Amazônia, um ecossistema-chave para o planeta”, disse Artaxo.

No dia 9 de setembro, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulgou o sumário executivo de seu primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1). O documento, feito nos mesmos moldes do relatório do IPCC, indica que no Brasil o aumento de temperatura até 2100 será entre 1 ° e 6 °C, em comparação à registrada no fim do século 20.

Como consequência, deverá diminuir significativamente a ocorrência de chuvas em grande parte das regiões central, Norte e Nordeste do país. Nas regiões Sul e Sudeste, por outro lado, haverá um aumento do número de precipitações.

“A humanidade nunca enfrentou um problema cuja relevância chegasse perto das mudanças climáticas, que vai afetar absolutamente todos os seres vivos do planeta. Não temos um sistema de governança global para implementar medidas de redução de emissões e verificação. Por isso, vai demorar ainda pelo menos algumas décadas para que o problema comece a ser resolvido”, opinou Artaxo.

Para o pesquisador, a medida mais urgente é a redução das emissões de gases de efeito estufa – compromisso que tem de ser assumido por todas as nações. “A consciência de que todos habitamos o mesmo barco é muito forte hoje, mas ainda não há mecanismos de governabilidade global para fazer esse barco andar na direção certa. Isso terá que ser construído pela nossa geração”, concluiu.
 

BRASIL E REINO UNIDO AVANÇAM


(Texsto de Fernando Cunha, distribuído pela Agência FAPESP) – Pesquisadores brasileiros e britânicos têm sobrevoado a Amazônia desde setembro de 2012, usando equipamentos avançados para investigar como as queimadas na região alteram o clima local e de todo o planeta.

Eles participam do projeto South American Biomass Burning Analysis (Sambba), uma das iniciativas da Rede Brasil-Reino Unido de Investigação da Composição da Atmosfera da Amazônia apresentadas pelos professores Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), e Gordon McFiggans, da University of Manchester, no painel sobre mudanças climáticas da FAPESP Week London 2013.

“A Amazônia oferece uma oportunidade única de pesquisa e, do ponto de vista científico, é muito interessante tentar entender a complexa rede de interações entre clima, biologia, atmosfera, química, física, além de fatores socioeconômicos e aspectos da biodiversidade”, disse Artaxo.

Durante a sessão, foram apresentados vários projetos conjuntos desenvolvidos por pesquisadores do Reino Unido e do Brasil com foco nos fenômenos resultantes da relação biosfera-atmosfera na Amazônia.

O painel também teve a participação dos pesquisadores Luciana Gatti, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), associado à USP, e Hartmut Boesch, da Universidade de Leicester, no Reino Unido.

Os participantes do Sambba usam os equipamentos avançados para coletar dados sobre a composição química e as propriedades físicas da fumaça emitida nas queimadas.

Eles também investigam como as partículas sólidas e os gases lançados na atmosfera em decorrência do fogo e do metabolismo da vegetação modificam a composição das nuvens, alteram a química da atmosfera e interagem com a radiação solar.

O Sambba é desenvolvido por meio de parceria entre a USP, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a University of Manchester e o serviço meteorológico britânico (UK-Met-Office). O projeto tem apoio da FAPESP e do Natural Environment Research Council (Nerc), um dos sete conselhos de pesquisa do Reino Unido, que financiou parte do custo de um avião usado em sobrevoos na Amazônia.

A cooperação com pesquisadores da University of Manchester estabelece uma rede de estudos sobre os ciclos de aerossóis e a formação de nuvens. O efeito da queima de biomassa, das precipitações e as relações entre radiação também estão entre os tópicos focados pela rede.

Outras vertentes de estudos que interessam à rede são a expansão da agricultura, as mudanças climáticas e processos que podem provocar perda de biodiversidade e afetar o funcionamento de ecossistemas, disse Artaxo.

“A colaboração que mantemos há muitos anos com pesquisadores brasileiros tem sido bastante produtiva, mas a estrutura dos acordos, agora mais numerosos com o Reino Unido, nos permite atividades únicas para aumentar o conhecimento sobre os recursos ambientais no Brasil e aproveitar ainda mais a capacidade de pesquisa de cientistas brasileiros e britânicos em projetos conjuntos”, disse McFiggans.

Projeto Amazonica

Desde janeiro de 2000, a equipe da professora Luciana Gatti realiza medições para estabelecer o ciclo de carbono na região de Santarém, no Pará. Ampliado em 2010 com a formação do consórcioAmazonica, o projeto apoiado pela FAPESP e pelo Nerc passou a incluir as regiões das estações meteorológicas de Rio Branco e Tabatinga entre as áreas de coleta de dados para aumentar a compreensão sobre o balanço de emissões.

Situadas no oeste do Estado do Amazonas, essas áreas podem oferecer informações mais completas sobre grande parte da Bacia Amazônica. “Os dados atmosféricos coletados nessas duas estações agregam informações sobre absorção e emissão de carbono e outros gases levados pela massa de ar que percorre todo o estado, desde a costa”, explicou Gatti.

