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domingo, 7 de julho de 2013

A HISTÓRIA CREDITAÇÃO NO BRASIL E A ONA


 


Ao avaliar a marca histórica recentemente atingida pela Organização Nacional de Acreditação/ONA - que completou mil certificações homologadas desde 1999 - o presidente da entidade, Luiz Plínio Moraes de Toledo, relembra detalhes importantes para a certificação da qualidade nos serviços de saúde.

 "O número pode ser insignificante diante da quantidade de instituições existentes no País. Mas é preciso levar em conta que, quando a ONA iniciou suas atividades, a pouco mais de 13 anos, ninguém sabia  o que era acreditação aqui no Brasil. Mesmo o pessoal da área de saúde não conseguia nem guardar o nome. Ou seja, começamos do zero."

Na verdade, o início da busca por um sistema de qualidade no Brasil começou bem antes da criação formal da ONA, mas contou com um grupo fiel de profissionais, que se mantém ativo até hoje na defesa da acreditação, como é o caso do presidente da ONA.

Ele lembra que o primeiro "empurrão" veio de uma instituição de peso, a Organização Panamericana de Saúde/OPAS, que patrocinou os encontros e grupos iniciais de discussão sobre a criação de um sistema de qualidade seguindo o modelo do que existia nos Estados Unidos e Canadá.

Ainda em 1991, foi realizado um seminário em Washington, com a participação de representantes brasileiros que iriam contribuir para a elaboração do primeiro "Manual OPAS de Acreditação dos Hospitais da América Latina e Caribe", lançado no final daquele ano. O documento é considerado pelo Dr. Plínio, como um marco importante de informação e subsídio para a discussão sobre a acreditação no país.

"Além do empenho em introduzir um sistema de certificação no Brasil, contamos também com algumas situações que trabalharam a nosso favor", reconhece o presidente da ONA. Uma delas foi o fato de um diretor da OPAS ser brasileiro e conhecer boa parte do grupo que estava empenhado em introduzir no país o controle de qualidade na saúde, assim como alguns dirigentes que estavam em postos chaves no Ministério da Saúde.

A outra foi a existência de um programa de especialização em administração hospitalar na Fundação Getúlio Vargas/FGV, que viabilizava a formação de uma cultura de gestão. Coincidência ou sinergia positiva, esses fatos contribuíram para abrir caminho à administração humanizada do sistema de saúde, com o foco na segurança do paciente e dos profissionais que atuam nessa área, assim como na qualidade dos serviços prestados.

Como dependia de apoio institucional, porém, o processo para a criação de um sistema brasileiro de acreditação caminhou lentamente até que, em 1995, o Ministério da Saúde apresentou um projeto para a acreditação no país, chamando um grupo de estudos para discutir sua implementação.

Na prática, a iniciativa serviu para a oficialização do grupo que já vinha se articulando desde o final da década anterior e resultou na primeira edição do "Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar”, em 1998. E o grupo do qual o Dr. Plínio fazia parte foi convocado para acompanhar sua implementação.  

No ano seguinte, em cinco de abril de 1999, foi criada a Organização Nacional de Acreditação – ONA, sociedade civil sem finalidade lucrativa, reconhecida pelo Ministério da Saúde e ANVISA (criada no mesmo ano), com as funções de coordenar o Sistema Brasileiro de Acreditação; definir sistemática de avaliação; elaborar padrões de qualidade e capacitar multiplicadores e facilitadores.

Entre as entidades fundadoras estavam a FBH (Federação Brasileira de Hospitais), ABRAMGE (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), CNS (Confederação Nacional de Saúde), CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar – antes Fenaseg), Unidas e UNIMED, que continuam atuantes no sistema até hoje. A UNIMED, ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) e a SBAC (Sociedade Brasileira de Análises Clínicas) tornam-se entidades associadas do SBA/ONA, enquanto a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vieram da parceria com o Governo.

O SBA/ONA passa a contar com as Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs): IPASS (Instituto de Planejamento e Pesquisa para Acreditação em Serviços de Saúde), FCAV (Fundação Carlos Alberto Vanzolini), IAHCS (Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde), DNV (Det Norske Veritas), IQG (Instituto Qualisa de Gestão), GL (Germanischer Lloyd), IBES (Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde) e DICQ, para realizar a avaliação para a certificação das organizações prestadoras de serviços de saúde (OPSS), que tomam a iniciativa de buscar a certificação de forma voluntária - como permanece até hoje.

Para orientar o processo as OPSS têm a disposição as Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação – ONA específico, um instrumento que contempla os requisitos para a avaliação, com fins de certificação, dos diferentes tipos de organizações prestadoras de serviços de saúde, revistos e atualizados periodicamente. O primeiro manual elaborado pelo SBA/ONA foi dirigido aos serviços hospitalares e, desde então, a avaliação para certificação pode resultar em: Acreditado, Acreditado Pleno ou Acreditado com Excelência (Níveis 1, 2 e 3, respectivamente).

"Sempre procuramos imprimir a mentalidade da qualidade como um processo contínuo, que envolve educação e investimentos na formação de equipes operacionais, administrativas e médicas", lembra o presidente da ONA. Ele explica que o sistema brasileiro é um dos únicos a atribuir níveis diferentes de acreditação, utilizados como um recurso para estimular a melhoria continua e o aprimoramento dos serviços de saúde. 

"O melhor depoimento que obtive a respeito do processo desenvolvido pela ONA veio de uma funcionária, emocionada com a melhoria das condições de trabalho a partir da acreditação da instituição da qual era colaboradora", conta o Dr. Plínio. Para ele, isso resume a abrangência do processo de certificação, que exige o envolvimento de todos os setores, ao mesmo tempo que contribui para a motivação das equipes. 

