A falta
de interesse pelos estudos é um dos problemas mais graves que acomete a
qualidade da educação. Na maioria das escolas, o que se vê são estudantes
desmotivados, sem interesse em estudar. Entre 30 e 40 alunos de uma sala,
apenas quatro ou cinco demonstram alguma vontade em aprender. E dentro desse
quadro, são poucos os professores que sabem como agir para motivar esses
alunos.
A situação descrita é uma das razões mais claras para a falta de mão de obra qualificada encontrada hoje no mercado de trabalho. Empresas oferecem vagas com bons salários, mas não conseguem preenchê-las a contento, por falta de colaboradores com formação adequada. Um levantamento feito pelo Cadastro Central de Empresas (Cempre) mostra que 82,9% dos assalariados do país não possuíam curso superior em 2011.
Hoje estudar é uma das alavancas para mais assertivas para ascensão social. De acordo com a pesquisa, o salário de quem tem faculdade é três vezes maior a dos trabalhadores que não têm. Os dados mostram que a média da diferença chegava a 219,4%. A pesquisa reuniu 5,1 milhões de empresas e organizações públicas e privadas e deixa claro que, quanto maior o grau de conhecimento, maior é o salário.
Apesar dos dados recentemente divulgados, o tema não é exatamente tabu ou um grande segredo. Na maioria das comunidades, aqueles que detêm o conhecimento são bem remunerados e bem vistos socialmente. Têm os melhores empregos e desempenham as funções mais nobres. Quem não possui estudo termina competindo em uma faixa de salário mais baixa, que não requer muita qualificação. Segundo a pesquisa, os que não possuíam curso superior tinham uma média salarial de R$1.294. Já os 17% que tinham graduação recebiam por volta de R$ 4.135 mensais.
Portanto, está na hora de os jovens perceberem que quem não se dedicar aos estudos poderá perder uma oportunidade ímpar de se destacar no mercado de trabalho, de conseguir as melhores remunerações e não depender dos subempregos que se avolumam, cada vez mais, nas grandes cidades, sem trazer direitos e benefícios importantes que garantam um futuro mais promissor. (Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp no Portal da Propaganda)
A situação descrita é uma das razões mais claras para a falta de mão de obra qualificada encontrada hoje no mercado de trabalho. Empresas oferecem vagas com bons salários, mas não conseguem preenchê-las a contento, por falta de colaboradores com formação adequada. Um levantamento feito pelo Cadastro Central de Empresas (Cempre) mostra que 82,9% dos assalariados do país não possuíam curso superior em 2011.
Hoje estudar é uma das alavancas para mais assertivas para ascensão social. De acordo com a pesquisa, o salário de quem tem faculdade é três vezes maior a dos trabalhadores que não têm. Os dados mostram que a média da diferença chegava a 219,4%. A pesquisa reuniu 5,1 milhões de empresas e organizações públicas e privadas e deixa claro que, quanto maior o grau de conhecimento, maior é o salário.
Apesar dos dados recentemente divulgados, o tema não é exatamente tabu ou um grande segredo. Na maioria das comunidades, aqueles que detêm o conhecimento são bem remunerados e bem vistos socialmente. Têm os melhores empregos e desempenham as funções mais nobres. Quem não possui estudo termina competindo em uma faixa de salário mais baixa, que não requer muita qualificação. Segundo a pesquisa, os que não possuíam curso superior tinham uma média salarial de R$1.294. Já os 17% que tinham graduação recebiam por volta de R$ 4.135 mensais.
Portanto, está na hora de os jovens perceberem que quem não se dedicar aos estudos poderá perder uma oportunidade ímpar de se destacar no mercado de trabalho, de conseguir as melhores remunerações e não depender dos subempregos que se avolumam, cada vez mais, nas grandes cidades, sem trazer direitos e benefícios importantes que garantam um futuro mais promissor. (Luiz Gonzaga Bertelli é presidente Executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp no Portal da Propaganda)
PALESTRAS QUE O YOU
TUBE VAI MOSTRAR
Quem
não vai a Cannes não precisa ficar desesperado por perder, em tempo real,
alguns dos seminários do maior festival
de criatividade do mundo.
Depois
de uma eleição popular que durou duas semanas, a organização do eventodivulgou
a lista das palestras que poderão ser acompanhadas através do canal
oficial do festival no
Youtube.
Confira a lista completa:
Domingo,
16 de junho
Be On
Human Behavior – Measuring Emotions to Improve Effectiveness of Online Video Ads
Be On
Human Behavior – Measuring Emotions to Improve Effectiveness of Online Video Ads
3a,
18 de junho
Leo Burnett & Contagious
Wildfire / Full of Tomorrow: How Brands Can Embrace Miraculous New Technologies to Create Small Wonders That Will Change Our Daily Lives
Leo Burnett & Contagious
Wildfire / Full of Tomorrow: How Brands Can Embrace Miraculous New Technologies to Create Small Wonders That Will Change Our Daily Lives
Sábado,
22 de junho
Latinworks
Being the Underdog: Building an Identity Through Creativity (Redação Adnews)
Latinworks
Being the Underdog: Building an Identity Through Creativity (Redação Adnews)
MARKETING: VALOR E RESULTADO
A
contínua melhoria da eficácia das iniciativas de marketing está diretamente
interligada a outras atividades direta ou indiretamente relacionadas, formando
uma cadeia de ações e reações com resultados que irão ou não entregar os
objetivos estratégicos de vendas e de criação de valor que uma empresa espera
de suas incursões mercadológicas.
Na busca
por resultados tangíveis e intangíveis, a atividade de marketing tem como
algumas de suas atribuições: construir marcas, posicionar produtos e serviços,
identificar prospects e mercados mais promissores, estabelecer canais de comunicação,
relacionamento e vendas adequados a seus targets e clientes, fidelizar
clientes, gerir o ciclo de vida do cliente, otimizar a distribuição dos
produtos e, mais objetivamente, gerar incrementos de vendas e receitas com o
menor investimento e no menor prazo possível.
Um dos
maiores desafios enfrentados pelos profissionais da área se refere à capacidade
de construir e justificar uma visão de gestão estratégica de marketing que
traga simultaneamente modelos de relacionamento, de credibilidade e de geração
de inteligência de marketing com dados, análises e métricas capazes de garantir
tanto a busca pela visão de longo prazo da empresa, como a urgência de
resultados do próximo quarter.