Segundo a pesquisadora, ainda são necessárias coletas e análises por períodos mais longos, porque, além das variações climáticas em curso, as observações devem considerar as influências de diferentes ecossistemas e as características específicas da vegetação e do solo nas áreas de coleta, entre outros parâmetros.

Medições por satélites

Harmut Boesch, da Universidade de Leicester, participa do projeto “The UK-Brazil Reseach Network for an Amazonian Carbon Observatory”, iniciado há um ano em São Paulo. A hipótese central da colaboração com o Ipen, com apoio do Nerc e da FAPESP, é descobrir se satélites podem ajudar a entender o funcionamento do ciclo de carbono e o fluxo de gases de efeito estufa na Amazônia, levantando dados sobre a composição da atmosfera levando em conta a grande variabilidade da região. “Essa linha de pesquisa ainda é muito nova, mas oferece grande potencial”, disse o pesquisador.

“Queremos usar os dados coletados em sobrevoos realizados no âmbito do projeto coordenado por Luciana Gatti e estabelecer a possibilidade de comparar as observações de satélites com esses dados. Se isso for confirmado, pretendemos preencher as lacunas existentes nas atuais medições”, disse.

Os dados obtidos em voos são coletados em três pontos diferentes, duas vezes por mês, e os satélites podem observar toda a região. Com o uso dos dois métodos, segundo Boesch, as emissões e a absorção de carbono poderão ser quantificadas com muita precisão em todo o território.

O grande reservatório de carbono existente no solo da Amazônia tem um importante papel no ciclo de carbono global. Entretanto, ainda há poucos dados para integrar análises sobre os ciclos de carbono na região. “Os dados produzidos poderão ser usados para o monitoramento do fluxo de gases de efeito estufa sobre a Amazônia e para a adaptação de modelos que poderão ser utilizados para previsão de cenários futuros”, disse Boesch.

Realizada pela FAPESP, de 25 a 27 de setembro, em Londres, com apoio da Royal Society e do British Council, a FAPESP Week London discute temas avançados de pesquisa e busca ampliar oportunidades de colaboração entre cientistas brasileiros e europeus nos campos da Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Ciências da Saúde, Bioenergia e Nanotecnologia.

PARA VOCÊ NÃO ERRAR NA HORA DO CLIQUE


Com a melhoria da qualidade fotográfica dos celulares, muitas pessoas aposentaram de vez as câmeras tradicionais. Embora os modelos mais recentes de smartphones tenham recursos superiores a muitas máquinas amadoras, os fotógrafos continuam carregando em seus bolsos os mesmos erros praticados desde a época analógica da fotografia.

Para celebrar o Dia Mundial da Fotografia (19/08), José Antônio Ramalho, autor do livro Escola de Fotografia (Ed. Elsevier), revelou algumas dicas que podem salvar muitas fotos da lata de lixo digital.

· Problemas de composição não são culpa do aparelho, mas acabam com a maioria das fotos.

· Defina qual o assunto principal da foto. Dessa maneira você irá valorizar quem esta sendo fotografado. A partir desse instante, coloque o foco sobre ele e faça um enquadramento que deixe o assunto em primeiro plano.

· Tire a foto da forma convencional e depois aplique efeitos do tipo Instagram na foto para compartilhá-la. Assim você preserva a imagem original.

· Utilize aplicativos de foto em suas versões pagas. Custando, em sua maioria, menos de R$ 5,00 você terá muito mais opções para produzir uma foto melhor.

· Evite usar o zoom digital dos celulares. Eles pioram muito a qualidade da imagem. É preferível usar um aplicativo para cortar a foto e ter uma versão ampliada da imagem.

· Os flashs não são efetivos para distâncias superiores a dois ou três metros. Nessa situação é preferível utilizar um apoio como um poste, banco ou qualquer superfície estável para apoiar o celular e fazer a foto.

· Use flash em fotos feitas com o sol alto. Perto do meio dia o sol causa sombras muito fortes nos olhos. Nessa situação tire o flash do modo automático e force o seu disparo. As sombras desaparecerão ou serão bastante reduzidas.

· Embora o ideal para uma foto seja que o sol esteja nas costas do fotógrafo, iluminando as pessoas que serão fotografadas, isso pode causar o surgimento de rugas e olhos “apertados” devido a incidência dos raios nos olhos. Posicione-se colocando o sol em ângulo não direto nas pessoas.

· Introduza uma escala humana numa foto de paisagem ou arquitetura. Muitas fotos não dão noção da dimensão de um objeto ou paisagem se você não colocar uma refêrencia na qual as pessoas que veem a foto possam fazer uma comparação.

· Em fotos feitas em interiores que contenham portas e janelas use sempre flash se as pessoas estiverem na frente desses elementos. Caso contrário o celular ou câmera irão escurecer a imagem devido a forte luz que existe atrás delas.

· Tenha paciência. Em lugares turísticos, pessoas chegam em grupos. Com a mesma velocidade que chegam, partem. Muitas vezes ficar esperando 5 minutos pode limpar a paisagem e permitir uma foto adequada, sem pessoas atrapalhando. (exemplo da foto das portas douradas)


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