Para formar os avaliadores responsáveis pelas auditorias, o Sistema Brasileiro de Acreditação cria o curso preparatório e estabelece o exame do Sistema Brasileiro de Acreditação, pré-requisitos para o exercício da função, renovável a cada dois anos. Para coordenar a formação de especialistas no novo mercado que surge com a acreditação é criado o ONA Educare e os produtos decorrentes, como as publicações específicas, os cursos e os exames para a preparação dos avaliadores.

A evolução do SBA permite que a acreditação se estenda para outros serviços, além dos hospitalares, agregando as áreas de Hemoterapia, Laboratorial, Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva; Ambulatorial; de Pronto Atendimento, de Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear; de Assistência Domiciliar; Programas da Saúde e, mais recentemente, de Odontologia, além de serviços para a Saúde, como Dietoterapia, Processamento de Roupas, Esterilização e Reprocessamento de Materiais, e Farmácias de Manipulação.

A validade das certificações varia de dois a três anos, de acordo com o nível de chancela atribuído. Além da acreditação, a ONA também tem o Selo de Qualificação (para os serviços para a saúde), com a validade de um ano.  Atualmente cerca de 360 instituições contam com certificações válidas em todo o País.

A POLÊMICA NOTA FISCAL ELETRÔNICA


A Lei que obriga comércio a informar, nos cupons fiscais, tributos embutidos nos preços das mercadorias tem levantado polêmicas no país. A medida, que entrou em vigor em junho deste ano, detalha o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS).

 Cristiano Xavier, sócio do escritório Xavier Advogados, esclarece algumas questões sobre a Lei e discute os pontos positivos e negativos da decisão.

“A lei beneficia o consumidor, pois ele pode ter noção da quantidade de impostos que paga. No entanto, as notas podem não refletir a realidade dos tributos pagos”, disse. Segundo ele, a medida pode induzir o contribuinte a uma ideia de exagero de tributação. Isso se deve ao sistema tributário complexo que temos.

“São 11,2 milhões de combinações tributárias. O processo é muito complicado e vai exigir cautela na hora de divulgar essas informações”, completa. Alguns empresários consideraram alta a multa pelo não cumprimento da lei. “O valor pode chegar a R$ 3 milhões, além da interdição do estabelecimento comercial”, explica Xavier.

A boa notícia é que o Ministério da Casa Civil prorrogou o prazo para os lojistas se adaptarem à norma. Com isso, as multas e penalidades para os estabelecimentos comerciais que não aderirem à Lei ainda não serão aplicadas. “As empresas têm um tempo a mais para entrar no processo. O ideal é que consultem especialistas e profissionais para auxiliá-los e evitar maiores problemas”, indicou.

Para Xavier, a medida tem seu valor pela transparência que implica. O consumidor tem que estar atendo ao que lê e se não compreender o imposto, deve procurar auxílio. “As dúvidas podem ser esclarecidas com advogados, especialistas e lojistas”, disse. Sobre os empresários, ele considera importante que tenham cautela e estudem a lei. “Tudo está correndo bem até agora. A problemática serão as punições e o lojista tem que estar preparado para isso”, concluiu.

Sobre Xavier Advogados:

Fundado há 28 anos pelo advogado tributarista Cláudio Otávio Xavier, Xavier Advogados conta com atendimento especializado nas áreas do Direito tributário, trabalhista, ambiental, societário e administrativo, responsabilidade civil, propriedade intelectual, entre outros. A sociedade também é integrada com o escritório Demarest & Almeida, com sede em São Paulo, tornando mais ágeis e efetivos o atendimento a diferentes demandas jurídicas em nível regional, nacional e internacional.

TECNOLOGIA NÃO É FUNDAMENTAL

A sofisticação da tecnologia utilizada em uma campanha para dispositivos móveis é o que menos importa na publicidade. O maior exemplo de que tecnologia não é um fim em si mesmo foi o Grand Prix de Mobile do Cannes Lions deste ano, que destacou uma ação de SMS, a “TXTBKS”, da filipina DDB DM9jaymesyfu a operadora Smart, para rodar em feature phones.

As campanhas publicitárias premiadas durante o festival internacional de criatividade foram examinadas durante encontro entre agências e clientes brasileiros promovido pela unidade brasileira da MMA (Mobile Marketing Association), em São Paulo.

“A tecnologia não é um objetivo em si mesmo. O que vale é a ideia, o projeto”, afirmou Ana Paola Teixeira, jurada da área de Mobile na edição de 2012 do festival, representando o Chile. A executiva também destacou a mudança na composição do júri deste ano comparado com anterior, primeiro da área Mobile em Cannes.

 

Enquanto em 2012 predominaram jurados representando agências mobile (cinco de um total de 12 pessoas), em 2013 pesou a participação de executivos de agências digitais (seis) e tradicionais (três profissionais). Para Ana, essa mudança mostra que a essência “mobile” ficou em segundo plano em 2013. “No ano passado, a questão-chave era: esse trabalho poderia ter sido feito sem mobile? Se a resposta fosse sim, ele estava automaticamente eliminado”, disse.

 

Houve também quem tenha voltado desapontado de Cannes. Maria Luisa Lopez, vice-presidente de mídia da Unilever, afirmou ter ido ao festival em busca de respostas, mas retornou sem insights. “É muito desafiador achar respostas em Cannes, que prega a criatividade como um fim, não como meio”, criticou.

