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sexta-feira, 7 de junho de 2013

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Agora o Ibope conta com um serviço que permite que seus clientes segmentem as pesquisas de audiência da televisão, com base nas preferências de comportamento dos telespectadores me todo o Brasil.

A ferramenta chama-se  Target Group Ratings (TGR) e cruza dados de audiência com os da pesquisa de comportamento e preferência de consumo, a Target Group Index (TGI), essa última, que era realizada pelo instituto de pesquisa usualmente.

Cabe lembrar, que a pesquisa de audiência é feita por parelhos instalados nos televisores, diferentemente da pesquisa comportamental, realizada através de entrevistas, que captam interesses e hábitos do telespectador. (Ad News, com informações da Folha de S. Paulo)

 A EFICIÊNCIA DO FACEBOOK NA LOCALIZAÇÃO  DE PESSOAS

(Thiago Archina, Analista de marketing da ZipCode, empresa especializada em prover informações para diversos segmentos do mercado, no Portal da Propaganda) - O número de consumidores inadimplentes caiu nos primeiros meses de 2013 e deve se manter estável ao longo do ano. Em função disso, a procura por crédito aumentou, aliada, também, às baixas taxas de juros.

 

A perspectiva é positiva, porém o mercado se mostra cauteloso em função de outros aspectos da economia, como o aumento da inflação e consequente diminuição do poder de compra dos consumidores. Mesmo assim, o cenário geral é positivo, com expectativa de crescimento econômico, ainda que leve, e otimismo no que se refere ao aquecimento do mercado de trabalho.



Independentemente do quadro animador, o grande transtorno, tanto para quem vende como para quem compra, é justamente a inadimplência, que sempre vai existir. Esse aspecto é tão significativo que pode representar uma perturbação na vida das famílias.

 

Uma pesquisa realizada na Inglaterra demonstrou que a falta de dinheiro pode fazer mal à saúde. 88% dos entrevistados disseram que tinham depressão por conta das dificuldades financeiras. No cenário brasileiro, guardadas as devidas diferenças econômicas e culturais, especialistas em educação financeira afirmam que o resultado deste estudo é plenamente aplicável.



Do lado de quem concede crédito, existe um esforço no sentido de trazer de volta o consumidor que, inadimplente, acarreta enormes prejuízos. Várias são as estratégias para recuperar esse cliente sem constrangê-lo, afinal, muitas vezes, uma simples renegociação de prazos pode fazer toda a diferença, até porque o que o mercado quer é ter de volta o cliente. Assim, empresas especializadas em cobrança procuram alternativas, buscando uma comunicação mais ampla e eficaz com o devedor.



Recente pesquisa da Socialbaker, especializada em estudos estatísticos de mídias sociais, demonstrou que o Brasil se tornou o País com o segundo maior número de usuários (65 milhões) da rede social Facebook, atrás apenas dos EUA (167 milhões). Mas o que isso tem a ver com cobrança e recuperação de crédito? Muita coisa. Imagine uma ferramenta que possibilite integrar os dados públicos da rede social às informações de uma plataforma online para facilitar a localização de pessoas devedoras?



O mercado já conta com soluções para agilizar essa comunicação, como mais um caminho de acesso ao consumidor, já que o número de pessoas interagindo na rede dobrou no ano passado. Esses aplicativos contam com um envio de uma mensagem inbox, que permite, por exemplo, localizar pessoas homônimas ou com nomes muito parecidos, sempre respeitando a privacidade do usuário. É apenas uma comunicação, não oficial, traçando uma linha mais direta para alcançar o devedor, e tudo isso com respaldo jurídico.




O mercado parece aprovar esse tipo de ferramenta, que traz, também, mais autonomia no processo de localização de pessoas e melhora no relacionamento com os clientes. As redes sociais, por sua vez, estão cada vez mais atuantes no mercado brasileiro.

PORQUE AS EMPRESAS ESTÃO INTERESSADAS NA ESTATÍSTICAS¿


As estatísticas são números, mas a prática da estatística é a arte de medir o conhecimento imperfeito e sua área de conhecimento está envolvida em incertezas. Então por que devemos nos preocupar com ela? Porque as empresas, a economia mundial, as descobertas científicas e os avanços médicos são todos baseados, em sua essência, em estatística.

A disciplina da estatística está relacionada à arte de ponderar e equilibrar as evidências observadas e, assim, é responsável pela credibilidade científica de nossa sociedade. Conclusões científicas são baseadas em dados experimentais, na presença de incerteza, e estatística é o mecanismo para julgar o mérito dessas conclusões.

Os testes estatísticos são como uma auditoria de credibilidade. Claro, você pode fazer malabarismos para fazer má ciência parecer melhor do que é. Mas, existem fenômenos importantes que você simplesmente não consegue descobrir sem estatística.

Existem muitos pontos de vista com relação aos dados e quanto mais ângulos você tiver, maiores serão as chances de encontrar algo novo. A estatística é usada como uma ferramenta de inovação no processo de investigação que revela fenômenos que não estão previstos por um modelo científico e são invisíveis com uma análise simples.