Tal
pressão por resultados é justificada pelo interesse e responsabilidades de
diversos atores, tais como o CEO, que deve entregar resultados, os
investidores, que querem os melhores resultados no curto prazo e os analistas,
que projetam o sucesso futuro da empresa com base em resultados passados,
imediatos e da estratégia futura da empresa e suas possibilidades. Enfim, a
construção de valor e de uma posição sustentável da empresa em seu ambiente
competitivo precisa de tempo para dar frutos.
O
Marketing, como atividade meio cujas atribuições estão muito mais focadas no
planejamento, análise e no papel de influenciador de mercado para a construção
de um posicionamento relevante e eficaz para as atividades fim da empresa, traz
características de mensuração de resultados que são afetadas por variáveis
indiretas à sua atividade.
Qualidade
dos produtos vendidos, eficácia dos serviços prestados, competência da força de
vendas, eficiência logística, consistência dos processos de suporte ao cliente,
relacionamento com fornecedores, disponibilidade de capital para investimentos,
dentre outras, são variáveis cujo desempenho acaba por afetar a percepção de
clientes, prospects e do mercado, geralmente acarretando um fator de
depreciação nos possíveis resultados planejados pelo Marketing.
Não
obstante, resultados incrementais decorrentes das ações de marketing podem e
devem ser mensurados, mais facilmente em campanhas pontuais do
que, por exemplo, em construção de um posicionamento corporativo; afinal,
investimentos são realizados com objetivos definidos e com foco em resultados
previstos não apenas qualitativamente, mas quantitativamente, com números.
Vale
ressaltar que a mensuração dos resultados muitas vezes provém de um composto de
ações, estratégias e canais para um determinado fim; porém, os resultados devem
ser monitorados e comparados com bases históricas e análogas com a finalidade
de se desenvolver análises relevantes.
A fim de
destacarmos os aspectos mais tangíveis de resultados do marketing, podemos
dizer que, via de regra, o que se espera é um aumento de receita decorrente de
alguma ação ou estratégia de venda ou divulgação, que irá derivar de seus atuais clientes ou prospects
(convertidos em clientes, consumidores).
Em case
famoso recente, a Nissan, ao lançar a marca Sentra com uma campanha que
envolveu TV, mídia impressa, marketing direto e internet, tinha como objetivo
apresentar a nova plataforma e o novo posicionamento irreverente para o
produto. Como resultado, a ação triplicou o número de visitas às revendas no
Brasil e aumentou o contato com o público através do site e das ligações.
Resultados suficientes? Tudo depende da estratégia da empresa, de seus
objetivos e das métricas escolhidas para avaliar tal conjunto de iniciativas.
Para cada
caso, deve-se ter em mente qual o objetivo desejado com a ação, se é de curto,
médio ou longo prazo, se o resultado é para criação de valor intangível, se é
promocional, de vendas, aumento de mindshare, posicionamento de mercado, etc…
independente do caso, um fator não se discute mais: seja qual for a conta, o
resultado tem que aparecer e tem que estar alinhado aos objetivos estratégicos
da empresa. (Daniel Domeneghetti, publicado
no Administradores
e no AdNews)
A INFORMALIDADE E O PROJETO DSE MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Diariamente, somos
influenciados por tudo e por todos ao nosso redor. Ao acordar e escolher uma
roupa para trabalhar, somos influenciados por nossos gostos, por opiniões de
nossos pares e até mesmo por matéria (editorial) que vemos em uma revista.
Ao chegar ao trabalho não é diferente.
Por exemplo, na hora do almoço, escolhemos o restaurante pela vontade de comer
determinado tipo de comida ou mesmo pela opinião do colega. A influência
informal, nestes casos, determina nossas ações cotidianas.
Nas ações de uma organização ocorre o
mesmo. As decisões tomadas pelos líderes são formadas por vários aspectos,
inclusive, influências informais de terceiros. A Mudança Organizacional passa
pelo mesmo processo e o papel do influenciador, o formador de opinião, é
essencial.
Vamos tomar como exemplo a
implementação de um novo sistema de gestão. Os departamentos envolvidos tomam a
decisão de mudar, contratam a empresa responsável, adquirem a nova ferramenta,
estudam os impactos e comunicam a todos os envolvidos. Até aí tudo parece
ocorrer de maneira correta. O ponto esquecido é o poder da influência informal
de um ou mesmo um grupo de profissionais.
Um simples comentário de um colaborador
sobre o novo software ser de difícil utilização pode gerar impactos negativos e
comprometer, durante um tempo, o bom aproveitamento da nova ferramenta. Todos
falam muito na tão temida rádio peão, mas poucas empresas até hoje conseguiram
criar mecanismos para frear ou mesmo minimizar os impactos negativos de um mal
influenciador.
Se considerarmos outras mudanças, ainda
mais estratégicas, na empresa, como Planos de Demissão Voluntária (PDV), Fusões
e Aquisições, a questão do influenciador é ainda mais critica. O líder (e
principal gestor da mudança) precisa identificar os formadores de opinião e
trabalhar em conjunto com eles para que não se instale, eventualmente, um
cenário de pânico.
Notícias de demissões e compras (e
vendas) de empresas costumam causar efeitos negativos entre os funcionários,
que imediatamente imaginam que serão demitidos ou terão sua carreira e posições
comprometidas. Os influenciadores precisam estar ao lado dos responsáveis pela
mudança para criar um clima de confiança entre todos.
As mudanças são mais bem-sucedidas
quando recebem o apoio dos influenciadores. O papel desses formadores de
opinião sempre foi fundamental, mas tem crescido, principalmente, com o avanço
das mídias sociais e a forma mais rápida de interação entre as pessoas. (Textode Marco Land, diretor de Novos Negócios da Dextera Consultoria,
sendo responsável pela Operação Changefirst na América Latina, Planejamento
Estratégico e novos negócios. Também é instrutor da metodologia PCI (People-Centred
Implementation) da Changefirst. É graduado em Ciência da Computação pela Unib
(Universidade Ibirapuera), cursou MBA em Gestão Estratégica pela FGV e em
Administração de Empresas pela FAAP. Land acumula mais de 25 anos de
experiência em grandes organizações, tendo ocupado cargos de sócio diretor, VP
e diretoria executiva. Participou de projetos complexos e multidisciplinares de
implantações de sistemas ERP na Ásia, Europa, América Latina e Estados Unidos e
possui amplo conhecimento das estratégias e direcionamento do mercado de TI.