Após ver as peças vencedoras da área, a executiva sublinhou que “ninguém está achando o papel do mobile” e criticou a presença de trabalhos fantasmas e sem aplicabilidade. “De um lado, isso é reconfortante, porque mostra que não somos os únicos tentando entender a ferramenta. De outro lado, é muito frustrante”. A Unilever global arrematou 44 Leões neste ano e nenhum deles veio da área de Mobile.

Para Fabiano Destri Lobo, diretor da MMA, entre as rotas para a área que o festival apontou estão foco no comportamento do usuário – e não no dispositivo –, e o entendimento de que quem utiliza o celular é uma audiência que precisa ser conquistada com conteúdo, e não um target.

 

COMO O E-COMMERCE IMPACTA LOGÍSTICA E FRETES


As lojas virtuais deverão realizar modificações tanto na parte estrutural dos sites, quanto na logística de devolução de mercadorias e atendimento ao cliente

Entraram em vigor as novas regras sobre o e-commerce no Brasil, que regulamentam o Código de Defesa do Consumidor referente ao comércio eletrônico, disposto no Decreto Federal 7.962/13. Com as novas determinações, as lojas virtuais deverão realizar modificações tanto na parte estrutural dos sites e de visualização de informações, quanto na logística de devolução de mercadorias e atendimento ao cliente.

As lojas virtuais devem dar destaque em seus websites para as informações básicas sobre a empresa, como nome, endereço, CNPJ ou CPF. O cliente precisa visualizar de forma fácil as características essenciais do produto ou do serviço, as despesas adicionais ou acessórias, modalidades de pagamento, disponibilidade, forma e prazo da execução do serviço ou da entrega ou disponibilização do produto.

Segundo diretor da Nixus, Adriano Caetano, empresa que desenvolve plataformas para e-commece, as mudanças no decreto tiveram maior impacto nas pequenas lojas virtuais. “Acredito que o elemento surpresa surgiu mais para empresas de pequeno porte, ou mesmo vendedores informais que não possuíam CNPJ ou não desejavam divulgar um endereço físico.

De modo geral a mudança é relevante para todos, desde o lojista, que demonstra maior transparência com seu público, como para os clientes que possuem uma forma de averiguar a situação da loja, nos sites de reclamação, além de ter uma referência de localização física e contato telefônico para um eventual problema a ser resolvido”.

Com as novas regras, os sites que fornecem comércio eletrônico deverão apresentar um resumo do contrato antes da contratação, com as informações necessárias ao pleno exercício do direito de escolha do consumidor, enfatizadas as cláusulas que limitem direitos. Devem ainda, fornecer ferramentas eficazes ao consumidor para identificação e correção imediata de erros ocorridos nas etapas anteriores à finalização da contratação e confirmar imediatamente o recebimento da aceitação da oferta.

Para as 70 lojas virtuais implantadas pela Nixus, todas seguem desde o início as principais regras determinadas pelo governo. Além disso, todas estas lojas também oferecem o serviço de comparação de fretes desenvolvido pela Axado (http://axado.com.br) que facilita a transparência e a compra através dos sites.

Os sites promotores do serviço de compra coletiva devem ainda alertar o cliente sobre avisos de restrições à fruição da oferta e sobre a quantidade mínima de consumidores para a efetivação do contrato. Outro destaque, diz respeito ao prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor responsável pelo site e do fornecedor do produto ou serviço ofertado, que precisam estar bem evidenciados.

 

Os sites destinados à venda de produtos pela internet terão de disponibilizar em suas páginas um canal de serviços de atendimento ao consumidor que facilite o trânsito de reclamações, questionamentos sobre contratos ou mesmo dúvidas sobre o produto adquirido e prevê algumas regras a serem cumpridas por sites de compras coletivas, como informar a quantidade mínima de clientes para conseguir benefícios como preços promocionais.

O consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento pela mesma ferramenta utilizada para a contratação, sem prejuízo de outros meios disponibilizados. O exercício do direito de arrependimento implica a rescisão dos contratos acessórios, sem qualquer ônus para o consumidor.

O exercício do direito de arrependimento será comunicado imediatamente pelo fornecedor à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito ou similar, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor, ou então seja efetivado o estorno do valor, caso o lançamento na fatura já tenha sido realizado. O fornecedor deve enviar ao consumidor confirmação imediata do recebimento da manifestação de arrependimento.

“Cada vez mais, as lojas virtuais precisarão oferecer serviços de qualidade. O público consumidor de e-commerce aumenta a cada ano, e as exigências também. Isso tudo também passa pelo frete. Oferecer um serviço de transporte de mercadorias completo é vital para quem vender via internet, e ter acesso a bons métodos de entrega faz parte do fluxo de lojas de sucesso. Ficamos contentes em disponibilizar uma ferramenta de fácil uso, e que aproxima as lojas virtuais de grandes transportadoras do setor, como Jadlog e Azul Cargo”, comenta Leandro Baptista, diretor da Axado.

O Brasil, atualmente, é o terceiro maior fabricante de sapatos do mundo, perdendo apenas para China e Índia. Segundo o Museu Nacional dos Calçados, em 2009 foram feitos 813,6 milhões de pares. Para conseguir produzir esse volume, o país conta com cerca de oito mil empresas ligadas ao setor calçadista distribuídas por todo o país, mas com força maior em certas regiões.

Em meados de 1824, na região do Vale do Rio dos Sinos/RS, a chegada dos alemães hábeis no artesanato de couro foi considerado o capítulo inicial da história da indústria calçadista quando começam a produzir em escala industrial seus calçados em meio a outros produtos, em especial arreios de montaria para o exército.

Os avanços tecnológicos importados da Europa no final do século XIX transformaram a produção de calçados, passando de um empreendimento basicamente artesanal para uma atividade fabril.