Há cento e cinquenta anos, a maioria de nós era formada por agricultores e existia o desafio de conseguir alimentar a população mundial. A estatística foi umas das chaves para a pesquisa agrícola que levou a melhoria na produtividade das safras, produzindo mais alimento em menos terras para atender mais pessoas com menos esforço físico. Essa mudança de paradigma permitiu que o mundo moderno se tornasse urbano.

Um pouco mais recentemente nossas vidas mudaram mais uma vez, por conta dos efeitos da revolução da microeletrônica. No campo da engenharia, a medição em nanômetros permitiu obter um rendimento econômico de componentes confiáveis, que utilizando estatística, passaram a ser usados para superar desafios em todas as áreas do conhecimento.

Com ela também passamos a descobrir o complexo funcionamento das nossas próprias vidas, por meio da biologia molecular e a genômica. Entender essa complexidade só foi possível através de métodos estatísticos.

Por exemplo, recentemente foi anunciada a descoberta de uma nova partícula física, o Bóson de Higgs, considerada a maior descoberta do século 21 até o momento. E só foi possível descobri-la com a construção do acelerador de partículas Large Hadron Collider (Grande Colisor de Hádrons), o maior do mundo. Através de métodos estatísticos, foram analisados nada menos do que 300 trilhões de colisões de prótons até que a descoberta da nova partícula pudesse ser confirmada.

Estes 300 trilhões de dados analisados na descoberta do bóson nos remetem ao fenômeno do Big Data e, não por acaso, ao fato de 2013 ter sido eleito o ano internacional da estatística(Artigo encaminhado por John Sall, cofundador e vice-presidente executivo do SAS, e disrtribuído pelo AdNews)

 QUEM NÃO RESPEITA GENTE PODE RESPEITAR UM PROFISSIONAL?

Acho que alguns clientes, definitivamente, resolveram provocar o mercado para ver no que dá. Acostumados a nossa passividade e omissão, e até certa covardia, muito mais por conta do medo que paralisa do que pela força que privilegia, eles estão fechando cerco.

Semana passada, a mídia de comunicação em geral trouxe um notícia aviltante. Um cliente divulgando, na cara de pau, que passará a pagar seus fornecedores em 120 dias.

 

O que tem isso de novidade? Você me pergunta? Tem que até hoje os clientes faziam isso, ok, mas às escondidas. A AmBev, por exemplo, adotou essa medida há longo tempo, mas não divulgava nos meios de comunicação. Sabemos disso por papo de mercado. Todo mundo fulo da vida com o lance, mas um monte de agências se submetendo a isso.

E por que se submetem? Ora, só dois tipos de agência podem fazê-lo por opção: As que têm cacife financeiro de alguma natureza, dinheiro em caixa para segurar seis meses, ou como sócios Bancos ou financeiras, pois aí conseguem capitalizar, ganhando no volume da conta que atendem – portanto, grandes grupos; ou as agências que não têm grana, pequenas, iniciantes, que querem colocar o nome AmBev no portfólio, já que se trata de uma grande empresa, e, talvez, eu disse talvez, abra portas com outros clientes.

Algumas quebram mesmo antes de divulgar isso, outras, aguentam um ano no prejuízo para abrir mão da conta e tentar seguir em frente. As outras trabalham por falta de opção mesmo.

Ambas erram e fomentam a ideia de que dá pra trabalhar assim. Conheço agências que abrem mão de trabalhar com quem paga com mais de 30, 45 dias, prazo que dá pra segurar o pagamento a fornecedores e folha, mas elas estão começando a ter problemas.

A saída é ser autoral e não ter clientes, mas investidores. Sim, porque nós é que bancamos os eventos e as ações dessas “grandes” empresas que se valem do seu tamanho para massacrar o nosso mercado. Mas que não fariam nada se nós não pagássemos os fornecedores de suas grandes ações e campanhas de live marketing.

Elas sabem muito bem que salários, impostos e especialmente fornecedores não têm como esperar 60, 75, 90 ou 120 dias para receber por algo que fazem hoje e pelo qual pagaram o material de sua atividade, às vezes, à vista, como lona e madeira, tecido, comida, insumos e GENTE, em especial.

Sabem porque fazem dinheiro às nossas custas para pagar exatamente isso. Ou será que os seus fornecedores de matéria prima e insumo, o seu pessoal de campo, sua força de trabalho, esperam 120 dias para receber. Melhor, será que eles nos venderiam os seus produtos para que nós os consumíssemos hoje e pagássemos em 120 dias? Duvido!

Pois bem. A Mondelez, multinacional dona de marcas como Oreo, Lacta e Trident anunciou publicamente que pagará seus fornecedores em 120 dias, exatamente uma semana depois que a Procter & Gamble ter comunicado que vai pagar suas agências com 75 dias. Coincidência? Claro que não!

 

Nossa omissão e aceitação sem reclamar das arbitrariedades gerou isso e não se assustem se outras empresas tomarem o mesmo caminho. Por onde entra uma vaca entra um rebanho.