Tem formação nas teorias DISC e de Valores para avaliação de pessoas, Business
Coaching e Alpha Coach Assessment pela Sociedade Brasileira de Coaching (com
reconhecimento do Behavioral Coaching Institute - USA). Também é terapeuta
transpessoal formado na DEP - Escola da Dinâmica da Energética do Psiquismo.
MARCAS E
SUA INTERAÇÃO COM VÍDEOS
Imagine um vídeo muito bem
produzido, com tomadas cheias de cores, com um profissional do skate executando
manobras radicais, em cenários paradisíacos e uma trilha musical clássica e não
menos espetacular.
Agora imagine se esse consumidor pudesse acessar informações
sobre o local turístico, as roupas e equipamentos do skatista, além de conhecer
um pouco melhor o trabalho do artista que fez a trilha sonora?
É exatamente este tipo de recurso que The Mad Video Inc., empresa de origem espanhola,
está trabalhando.
A ferramenta rotula e compartilha conteúdos
(pessoas, lugares e produtos, por exemplo) que aparecem em vídeos online
publicados no YouTube, Vimeo e Brightcove. O trabalha já está disponível em
fase beta.
Essas etiquetas, que estão em forma de ícone ao
passar o mouse sobre o vídeo, contêm informações de todos os tipos como, por
exemplo, quais pessoas aparecem, que roupas vestem, onde o vídeo foi gravado ou
quem está interpretando a trilha sonora.
Para adicionar os ícones, basta arrastar e
soltar na cena selecionada. É possível modifica-los ou acrescentar novos ícones
facilmente.
Principais características da plataforma
The Mad Video:
Micro-tagging: permite rotular qualquer pessoa,
lugar ou produto que apareça em um vídeo, além de adicionar textos, imagens ou
conteúdo para que os usuários possam ver quando clicarem em um ponto
etiquetado.
Galeria de etiquetas: é possível navegar pelas
etiquetas mais populares relacionadas a pessoas, lugares ou objetos e ir
diretamente ao momento do vídeo no qual aparecem.
Detecção automática de cenas: tecnologia que
identifica pequenas trocas de luz nas cenas, facilitando a rotulagem de
momentos específicos.
Integrar em compartilhar: permite compartilhar
qualquer conteúdo no Facebook, Twitter, Pinterest e Google+, assim como
integrar qualquer vídeo ou etiqueta a uma página da web.
Rastreamento das etiquetas: possibilita saber quais
são as etiquetas mais vistas, quantas vezes foram compartilhadas, taxas de
conversão, etc.
“Os vídeos estão repletos de conteúdos
interessantes: pessoas, lugares, produtos e muitos outros elementos. Porém,
para conseguir mais informações sobre o conteúdo apresentado, é necessário sair
do vídeo para busca-las. Por isso, decidimos pesquisar se éramos capazes de
desenvolver uma tecnologia para rotular os objetos que aparecem nos vídeos,
adicionar informações e, assim, criar interação”, explica Koldo García,
co-fundador e CEO da The Mad Video Inc.
“O resultado
foi a The Mad Video, uma ferramenta que converte qualquer gravação colocada na
internet em algo interativo e munido de muito conteúdo”, acrescenta.
Ainda este ano, será lançada uma nova versão deste
produto, com mais funcionalidades e opções profissionais. Entretanto, estão
sendo realizadas melhoras, além da incorporação de sugestões feitas pelos
usuários da plataforma. (Redação
Adnews_
DESAFIOS D TV PAGA
Terminou o Fórum Brasil de
Televisão, realizado pela Converge Comunicações, em São Paulo. Uma das
palestras mais importantes do evento foi dada pelo
presidente da Ancine, Manoel Rangel.
Manoel falou principalmente sobre a Lei do Serviço
de Acesso Condicionado
(SeAC), ou a Lei da TV paga, que estimulou produções independentes e regionais,
reservando parte de sua programação a conteúdos brasileiros.
Segundo o presidente da Ancine, a entrada em vigor
da lei ajudou a aquecer o mercado de programação e produção.
"Programadoras estreitaram relações com parceiros produtores
independentes, inaugurando uma via de mão dupla onde havia uma via de mão
simples", disse Rangel.
Além de movimentar o mercado, o
período serviu para observar também alguns pontos mais críticos do mercado.
"Recebemos dos assinantes reclamações sobre o número de reprises na
programação de conteúdo nacional. Estamos atentos a esta situação", disse
o presidente da Ancine.
De acordo com Rangel, em setembro a Lei do SeAC
estará em plena operação, com todas as obrigações e exigências seguidas a
risca, mas alerta que para a transição dar certo o setor precisa se movimentar.
“Precisamos de mais projetos, mais roteiros. As programadoras devem se
estruturar melhor para selecionar e acompanhar os projetos. As produtoras devem
atender demandas e propor caminhos às programadoras", afirmou. (Redação Adnews com
informações do Tela Viva)
LIVROS
. Cisne, da série Uma Geração, Todas as Decisões - A autora Eleonor Hertzog lançou Cisne, o primeiro livro da série Uma
Geração, Todas as Decisões. Este livro é uma mistura de ficção, fantasia
e muita aventura.
Eleonor apresenta a história de Doris e Henry
Melbourne, cientistas formados pela renomada Escola Champ-Bleux. Aparentemente
são biólogos marinhos.
Aparentemente, suas vidas se centram no Cisne,
barco de pesquisa onde moram com os filhos. E, também aparentemente, são
terráqueos. Seus filhos acreditam em todas as aparências—ao menos por
enquanto. Os Melbourne se veem em uma questão diplomática entre Terra e
Tarilian, o único outro mundo habitado que os terráqueos conhecem. E o futuro
dessa relação entre os dois mundos está para ser decidido em um barco no meio
do oceano! Mal sabem eles que isso é apenas o começo... Logo precisarão decidir
pela Terra inteira.
. Conspiração no Fim do Mundo - Aos 92 anos, o jornalista, empresário e
ex-ministro Saïd Farhat tem um baú cheio de histórias, ideias e
projetos. Conspiração no Fim do Mundo, sua primeira trama de
ficção, foi pinçada do acervo digital do autor − sim, ele tem tudo registrado
em computador − e agora será lançada dia 11 de
junho pela Editora Europa, na Livraria da Vila do Shopping
JK.
A história retrata certo clima de desconfiança e tensão que existia
entre os militares brasileiros, no início dos anos 80, de que a Argentina se
preparava para produzir sua bomba atômica, enriquecendo urânio, em um
laboratório nas imediações de Bariloche.