Dos anos 20 aos anos 60, o setor experimentou uma fase de relativa estagnação, mas depois voltou a crescer impulsionado pelo comércio com os Estados Unidos.

A produção nacional naquele período foi de 80 milhões de pares anuais, e novos mercados surgiam no exterior. Hoje, o país conta com mais de oito mil empresas ligadas ao setor calçadista que exporta para mais de 150 países, gerando US$ 1,5 bilhão, com o embarque de 113 milhões de pares.

A IMPORTÂNCIA DO INTERCÂMBIO PARA O MERCADO DE TRABALHO  


Estudar no exterior se tornou realidade para as pessoas que almejam uma boa vaga de emprego. O intercâmbio que já foi visto como algo mais voltado para adolescentes tomou um rumo mais abrangente nos últimos anos e se estendeu para o âmbito profissional, onde as pessoas enxergam a oportunidade de uma experiência no exterior como uma ponte para melhorar o currículo.

“O que chama a atenção é que os adolescentes hoje enxergam o intercâmbio como oportunidade de crescimento, para conseguir no futuro uma boa vaga de emprego, de estágio”, comenta o diretor geral da BEX Intercâmbio, Flávio Crusoé.

Em 2012, por exemplo, a BEX Intercâmbio registrou um crescimento de 30% na procura por pacotes de intercâmbio voltados para profissionais, uma demonstração de que as pessoas estão valorizando cada vez mais a vivência internacional.

“O mercado de trabalho está cada vez mais acirrado e complicado, são inúmeras pessoas concorrendo a uma mesma vaga e a competição é dura, principalmente para as melhores oportunidades. O intercâmbio é um diferencial”, reitera o diretor da BEX.

As empresas vêm desejando os profissionais mais versáteis e que se adaptam de forma mais rápida a um determinado setor da empresa. Em alguns casos, a companhia oferece ao profissional uma oportunidade de trabalhar em outro país, e valoriza quem teve experiência no exterior, porque a adaptação dele com uma nova cultura é menos trabalhosa para a organização.

“Quem pensa em viajar para estudar fora do país está fazendo uma excelente escolha e investindo na carreira”, conclui Flávio.

Sobre a BEX Intercâmbio

A BEX é uma organização brasileira especializada em Intercâmbio Cultural e Cursos no Exterior, conveniada com mais de 200 escolas e universidades em todo o mundo. Desde 1992 no mercado, já enviou milhares de profissionais ao exterior e está presente nas principais cidades brasileiras.

Para mais informações acesse o site www.bexintercambio.com.br

O AGENTE DE MUDANÇAS NA IMPLEMENTAÇÃO  DE PROJETOS


Gerir os aspectos humanos e emocionais em cenários de mudanças organizacionais tornou-se um fator crítico de sucesso para as implementações de projetos. Garantir a adaptação às mudanças e o alcance dos resultados esperados significa conseguir engajamento e compromisso de toda a estrutura organizacional.

Um processo de mudança organizacional, que tem sua origem no topo da organização a partir do alcance de uma intenção estratégica, pode estar fadado ao fracasso, pois seu êxito compreende coletivizar e comprometer pessoas com as novas ideias. Quem são os responsáveis por essa árdua tarefa? Quem são os facilitadores do processo de mudança organizacional? Quem são esses agentes de mudança?

O papel do agente, termo utilizado para se referir aos que facilitam o processo de mudança, é um dos mais difundidos nas metodologias de GMO (Gestão de Mudanças Organizacionais). Eles podem ser externos - no papel de consultores - ou internos: profissionais das áreas de gestão de pessoas, gestores e equipes de projeto, lideranças organizacionais ou ainda pessoas que exerçam o poder na organização pela influência dos seus pares.

Portanto, se estes atores internos serão também os facilitadores das mudanças organizacionais, deverão estar preparados e engajados para a condução do processo.

Como, então, facilitar o engajamento destes atores? A prática de GMO vem mostrando que a formação de agentes de mudança internos é uma construção que pode se consolidar ou não ao longo do projeto, e que envolve diversos fatores, tais como patrocínio e maturidade organizacional em gestão de pessoas.

Um dos aspectos críticos em projetos é a mobilização dos agentes de mudanças internos (lideranças e equipes de Recursos Humanos) quanto aos seus papéis e responsabilidades. O que inclui, além de responsabilidades técnicas, comportamentos que facilitem a mudança na base da organização não envolvida diretamente com o projeto e suas definições estratégicas. E também, o compromisso com atividades vinculadas à gestão dos aspectos humanos: reuniões e fóruns de mapeamento de impactos organizacionais, planejamento de estratégias de comunicação e treinamentos, facilitação de fóruns de discussão, reuniões de lições aprendidas, entre outros.

Isto significa que, como líderes, serão os responsáveis por informar e dialogar com as equipes quanto aos aspectos da mudança (o que muda efetivamente, os impactos dessa mudança e os benefícios que se pretende alcançar); viabilizar aos grupos a capacitação para operar no novo cenário e tomar decisões assumindo riscos para o negócio.

É comum, também, que as áreas vinculadas a pessoas e processos não entendam o seu próprio papel como “donas” do processo de gestão dos aspectos humanos nas mudanças organizacionais, adotando postura de distanciamento do projeto e da realidade das equipes envolvidas, tendo como uma das consequências, a falta de preparo para facilitar a consolidação da mudança após o término do projeto.