A gente reclama, ok. Mas nunca deu nome aos bois. Pronto, eu dei, está dado, mesmo porque eles perderam o medo de dizer quem são. Assumem achar isso normal. A gente faz o trabalho para eles, arca com os custos, leva mil broncas quando a comida não está como queriam, a recepcionista não é tão bonita quanto imaginavam, o custo está muito alto, tem que baixar, porque estamos cobrando o mesmo que pagaram no ano passado e temos que dar desconto, porque compras e suprimentos reduziram a verba

(Ah! tá. Pergunte se os produtos deles estão custando o mesmo do ano passado para ver qual será a resposta. Eles dirão: é, mas os custos da matéria prima, os impostos, etc. aumentaram. Para eles ok, mas para nós…) e bla, bla, bla.

Onde ficam as pessoas nisso? Onde ficam os profissionais que trabalham virando noites para eles, dando talento e suor em nome de suas marcas? Quem vai dizer a esses profissionais que receberão em 120 dias, porque os clientes agora resolveram de vez que as empresas de comunicação são Bancos que emprestam dinheiro a juro zero para eles potencializem marcas, produtos e serviços, fazendo com que mais gente consuma-os.

Sei que vou ser pressionado por isso. Já aconteceu antes. Que se dane quem fizer. Sei que vão dizer que não devia ter escrito isso assim, porque os clientes vão ficar chateados. Tô muito preocupado.

Não é hora de calar. Ou temos coragem de, juntos, tentar mudar esse quadro ou vão acabar com centenas de agências médias e pequenas, colocar na rua talentos e profissionais maravilhosos, humilhar outros profissionais que terão que se sujeitar a salários indignos ou pagos em parcelas. E eu não quero ter na minha consciência o silêncio como resposta.

Quem não respeita gente, não tem mesmo como respeitar profissionais e trabalho. Mas vai ter que dormir à noite com o eco das minhas palavras, porque não há um ser sensato nesse mundo que possa concordar com essa postura.

Se o que vocês estão fazendo é certo. Faz todo sentido pagar profissionais e trabalho em 120 dias num País de inflação crescente (já não era quando estabilizada), proponho um movimento: O Brasil 120.

Isso propomos que tudo no Brasil, inclusive seus produtos e serviços, sejam pagos em 120 dias sem juros nenhum. Vamos enviar ao Congresso essa proposta. Vai ser muito bom capitalizar essa grana e ainda por cima atendê-los com um sorriso e com descontos. Porque aí, nossa vida vai correr às mil maravilhas, a 120. (Tony Coelho, no Promoview)

A COPA DO MUNDO VAI SER BOA PRA QUEM¿


Segundo projeções divulgadas pelo Governo Federal, a Copa do Mundo de 2014 deverá agregar cerca de 183 bilhões de reais ao PIB do país. Mas, ainda falando de números, são esperados aproximadamente 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estrangeiros que, como clientes, esperam receber um atendimento a altura das expectativas criadas com os eventos. E é por esta questão que todo o mercado de negócios se movimenta e levanta a questão desde já: Vamos suportar a demanda? Será necessário contratar mais atendentes para as centrais de relacionamento?

Para o consultor e diretor executivo da V2 Consulting Vladimir Valladares é preciso separar essa grande expectativa criada, da realidade, dando como parâmetros os números do carnaval.

Só a cidade do Rio de Janeiro recebeu, no carnaval de 2013, cerca de 900 mil turistas, 50% a mais do que o volume de visitantes estrangeiros projetado pela Embratur para a Copa do Mundo, para todos os estados, cerca de 600 mil. Com isso, ele adverte para os riscos de projeções exageradas sobre as demandas de atendimento.

Para Valladares, a questão principal está na equação do idioma. É preciso partir do princípio que todo profissional que atende deve ser bem treinado, mas poucos serviços de atendimento apresentam opção de atendimento em língua estrangeira.

“Os serviços públicos, financeiros e aqueles relacionados ao turismo, como restaurantes, hotéis e transportes certamente precisam estar bem preparados para essa questão. Mas é precisa avaliar se há, de fato, necessidade de ampliar a estrutura de atendimento em função da demanda ou, simplesmente, qualificar a equipe, visto que muitos dos estados envolvidos já administram eventos com grande circulação de turistas”, relata o consultor.

E é preciso considerar um cenário negativo, enfrentado pelas empresas brasileiras, de indisponibilidade de recursos qualificados para contratação. E que essa dificuldade será maior na medida em que as demandas serão pontuais, de curta duração. E mais crítico ainda quando essa mão de obra certamente migrará de uma empresa para outra, ajudando uma parte da economia, mas prejudicando outra.

Ele ainda alerta: “Não se pode tratar o advento da Copa do Mundo como um marco para mudar ou melhorar os serviços de atendimento, pois isso seria ingênuo, na medida em que não conseguimos promover essa melhoria nos últimos anos”. 

O importante, neste momento, é que toda empresa faça projeções sobre os impactos positivos e negativos dos eventos, para que possam agir preventivamente e minimizar transtornos para o seu negócio: “Não há motivo para se desesperar e nem se deslumbrar. Ganhará quem tiver foco e organização”, finaliza Vladimir. (Redação Adnews)

TRÊS GIGANTES AMERICANAS NA TV BRASILEIRA


As programadoras Liberty Global, Scripps Networks Interactive e a operadora Dish devem ser a novidade no mercado de TV por assinatura brasileira, segundo informações da colunista Keila Jimenez, da Folha de S. Paulo.

