Ao avaliar a marca
histórica recentemente atingida pela Organização Nacional de Acreditação/ONA -
que completou mil certificações homologadas desde 1999 - o presidente da
entidade, Luiz Plínio Moraes de Toledo, relembra detalhes importantes para a
certificação da qualidade nos serviços de saúde.
"O número pode ser insignificante diante
da quantidade de instituições existentes no País. Mas é preciso levar em conta
que, quando a ONA iniciou suas atividades, a pouco mais de 13 anos, ninguém
sabia o que era acreditação aqui no Brasil. Mesmo o pessoal da área de
saúde não conseguia nem guardar o nome. Ou seja, começamos do zero."
Na verdade, o
início da busca por um sistema de qualidade no Brasil começou bem antes da
criação formal da ONA, mas contou com um grupo fiel de profissionais, que se
mantém ativo até hoje na defesa da acreditação, como é o caso do presidente da
ONA.
Ele lembra que o
primeiro "empurrão" veio de uma instituição de peso, a Organização
Panamericana de Saúde/OPAS, que patrocinou os encontros e grupos iniciais de
discussão sobre a criação de um sistema de qualidade seguindo o modelo do que
existia nos Estados Unidos e Canadá.
Ainda em 1991, foi
realizado um seminário em Washington, com a participação de representantes
brasileiros que iriam contribuir para a elaboração do primeiro "Manual
OPAS de Acreditação dos Hospitais da América Latina e Caribe", lançado no
final daquele ano. O documento é considerado pelo Dr. Plínio, como um marco importante
de informação e subsídio para a discussão sobre a acreditação no país.
"Além do
empenho em introduzir um sistema de certificação no Brasil, contamos também com
algumas situações que trabalharam a nosso favor", reconhece o presidente
da ONA. Uma delas foi o fato de um diretor da OPAS ser brasileiro e conhecer
boa parte do grupo que estava empenhado em introduzir no país o controle de
qualidade na saúde, assim como alguns dirigentes que estavam em postos chaves
no Ministério da Saúde.
A outra foi a
existência de um programa de especialização em administração hospitalar na
Fundação Getúlio Vargas/FGV, que viabilizava a formação de uma cultura de
gestão. Coincidência ou sinergia positiva, esses fatos contribuíram para abrir
caminho à administração humanizada do sistema de saúde, com o foco na segurança
do paciente e dos profissionais que atuam nessa área, assim como na qualidade
dos serviços prestados.
Como dependia de
apoio institucional, porém, o processo para a criação de um sistema brasileiro
de acreditação caminhou lentamente até que, em 1995, o Ministério da Saúde
apresentou um projeto para a acreditação no país, chamando um grupo de estudos
para discutir sua implementação.
Na prática, a
iniciativa serviu para a oficialização do grupo que já vinha se articulando
desde o final da década anterior e resultou na primeira edição do "Manual
Brasileiro de Acreditação Hospitalar”, em 1998. E o grupo do qual o Dr. Plínio
fazia parte foi convocado para acompanhar sua implementação.
No ano seguinte, em
cinco de abril de 1999, foi criada a Organização Nacional de Acreditação – ONA,
sociedade civil sem finalidade lucrativa, reconhecida pelo Ministério da Saúde
e ANVISA (criada no mesmo ano), com as funções de coordenar o Sistema
Brasileiro de Acreditação; definir sistemática de avaliação; elaborar padrões
de qualidade e capacitar multiplicadores e facilitadores.
Entre as entidades
fundadoras estavam a FBH (Federação Brasileira de Hospitais), ABRAMGE
(Associação Brasileira de Medicina de Grupo), CNS (Confederação Nacional de
Saúde), CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde),
Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar – antes Fenaseg), Unidas e
UNIMED, que continuam atuantes no sistema até hoje. A UNIMED, ANAHP (Associação
Nacional de Hospitais Privados) e a SBAC (Sociedade Brasileira de Análises
Clínicas) tornam-se entidades associadas do SBA/ONA, enquanto a Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária) e a ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar) vieram da parceria com o Governo.
O SBA/ONA passa a
contar com as Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs): IPASS (Instituto
de Planejamento e Pesquisa para Acreditação em Serviços de Saúde), FCAV
(Fundação Carlos Alberto Vanzolini), IAHCS (Instituto de Administração
Hospitalar e Ciências da Saúde), DNV (Det Norske Veritas), IQG (Instituto
Qualisa de Gestão), GL (Germanischer Lloyd), IBES (Instituto Brasileiro para
Excelência em Saúde) e DICQ, para realizar a avaliação para a certificação das
organizações prestadoras de serviços de saúde (OPSS), que tomam a iniciativa de
buscar a certificação de forma voluntária - como permanece até hoje.
Para orientar o
processo as OPSS têm a disposição as Normas do Sistema Brasileiro de
Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação – ONA específico, um instrumento
que contempla os requisitos para a avaliação, com fins de certificação, dos
diferentes tipos de organizações prestadoras de serviços de saúde, revistos e
atualizados periodicamente. O primeiro manual elaborado pelo SBA/ONA foi
dirigido aos serviços hospitalares e, desde então, a avaliação para
certificação pode resultar em: Acreditado, Acreditado Pleno ou Acreditado com
Excelência (Níveis 1, 2 e 3, respectivamente).
"Sempre
procuramos imprimir a mentalidade da qualidade como um processo contínuo, que
envolve educação e investimentos na formação de equipes operacionais,
administrativas e médicas", lembra o presidente da ONA. Ele explica que o
sistema brasileiro é um dos únicos a atribuir níveis diferentes de acreditação,
utilizados como um recurso para estimular a melhoria continua e o aprimoramento
dos serviços de saúde.
"O melhor
depoimento que obtive a respeito do processo desenvolvido pela ONA veio de uma
funcionária, emocionada com a melhoria das condições de trabalho a partir da
acreditação da instituição da qual era colaboradora", conta o Dr. Plínio.