Percebe-se, então, que suportar e facilitar o processo de transição organizacional perpassa por aspectos subjetivos como a mobilização de agentes de mudança internos. Este é um processo contínuo para a construção e amadurecimento frente às etapas de implementação do projeto.  Formá-los pressupõe, principalmente, dar-lhes condições de se apropriarem desse papel. Este é o papel do consultor, como facilitador externo do processo de mudança. (Texto de Jorge Bassalo, sócio-diretor da Strategy Consulting, consultoria especializada em Gestão de Mudanças Organizacionais

OPORTUNIDADES

 .  A Service IT Solutions, empresa especializada em consultoria e prestação de serviços personalizados na área da tecnologia da informação, anunciou a disponibilidade de vagas para profissionais das áreas técnica e comercial em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR). Confira abaixo as posições, localidades e perfil requerido.

DBA Oracle (3 vagas) - Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba

Conhecimento em RAC e Dataguard e certificação OCP.

Executivo de Contas (2 vagas) - São Paulo e Rio de Janeiro

Experiência em vendas de soluções de TI para o mercado corporativo.

Analista de Suporte VMware (1 vaga) – Curitiba

Experiência em administração de ambientes VMware.

Analista de Suporte Storage e Backup (1 vaga) - São Paulo

Experiência em implementação e administração de ambientes Storage e Backup EMC.

Analista de Suporte Redes/Telecom (1 vaga) - Curitiba

Experiência em administração de ambientes de Redes/Telecom.

Analista de Suporte Linux (1 vaga) – Curitiba

Experiência em administração de ambientes Linux.

Os interessados podem encaminhar currículo para o e-mail rh@service.com.br.

. O Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de Minas Gerais (Fhidro), com o objetivo de selecionar programas, projetos e ações que visem promover a implantação dos instrumentos de gestão e a racionalização do uso e a melhoria dos recursos hídricos, a prevenção de inundações e o controle da erosão do solo, abre inscrições para a captação de recursos junto a projetos co-relacionados.

O prazo para protocolo do projeto junto à Secretaria Executiva do Fhidro (SEFHIDRO) vai até 20 de agosto e contemplará pessoas jurídicas de direito público, estaduais ou municipais, concessionárias de serviços públicos municipais que tenham por objetivo atuar nas áreas de saneamento e meio ambiente, consórcios intermunicipais regularmente constituídos, agências de bacias hidrográficas ou entidades, consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas, associações de usuários de recursos hídricos, organizações técnicas de ensino e pesquisa e organizações não governamentais.

A apresentação dos projetos deve ser realizada por meio do Sistema de Cadastramento de Projetos disponível no portal do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, o IGAM pelo site www.igam.mg.gov.br/fhidro.

. ABRHestágios dispõe de 737 vagas - Interessados devem entrar em contato pelo telefone (51) 3254-8200 ou pelo site www.abrhestagios.com.br.


A ABRHestágios tem 737 vagas abertas para estudantes, das quais 32 são para alunos de Ensino Médio. Há também vagas para os cursos de Administração (79), Arquitetura (3), Ciências Contábeis (17), Direito (19), Economia (12), Educação Física (8), Engenharia de Produção (9), Engenharia Elétrica (2), Engenharia Mecânica (5), Informática (17), Jornalismo (7), Pedagogia (22), Publicidade e Propaganda (9), Secretariado (4), Técnico em Administração (39) e Técnico em Informática (13).

Já a ABRHestágios Saúde, programa exclusivo que atende às demandas específicas de hospitais e clínicas, oferece 24 vagas, das quais 2 são destinadas a alunos do Ensino Médio e as demais para os cursos de Administração (5), Fisioterapia (4), Ciências da Computação (1), Enfermagem (3), Nutrição (1), Pedagogia (1), Engenharia Mecânica (1), Serviço Social (2), Tecnólogo de RH (1), Técnico em Administração (2) e Técnico em Enfermagem (2).

Para mais informações, os estudantes devem entrar em contato pelo telefone (51) 3254-8200 ou pelo site www.abrhestagios.com.br. Todas as novidades da entidade também são divulgadas pelo Twitter, em @abrhestagios.

 A FOLHA DE PAGAMENTO E A MÃO DE OBRA

A desoneração da folha de pagamento dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) pretende incentivar o mercado brasileiro de tecnologia, que está em franco crescimento. O objetivo é preparar o país para um mercado futuro, onde produtos e serviços de TI terão cada vez mais destaque. Intensivo em mão de obra, o setor se beneficia pela mudança no pagamento das contribuições à Previdência Social. No caso das empresas desse segmento, a alíquota do INSS, que era de 20%, foi substituída por uma taxa de 2,5% sobre a receita bruta.

Com essa medida, o setor de TI calcula multiplicar por 10 as exportações até 2020, chegando, portanto a R$ 20 bilhões. Além disso, a expectativa é de que serão gerados 750 mil novos empregos no mesmo período. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o novo modelo barateia o custo da mão de obra e aumenta a formalização no segmento, o que é essencial para melhorar a competitividade do setor no Brasil.

O impacto também é significante na vida individual do trabalhador assalariado ou free lance do ramo de TI. Pois, é um estímulo para alavancar a profissão e causar interesse em jovens estudantes da área para estabilidade na carreira.

Embora as pesquisas sejam otimistas, a medida causa certa preocupação nos distribuidores de TI e em revendedores, pois a nova lei deixa dúvidas de interpretação relacionadas a empresas com esses perfis.  Como elas possuem um faturamento maior que as prestadoras de serviços, acabam tendo um acréscimo relevante nas despesas. Isso ocorre porque a taxa da desoneração de 2,5% é deduzida do faturamento bruto da empresa, enquanto a anterior tinha dedução de 20% do INSS e, via de regra, neste tipo de atividade, o percentual da folha de pagamento é muito pequeno em comparação com o faturamento bruto total. Além do mais, é importante salientar que muitas empresas terceirizam os custos de funcionários em algumas áreas da empresa, como logística, limpeza, segurança e outros.