Conforme notícia publicada no periódico nesta terça-feira (veja aqui), a mais adiantada na operação é a norte-americana Scripps, especializada em conteúdo sobre estilo de vida. A programadora tem no seu portfólio canais famosos de culinária, além de um reality-show com o rapper símbolo dos anos 90 Vanilla Ice.

Já a Liberty Global, também norte-americana, está presente em mais de 13 países e conta com 20 milhões de assinantes. Entre os seus canais que merecem destaque, estão o MGM e o Cosmopolitan.

A Dish, entretanto, deve aportar por aqui apenas em 2016. Em 2011, a operadora, que possui mais de 14 milhões de assinantes, venceu leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para lançar um satélite em espaço brasileiro e, após tentar fechar uma parceira com a Oi TV, a gigante resolveu entrar sozinha no país e deve iniciar suas operações até 2016. (Redação Adnews)

CINCO DICAS PARA VOCÊ PROGREDIR

Seguem 5 dicas que o palestrante, escritor e empreendedor Ricardo Veríssimo fez baseado em mais novo livro dele, Chefe Zero - Agite-se antes de usar.

Ricardo Veríssimo é palestrante, escritor e empreendedor. CEO da Veríssimo Suporte e Tecnologia, empresa de tecnologia premiada com o Top Of Business 2010. Recebeu o Selo Empreendedor Sustentável concedido pelo programa internacional LiveWire (no Brasil, Iniciativa Jovem) com a chancela da UNESCO.

Faz parte da rede de empreendimentos sustentáveis Shell do Brasil e do Conselho de Jovens Empresários da FIRJAN. Ministra palestras em todo Brasil com os temas motivação, desenvolvimento de carreira, vendas e empreendedorismo em universidades e eventos. É autor dos livros 20 Regras de Sucesso do Pequeno Empreendedor e Chefe Zero.

As dicas:

1.     Liberte-se de pensamentos negativos, toda vez que tiver um pensamento negativo, na mesma hora mude-os para algo alegre e positivo. Pode ser, por exemplo, um momento em que você realizou algo bem bacana em sua vida;

 

2.     Faça com as armas que possui - Sempre que queremos algo temos por costume ficar enumerando as dificuldades ao invés de as facilidades.  Não pense no que você precisa e sim pense em como fazer para acontecer;

 

 

3.     Defina uma prioridade, uma meta, um propósito e persiga-o até alcançar – A meta precisa ser real, possível, mesmo que difícil e você tem que estipular um prazo para realizar. Qualquer dia não existe no calendário;

 

4.     Aprenda com os erros alheios - Passe a observar as pessoas que conseguem alcançar suas metas. Elas com certeza têm algo a lhe ensinar. Tem um modelo a seguir e se possível um mentor para lhe orientar. Estes precisam ser pessoas que conseguem sempre o que desejam;

 

 

5.     Procure alternativas - Sempre há uma forma diferente de pensar. Tudo pode ser alterado, existem vários caminhos para chegar ao lugar aonde você quer chegar.

 

A IMPORTÂNCIA DE SABEREM SEU NOME

Neste próximo sábado, em Nova York, um grupo de jovens distribuirá nomes pela cidade. A ideia por trás do "Nametag Day" é que, se soubermos os nomes das pessoas com quem interagimos anonimamente nas ruas, nós seremos mais simpáticos com elas e poderemos estabelecer relações mais afetivas e efetivas, melhorando o difícil convívio urbano.

Milhares de etiquetas de identificação ("nametags") serão distribuídas em vários pontos da cidade para os nova-iorquinos de todo o mundo colarem seus nomes na lapela.

Os organizadores criaram um site para receber doações e já conseguiram arrecadar recursos suficientes para produzir pelo menos 30 mil etiquetas a serem oferecidas por voluntários. Quanto mais arrecadarem, mais distribuirão.

O pai da ideia, um nova-iorquino da Califórnia, disse que se inspirou nas etiquetas de identificação distribuídas em eventos e conferências para facilitar o "networking".

Um dia ele saiu do local do evento de que participou com a etiqueta de identificação pendurada e percebeu que os desconhecidos com quem interagiu foram mais simpáticos e o trataram melhor só por saberem o seu nome.

Vamos ver se a ideia pega. A ambição dos organizadores, como é comum hoje, é que o "Nametag Day" se torne global rapidamente.

Essa ação de marketing social revela traço humano importante que a publicidade conhece bem: quanto mais sabemos das pessoas ou das coisas, maior o nosso envolvimento com elas e menor a nossa indiferença.

A urbanização intensa das últimas décadas criou no ser humano a possibilidade (ou a ilusão) de viver só, indiferente, quando somos seres natural e biologicamente gregários.