Para ele, isso resume a abrangência do processo de certificação, que exige o
envolvimento de todos os setores, ao mesmo tempo que contribui para a motivação
das equipes.
Para formar os
avaliadores responsáveis pelas auditorias, o Sistema Brasileiro de Acreditação
cria o curso preparatório e estabelece o exame do Sistema Brasileiro de
Acreditação, pré-requisitos para o exercício da função, renovável a cada dois
anos. Para coordenar a formação de especialistas no novo mercado que surge com
a acreditação é criado o ONA Educare e os produtos decorrentes, como as
publicações específicas, os cursos e os exames para a preparação dos
avaliadores.
A evolução do SBA
permite que a acreditação se estenda para outros serviços, além dos
hospitalares, agregando as áreas de Hemoterapia, Laboratorial, Nefrologia e
Terapia Renal Substitutiva; Ambulatorial; de Pronto Atendimento, de Diagnóstico
por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear; de Assistência Domiciliar; Programas
da Saúde e, mais recentemente, de Odontologia, além de serviços para a Saúde,
como Dietoterapia, Processamento de Roupas, Esterilização e Reprocessamento de
Materiais, e Farmácias de Manipulação.
A validade das
certificações varia de dois a três anos, de acordo com o nível de chancela
atribuído. Além da acreditação, a ONA também tem o Selo de Qualificação (para
os serviços para a saúde), com a validade de um ano. Atualmente cerca de
360 instituições contam com certificações válidas em todo o País.
A POLÊMICA NOTA FISCAL ELETRÔNICA
A Lei que obriga comércio a informar, nos cupons fiscais,
tributos embutidos nos preços das mercadorias tem levantado polêmicas no país.
A medida, que entrou em vigor em junho deste ano, detalha o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS).
Cristiano Xavier,
sócio do escritório Xavier Advogados, esclarece algumas questões sobre a Lei e
discute os pontos positivos e negativos da decisão.
“A lei beneficia o consumidor, pois ele pode ter noção da
quantidade de impostos que paga. No entanto, as notas podem não refletir a
realidade dos tributos pagos”, disse. Segundo ele, a medida pode induzir o
contribuinte a uma ideia de exagero de tributação. Isso se deve ao sistema
tributário complexo que temos.
“São 11,2 milhões de combinações tributárias. O processo é
muito complicado e vai exigir cautela na hora de divulgar essas informações”,
completa. Alguns empresários consideraram alta a multa pelo não cumprimento da
lei. “O valor pode chegar a R$ 3 milhões, além da interdição do estabelecimento
comercial”, explica Xavier.
A boa notícia é que o Ministério da Casa Civil prorrogou o
prazo para os lojistas se adaptarem à norma. Com isso, as multas e penalidades
para os estabelecimentos comerciais que não aderirem à Lei ainda não serão
aplicadas. “As empresas têm um tempo a mais para entrar no processo. O ideal é
que consultem especialistas e profissionais para auxiliá-los e evitar maiores
problemas”, indicou.
Para Xavier, a medida tem seu valor pela transparência que
implica. O consumidor tem que estar atendo ao que lê e se não compreender o
imposto, deve procurar auxílio. “As dúvidas podem ser esclarecidas com
advogados, especialistas e lojistas”, disse. Sobre os empresários, ele
considera importante que tenham cautela e estudem a lei. “Tudo está correndo
bem até agora. A problemática serão as punições e o lojista tem que estar
preparado para isso”, concluiu.
Sobre Xavier Advogados:
Fundado há 28 anos pelo advogado tributarista Cláudio Otávio
Xavier, Xavier Advogados conta com atendimento especializado nas áreas do
Direito tributário, trabalhista, ambiental, societário e administrativo,
responsabilidade civil, propriedade intelectual, entre outros. A sociedade
também é integrada com o escritório Demarest & Almeida, com sede em São
Paulo, tornando mais ágeis e efetivos o atendimento a diferentes demandas
jurídicas em nível regional, nacional e internacional.
TECNOLOGIA NÃO É FUNDAMENTAL
A
sofisticação da tecnologia utilizada em uma campanha para dispositivos móveis é
o que menos importa na publicidade. O maior exemplo de que tecnologia não é um
fim em si mesmo foi o Grand Prix de Mobile do Cannes Lions deste ano, que
destacou uma ação de SMS, a “TXTBKS”, da filipina DDB DM9jaymesyfu a operadora Smart, para rodar em
feature phones.
As
campanhas publicitárias premiadas durante o festival internacional de
criatividade foram examinadas durante encontro entre agências e clientes
brasileiros promovido pela unidade brasileira da MMA (Mobile Marketing
Association), em São Paulo.
“A tecnologia não é um objetivo em si
mesmo. O que vale é a ideia, o projeto”, afirmou Ana Paola Teixeira, jurada da
área de Mobile na edição de 2012 do festival, representando o Chile. A
executiva também destacou a mudança na composição do júri deste ano comparado
com anterior, primeiro da área Mobile em Cannes.
Enquanto em 2012 predominaram jurados
representando agências mobile (cinco de um total de 12 pessoas), em 2013 pesou
a participação de executivos de agências digitais (seis) e tradicionais (três
profissionais). Para Ana, essa mudança mostra que a essência “mobile” ficou em
segundo plano em 2013. “No ano passado, a questão-chave era: esse trabalho
poderia ter sido feito sem mobile? Se a resposta fosse sim, ele estava
automaticamente eliminado”, disse.
Houve também quem tenha voltado
desapontado de Cannes. Maria Luisa Lopez, vice-presidente de mídia da Unilever,
afirmou ter ido ao festival em busca de respostas, mas retornou sem insights.
“É muito desafiador achar respostas em Cannes, que prega a criatividade como um
fim, não como meio”, criticou.