Há em voga uma discussão entre representantes dessas atividades que visa excluir do regulamento, as empresas que distribuem e revendem softwares com licenciamento de uso, já que atualmente não existe exceção quanto a essas atividades. No entanto, eles admitem que para os prestadores de serviços e desenvolvedores de softwares a desoneração chegou à boa hora, pois elas possuem um faturamento menor comparado com a mão de obra empregada. (Texto de Marcos Coimbra, diretor da ABRADISTI, Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e Serviços de TI)

VOCÊ SABE NEGOCIAR?


que já chegamos ao mundo com alguns códigos pré-definidos, e talvez alguns deles estejam na nossa essência.

Sempre faço questão de frisar que o trabalho é essencial para desenvolvermos nossas habilidades, mesmo que estas habilidades já venham como no nosso DNA. Contudo, os constantes processos do mundo profissional de repetir, treinar e testar nos dá fluência, segurança.

Se vocês prestarem atenção, a negociação está presente em todas ou quase todas as situações de nossas vidas, seja profissional, pessoal, afetiva e até mesmo em nossos conflitos internos. Lembro minhas primeiras negociações na escola, eu precisava ter “algo”para trocar para entrar naquele grupinho cool do colégio, ou na relação com as primeiras namoradas, o que eu queria mostrar para me tornar atrativo e conquistar aquele relacionamento.

Se eu só cedesse muito provavelmente eu seria uma pessoa desinteressante ou perderia valor aos olhos da escolhida.

Tanto para os dois singelos exemplos anteriores quanto para negociações profissionais importantes , vale uma dica: você tem que saber exatamente qual é seu poder de barganha, qual seu “valor”, o que você tem para oferecer.

Quem não sabe seu valor com certeza vai ficar com a menor fatia do bolo, ou sem ele.

Um conceito do qual todos já ouvimos falar é que a negociação ganha-ganha seria o equilíbrio entre o que você quer do seu interlocutor e o que é razoável ele aceitar de você em troca. O segredo é equilibrar este jogo de poder, onde nós conseguimos demonstrar que queremos alguma coisa, bem, serviço, relacionamento, mas também nos valorizarmos mostrando que temos um limite, um valor.

Esse poder nem sempre estará equilibrado; muitas vezes queremos mais “algo” do que podemos oferecer. Neste caso, quanto mais argumentos e mais preparados estivermos para entrar nesta negociação, melhor será o resultado. Isto é fundamental quando falamos de negociações no âmbito profissional, uma venda de um produto, uma contrato de serviços, etc… Além do preparo com todas as informações, dois outros fatores são recomendáveis: exercitar simulações do que pode acontecer, e deixar a emoção e ansiedade de fora deste processo. Este é um exercício interessante, mas que não é fácil.

Como tudo na vida, a arte da negociação não tem um único modelo de sucesso, mas acho que este roteiro facilita bastante:

1 - Planejamento: invista alguns minutos para definir seus limites. Quais serão meus targets até onde vou “ceder”, e quando a negociação deve parar. Lembre-se um ponto importante será sempre manter o “jogo de poder” equilibrado, para isso é sempre melhor trocar do que simplesmente dar. Por exemplo: eu reduzo este valor, mas para isso preciso que o prazo de pagamento também tenha uma redução.

2 - Simulações: imagine situações do que pode acontecer quando estiver numa mesa de negociação, ou seja, se a conversa for para este lado eu uso esta argumentação, se for uma solicitação mais agressiva eu uso esta minha outra ferramenta. Isso evitará surpresas desagradáveis nestas situações. Não negligencie nenhum cenário.

3 - Atenção: No dia da negociação esteja atento, nunca fique muito relaxado e nem tenso demais estes extremos não irão te ajudar, mas os dois fatores que falamos acima auxiliarão este terceiro.

Diante de tantos processos e planejamento, pode dar a impressão de grande complexidade, mas quando você repete este padrão, estas etapas ficam mais fáceis e rápidas, e elas acabam acontecendo naturalmente. 

Sempre levo uma frase comigo quando estou num processo de negociação: “Quem tem medo de perder não está preparado para ganhar”.

Assim, acredito que todas as pessoas deveriam desenvolver sua habilidade de negociar e se conhecer, para mapear seus pontos fortes e fracos. Sim, por incrível que pareça, um bom autoconhecimento é imprescindível para uma boa negociação.

E boas negociações, então! Você deve estar num processo desses agora (Artigo encaminhado por Jorge Aleixo, gerente de Vendas da ADP Brasil).

OS PROBLEMAS NAS COMPRAS COM DISPOSITIVOS MÓVEIS


Pesquisa realizou testes nos principais e-commerces do país, que juntos representam 80% do faturamento do mercado nacional

Segundo dados da F/Radar, 41 milhões de brasileiros já navegam em dispositivos móveis e 2,5 milhões de pessoas possuem o hábito de realizar compras via tablets e/ou smartphones. Além disso, de acordo com levantamento do Google, 52% dos usuários acreditam que uma experiência mobile ruim diminui as chances de engajamento com a marca.

Por isso, a deviceLab, o primeiro laboratório de testes de dispositivos com ambiente controlado do Brasil, desenvolveu uma pesquisa inédita para detalhar a experiência de compra com dispositivos móveis no país, e apontou que 100% dos sites apresentam algum tipo de erro que inviabiliza a compra. Até o final do ano serão estudados também os seguintes segmentos: Internet Banking, Comparadores de Preços, Compras de Passagens Aéreas, Portais de Conteúdo e Serviços.