O sucesso incontestável das redes sociais prova que a tecnologia, ao contrário do que diziam os céticos, sempre eles, não irá nos afastar uns dos outros, mas nos aproximar. Um exemplo entre muitos é o que nos espera nas ruas e nas estradas. Os cientistas que programam carros do futuro preveem comunicação intensa entre os veículos.

A conexão entre os carros será também a conexão entre os motoristas. O motorista de trás vai saber exatamente quando o motorista da frente fará uma conversão, brecará, acelerará.

E tenho certeza de que, com o tempo, a conexão entre eles irá muito além do mero fluir do trânsito.

O ser humano é antes de tudo um comunicador. E um leitor ávido de comunicação.

Nossos telefones inteligentes hoje já conseguem enviar e receber mensagens do que está ao nosso redor. Aplicativos de relacionamentos populares comunicam para os vizinhos dentro de um mesmo ambiente que aquele usuário está atrás de um parceiro/parceira naquele momento e que gosta dessa ou daquela coisa.

Isso só vai aumentar. A era da comunicação total está apenas começando. A tecnologia que desenvolvemos intensamente nos últimos anos e desenvolveremos intensamente nos próximos é uma tecnologia em grande parte baseada e voltada para a comunicação.

O que gostei muito na ideia de as pessoas exibirem seus nomes em Nova York é que ela está baseada numa tecnologia "low-tech": adesivo e caneta é tudo o que você precisa para espalhar um vírus social pela cidade.

Imagine como seria a convivência num ônibus lotado se todos os passageiros soubessem os nomes das pessoas ao lado. O empurra-empurra anônimo poderia ser trocado por frases simpáticas: "Maria, por favor, posso passar?"; "João, vou descer no próximo ponto".

O nome é nossa marca primordial. Ele nos acompanha antes mesmo do nascimento.

É a primeira pergunta quando se quer estabelecer um relacionamento além do impessoal.

"O que há num nome? Aquela que chamamos de rosa se tivesse outro nome teria o mesmo doce perfume", diz Julieta a Romeu na célebre peça de Shakespeare, argumentando que mais importante que os nomes das coisas é a sua essência.

Concordo plenamente. Não existe marca sem conteúdo, nome sem pessoa.

Mas o nome, ou a marca, é um ótimo ponto de partida para um relacionamento.

Meu nome é Nizan. (Artigo escrito por Nizan Guanaes, publicitário e presidente do Grupo ABC. Texto originalmente publicado na Folha de S. Paulo E REPROZIDO PELO AdNews)

 POR UMA VISIONÁRIA INDÚSTRIA DE CINEMA EM SC


 


(Richard Valentin, no Blog  Agir Culturali) - Há algumas semanas, o atual governador de Santa Catarina, acompanhado de todos os políticos profissionais catarinenses, anunciou com muito alarde, não só da máquina de comunicação do governo, mas também de toda a imprensa local, a construção de uma fábrica de automóveis da marca BMW no estado.


 


Para efeito de informação, segundo os jornais da época, a fábrica contará com um investimento de cerca de R$500 milhões de reais da montadora alemã, pretende produzir 32 mil veículos por ano, gerar 1.400 empregos diretos e contou para a sua viabilização, com uma contrapartida do governo que prevê amortizar parte deste investimento através do não recolhimento do ICMS gerado por oito anos.


 

Até aqui nada mal, afinal de contas, se você se colocar no lugar do governador, considerando o fato de o estado estar cheio de problemas para resolver e que 20% do PIB Brasileiro é resultado direto da indústria automobilística, e que os cidadãos catarinenses, assim como do mundo todo, precisam de emprego, renda, essas coisas todas, e que eles ficam muito irritados quando não dispõem de um meio para conseguir isso, não há problema algum em tomar uma iniciativa dessas, muito menos de alardeá-la para Deus e todo o mundo como se ela fosse a melhor iniciativa possível. No lugar dele, eu provavelmente faria a mesma coisa.

Mas cá entre nós e utilizando parte do nosso potencial reflexivo adormecido pelo incessante barulho do motor dos automóveis da esquina, não seria, em parte, o excesso desses mesmos automóveis, e de toda a sua indústria poluente, a razão de muitos dos problemas do nosso estado?

 Problemas causados pelo transito e seus infinitos congestionamentos, pela queima de combustíveis fósseis na atmosfera, que resultam no aquecimento global, pela falta de estacionamentos, pelo sucateamento da malha viária, pelo estresse do dia-dia, que por sua vez geram gastos com doenças, queda da expectativa de vida, gastos com tratamentos psicológicos, terapeutas, planos de saúde, etc.

Problemas como os oriundos dos péssimos hábitos mentais inculcados por alguns de nossos publicitários que todas as noites disseminam centenas de pré-conceitos sociais e discriminativos relacionados aos automóveis, que em menos de um século se transformaram de “meio de transporte útil e confortável, uma bela invenção da humanidade”, para “símbolo de status, poder e posição social”, fato que tem como resultado todo um condicionamento cultural nesse sentido. 

Condicionamento que é a causa principal, se não única, do mal estar social responsável por boa parte da violência física e psicológica que nós nos infringimos diariamente uns aos outros e que tem sua função e utilidade, paradoxalmente estabelecidas pela crença na necessidade de vender ainda mais automóveis.