Após ver as peças vencedoras da área, a
executiva sublinhou que “ninguém está achando o papel do mobile” e criticou a
presença de trabalhos fantasmas e sem aplicabilidade. “De um lado, isso é
reconfortante, porque mostra que não somos os únicos tentando entender a
ferramenta. De outro lado, é muito frustrante”. A Unilever global arrematou 44
Leões neste ano e nenhum deles veio da área de Mobile.
Para Fabiano
Destri Lobo, diretor da MMA, entre as rotas para a área que o festival apontou
estão foco no comportamento do usuário – e não no dispositivo –, e o
entendimento de que quem utiliza o celular é uma audiência que precisa ser
conquistada com conteúdo, e não um target.
COMO O E-COMMERCE IMPACTA LOGÍSTICA E
FRETES
As lojas virtuais deverão realizar
modificações tanto na parte estrutural dos sites, quanto na logística de
devolução de mercadorias e atendimento ao cliente
Entraram
em vigor as novas regras sobre o e-commerce no Brasil, que regulamentam o
Código de Defesa do Consumidor referente ao comércio eletrônico, disposto no
Decreto Federal 7.962/13. Com as novas determinações, as lojas virtuais deverão
realizar modificações tanto na parte estrutural dos sites e de visualização de
informações, quanto na logística de devolução de mercadorias e atendimento ao
cliente.
As
lojas virtuais devem dar destaque em seus websites para as informações básicas
sobre a empresa, como nome, endereço, CNPJ ou CPF. O cliente precisa visualizar
de forma fácil as características essenciais do produto ou do serviço, as
despesas adicionais ou acessórias, modalidades de pagamento, disponibilidade,
forma e prazo da execução do serviço ou da entrega ou disponibilização do
produto.
Segundo
diretor da Nixus, Adriano Caetano, empresa que desenvolve plataformas para
e-commece, as mudanças no decreto tiveram maior impacto nas pequenas lojas
virtuais. “Acredito que o elemento surpresa surgiu mais para empresas de
pequeno porte, ou mesmo vendedores informais que não possuíam CNPJ ou não
desejavam divulgar um endereço físico.
De
modo geral a mudança é relevante para todos, desde o lojista, que demonstra maior
transparência com seu público, como para os clientes que possuem uma forma de
averiguar a situação da loja, nos sites de reclamação, além de ter uma
referência de localização física e contato telefônico para um eventual problema
a ser resolvido”.
Com
as novas regras, os sites que fornecem comércio eletrônico deverão apresentar
um resumo do contrato antes da contratação, com as informações necessárias ao
pleno exercício do direito de escolha do consumidor, enfatizadas as cláusulas
que limitem direitos. Devem ainda, fornecer ferramentas eficazes ao consumidor
para identificação e correção imediata de erros ocorridos nas etapas anteriores
à finalização da contratação e confirmar imediatamente o recebimento da
aceitação da oferta.
Para
as 70 lojas virtuais implantadas pela Nixus, todas seguem desde o início as
principais regras determinadas pelo governo. Além disso, todas estas lojas
também oferecem o serviço de comparação de fretes desenvolvido pela Axado
(http://axado.com.br)
que facilita a transparência e a compra através dos sites.
Os
sites promotores do serviço de compra coletiva devem ainda alertar o cliente
sobre avisos de restrições à fruição da oferta e sobre a quantidade mínima de
consumidores para a efetivação do contrato. Outro destaque, diz respeito ao
prazo para utilização da oferta pelo consumidor e a identificação do fornecedor
responsável pelo site e do fornecedor do produto ou serviço ofertado, que
precisam estar bem evidenciados.
Os
sites destinados à venda de produtos pela internet terão de disponibilizar em
suas páginas um canal de serviços de atendimento ao consumidor que facilite o
trânsito de reclamações, questionamentos sobre contratos ou mesmo dúvidas sobre
o produto adquirido e prevê algumas regras a serem cumpridas por sites de
compras coletivas, como informar a quantidade mínima de clientes para conseguir
benefícios como preços promocionais.
O
consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento pela mesma ferramenta
utilizada para a contratação, sem prejuízo de outros meios disponibilizados. O
exercício do direito de arrependimento implica a rescisão dos contratos
acessórios, sem qualquer ônus para o consumidor.
O
exercício do direito de arrependimento será comunicado imediatamente pelo
fornecedor à instituição financeira ou à administradora do cartão de crédito ou
similar, para que a transação não seja lançada na fatura do consumidor, ou
então seja efetivado o estorno do valor, caso o lançamento na fatura já tenha
sido realizado. O fornecedor deve enviar ao consumidor confirmação imediata do
recebimento da manifestação de arrependimento.
“Cada
vez mais, as lojas virtuais precisarão oferecer serviços de qualidade. O
público consumidor de e-commerce aumenta a cada ano, e as exigências também.
Isso tudo também passa pelo frete. Oferecer um serviço de transporte de
mercadorias completo é vital para quem vender via internet, e ter acesso a bons
métodos de entrega faz parte do fluxo de lojas de sucesso. Ficamos contentes em
disponibilizar uma ferramenta de fácil uso, e que aproxima as lojas virtuais de
grandes transportadoras do setor, como Jadlog e Azul Cargo”, comenta Leandro
Baptista, diretor da Axado.
O
Brasil, atualmente, é o terceiro maior fabricante de sapatos do mundo, perdendo
apenas para China e Índia. Segundo o Museu Nacional dos Calçados, em 2009 foram
feitos 813,6 milhões de pares. Para conseguir produzir esse volume, o país
conta com cerca de oito mil empresas ligadas ao setor calçadista distribuídas
por todo o país, mas com força maior em certas regiões.
Em
meados de 1824, na região do Vale do Rio dos Sinos/RS, a chegada dos alemães
hábeis no artesanato de couro foi considerado o capítulo inicial da história da
indústria calçadista quando começam a produzir em escala industrial seus
calçados em meio a outros produtos, em especial arreios de montaria para o
exército.