A ideia da trama nasceu durante uma das inúmeras
viagens de Farhat à estação de esquie dos Andes e lá viu uma placa, no
entroncamento de duas estradas, que dizia: “Neste lugar, o descuido de pessoas
causou vítimas e destruição de animais e plantas”.
Para completar, Farhat ficou sabendo que a poucos
metros dali existia uma instalação nuclear argentina. Essa combinação de fatos
instigou o jornalista a escrever, pouco a pouco, por mais de 30 anos, Conspiração
no Fim do Mundo. “Nos anos 80, essa percepção de desconfiança era real
entre os militares e os cientistas brasileiros”, lembra Farhat. “Eles
acreditavam que isso poderia mesmo acontecer, assim como hoje se teme o
potencial bélico nuclear dos iranianos ou dos norte-coreanos.”
Para investigar as suspeitas e conduzir a ficção, o
escritor escalou o coronel Antônio Schmidt, engenheiro eletrônico com
especialização em energia nuclear, que é enviado ao país vizinho em missão
secreta de espionagem. Sob o disfarce de professor universitário, o militar se
infiltra no território argentino para apurar informações sobre o programa
nuclear em andamento.
O impasse diplomático, além da iminente crise
militar entre os dois países, são os elementos que Saïd Farhat combina com
maestria para compor a trama desta ficção. Ex-ministro e jornalista, Farhat
sabe como poucos como as decisões são tomadas no nível mais alto do poder — o
da Presidência da República. É exatamente aí que reside a força de envolvimento
de Conspiração no Fim do Mundo. O resultado é uma história
vibrante, instigante e cheia de suspense.
Conspiração no Fim do Mundo é o quinto
livro de Farhat, antes vieram O Fator Opinião Pública, Como se Lida Com
Ele (1992), Dicionário Parlamentar e Político (1996), Lobby.
O que é. Como se Faz (2007) e Tempo de Gangorra (2012).
. Gramática para concursos – 6ª edição - Com o pensamento de
fornecer aos concursandos todas as informações necessárias para uma boa
colocação nas provas, o professor Marcelo Rosenthal lança, agora, a sexta
edição do livro Gramática para Concursos, da Elsevier. Esta não é mais uma
dentre tantas gramáticas que estão no mercado. Esta nova edição atualizada em
duas cores é voltada para quem deseja prestar concurso público e obter
resultados satisfatórios.
Marcelo Rosenthal traz uma abordagem teórica de
todos os principais conteúdos exigidos em concursos, novos exercícios, questões
de conteúdos complexos e gabaritos minuciosamente comentados. O objetivo desta
obra é transformar-se em uma literatura prática e específica na área de
concursos, em que todos poderão dirimir suas dúvidas e esclarecer pontos de
nossa língua que não constam – ou são analisados apenas superficialmente – nas
obras tradicionais.
“Procurei aprofundar-me em temas comumente
explorados nos concursos, porém pouco desenvolvidos nas gramáticas. Além disso,
comentei gabaritos de questões, que se revelam, pela minha experiência
profissional, de extrema dificuldade para o candidato”, afirma o autor.
. Walter
Benjamin: rastro, aura e história - O colóquio e
lançamento de livro Walter
Benjamin: rastro, aura e históriaserão realizados dias 24 e 25 no
Goethe-Institut, em São Paulo.
O evento é
gratuito e promovido em parceria com a Universidade de São Paulo e a
Universidade Federal de Minas Gerais.
Vestígios
da experiência e índices da modernidade, com Georg Otte (Universidade Federal
de Minas Gerais), Walter Benjamin e a literatura brasileira contemporânea, com
Jaime Ginzburg (Universidade de São Paulo), Declinações da experiência na literatura
de viagens contemporânea, com Nicola Gavioli (Florida International University)
e Restos, fragmentos e figos frescos em Walter Benjamin, com Sabrina Sedlmayer
(Universidade Federal de Minas Gerais) são temas de algumas das palestras programadas.
Mais informações: biblioteca@saopaulo.goethe.org e (11) 3296-7051.
. Eliane
Brum reúne colunas de opinião em livro – A jornalista, escritora e documentarista Eliane
Brum lançou pela Arquipélago Editorial o livro “A menina quebrada”.
A obra é uma coletânea com 63 colunas publicadas pela autora nos últimos quatro
anos no site da
revista Época.
Entre os textos escolhidos, há sucessos de
público, como a coluna Meu filho, você não merece nada, com mais de 1 milhão de
visitantes únicos e mais de 200 mil compartilhamentos na rede social Facebook.
Eliane pode escrever sobre a Amazônia profunda, como alguém que cobre a
floresta desde os anos 90; ou pode apalpar as formas de um Brasil cada vez mais
evangélico; ou ainda refletir sobre a ditadura da felicidade, que tanta
infelicidade nos causa.O que não muda são a profundidade e a seriedade com que
ela trata cada tema.
Uma das mais respeitadas jornalistas do país,
Eliane Brum tem em seu currículo mais de 40 prêmios nacionais e
internacionais de reportagem. É colunista do site da revista Época desde 2009 e
autora dos livros de reportagens “A vida que ninguém vê” (Arquipélago, Prêmio
Jabuti 2007) e “O olho da rua - uma repórter em busca da literatura da vida
real” (Globo) e do romance Uma Duas (LeYa), entre outros.
MÍDIA DE HOJE E AMANHÃ NO FESTIVAL DE GRAMADO
“As novas tecnologias vêm crescendo
muito e contribuindo para que a mídia tradicional continue com força no
mercado”. Foi com essa afirmação que o presidente da Associação Gaúcha de
Emissoras de Rádio e Televisão (AGERT), Alexandre Gadret, iniciou o painel
Mídia de Hoje e Amanhã, na manhã do segundo dia do 19º Festival Mundial de
Publicidade de Gramado.
Gadret foi o moderador da atividade,
que contou com Antonio Jorge Alaby Pinheiro, sócio-diretor da Mídia1
Comunicação, e Selva Andreoli, do Grupo Publicitário Perfil como painelistas; e
Patrícia Angeletti, do Grupo de Mídia RS, Leonardo Zigon Hoffmann,
sócio-fundador da ZIPAR, Luis Cruz, diretor do SBT-RS, e André Braga, diretor
executivo da Elemidia como debatedores.
Antonio Jorge Alaby Pinheiro afirmou
ser preciso olhar para aquele a quem se está falando, a quem se quer atingir.