Crença que é alimentada pela dependência histórica da economia Brasileira da indústria automobilística. Indústria que tem sua demanda de consumo sustentada em grande parte pela energia de trabalho que muitos trabalhadores depositam nas mesmas fábricas de automóveis diariamente, resultando, por fim, num verdadeiro e complexo círculo retroalimentativo?

Uma vez feita essa reflexão, e considerando que ela não foi feita logo após o almoço, e considerando também que o autor não tem nenhum pré-conceito contra automóveis, conforto e tecnologia, muito menos contra fábricas ou coisas do gênero.

A pergunta que se segue é: seria essa a melhor ou a única solução encontrada pela nossa sociedade para os problemas da economia do nosso estado e de todas as questões sociais que daí derivam? Construir mais uma fábrica de automóveis? Para produzir, entre outras coisas, mais automóveis? Ou, existem possibilidades alternativas, soluções, alguma “visão” talvez ainda não vislumbrada coletivamente?

 Porque uma indústria de cinema?

- Porque o cinema é uma indústria limpa, criativa, envolve vários setores da economia e das artes numa única e rentável atividade (a saber, música, literatura, fotografia, artes plásticas, design, fotografia, engenharia, arquitetura, efeitos visuais, entre outras).

- Porque o cinema tem o poder de exportar ideias, ideais, culturas, sentimentos, experiências e visões (como por exemplo, aquela que nós compramos no século passado e que usamos até hoje que dizia que precisávamos de um carrão, cada um, para sermos felizes.).

-Porque o cinema é responsável por uma significativa fatia da economia global, movimentando centenas de bilhões de dólares anualmente (segundo recentes pesquisas acadêmicas, a indústria do entretenimento fica atrás apenas da indústria bélica e petrolífera em volume de recursos movimentados).

- Porque o cinema atrai um considerável número de turistas interessados nas locações onde foram rodados os filmes, movimentando também esse setor da economia (Na Nova Zelândia, onde foi filmada a trilogia doO Senhor dos anéis, nos anos seguintes ao lançamento do filme, o número de turistas passou de 1,5 milhão, para 2,4 milhões de turistas anuais).

- Porque o cinema gera empregos, renda, envolve um volume muito grande de investimentos, que resultam em impostos que podem ser revertidos para suprir várias demandas da sociedade (apenas um único blockbuster hollywoodiano, considerando os custos de marketing e de produção gera investimentos equivalentes a duas vezes mais que o investimento total feito na nova fábrica da BMW de Santa Catarina).

- Porque o cinema entretém, dá significado, engrandece, aumenta a nossa visão de mundo, cria nossa identidade como sociedade, povo e cultura e ressignifica constantemente nosso papel no mundo (nem sempre, mas têm esse potencial, ao contrário da fábrica de carros).

 

Porque Santa Catarina?

- Porque Florianópolis, nossa capital, é a única cidade do Brasil com dois cursos de cinema (ambos entre os mais conceituados do MEC e que por falta de mercado de trabalho na cidade tem perdido a maior parte de sua mão de obra qualificada para cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e países que investem pesado em cinema, como os EUA e o Canadá, por exemplo).

- Porque Santa Catarina tem diversidade cultural, é politizada, é organizada e tem qualidade de vida (atrativos essenciais para atrair profissionais específicos desta economia).

- Porque Santa Catarina tem à disposição clima, natureza, fauna e flora propícios para filmagens de todo tipo (Nosso estado, por suas caraterísticas geográficas apresenta uma das maiores variedades de micro climas e diversidade de paisagens do Brasil, facilitando em muito o trabalho dos produtores à procura de locações e pessoas).

- Porque Santa Catarina tem um polo tecnológico e criativo já implantado no estado e uma população jovem e empreendedora que é a cara dessa nova economia.

- Porque Santa Catarina com o cinema agregado ao setor do turismo, poderia gerar renda e atrair investimentos suficientes para torna-la ainda mais rica do que se imagina, tornando-a independente de indústrias pesadas, caras e poluentes, contribuindo assim para a sua qualidade de vida e o seu meio ambiente.

 Porque a urgência?

O cinema brasileiro nunca viveu uma fase tão próspera como a que estamos vivendo neste momento. Nos últimos anos, o mercado de cinema no Brasil aumentou significativamente e já é o 10º mercado no mundo em arrecadação de bilheteria e a tendência é crescer ainda mais.

Toda essa euforia é o fruto de anos de trabalho e politicas sérias no setor em nível nacional, que fez com os investimentos em filmes brasileiros aumentassem significativamente, tornando os filmes nacionais produtos de extrema rentabilidade e alvo de investimentos.

Para se ter uma idéia, estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo e até mesmo Pernambuco, já se organizaram para transformar-se em grandes polos cinematográficos.  O Rio de Janeiro através da Rio filme, já investiu diretamente mais de R$ 100 milhões em 252 projetos de filmes, antenado no que estes investimentos significam em termos de retorno para o estado.

Apenas 32 destes filmes citados, tiveram como resultado a atração de mais R$225,6 milhões em investimentos de outras fontes para produção e lançamento dos filmes, agregaram R$540 milhões ao PIB do país e geraram 8.340 postos de trabalho.