Os
avanços tecnológicos importados da Europa no final do século XIX transformaram
a produção de calçados, passando de um empreendimento basicamente artesanal para
uma atividade fabril.
Dos
anos 20 aos anos 60, o setor experimentou uma fase de relativa estagnação, mas
depois voltou a crescer impulsionado pelo comércio com os Estados Unidos.
A
produção nacional naquele período foi de 80 milhões de pares anuais, e novos
mercados surgiam no exterior. Hoje, o país conta com mais de oito mil empresas
ligadas ao setor calçadista que exporta para mais de 150 países, gerando US$
1,5 bilhão, com o embarque de 113 milhões de pares.
A IMPORTÂNCIA DO INTERCÂMBIO PARA O
MERCADO DE TRABALHO
Estudar no exterior se tornou realidade
para as pessoas que almejam uma boa vaga de emprego. O intercâmbio que já foi
visto como algo mais voltado para adolescentes tomou um rumo mais abrangente
nos últimos anos e se estendeu para o âmbito profissional, onde as pessoas
enxergam a oportunidade de uma experiência no exterior como uma ponte para
melhorar o currículo.
“O que chama a atenção é que os
adolescentes hoje enxergam o intercâmbio como oportunidade de crescimento, para
conseguir no futuro uma boa vaga de emprego, de estágio”, comenta o diretor
geral da BEX Intercâmbio, Flávio Crusoé.
Em 2012, por exemplo, a BEX Intercâmbio
registrou um crescimento de 30% na procura por pacotes de intercâmbio voltados
para profissionais, uma demonstração de que as pessoas estão valorizando cada
vez mais a vivência internacional.
“O mercado de trabalho está cada vez mais
acirrado e complicado, são inúmeras pessoas concorrendo a uma mesma vaga e a
competição é dura, principalmente para as melhores oportunidades. O intercâmbio
é um diferencial”, reitera o diretor da BEX.
As empresas vêm desejando os profissionais
mais versáteis e que se adaptam de forma mais rápida a um determinado setor da
empresa. Em alguns casos, a companhia oferece ao profissional uma oportunidade
de trabalhar em outro país, e valoriza quem teve experiência no exterior,
porque a adaptação dele com uma nova cultura é menos trabalhosa para a
organização.
“Quem pensa em viajar para estudar fora do
país está fazendo uma excelente escolha e investindo na carreira”, conclui
Flávio.
Sobre a BEX Intercâmbio
A BEX é uma organização brasileira
especializada em Intercâmbio Cultural e Cursos no Exterior, conveniada com mais
de 200 escolas e universidades em todo o mundo. Desde 1992 no mercado, já
enviou milhares de profissionais ao exterior e está presente nas principais
cidades brasileiras.
Para mais informações acesse o site www.bexintercambio.com.br
O AGENTE DE MUDANÇAS NA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS
Gerir os aspectos humanos e emocionais em cenários de
mudanças organizacionais tornou-se um fator crítico de sucesso para as
implementações de projetos. Garantir a adaptação às mudanças e o alcance dos
resultados esperados significa conseguir engajamento e compromisso de toda a
estrutura organizacional.
Um processo de mudança organizacional, que tem sua origem no
topo da organização a partir do alcance de uma intenção estratégica, pode estar
fadado ao fracasso, pois seu êxito compreende coletivizar e comprometer pessoas
com as novas ideias. Quem são os responsáveis por essa árdua tarefa? Quem são
os facilitadores do processo de mudança organizacional? Quem são esses agentes
de mudança?
O papel do agente, termo utilizado para se referir aos que facilitam
o processo de mudança, é um dos mais difundidos nas metodologias de GMO (Gestão
de Mudanças Organizacionais). Eles podem ser externos - no papel de consultores
- ou internos: profissionais das áreas de gestão de pessoas, gestores e equipes
de projeto, lideranças organizacionais ou ainda pessoas que exerçam o poder na
organização pela influência dos seus pares.
Portanto, se estes atores internos serão também os
facilitadores das mudanças organizacionais, deverão estar preparados e
engajados para a condução do processo.
Como, então, facilitar o engajamento destes atores? A prática
de GMO vem mostrando que a formação de agentes de mudança internos é uma
construção que pode se consolidar ou não ao longo do projeto, e que envolve
diversos fatores, tais como patrocínio e maturidade organizacional em gestão de
pessoas.
Um dos aspectos críticos em projetos é a mobilização dos
agentes de mudanças internos (lideranças e equipes de Recursos Humanos) quanto
aos seus papéis e responsabilidades. O que inclui, além de responsabilidades
técnicas, comportamentos que facilitem a mudança na base da organização não
envolvida diretamente com o projeto e suas definições estratégicas. E também, o
compromisso com atividades vinculadas à gestão dos aspectos humanos: reuniões e
fóruns de mapeamento de impactos organizacionais, planejamento de estratégias
de comunicação e treinamentos, facilitação de fóruns de discussão, reuniões de
lições aprendidas, entre outros.
Isto significa que, como líderes, serão os responsáveis por
informar e dialogar com as equipes quanto aos aspectos da mudança (o que muda
efetivamente, os impactos dessa mudança e os benefícios que se pretende
alcançar); viabilizar aos grupos a capacitação para operar no novo cenário e
tomar decisões assumindo riscos para o negócio.
É comum, também, que as áreas vinculadas a pessoas e
processos não entendam o seu próprio papel como “donas” do processo de gestão
dos aspectos humanos nas mudanças organizacionais, adotando postura de
distanciamento do projeto e da realidade das equipes envolvidas, tendo como uma
das consequências, a falta de preparo para facilitar a consolidação da mudança
após o término do projeto.