“O e-commerce brasileiro vive um momento especial, crescendo acima dos 20% ano a ano, e os tablets e smartphones as possibilidades de crescer ainda mais são grandes. Por isso é importante ter um panorama da experiência do usuário nessas plataformas e aprimorá-la”, afirma Leandro Ginane, fundador da deviceLab.

Metodologia

A avaliação da experiência de compra do comércio eletrônico no Brasil com uso de smartphones e tablets, foi realizada sob os seguintes critérios: performance, compatibilidade e usabilidade. Para isso, foram realizados mais de 1,7 mil testes nas principais lojas virtuais do país, que representam 80% do faturamento do mercado nacional.

Os sistemas operacionais usados no estudo foram: Android (versões 3.2.2 – 4.0.3 – 4.0.4), iOS (versões 5 e 6) e Windows Phone. Além disso, os aparelhos utilizados foram os seguintes: Samsung Galaxy Tab (7’’e 10’’), iPad (2 e 3), iPhone 4S e 5, Samsung Galaxy SIII e SII e Nokia Lumia 800.

Checkout tem o maior problema

O índice mais alarmente do estudo é que todos os sites analisados possuem ao menos um erro que inviabiliza a compra, e 12% do total de erros encontrados impedem a compra.

Do percentual de erros críticos por fluxo de compra, 69% estão no checkout, 18% na busca e 13% no detalhe do produto.

Na distribuição dos erros passo a passo, a identificação do usuário é onde está o maior problema, com 21%, seguido pelo carrinho de compras com 17% e por entrega/endereço com 16%. Com 13% os erros se encontram no detalhamento do produto e com 10% nos resultados de busca. Por fim, os passos de pagamento, preenchimento de busca e confirmação de compra estão com 8%,8% e 6%, respectivamente.

iOS 5 lidera os erros críticos

Quando os testes apontaram o percentual dos erros críticos por sistema operacional, o iOS 5 teve o pior desempenho com 16%, com uma melhora para o iOS 6, que teve 9% em problemas. Os principais problemas encontrados no sistema operacional da Apple são relacionados a desempenho do Safari, browser nativo do sistema. No Android, a versão com mais dificuldades foi a 4.0.3 com 13%, já os sistemas 4.0.4 e 3.2.2 apresentaram 11%. Por fim, o Windows Phone 7.5 teve 13% de erros críticos.

Já no percentual de erros críticos por tipo de aparelho, os tablets apareceram com 11% e os smartphones com 14%.

Para ter acesso à pesquisa completa, solicite pelos e-mails anamendes@nbpress.com e laurarabelo@nbpress.com.

DICAS PARA CRIAR PLANEJAMENTOS DE PREÇOS


Estabelecer preços corretamente é uma das maiores dificuldades encontradas por empresas de quaisquer atividades e portes. Neste artigo, procuro mostrar algumas etapas, bastante simples, para planejar o processo de precificação de sua empresa.

Podemos começar por definir o que considero o mais importante: qual é o retorno desejado pelos investidores sobre o capital empregado? Sim, o preço não “nasce” do custo ou do mercado, sem dúvida bastante relevantes, mas sim do objetivo de rentabilidade dos acionistas.

O investidor pode alocar seus recursos em diversas alternativas, sejam produtivas, sejam financeiras. Em qualquer opção, sua meta principal é obter retorno, obviamente, comparando-o aos riscos assumidos.

Assim, na formulação de uma política de preços, deve-se, antes de tudo, planejar a rentabilidade sobre o capital empregado, identificando as margens da linha de negócios, necessárias para obtenção dos resultados.

Podemos dizer, enfim, que o processo de precificação começa do final, ou seja, do lucro desejado, comparado ao capital empregado.

Um segundo ponto, essencial, é entender o mercado em que se atua ou se vai atuar. Quais condições comerciais prevalecem no segmento? Quais os principais concorrentes? Quais margens é possível obter com as condições comerciais vigentes? Atuar em nichos de mercado, priorizando margens em detrimento de volumes maiores, ou, ao contrário, buscando atingir a maior parte dos consumidores, praticando preços mais baixos?

Seja qual for a alternativa, a empresa deve estar preparada para as reações dos concorrentes e consumidores. Se optar pelos nichos de qualidade, com preços maiores, a cobrança dos clientes será muito maior e qualquer falha poderá ser fatal para a manutenção da imagem premium.

Se a opção for por preços baixos, provavelmente será combatida por concorrentes que perderem espaço, e a tendência é que se criem “guerras de preços”, com redução de margens e necessidade ampliada de capital de giro.

O terceiro ponto é apurar custos corretamente, alocando aos produtos e serviços apenas aqueles que são diretamente associados, os chamados custos e despesas variáveis. Esse é um ponto fundamental do processo de precificação, pois, caso a empresa opte por repassar seus custos fixos, a competitividade será bastante comprometida.

Essas dicas, de aplicação relativamente simples, podem fazer grande diferença no sucesso ou insucesso de um negócio. (Texto de Roberto Assef,  Evangelista da Precifica, a primeira plataforma brasileira de Precificação Inteligente - www.precifica.com.br).

4 LOGOTIPOS EM QUE SUA EMPRESA NÃO DEVE SE ESPELHAR


É completamente impossível trabalhar o design de uma empresa sem pensar na construção de um logotipo impactante. Isso porque, essa representação é a que marcará o sucesso de sua companhia, além de fortalecê-la na mente do consumidor.

 Contudo, no momento de desenvolver essa arte, alguns erros são cometidos, implicando no baixo potencial de alcance e admiração de seus clientes. Exatamente por isso, destacamos alguns modelos que você não deve seguir. Confira:

 1) Logotipo amador 

É aquele que se baseia em imagens prontas, rasterizadas e sem personalização. Normalmente são feitas em programas prontos. Deve-se tomar muito cuidado com esta opção, pois é a imagem de sua empresa que estará em jogo. Sendo assim, prefira designers experientes, que entendam a necessidade do seu negócio.