Além das produções nacionais co-financiadas pela Rio Filme, como as comédias Até que a Sorte os separe, Cilada.com e De pernas para o ar 2, que juntas arrecadaram 112 milhões de reais em bilheterias, o Rio de Janeiro investe pesado em políticas mais amplas para o audiovisual, como a Film Comisson do Rio de janeiro, que prevê incentivos fiscais e logísticos aos produtores internacionais para que filmem no Rio.

Essa prática comum em vários países do mundo como Canadá, México, Austrália e Nova Zelândia, trouxe para o Rio de Janeiro alguns blockbusters hollywoodianos como o Velozes e furiosos 5 e Os mercenários que despejaram significativos recursos na cidade, além de proporcionarem uma publicidade extra, oriunda do pesado investimento em marketing desses filmes.

Pernambuco, que tem metade do PIB de Santa Catarina, tem um edital anual de cinema que está na casa dos 12 milhões de reais (um valor 4 vezes maior que o do edital de cinema de Santa Catarina, que tem sido realizado apenas de dois em dois anos e com muito esforço politico por parte dos produtores locais). E a expectativa é que o edital de Pernambuco tenha esse valor dobrado para que Pernambuco se consolide como um grande polo cinematográfico, exportador de cultura.

Os editais, apesar de não serem as únicas políticas de desenvolvimento, dão folego e fazem com que a indústria local possa se preparar estrategicamente para concorrer nesse disputado mercado. Para se ter uma idéia, até mesmo, Paulínia, cidade do interior de São Paulo, investiu R$490 milhões em um polo de cinema bastante equipado, com a intenção de atrair produções cinematográficas para a cidade.

Já Santa Catarina, apesar de reunir todas as condições possíveis para o desenvolvimento de uma real indústria cinematográfica, o máximo que consegue reunir é o encontro anual da distribuidora Imagem Filmes, ou seja, uma festa que geralmente ocorre em Jurerê Internacional e que reúne astros do cinema nacional, investidores, exibidores e distribuidores para o lançamento e promoção de sua cartela anual de filmes, que geralmente são produzidos nos estados do Rio de Janeiro ou de São Paulo.

Na prática, com todo o potencial que Santa Catarina tem para estar produzindo esses mesmos filmes, nosso estado é apenas coadjuvante nesse quadro, sendo visto e utilizado apenas como um destino turístico “chiquê” e “badalado” e não como poderia ser de fato, ou seja, além de um ótimo destino turístico, um polo de profissionais criativos e capacitados a realizar filmes muitas vezes mais relevantes do que os muitos de conteúdo duvidoso e estereotipados de algumas produções nacionais (sem querer aqui generalizar).

 Porque “não fictícia”?

O leitor neste momento deve estar se perguntando, afinal de contas, com um cenário econômico e criativo tão favorável, com uma cidade com tantos atrativos sociais e culturais para esse tipo de empreendimento, o que afinal de contas, está travando esse processo? Porque uma indústria de cinema ainda não saiu da etapa do roteiro em Florianópolis?

Seria a falta de organização dos setores envolvidos? Na minha opinião, não. Sendo honesto e baseado numa análise bem objetiva e atualizada, Santa Catarina ao contrário de muitos lugares do Brasil, está bastante unida e conta com várias instituições estratégicas de respaldo e consolidadas no setor.

Instituições que há décadas lutam pela bandeira do cinema catarinense e pela criação de politicas e condições para transformá-lo em uma indústria sustentável. Basta pesquisar por ai para ver o notável engajamento de associações como a Cinemateca Catarinense, o Fundo municipal de cinema (Funcine), o Santacine (Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina), o Sintracine (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Cinematográfica e do Audiovisual de Santa Catarina), o projeto de criação de uma Film Comission Catarinense, as várias produtoras estabelecidas na cidade e de várias outras iniciativas coletivas ou individuais que visam justamente isso, ou seja, organizar, defender e por em prática essa idéia de uma indústria real de cinema por aqui. Portanto, definitivamente não é por falta de engajamento do pessoal do setor.

Seria então a culpa do governo? Sim, tudo sempre é culpa dos políticos! Brincadeira. Pensaram que eu ia culpar o coitado do nosso governador?  É bem verdade que assim como seus antecessores, ele não tem visão nenhuma, mas a resposta para essa questão também é: não.

É um fato terrível, evidente e documentado que a área da cultura em nosso estado, há anos é tratada com desdém com casos de favorecimentos explícitos para muitos apadrinhados políticos e setores ligados ao governo, mas é bem verdade também, que isso vem mudando com o tempo e nota-se, principalmente na atual gestão, certo engajamento, uma tentativa mesmo que tênue de dialogar com a classe e estabelecer normas mais claras, para construir um cenário mais favorável e justo para todos, o que já é um avanço.