Percebe-se, então, que suportar e facilitar o processo de
transição organizacional perpassa por aspectos subjetivos como a mobilização de
agentes de mudança internos. Este é um processo contínuo para a construção e
amadurecimento frente às etapas de implementação do projeto. Formá-los
pressupõe, principalmente, dar-lhes condições de se apropriarem desse papel. Este
é o papel do consultor, como facilitador externo do processo de mudança.
(Texto de Jorge Bassalo, sócio-diretor da Strategy Consulting, consultoria
especializada em Gestão de Mudanças Organizacionais
OPORTUNIDADES
. A Service IT Solutions, empresa especializada
em consultoria e prestação de serviços personalizados na área da tecnologia da
informação, anunciou a disponibilidade de vagas para profissionais das áreas
técnica e comercial em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR).
Confira abaixo as posições, localidades e perfil requerido.
DBA
Oracle (3 vagas) - Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba
Conhecimento
em RAC e Dataguard e certificação OCP.
Executivo
de Contas (2 vagas) - São Paulo e Rio de Janeiro
Experiência
em vendas de soluções de TI para o mercado corporativo.
Analista
de Suporte VMware (1 vaga) – Curitiba
Experiência
em administração de ambientes VMware.
Analista
de Suporte Storage e Backup (1 vaga) - São Paulo
Experiência
em implementação e administração de ambientes Storage e Backup EMC.
Analista
de Suporte Redes/Telecom (1 vaga) - Curitiba
Experiência
em administração de ambientes de Redes/Telecom.
Analista
de Suporte Linux (1 vaga) – Curitiba
Experiência
em administração de ambientes Linux.
. O Fundo de Recuperação,
Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas do Estado de
Minas Gerais (Fhidro),
com o objetivo de selecionar programas, projetos e ações que visem promover a
implantação dos instrumentos de gestão e a racionalização do uso e a melhoria
dos recursos hídricos, a prevenção de inundações e o controle da erosão do
solo, abre inscrições para a captação de recursos junto a projetos
co-relacionados.
O prazo para protocolo do projeto junto
à Secretaria Executiva do Fhidro (SEFHIDRO) vai até 20 de agosto e contemplará
pessoas jurídicas de direito público, estaduais ou municipais, concessionárias
de serviços públicos municipais que tenham por objetivo atuar nas áreas de
saneamento e meio ambiente, consórcios intermunicipais regularmente
constituídos, agências de bacias hidrográficas ou entidades, consórcios e
associações intermunicipais de bacias hidrográficas, associações de usuários de
recursos hídricos, organizações técnicas de ensino e pesquisa e organizações
não governamentais.
A apresentação dos projetos deve ser
realizada por meio do Sistema de Cadastramento de Projetos disponível no portal
do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, o IGAM pelo site www.igam.mg.gov.br/fhidro.
. ABRHestágios
dispõe de 737 vagas - Interessados
devem entrar em contato pelo telefone (51) 3254-8200 ou pelo site www.abrhestagios.com.br.
A ABRHestágios tem 737
vagas abertas para
estudantes, das quais 32 são para alunos de Ensino Médio. Há também vagas para
os cursos de Administração (79), Arquitetura (3), Ciências Contábeis (17),
Direito (19), Economia (12), Educação Física (8), Engenharia de Produção (9),
Engenharia Elétrica (2), Engenharia Mecânica (5), Informática (17), Jornalismo
(7), Pedagogia (22), Publicidade e Propaganda (9), Secretariado (4), Técnico em
Administração (39) e Técnico em Informática (13).
Já a ABRHestágios
Saúde, programa exclusivo que atende às demandas específicas de
hospitais e clínicas, oferece 24
vagas, das quais 2 são destinadas a alunos do Ensino Médio e as demais
para os cursos de Administração (5), Fisioterapia (4), Ciências da Computação
(1), Enfermagem (3), Nutrição (1), Pedagogia (1), Engenharia Mecânica (1),
Serviço Social (2), Tecnólogo de RH (1), Técnico em Administração (2) e Técnico
em Enfermagem (2).
Para mais informações, os estudantes devem entrar em contato
pelo telefone (51) 3254-8200 ou pelo site www.abrhestagios.com.br. Todas as novidades da
entidade também são divulgadas pelo Twitter, em @abrhestagios.
A FOLHA DE PAGAMENTO E A MÃO DE OBRA
A desoneração da folha de pagamento dos profissionais de
Tecnologia da Informação (TI) pretende incentivar o mercado brasileiro de
tecnologia, que está em franco crescimento. O objetivo é preparar o país para
um mercado futuro, onde produtos e serviços de TI terão cada vez mais destaque.
Intensivo em mão de obra, o setor se beneficia pela mudança no pagamento das
contribuições à Previdência Social. No caso das empresas desse segmento, a
alíquota do INSS, que era de 20%, foi substituída por uma taxa de 2,5% sobre a
receita bruta.
Com essa medida, o setor de TI calcula multiplicar por 10 as
exportações até 2020, chegando, portanto a R$ 20 bilhões. Além disso, a
expectativa é de que serão gerados 750 mil novos empregos no mesmo período. De
acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação (Brasscom), o novo modelo barateia o custo da mão de obra e aumenta
a formalização no segmento, o que é essencial para melhorar a competitividade
do setor no Brasil.
O impacto também é significante na vida individual do
trabalhador assalariado ou free
lance do ramo de TI. Pois, é
um estímulo para alavancar a profissão e causar interesse em jovens estudantes
da área para estabilidade na carreira.
Embora as pesquisas sejam otimistas, a medida causa certa
preocupação nos distribuidores de TI e em revendedores, pois a nova lei deixa
dúvidas de interpretação relacionadas a empresas com esses perfis. Como
elas possuem um faturamento maior que as prestadoras de serviços, acabam tendo
um acréscimo relevante nas despesas. Isso ocorre porque a taxa da desoneração
de 2,5% é deduzida do faturamento bruto da empresa, enquanto a anterior tinha
dedução de 20% do INSS e, via de regra, neste tipo de atividade, o percentual
da folha de pagamento é muito pequeno em comparação com o faturamento bruto
total. Além do mais, é importante salientar que muitas empresas terceirizam os
custos de funcionários em algumas áreas da empresa, como logística, limpeza,
segurança e outros.