“A mídia trabalha muito com informação, mas acaba esquecendo que está lidando
com o interlocutor, o público-alvo”, diz Pinheiro, lembrando que a técnica é
fundamental, mas que também é preciso ter sensibilidade para chegar nesse interlocutor.
O palestrante recomendou aos profissionais manterem a mente aberta, pensar
diferente, e, para isso, segundo ele, basta apenas olhar ao redor de uma forma
diferenciada.
Para a uruguaia Selva Andreoli, os
novos meios de comunicação são uma possibilidade para anunciantes e usuários.
“A internet é uma mídia de massa que possuiu duas vias. Hoje, vivemos com a
mídia e junto da mídia”, disse, afirmando que o mercado está pronto para os
novos meios de comunicação, mas que é preciso ter cuidado na forma de usá-los.
Nos debates, Patrícia Angeletti
comentou que a atividade de mídia é a que mais está desafiando dentro das
agências e concordou com Pinheiro ao declarar que o publicitário não conhece o
consumidor. “A gente não sabe com quem está falando. O desafio é sair da
agência e entender um pouco mais do consumidor, saber com quem estamos
lidando”, disse.
Luis Cruz afirmou que nos dias de hoje
é obrigatório ser criativo, já que nunca houve um momento tão desafiador e
com a necessidade tão grande de criatividade por parte da mídia. “Estamos
completamente conectados, o público não vê a televisão como único meio de
interação com a realidade”, ressaltou.
Já André Braga assegurou que o desafio
maior, hoje, é transformar a mensagem em algo verdadeiro para o consumidor. “A
tecnologia é a grande ferramenta que temos para difundir a informação”,
finalizou.
O que houve com a intuição¿ foi o tema da palestra de Regina Augusto,
diretora editorial do Meio & Mensagem e uma das maiores especialistas
brasileiras no mercado de comunicação, no segundo dia do 19º Festival Mundial
de Publicidade de Gramado, na manhã desta quinta-feira (06), na Serra Gaúcha.
O painel teve participação de Hiran Castelo Branco, presidente do Conselho
Nacional de Propaganda e vice-presidente da ESPM; e Marcelo Pires, diretor da
agência Ideia da Silva. A mediação foi do presidente do Festival, o
publicitário Mauro Dorfman. Regina falou sobre as mudanças na comunicação e destacou uma nova forma de pensar a publicidade, reunindo razão e emoção. “Nunca antes o pensamento complexo foi tão importante para lidarmos com a realidade. Separar razão da emoção não faz mais sentido”, disse a jornalista. Além disso, para ilustração, ela mostrou exemplos de frases de pensadores consagrados como Edward Bono, Bauman e Gilles Lipovetsky. “A teoria desses autores pode parecer chata, mas é muito importante para o aprendizado de todos nós e para entender os perfis das agências”, disse ao indicar as leituras. Na prática, conforme disse Regina, o maior exemplo de uma marca que se apropriou dos conceitos de Bauman é a Coca-cola. “É simples, é a capacidade da criação de histórias que poderão ser expressas através de toda conexão possível, fluindo por qualquer meio”, explicou. A especialista garante que a marca é uma das maiores e mais bem pensadas do mundo. Nos primórdios da publicidade, ainda no século passado, a racionalidade era permanente. “Isso foi até 2005, quando as marcas ainda tratavam as campanhas sem emoção, dando a ideia técnica do produto e nada mais”, disse. Como exemplos, ela citou OMO e Nivea, mostrando anúncios completamente racionais. “A partir da metade do século XX, primeiro nos EUA e na Inglaterra, os conceitos começaram a mudar”, complementou. “O Brasil foi muito importante nesse processo, pois o improviso, a informalidade e a ginga brasileira serviram de incentivo para uma nova forma de pensar”, falou. Além disso, Regina destaca outras mudanças na publicidade brasileira. “Os donos das agências estão falando mais com os clientes, com os donos das empresas, por exemplo”. Para ela, essa interlocução é essencial e fundamental no avanço das empresas. “Não é fácil se diferenciar no mercado atualmente, mas a intuição ainda precisa falar mais alto. É preciso correr riscos para vencer, é preciso viver a vida com razão e emoção”, concluiu Regina. |
Há muito que comunicólogos discutem quando a internet irá superar a TV em gastos
com publicidade. Segundo projeções da PwC, isso ainda deve demorar.
Conforme informações divulgadas pela Folha de S. Paulo, a TV seguirá hegemônica
pelo menos até 2017. Entre 2013 e o ano citado, o meio deve crescer 52% em
termos de gastos com publicidade. A internet deve crescer 91%, mas os gastos
com TV serão quatro vezes maiores, totalizando US$ 12,3 bilhões no período.
Segundo a consultoria, receitas com serviços de assinatura na internet
também irão subir 66% no período analisado.
Ainda de acordo com os dados, até 2017, os países em desenvolvimento
representarão 45% da banda larga no mundo. O grupo,
que inclui o Brasil, também será responsável por 50% da internet móvel do planeta.
(Redação
Adnews)
GASTO NO EXTERIOR PODE GERAR MULTA
Muitas empresas brasileiras que têm alguma
atividade ligada ao comércio exterior podem estar em dívida com a Receita
Federal desde o início de 2013 sem mesmo estar ciente de que são devedoras.
Isso ocorre porque uma medida implantada pelo
Governo Federal através do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), exige que todo e qualquer espécie de serviço prestado ou
contratado fora do território nacional seja declarado através de um novo
sistema batizado de Siscoserv (Sistema Integrado de Comercio Exterior de
Serviços Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variação no Patrimônio).
Se a sigla por si já causa dúvida, é na prática que
surgem inúmeros questionamentos, tanto para o empresário que tem negócios com o
exterior, quanto para profissionais que atuam nas áreas de controle das
obrigações com o Fisco. Isso ocorre porque a nova obrigação é ampla e prevê a
declaração de serviços comuns como a utilização de um taxi, até serviços mais
complexos como os que envolvem a tecnologia da informação.
A obrigação acessória está sendo feita
gradativamente desde o segundo semestre de 2012. Mas nos últimos meses é que
têm tirado o sono de muitas empresas. Para quem já se deparou com a sigla –
SISCOSERV – sabe que a não declaração, a declaração errada ou incompleta pode
gerar multas que variam de R$500,00 (lucro presumido), R$1.500,00 (lucro real)
a 0,2% do faturamento da companhia no período em que o serviço foi realizado.