 2) Logotipo com prazo de validade 

É aquele que se baseia em tendências momentâneas de design. O logotipo é a expressão de sua empresa que durará por anos até ser atualizada ou redefinida. Sendo assim, aposte em técnicas consolidadas.

 3) Logotipo óbvio 

É muito comum nos logotipos, seguir a linha do segmento trabalhado, apresentando como imagem principal o foco da empresa. No entanto, vale a pena fugir do óbvio e apostar na criatividade para agradar o cliente e despertar sua curiosidade.

 4) Logotipo copiado 

Inspirar-se em uma determinada arte é natural, contudo, aproveitar-se da ideia alheia é completamente prejudicial ao seu e-commerce. Por isso, busque inovar em seu logotipo, isso atrairá seu público-alvo e evitará dores de cabeça advindas de reclamações.

 Determinar o logotipo de uma marca é uma questão muito séria, por isso, vale a pena aprofundar-se nesse assunto antes de desenvolver sua arte. (Por Felipe Martins. Artigo publicado originalmente no portal Administradores; com alterações do Adnews).

POR QUE SÓ 3,8% DOS MUNICÍPIOS POSSUEM PLANOMUNICIPAL DE TRANSPORTE?


Olá amigos, hoje vamos conversar sobre a situação atual da administração do transporte nos municípios do Brasil.

Na edição de número 17 do Jornal Chico da Boleia informa foi publicado na Reportagem Principal uma matéria sobre os mais variados problemas causados pela falta de infraestrutura e que afetam a mobilidade nas grandes e pequenas cidades do país. Coletou-se depoimentos e, tanto nas metrópoles quanto nas cidades menores, a insatisfação com os problemas no trânsito e a precariedade do transporte público, bem como a falta de estrutura para facilitar a mobilidade de pessoas com deficiência física é geral.

No último dia 3 de julho um relatório bastante interessante foi divulgado pelo IBGE, chamado Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2012). Para a realização desse trabalho, o Instituto coletou durante todo o ano passado, dados dos municipios do país que apontam para diferentes aspectos como os investimentos em Meio Ambiente, a economia dos lugares, a segurança e também o transporte.

Nesta última área, o relatório constatou que somente 3,8% dos municípios possuem um Plano Municipal de Transportes, apesar de 74,3% (4.133) dos municípios declararem possuir estrutura organizacional para cuidar do tema. Somente 3,7% contam com Fundo Municipal de Transporte. Outro dado apresentado é que com relação ao tipo de transporte existente: 0,3% dos municípios possuem metrô, 2,5% possuem trem, 55,3% contam com o serviço de mototaxi, 67,7% possuem vans e, em relação aos ônibus, 38% (2.114) possuem ônibus municipal e 85,8% (4.775), ônibus intermunicipal.

Destaca-se o Norte com o maior percentual de municípios com planos de transporte, com 4,9%, seguido por Sudeste (4,5%), Centro-Oeste (4,1%), Sul (3,5%) e Nordeste (3%). De acordo com o IBGE, dos municípios que possuem planos de transporte, 55,3% têm mais de 500 mil habitantes, ao passo que 22,4% têm entre 100 mil e 500 mil habitantes.

Outro dado importante apresetado pelo Munic 2012 é que dos 5 565 municípios avaliados, somente 357 possuem Conselho Municipal de Transporte. Em percentuais, a pesquisa mostra que somente 6,4% dos municípios de todo o Brasil possui um orgão voltado para o gerenciamento e para a implementação de propostas relacionadas à questão do transporte.

Esta questão é ainda mais agravante quando se tratam de cidades de pequeno porte. Das 5277 cidades do país com até 100 mil habitantes do país, somente 4,1% possui o Conselho Municipal de Transporte, sendo que a maior concentração desse percentual fica por conta das cidades que possuem entre 20 e 100 mil habitantes. Já dos 288 municípios brasileiros que possuim mais de 100 mil habitantes, mais de 47% possui Conselho Municipal de Transporte.

É claro que na análise desses dados é preciso considerar que em muitas das cidades pequenas não existe uma grande circulação de veículos, nem sequer uma lógica de trânsito como se entende nas cidades grandes. No entanto, esses cidadãos necessitam de vias para trafegar, seja a pé ou a partir de outros veículos de locomoção como charretes e cavalos. Além disso, mesmo em cidades pequenas é preciso garantir o mínimo de infra estrutura para a locomoção intermunicipal e municipal das pessoas.

É importante destacar também que mais da metade dos municípios com mais de 100 mil habitantes ainda não possui um conselho para discutir projetos e direcionar fundos para o transporte.

Sobretudo, os dados revelam que, apesar da extrema importância que o trânsito possui na vida das pessoas, muitas administrações municipais ainda não atentaram para a necessidade de planejar e implementar políticas públicas nessa área. Quando falamos sobre isso, queremos destacar a necessidade de se melhorar o transporte público, a organização do trânsito, a educação nas ruas, garantir a mobilidade e o direito de ir e vir de qualquer cidadão.

O IBGE mostrou o tamanho da defagem apresentada pelos municípios nesse sentido. Analisando esses dados, talvez possamos compreender porque a maioria das cidades é tão desordenada quando o assunto é trânsito. No dia a dia, esses problemas tiram o sono e enlouquecem motoristas, caminhoneiros e pedestres.

Tabela com alguns dados da pesquisa realizada pelo IBGE estão no

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