Há em voga uma discussão entre representantes dessas
atividades que visa excluir do regulamento, as empresas que distribuem e
revendem softwares com licenciamento de uso, já que atualmente não existe
exceção quanto a essas atividades. No entanto, eles admitem que para os
prestadores de serviços e desenvolvedores de softwares a desoneração chegou à
boa hora, pois elas possuem um faturamento menor comparado com a mão de obra
empregada. (Texto de Marcos
Coimbra, diretor da ABRADISTI, Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos e
Serviços de TI)
VOCÊ SABE NEGOCIAR?
que já chegamos ao mundo com alguns códigos pré-definidos, e
talvez alguns deles estejam na nossa essência.
Sempre faço questão de frisar que o trabalho é essencial para
desenvolvermos nossas habilidades, mesmo que estas habilidades já venham como
no nosso DNA. Contudo, os constantes processos do mundo profissional de
repetir, treinar e testar nos dá fluência, segurança.
Se vocês prestarem atenção, a negociação está presente em todas
ou quase todas as situações de nossas vidas, seja profissional, pessoal,
afetiva e até mesmo em nossos conflitos internos. Lembro minhas primeiras
negociações na escola, eu precisava ter “algo”para trocar para entrar naquele
grupinho cool do colégio, ou na relação com as primeiras namoradas, o que eu
queria mostrar para me tornar atrativo e conquistar aquele relacionamento.
Se eu só cedesse muito provavelmente eu seria uma pessoa
desinteressante ou perderia valor aos olhos da escolhida.
Tanto para os dois singelos exemplos anteriores quanto para
negociações profissionais importantes , vale uma dica: você tem que saber
exatamente qual é seu poder de barganha, qual seu “valor”, o que você tem para
oferecer.
Quem não sabe seu valor com certeza vai ficar com a menor fatia
do bolo, ou sem ele.
Um conceito do qual todos já ouvimos falar é que a negociação
ganha-ganha seria o equilíbrio entre o que você quer do seu interlocutor e o
que é razoável ele aceitar de você em troca. O segredo é equilibrar este jogo de
poder, onde nós conseguimos demonstrar que queremos alguma coisa, bem, serviço,
relacionamento, mas também nos valorizarmos mostrando que temos um limite, um
valor.
Esse poder nem sempre estará equilibrado; muitas vezes queremos
mais “algo” do que podemos oferecer. Neste caso, quanto mais argumentos e mais
preparados estivermos para entrar nesta negociação, melhor será o resultado.
Isto é fundamental quando falamos de negociações no âmbito profissional, uma
venda de um produto, uma contrato de serviços, etc… Além do preparo com todas
as informações, dois outros fatores são recomendáveis: exercitar simulações do
que pode acontecer, e deixar a emoção e ansiedade de fora deste processo. Este
é um exercício interessante, mas que não é fácil.
Como tudo na vida, a arte da negociação não tem um único modelo
de sucesso, mas acho que este roteiro facilita bastante:
1 - Planejamento: invista alguns minutos para definir seus
limites. Quais serão meus targets até onde vou “ceder”, e quando a negociação
deve parar. Lembre-se um ponto importante será sempre manter o “jogo de poder”
equilibrado, para isso é sempre melhor trocar do que simplesmente dar. Por
exemplo: eu reduzo este valor, mas para isso preciso que o prazo de pagamento
também tenha uma redução.
2 - Simulações: imagine situações do que pode acontecer quando
estiver numa mesa de negociação, ou seja, se a conversa for para este lado eu
uso esta argumentação, se for uma solicitação mais agressiva eu uso esta minha
outra ferramenta. Isso evitará surpresas desagradáveis nestas situações. Não
negligencie nenhum cenário.
3 - Atenção: No dia da negociação esteja atento, nunca fique
muito relaxado e nem tenso demais estes extremos não irão te ajudar, mas os
dois fatores que falamos acima auxiliarão este terceiro.
Diante de tantos processos e planejamento, pode dar a impressão
de grande complexidade, mas quando você repete este padrão, estas etapas ficam
mais fáceis e rápidas, e elas acabam acontecendo naturalmente.
Sempre levo uma frase comigo quando estou num processo de
negociação: “Quem tem medo de perder não está preparado para ganhar”.
Assim, acredito que todas as pessoas deveriam desenvolver sua
habilidade de negociar e se conhecer, para mapear seus pontos fortes e fracos.
Sim, por incrível que pareça, um bom autoconhecimento é imprescindível para uma
boa negociação.
E boas negociações, então! Você deve estar num processo desses
agora (Artigo encaminhado por Jorge Aleixo, gerente de Vendas da ADP
Brasil).
OS PROBLEMAS NAS COMPRAS COM
DISPOSITIVOS MÓVEIS
Pesquisa realizou
testes nos principais e-commerces do país, que juntos representam 80% do
faturamento do mercado nacional
Segundo dados da F/Radar, 41 milhões de brasileiros já
navegam em dispositivos móveis e 2,5 milhões de pessoas possuem o hábito de
realizar compras via tablets e/ou smartphones. Além disso, de acordo com
levantamento do Google, 52% dos usuários acreditam que uma experiência mobile
ruim diminui as chances de engajamento com a marca.
Por isso, a deviceLab, o primeiro laboratório de testes de
dispositivos com
ambiente controlado do Brasil, desenvolveu uma pesquisa inédita para detalhar a
experiência de compra com dispositivos móveis no país, e apontou que 100% dos
sites apresentam algum tipo de erro que inviabiliza a compra. Até o final do
ano serão estudados também os seguintes segmentos: Internet Banking,
Comparadores de Preços, Compras de Passagens Aéreas, Portais de Conteúdo e
Serviços.