“Para quem ainda não se atentou a essa nova regra é
importante tomar certos cuidados, pois há uma gama de serviços que já precisam
ser registrados, caso contrário, as empresas estão expostas a multas”, explica
o advogado Oséas Aguiar, sócio no escritório Martinelli Advocacia Empresarial
de Curitiba.
Se por um lado os prazos já estão vencidos, por
outro a Receita Federal ainda não se pronunciou de que forma realizará esta
fiscalização, o que gera insegurança e muitas dúvidas no meio
empresarial. “Vale lembrar que o Fisco tem até cinco anos para se
manifestar, ou seja, um serviço não informado hoje pode ser contestado até 2018
e qualquer companhia que realizar operações de aquisição ou venda de serviços
em moeda estrangeira pode sofrer penalidades se não obedecer as novas regras”,
observa Aguiar.
O escritório Martinelli Advocacia Empresarial de
Curitiba, com área especializada em Direito Internacional tem orientado as
empresas a se informarem ao máximo sobre o SISCOSERV.
“O primeiro passo é diagnosticar os serviços contratados
ou vendidos ao exterior passíveis de registro. Na sequência capacitar a equipe
para classificar e registrar as operações. Por fim, criar uma rotina dentro da
organização para que os prazos sejam cumpridos”, orienta Oséas Aguiar.
Pessoa física – a medida também prevê o
registro, porém, para gastos superiores a 20 mil dólares no exterior.
Fique atento aos prazos
Acesse o site www.desenvolvimento.gov.br e fique atento
quais os serviços já exigem a declaração e quais entrarão em vigência até
primeiro de outubro de 2013.
CLASSE MÉDIA PAULISTANA ESTÁS COM A CORDA NO PESCOÇO
A QuorumBrasil fez uma sondagem em relação à renda e ao comportamento da
classe média-alta no município de São Paulo no mês de maio. Foram ouvidos 200
homens e mulheres, casados, ambos trabalhando, com idades entre 35 e 55 anos e
com renda entre R$ 4,5 mil e 6 mil reais. Mais da metade dos casais
entrevistados conseguem poupar um pouco da renda familiar no fim do mês, mas o
comprometimento desta renda é elevado, com grande parte destes poupadores
conseguindo guardar no máximo 10% do valor inicial.
O processo de divida é o de sempre: comprar
mais do que necessita. A parcela de casais que se encontra nessa situação, sem
conseguir atingir o fim do mês no azul, chega a 38%, e é proporcional àquela
que consegue pagar o cartão de credito apenas parcialmente, de 35%. O cenário
gera mudanças nas opções de consumo e lazer deste público: se 10% optam por ir
ao teatro, 59% preferem aproveitar o tempo livre visitando parentes e 31% vão a
parques.
O peso dado à Educação na distribuição da
renda é menor do que as despesas com o transporte da família. Apesar disso,
este tipo de investimento não faz parte do plano de cortes, cujo intuito é não
adquirir mais despesas - 11% pretendem fazê-lo evitando o uso do cheque
especial, 32% não assumindo novas prestações e 56% deixando o cartão de credito
em casa.
PUBLICIDADE
MÓVEL QUASE QUADRUPLICA
Um relatório da
Opera MediWorks (acesse aqui) com foco especial
no Brasil revela
números da publicidade móvel no país. O estudo, diz que o número de pedidos por
ads no mobile cresceu 11% em um ano. Até o fim de abril, o volume era quase
quatro vezes maior que em 2012 (3.72%).
Aparelhos construídos em plataforma J2ME (Java)
lideram as impressões de anúncio. Porém, este tipo de celular teve queda de 12%
no último ano. Segundo o relatório, os aparelhos Android devem ir para o topo
da lista no fim de 2013.
Quando o assunto é publicidade mobile no Brasil, o iOS aparece em
terceiro lugar, com 17% das impressões, a maioria com iPhone (12%).
Ainda segundo o estudo, a categoria que mais dá visualizações à
publicidade é a de entretenimento. Mais até que em Social.
Vale lembrar que os dados se baseiam nos dados gerados pela plataforma
de publicidade móvel da empresa, que atualmente
serve mais de 60 bilhões de impressões por mês, alcançando 300 milhões de
consumidores através de 13.000 sites e aplicativos móveis. (G1 e Redação Adnews)
A EFICIÊNCIA DO FACEBOOK NA LOCALIZAÇÃO DE PESSOAS
O número de consumidores inadimplentes caiu nos
primeiros meses de 2013 e deve se manter estável ao longo do ano. Em função
disso, a procura por crédito aumentou, aliada, também, às baixas taxas de
juros. A perspectiva é positiva, porém o mercado se mostra cauteloso em função
de outros aspectos da economia, como o aumento da inflação e consequente
diminuição do poder de compra dos consumidores. Mesmo assim, o cenário geral é
positivo, com expectativa de crescimento econômico, ainda que leve, e otimismo
no que se refere ao aquecimento do mercado de trabalho.
Independentemente do quadro animador, o grande
transtorno, tanto para quem vende como para quem compra, é justamente a
inadimplência, que sempre vai existir. Esse aspecto é tão significativo que
pode representar uma perturbação na vida das famílias. Uma pesquisa realizada
na Inglaterra demostrou que a falta de dinheiro pode fazer mal à saúde. 88% dos
entrevistados disseram que tinham depressão por conta das dificuldades
financeiras. No cenário brasileiro, guardadas as devidas diferenças econômicas
e culturais, especialistas em educação financeira afirmam que o resultado deste
estudo é plenamente aplicável.
Do lado de quem concede crédito, existe um esforço
no sentido de trazer de volta o consumidor que, inadimplente, acarreta enormes
prejuízos. Várias são as estratégias para recuperar esse cliente sem
constrangê-lo, afinal, muitas vezes, uma simples renegociação de prazos pode
fazer toda a diferença, até porque o que o mercado quer é ter de volta o
cliente. Assim, empresas especializadas em cobrança procuram alternativas,
buscando uma comunicação mais ampla e eficaz com o devedor.
Recente pesquisa da Socialbaker, especializada em
estudos estatísticos de mídias sociais, demonstrou que o Brasil se tornou o
país com o segundo maior número de usuários (65 milhões) da rede social
Facebook, atrás apenas dos EUA (167 milhões). Mas o que isso tem a ver com
cobrança e recuperação de crédito? Muita coisa. Imagine uma ferramenta que
possibilite integrar os dados públicos da rede social às informações de uma
plataforma online para facilitar a localização de pessoas devedoras?