Por outro lado, temos que entender que no fundo um governo representa basicamente uma visão de certa parcela da sociedade, a maioria por assim dizer, e por mais paradoxo que pareça, a visão conservadora da maioria da sociedade catarinense, ainda em pleno século XXI, explicitamente ou não, vê o cinema como uma atividade “menor”, “coisa de desocupados”, “pessoas narcisistas” que “se creem mais inteligentes que os demais” a ponto de ousarem produzir “ideais”, “beleza”, “conceitos” ou todas essas coisas “inúteis” que as pessoas chamam “obras de arte”.

Uma visão simplista que ignora que sim, o cinema tem ideais, conceitos, é belo é arte, mas além disso, é uma atividade industrial, como qualquer outra, presta um serviço à sociedade,  gera renda, desenvolve vários setores da economia , não destrói o meio ambiente e atende uma demanda de consumo muito grande, que cresce todos os anos e que atualmente esta sendo ocupada por produtos culturais estrangeiros ou de outros estados.

Considerando esse fato, e também o de que a maioria dos contribuintes pensa desta forma, imagine se o governador ou então o prefeito, num lapso de lucidez, com a intenção de desenvolver estrategicamente este setor potencial, tem a audácia de resolver destinar ainda mais verbas para o “pessoal do cinema”?

Que horror! Seriam crucificados na hora, ou então algo pior, como por exemplo, perder as próximas eleições! Assim, o que tem acontecido na prática em Santa Catarina é que devido à pura ignorância (no sentido de ignorar mesmo o incrível potencial que o cinema teria por aqui) acaba-se adotando uma politica de esmola que resulta num edital aqui outro acolá.

Editais que apesar de serem fundamentais para a sobrevivência do setor, ainda estão muito longe do ideal, ou seja: o desenvolvimento de uma verdadeira política para o cinema, desvinculada da politicagem, uma política econômica, sustentável, industrial, clara, estratégica, com resultados precisos, com fundos de investimentos sérios, incentivos retornáveis, criação de Film Comissions, investimento em desenvolvimento de projetos, profissionalização dos trabalhadores, e a mensuração correta do que tudo isso poderia trazer de retorno para a sociedade, além de obviamente cultura e entretenimento.

E é exatamente aqui que eu queria chegar meu caro leitor, ou seja, oferecer uma visão alternativa ao senso comum estabelecido, para que você mesmo possa decidir o que é melhor. Não se trata aqui de um pedido de engajamento utópico do tipo “vamos sair por aí, colocando faixas nas ruas, protestando, explodindo coisas” ou algo nesse estilo, mas sim apenas a difusão de certas informações, dados precisos de forma que aos poucos pequenas iniciativas como a simples leitura desse texto já sejam suficientes para mudar o panorama e a visão da sociedade sobre o assunto.

A intenção é trazer à tona um pouco das inúmeras possibilidades que uma indústria de cinema apresenta para um estado com o perfil de Santa Catarina e como isso teria um efeito prático nas nossas vidas. Efeito que vai muito além de entrar em uma sala de cinema e assistir a um bom filme, mas sim algo que a médio/longo prazo pode melhorar nossa qualidade de vida, exportar nossa cultura, criar um futuro mais sustentável para nossas famílias e inclusive ajudar a resolver o nosso infindável problema de transito! 

 Uma questão de visão:

Para finalizar, o que exatamente é “visão”, essa coisa abstrata e tão repetidamente comentada nessa reportagem?

Costumo ilustrar o conceito de visão com a seguinte história…

Conta-se que uma empresa de calçados resolveu enviar dois vendedores para a Índia para realizarem um estudo de mercado sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por lá.

Após sondar o cenário local um dos vendedores logo enviou um e-mail para à empresa que dizia: “Cancelem imediatamente o envio de sapatos. Motivo: aqui na Índia ninguém usa sapatos”.

Minutos depois, já quase desistindo da idéia, qual não foi a surpresa do chefe da empresa ao receber outro e-mail, desta vez do segundo vendedor, que dizia: “Tripliquem imediatamente o envio de sapatos. Motivo: aqui na Índia ninguém usa sapatos”.

E essa é toda a história.

AS INTENÇÕES DA APPLE


Durante 81 minutos, Tim Cook, CEO da Apple, falou aos jornalistas Walt Mossberg e Kara Swisher, na noite desta terça-feira, 29, sobre o futuro, presente e passado da Apple. No palco onde seu antecessor e mentor, Steve Jobs, papeou com o eterno rival Bill Gates (veja aqui), Cook fez diversas revelações sobre a empresa de Cupertino.

O executivo disse que a empresa considera a possibilidade de abrir o iOS a desenvolvedores, algo que a Apple, principalmente por causa de Jobs, sempre se negou a fazer. Além disso, Cook também disse que um grande redesign será feito no sistema operacional da empresa e será lançado em breve e que o projeto é encabeçado pelo lendário designer Jony Ive.

Cook também disse que o Google Glass não será um produto mainstream, ou seja, para o grande público. "É mais provável que ele tenha apelo para certos mercados”, disse.
Cook também comentou, mais uma vez, sobre a falha do Apple Maps e disse que o produto ainda precisa ser melhorado. Além disso, o executivo ressaltou que a empresa ainda é a grande transformadora que o mundo conheceu na época de Jobs. (Redação Adnews)

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