“O e-commerce brasileiro vive um momento especial, crescendo
acima dos 20% ano a ano, e os tablets e smartphones as possibilidades de
crescer ainda mais são grandes. Por isso é importante ter um panorama da
experiência do usuário nessas plataformas e aprimorá-la”, afirma Leandro
Ginane, fundador da deviceLab.
Metodologia
A avaliação da experiência de compra do comércio eletrônico
no Brasil com uso de smartphones e tablets,
foi realizada sob os seguintes critérios: performance, compatibilidade e
usabilidade. Para isso, foram realizados mais de 1,7 mil testes nas principais
lojas virtuais do país, que representam 80% do faturamento do mercado nacional.
Os sistemas operacionais usados no estudo foram: Android
(versões 3.2.2 – 4.0.3 – 4.0.4), iOS (versões 5 e 6) e Windows Phone. Além
disso, os aparelhos utilizados foram os seguintes: Samsung Galaxy Tab (7’’e
10’’), iPad (2 e 3), iPhone 4S e 5, Samsung Galaxy SIII e SII e Nokia Lumia
800.
Checkout tem o maior problema
O índice mais alarmente do estudo é que todos os sites
analisados possuem ao menos um erro que inviabiliza a compra, e 12% do total de
erros encontrados impedem a compra.
Do percentual de erros críticos por fluxo de compra, 69%
estão no checkout, 18% na busca e 13% no detalhe do produto.
Na distribuição dos erros passo a passo, a identificação do
usuário é onde está o maior problema, com 21%, seguido pelo carrinho de compras
com 17% e por entrega/endereço com 16%. Com 13% os erros se encontram no
detalhamento do produto e com 10% nos resultados de busca. Por fim, os passos
de pagamento, preenchimento de busca e confirmação de compra estão com 8%,8% e
6%, respectivamente.
iOS 5 lidera os erros críticos
Quando os testes apontaram o percentual dos erros críticos
por sistema operacional, o iOS 5 teve o pior desempenho com 16%, com uma
melhora para o iOS 6, que teve 9% em problemas. Os principais problemas
encontrados no sistema operacional da Apple são relacionados a desempenho do
Safari, browser nativo do sistema. No Android, a versão com mais dificuldades
foi a 4.0.3 com 13%, já os sistemas 4.0.4 e 3.2.2 apresentaram 11%. Por fim, o
Windows Phone 7.5 teve 13% de erros críticos.
Já no percentual de erros críticos por tipo de aparelho, os
tablets apareceram com 11% e os smartphones com 14%.
Para ter acesso à pesquisa completa, solicite pelos e-mails anamendes@nbpress.com e laurarabelo@nbpress.com.
DICAS PARA CRIAR PLANEJAMENTOS DE
PREÇOS
Estabelecer preços corretamente é uma das maiores
dificuldades encontradas por empresas de quaisquer atividades e portes. Neste
artigo, procuro mostrar algumas etapas, bastante simples, para planejar o
processo de precificação de sua empresa.
Podemos começar por definir o que considero o mais
importante: qual é o retorno desejado pelos investidores sobre o capital
empregado? Sim, o preço não “nasce” do custo ou do mercado, sem dúvida bastante
relevantes, mas sim do objetivo de rentabilidade dos acionistas.
O investidor pode alocar seus recursos em diversas
alternativas, sejam produtivas, sejam financeiras. Em qualquer opção, sua meta
principal é obter retorno, obviamente, comparando-o aos riscos assumidos.
Assim, na formulação de uma política de preços, deve-se,
antes de tudo, planejar a rentabilidade sobre o capital empregado,
identificando as margens da linha de negócios, necessárias para obtenção dos
resultados.
Podemos dizer, enfim, que o processo de precificação começa
do final, ou seja, do lucro desejado, comparado ao capital empregado.
Um segundo ponto, essencial, é entender o mercado em que se
atua ou se vai atuar. Quais condições comerciais prevalecem no segmento? Quais
os principais concorrentes? Quais margens é possível obter com as condições
comerciais vigentes? Atuar em nichos de mercado, priorizando margens em
detrimento de volumes maiores, ou, ao contrário, buscando atingir a maior parte
dos consumidores, praticando preços mais baixos?
Seja qual for a alternativa, a empresa deve estar preparada
para as reações dos concorrentes e consumidores. Se optar pelos nichos de
qualidade, com preços maiores, a cobrança dos clientes será muito maior e
qualquer falha poderá ser fatal para a manutenção da imagem premium.
Se a opção for por preços baixos, provavelmente será
combatida por concorrentes que perderem espaço, e a tendência é que se criem
“guerras de preços”, com redução de margens e necessidade ampliada de capital
de giro.
O terceiro ponto é apurar custos corretamente, alocando aos
produtos e serviços apenas aqueles que são diretamente associados, os chamados
custos e despesas variáveis. Esse é um ponto fundamental do processo de
precificação, pois, caso a empresa opte por repassar seus custos fixos, a
competitividade será bastante comprometida.
Essas dicas, de aplicação relativamente simples, podem fazer
grande diferença no sucesso ou insucesso de um negócio. (Texto de
Roberto Assef, Evangelista da Precifica, a primeira
plataforma brasileira de Precificação Inteligente - www.precifica.com.br).
4 LOGOTIPOS EM
QUE SUA EMPRESA NÃO DEVE SE ESPELHAR
É
completamente impossível trabalhar o design de uma empresa sem pensar na
construção de um logotipo impactante. Isso porque, essa representação é a que
marcará o sucesso de sua companhia, além de fortalecê-la na mente do
consumidor.
Contudo,
no momento de desenvolver essa arte, alguns erros são cometidos, implicando no
baixo potencial de alcance e admiração de seus clientes. Exatamente por isso,
destacamos alguns modelos que você não deve seguir. Confira:
1)
Logotipo amador
É
aquele que se baseia em imagens prontas, rasterizadas e sem personalização.