O mercado já conta com soluções para agilizar essa
comunicação, como mais um caminho de acesso ao consumidor, já que o número de
pessoas interagindo na rede dobrou no ano passado. Esses aplicativos contam com
um envio de uma mensagem inbox, que permite, por exemplo,
localizar pessoas homônimas ou com nomes muito parecidos, sempre respeitando a
privacidade do usuário. É apenas uma comunicação, não oficial, traçando uma
linha mais direta para alcançar o devedor, e tudo isso com respaldo jurídico.
O mercado parece aprovar esse tipo de ferramenta,
que traz, também, mais autonomia no processo de localização de pessoas e
melhora no relacionamento com os clientes. As redes sociais, por sua vez, estão
cada vez mais atuantes no mercado brasileiro. (Texto de Thiago Archina é analista de marketing da
ZipCode, empresa especializada
em prover informações para diversos segmentos do mercado.www.zipcode.com.br)
FAZER EM BIM É MAIS CARO¿
O tema BIM entrou na
moda. Todos querem fazer BIM, clientes pedem BIM, mas, infelizmente, BIM não é
um produto, uma tecnologia, uma caixinha que se compra e que se passa a usar de
um dia para o outro. O mercado de engenharia consultiva, que passou anos sem
investir em tecnologia, sem se preocupar com seu processo, enxerga esta vontade
de usar BIM e sua consequente dificuldade como uma analogia perfeita a uma
criança, que está ainda engatinhando e quer sair correndo.
O conceito de BIM mais importante não é o
tecnológico, mas é o que está vinculado ao processo, e aí está a maior
dificuldade que as empresas estão enfrentando. Para dar certo e não se
desperdiçar dinheiro os diretores deveriam entender o BIM, criar uma estratégia
de produção e de produto com base no que ele pode oferecer, discutir como serão
os contratos, acompanhar os primeiros projetos bem de perto para corrigir e
entender as “sombras” que a tecnologia acaba iluminando.
No atual processo de produção, sequencial, linear,
bidimensional e não integrado, os problemas e as incompatibilidades, acabam
sendo resolvidos em fases mais adiantadas do projeto ou, até mesmo, durante a
obra. Estamos acostumados com isto. Fazemos isto desde sempre, é o “natural”.
Nossos contratos, nossa relação comercial, o mercado, tudo funciona dentro
desta lógica. É fácil de entender que essas características acarretam em um
aumento de custo ao empreendimento, pois projetos e obras precisam ser
refeitos, sem contar os atrasos
A tecnologia de modelagem em BIM permite uma processo
de produção integrado, tridimensional e simultâneo, com recursos que apoiam a
detecção de muito dos problemas e incompatibilidades, com ferramentas de
simulação e outras tecnologias que praticamente emulam de maneira virtual o
edifício que será erguido. Além das disciplinas técnicas, que vão determinar
como será o empreendimento, entram todas as questões relativas ao processo
construtivo, planejamento, custo e logística com cada item, agregando mais
complexidade ao modelo e à sua construção.
Comprar uma ferramenta de projeto com capacidade de
BIM e continuar com o processo de produção sequencial, linear, bidimensional e
não integrado é desperdiçar dinheiro. Achar que a compra de software e cursos
padrões vão colocar a empresa no patamar de BIM é ilusão. Ter um projeto feito
em 3D para mostrar como vitrine dizendo que faz BIM é propaganda enganosa.
Conversando com diretores de empresas de engenharia
consultiva há uma pergunta recorrente, fazer em BIM custa mais caro?
Normalmente, esta pergunta vem porque há o entendimento que o BIM se resume em
comprar um software, talvez umas máquinas e treinar a equipe. Sabem que vão
precisar comprar, não sabem bem porque, o querem saber são argumentos para
repassar custos ou garantir que não haverá aumento.
Este texto tem o objetivo de esclarecer que o BIM é
uma oportunidade para empreender. Em todo empreendimento há custos, mas o valor
agregado da engenharia consultiva vai aumentar exponencialmente dentro da
cadeia produtiva. Entendo que o empresário que entender isso vai largar na
frente e as grandes empresas de engenharia consultiva do século XXI começarão a
ser forjadas com base nesta nova tecnologia. (Texto de Marcus Granadeiro, presidente da Construtivo.com,
empresa de fornecimento de solução para gestão e processos de ponta a ponta
para o mercado de engenharia, com oferta 100% na nuvem e na modalidade de
serviço (SaaS).
A EVOLUÇÃO
DA MÍDIA SOCIAL
“As pessoas amam um palco onde
podem se exibir”, afirma Shyam Sundar, diretor do Laboratório de Efeitos de
Mídia, na Universidade da Pensilvânia. “É muito sedutor para usuários [de redes
sociais] a oportunidade de ser a fonte do conteúdo, não só um consumidor
passivo”. Este é o apelo de sites como o Tumblr, onde milhões de pessoas
criaram blogs personalizados, ou o Reddit, agregador de notícias que também
encoraja usuários a produzir e compartilhar conteúdo em vídeo.
A aquisição do Tumblr pelo Yahoo por 1,1 bilhão de dólares é, assim, uma
ação renovadora de Marissa Mayer para agitar sua companhia, além de prenunciar
uma mudança maior na mídia social. O Facebook discutivelmente
inventou as modernas redes sociais e continua reinando sobre elas. Mas sua
abordagem é cada vez mais vista como passiva e retrógrada enquanto pessoas
migram para aplicativos como o Tumblr.
Outros aplicativos seguem o mesmo caminho: o Vine permite a produção e
compartilhamento de vídeos de seis
segundos, e é incrivelmente popular desde sua estreia, em janeiro. Um de seus
criadores, Dom Hofmann, disse que seu sucesso inicial ocorreu por conta da
“simplicidade da ferramenta”.
O Snapchat, aplicativo para mensagens, que permite adicionar textos
ou desenhos em cima de
fotos ou vídeos, processa mais de 150 milhões de imagens por dia. O Instagram,
comprado pelo Facebook no ano passado, atraiu mais de 100 milhões de usuários
em um curto período de tempo ao adicionar filtros retrô sobre fotos tiradas por
telefones celulares.
Quanto mais serviços como o Vine ou o Tumblr “inventarem formas de
permitir o controle e a produção de conteúdo, mais bem sucedidos eles serão”,
prevê Sundar. Mesmo assim, esses jovens sites ainda não se mostraram
lucrativos, o que torna a ação do Yahoo uma grande aposta.