Normalmente são feitas em programas prontos. Deve-se tomar muito cuidado com
esta opção, pois é a imagem de sua empresa que estará em jogo. Sendo assim,
prefira designers experientes, que entendam a necessidade do seu negócio.
2)
Logotipo com prazo de validade
É
aquele que se baseia em tendências momentâneas de design. O logotipo é a
expressão de sua empresa que durará por anos até ser atualizada ou redefinida.
Sendo assim, aposte em técnicas consolidadas.
3)
Logotipo óbvio
É
muito comum nos logotipos, seguir a linha do segmento trabalhado, apresentando
como imagem principal o foco da empresa. No entanto, vale a pena fugir do óbvio
e apostar na criatividade para agradar o cliente e despertar sua curiosidade.
4)
Logotipo copiado
Inspirar-se
em uma determinada arte é natural, contudo, aproveitar-se da ideia alheia é
completamente prejudicial ao seu e-commerce. Por isso, busque inovar em seu
logotipo, isso atrairá seu público-alvo e evitará dores de cabeça advindas de
reclamações.
Determinar
o logotipo de uma marca é uma questão muito séria, por isso, vale a pena
aprofundar-se nesse assunto antes de desenvolver sua arte. (Por Felipe
Martins. Artigo publicado originalmente no portal Administradores; com alterações do Adnews).
POR QUE SÓ 3,8% DOS MUNICÍPIOS POSSUEM
PLANOMUNICIPAL DE TRANSPORTE?
Olá amigos,
hoje vamos conversar sobre a situação atual da administração do transporte nos
municípios do Brasil.
Na edição de
número 17 do Jornal Chico da Boleia informa foi publicado na Reportagem
Principal uma matéria
sobre os mais variados problemas causados pela falta de infraestrutura e que
afetam a mobilidade nas grandes e pequenas cidades do país. Coletou-se
depoimentos e, tanto nas metrópoles quanto nas cidades menores, a insatisfação
com os problemas no trânsito e a precariedade do transporte público, bem como a
falta de estrutura para facilitar a mobilidade de pessoas com deficiência
física é geral.
No último dia 3
de julho um relatório bastante interessante foi divulgado pelo IBGE, chamado Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic
2012). Para a realização desse trabalho, o Instituto coletou durante todo o ano passado,
dados dos municipios do país que apontam para diferentes aspectos como os
investimentos em Meio Ambiente, a economia dos lugares, a segurança e também o
transporte.
Nesta última
área, o relatório constatou que somente 3,8% dos municípios possuem um Plano
Municipal de Transportes, apesar de 74,3% (4.133) dos municípios declararem
possuir estrutura organizacional para cuidar do tema. Somente 3,7% contam com
Fundo Municipal de Transporte. Outro dado apresentado é que com relação ao tipo
de transporte existente: 0,3% dos municípios possuem metrô, 2,5% possuem trem,
55,3% contam com o serviço de mototaxi, 67,7% possuem vans e, em relação aos
ônibus, 38% (2.114) possuem ônibus municipal e 85,8% (4.775), ônibus
intermunicipal.
Destaca-se o
Norte com o maior percentual de municípios com planos de transporte, com 4,9%,
seguido por Sudeste (4,5%), Centro-Oeste (4,1%), Sul (3,5%) e Nordeste (3%). De
acordo com o IBGE, dos municípios que possuem planos de transporte, 55,3% têm
mais de 500 mil habitantes, ao passo que 22,4% têm entre 100 mil e 500 mil
habitantes.
Outro dado
importante apresetado pelo Munic 2012 é que dos 5 565 municípios avaliados,
somente 357 possuem Conselho Municipal de Transporte. Em percentuais, a
pesquisa mostra que somente 6,4% dos municípios de todo o Brasil possui um
orgão voltado para o gerenciamento e para a implementação de propostas
relacionadas à questão do transporte.
Esta questão é
ainda mais agravante quando se tratam de cidades de pequeno porte. Das 5277
cidades do país com até 100 mil habitantes do país, somente 4,1% possui o
Conselho Municipal de Transporte, sendo que a maior concentração desse
percentual fica por conta das cidades que possuem entre 20 e 100 mil
habitantes. Já dos 288 municípios brasileiros que possuim mais de 100 mil
habitantes, mais de 47% possui Conselho Municipal de Transporte.
É claro que na
análise desses dados é preciso considerar que em muitas das cidades pequenas
não existe uma grande circulação de veículos, nem sequer uma lógica de trânsito
como se entende nas cidades grandes. No entanto, esses cidadãos necessitam de
vias para trafegar, seja a pé ou a partir de outros veículos de locomoção como
charretes e cavalos. Além disso, mesmo em cidades pequenas é preciso garantir o
mínimo de infra estrutura para a locomoção intermunicipal e municipal das
pessoas.
É importante
destacar também que mais da metade dos municípios com mais de 100 mil
habitantes ainda não possui um conselho para discutir projetos e direcionar
fundos para o transporte.
Sobretudo, os
dados revelam que, apesar da extrema importância que o trânsito possui na vida
das pessoas, muitas administrações municipais ainda não atentaram para a
necessidade de planejar e implementar políticas públicas nessa área. Quando
falamos sobre isso, queremos destacar a necessidade de se melhorar o transporte
público, a organização do trânsito, a educação nas ruas, garantir a mobilidade
e o direito de ir e vir de qualquer cidadão.
O IBGE mostrou
o tamanho da defagem apresentada pelos municípios nesse sentido. Analisando
esses dados, talvez possamos compreender porque a maioria das cidades é tão
desordenada quando o assunto é trânsito. No dia a dia, esses problemas tiram o
sono e enlouquecem motoristas, caminhoneiros e pedestres.
Tabela com
alguns dados da pesquisa realizada pelo IBGE estão no
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