Pessoas possuem tantos feeds de notícias, sites e aplicativos competindo
por seu tempo, diz Kim Celestre, analista da Forrester Research, que sites e
serviços onde são mais ativos prendem sua atenção por mais tempo, atraindo mais
dinheiro. O Tumblr diz que seus usuários gastam 24 bilhões de minutos no site
por mês. “Grandes campanhas de marketing buscam trazer pessoas para a sua marca
e imergi-las”, diz Celestre.
O Tumblr, entretanto, ainda não descobriu o caminho para o lucro. O
mesmo acontece com outros serviços populares como o Path, Foursquare e o Quora.
Não está claro como qualquer um desses sites ganhará dinheiro, a não ser que
também sejam comprados por uma grande companhia que queira revitalizar sua
imagem.
O Facebook, por outro lado, ainda é uma força para se reconhecer. A
empresa tem bilhões de usuários e gerou 5 bilhões de dólares no último ano.
Mas, apesar da compra do Instagram, tem sido devagar para introduzir
ferramentas que permitam seus membros criar conteúdo além de vídeos e fotos. O
resultado é que evoluiu para um diretório social, onde pessoas gastam seu tempo
cuidando de sua imagem pública e buscando ferramentas de privacidade para
esconder suas fotos de desconhecidos curiosos.
Os sinais de que seus usuários estão entediados já começaram a aparecer:
uma pesquisa recente entre cinco mil adolescentes americanos mostrou que a
popularidade do Facebook caiu 9% desde 2012. Gene Munster, um dos analistas da
pesquisa, diz que os resultados revelam que o interesse de jovens usuários da
internet é inconstante e passageiro. “Não é uma questão se o Facebook
continuará a ser relevante. À margem, ele continuará a ser revelante”, analisa
Munster. “A questão é o potencial de queda de envolvimento e o impacto na
receita a longo prazo”.
Pessoas como Kyle Williams, designer de 32 anos, estão se distanciando
do Facebook e se aproximando de ferramentas criativas. “O Facebook está
morrendo no meu calendário. Eu raramente entro nele. É sempre o esperado e
sobre o que meus amigos estão fazendo. Existe algo de criativo nos estranhos
das outras plataformas, mais interessante que as pessoas que conheço
pessoalmente”, diz Williams.
David Karp, fundador do Tumblr, disse em uma entrevista que não via seu
site como uma rede social. Em vez disso, Karp, que tem 26 anos, o vê como uma
“tecnologia criativa”. “Existe uma obsessão com o social agora, mas a maior
parte da mídia de que gostamos é abastecida por um exército de criadores
independentes”, afirma. “Os 300 milhões de usuários mensais não querem fazer
amigos, mas consumir e fazer conteúdo”. (Tradução: Rodrigo Neves, edição
de Leticia Nunes. Com informações de Jenna Wortham [“A Flashy Bet for Yahoo on
a Shift in Social Media”, The New York Times, 21/5/13] - Reproduzido do Observatório da Imprensa e por Adnews)
ABERTO ACESSO A BIBLIOTECA DE DADOS GEOESPACIAIS
A
Embrapa abriu ao público geral o acesso
à Biblioteca Geoespacial, sistema de armazenamento e de consulta de conteúdo
geoespacial produzido e administrado pela Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna
(SP). O modelo conceitual foi desenvolvido pela pesquisadora Margareth
Meirelles, da Embrapa Solos (Rio de Janeiro).
“Trata-se
de um instrumento de apoio à execução de projetos que envolvem dados
geoespaciais para troca e disposição dessas informações, que são armazenadas e
distribuídas na forma de arquivo de documentos, vetorial, raster, SigWeb ou mapa
digital”, disse Sandro Pereira, analista em geoprocessamento da Embrapa Meio
Ambiente e administrador da Biblioteca.
A
Biblioteca Geoespacial conta com um servidor de dados onde são registrados os
metadados de cada informação armazenada e tem interfaces gráficas para consulta
ao conteúdo e para armazenar novas informações.
O acesso
para consulta e download na área pública é livre para qualquer
usuário, cadastrado ou não. Já na área privada o usuário, de acordo com os
privilégios recebidos dos administradores, pode cadastrar dados, incluir
notícias e atalhos para outros endereços.
Também são
disponibilizados outros endereços da internet, de outros repositórios de dados
e de informações geoespaciais. Além disso, é possível acessar outros projetos
da Embrapa Meio Ambiente ou de parceiros.
O sistema
pode ser acessado em português, inglês ou espanhol. A consulta ao conteúdo
cadastrado pode ser por atributos de identificação do arquivo ou por projeto,
sendo necessário somente se cadastrar.
A adaptação
do programa da biblioteca para o ambiente institucional da Embrapa Meio
Ambiente foi consolidada em parceria com o Programa Marco de Gestão Sustentável
dos Recursos Hídricos da Bacia do Prata.Mais informações: http://geo.cnpma.embrapa.br
EACH-USP OFERECE
CURSOS DE INVERVO
A Escola de Artes, Ciências e
Humanidades (EACH) da USP oferece cursos de inverno gratuitos e abertos às
comunidades profissional e acadêmica. Serão
ministrados em julho e as inscrições podem ser feitas de 16 a 20 de junho pela
internet no endereço:https://uspdigital.usp.br/apolo.
Os cursos
oferecidos são:
·
A Evolução Biológica como Eixo Temático no Ensino de Ciências e
Biologia: Construindo Conceitos de Forma Multidisciplinar (35 vagas).
·
Comportamento social no mundo dos negócios (30 vagas).
·
Construindo competências para a resolução criativa de problemas
através da colaboração interdisciplinar: Introdução à abordagem Design Thinking
(60 vagas).
·
Gerenciamento de Resíduos (50 vagas).
·
Modelagem de Sistemas Complexos com Aplicações a Sistemas Sociais
(Políticas Públicas) e Biológicos (60 vagas).
·
Série Métodos Estatísticos e Aplicações Multidisciplinares –
Introdução à Análise Estatística através do Software R – um curso prático (25
vagas).
Os cursos se realizarão na Escola de Artes,
Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USPLeste), av. Arlindo
Béttio, 1000, Ermelino Matarazzo, São Paulo. Detalhes: http://each.uspnet.usp.br/ccex/folder-inverno-13 e (11) 3091-1016.
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