Em apenas um dia, 11 milhões de pessoas passam por todos os shoppings do
Brasil. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope que estuda o comportamento desses
consumidores, a maioria dos frequentadores deste ambiente possui renda alta,
com 79% da classe AB e 14% da classe C.
Somando-se a renda dos clientes dos centros de compra, chega-se à média
de R$ 6.550,00 mensais, mais que o dobro da renda média familiar do país, R$
3.160,00. O meio de transporte é outro indício de riqueza: o veículo particular
é o principal meio de locomoção (75% nas metrópoles e porcentagens ligeiramente
inferiores em outros locais).
O estudo ainda ressalta que os frequentadores de shoppings têm como
maior motivo (40%) justamente a ação de fazer compras, enquanto o cinema é o
menor motivo (4%). As mulheres são o principal público, 53% do total. Já a
principal média de idade é de pessoas entre 25 e 34 anos (23%). (Propmark)
MULTIPLAN DIVERSIFICA
Eduardo Novaes, diretor-superintendente do Grupo Multiplan, está
há 13 anos na holding comandada pelo “guru dos shoppings”, José Isaac Peres, um
dos líderes em faturamento no setor, com 17 shoppings centers em operação.
Novaes diz que o objetivo de todo trabalho na área é dar prazer aos clientes.
“Se focarmos no cliente, não erramos”, afirma. O ano de 2012 foi
decisivo para o Multiplan: depois de quase 40 anos atuando com projetos
desenhados para as classes A/B, o grupo lançou dois empreendimentos com perfis
bem diferentes – um shopping de alto luxo, o Village Mall, na região da Barra
da Tijuca, no Rio de Janeiro, e o Park Shopping de Campo Grande, para a classe
C.
O ano de 2012 foi um ano de desafios gigantescos para o grupo. Inauguramos em outubro o Shopping de Jundiaí, muitíssimo bem-aceito. Havia carência de um empreendimento como o que fizemos, voltado para classe A/B. As pessoas tinham que ir a Campinas para usufruir de empreendimentos estruturados.
A Multiplan é uma empresa que tem 38 anos e sempre desenvolveu os seus empreendimentos de shopping nas regiões sul e sudeste, e sempre muito focado na classe A/B. No caso do Village Mall, entendemos que o Rio de Janeiro estava maduro e apto para receber um empreendimento voltado para o mercado de luxo.
Tínhamos um terreno há muitos anos em Campo Grande. Levamos para lá algo muito bem feito também. Dentro das suas características, talvez um dos melhores equipamentos do Brasil.
Em termos de mix de lojas, certamente acolhemos determinadas marcas e atividades que não necessariamente estariam nos nossos empreendimentos mais tradicionais. Muitas vezes de comércio mais local. Isso pode representar grande aprendizado, porque o shopping pode se tornar uma incubadora para lojistas se desenvolverem e irem para outros empreendimentos do grupo. Ainda é prematuro fazer taxações. Os shoppings não estão prontos nunca.
O shopping nos seus três primeiros anos vive um processo de maturação. Há lojistas que se saem bem, outros nem tanto, existem substituições, é natural. Há ajustes de mix, e do próprio uso do empreendimento, da operação. Trabalhamos para dar prazer ao cliente. Nosso foco não está na concorrência e sim no cliente. Se focarmos no cliente, não erramos.
O que determina sucesso de um empreendimento são, principalmente, três fatores: o primeiro é a localização. A Multiplan tem diversas iniciativas desenvolvidas para onde a cidade cresceu, com alto poder aquisitivo. Isso aconteceu com o primeiro empreendimento do grupo, que foi o BH Shopping – que hoje tem um bairro sofisticado no seu entorno.
Não era a prioridade da empresa. Tínhamos muito para desenvolver nas regiões sul e sudeste. Houve um desenvolvimento muito grande na indústria de shopping centers, e muitas empresas buscaram novos mercados. Cidades com 200, 300 mil habitantes e poder aquisitivo para absorver um shopping center – este ano, a maior novidade é a entrada no Nordeste, com o Parque Shopping Maceió, em parceria com o Grupo Aliansce.
Na verdade, sempre fizemos isso. O Ribeirão Preto foi inaugurado há 30 anos. Agora fizemos um empreendimento em Jundiaí e em São Caetano. A empresa cresce por meio das expansões nos nossos empreendimentos, já fizemos mais de 37 expansões.
É algo que fazemos desde 1999. Somos pioneiros em muitas coisas. Introduzimos um centro médico dentro de um shopping center, no caso o Barra Shopping, no Rio. É hoje um polo bastante interessante, há algo em torno de 30 clínicas de diversas especialidades e que convivem maravilhosamente bem com o shopping.
Não há mais uma tendência específica. Há um conjunto de coisas. O conjunto foi evoluindo ao longo do tempo, como tudo. Antigamente, o shopping era uma caixa de sapatos fechada, sem influência da iluminação externa para que os clientes perdessem a noção do tempo.
A medida em que a indústria se desenvolve, a tendência é que se tenha shoppings menores. Numa cidade como São Paulo há cerca de 60 shoppings. Há alguns reconhecidamente fortes – os principais nomes. Há menor esforço no momento em que se vai a um shopping. As pessoas têm menos tempo. Por isso o segmento é promissor. E os empreendimentos são voltados para famílias.
Temos ótimos operadores e equipamentos de muito destaque. É evidente que pelas características socioeconômicas estamos em quinto lugar, mas em qualidade e equipamentos certamente somos muito sofisticados. Ainda há muitas oportunidades de negócios a serem feitas e todo mundo vai se esmerar para fazer cada vez melhor e brigar pelos clientes. Shopping é todo dia.
Quando você convida alguém para ir à sua casa, você prepara a casa, arruma tudo, e convida. Shopping funciona assim. O marketing é um convite para as pessoas virem. Mas se ele não tiver o que oferecer, não adianta nada convidar. Vai ser frustrante. A TV se tornou proibitiva em custos de mídia. A comunicação impressa hoje é mais interessante. E há um marketing voltado para dentro do próprio shopping, com eventos culturais, exposições, teatro, música.
NÚMERO DE IGREJAS CATÓLICAS CAI NA ALEMANHA
(Zenit.org) - Na
carta pastoral enviada em dezembro aos fiéis da capital alemã, o cardeal Rainer
Maria Woelki, arcebispo de Berlim, anunciou que em breve será colocado em
prática um plano que em sete anos reduzirá progressivamente o numero de igrejas
católicas no nordeste da Alemanha em 70%. “As 105 igrejas da arquidiocese –
afirma a carta- serão reduzidas para 30 paróquias até2020”, redução que afetará
400.000 católicos da arquidiocese de Berlim.
Nas
declarações à agencia Katholische Nachrichten (KNA) em 16 de
janeiro, o purpurado indicou que, em media, onze paróquias serão reduzidas por
ano na área pos-comunista que inclui as cidades de Berlim, Brandenburgo y
Mecklenberg-Vorpommern. “Isso não é apenas uma reforma administrativa, mas
também uma reforma espiritual”, comentou o arcebispo alemão.
O
bispo alemão George Maximilian Sterzinsky, que faleceu no ano passado e era o
antecessor do cardeal Woelki, havia começado ha seis anos a integrar as
paróquias para reduzir o valor da divida da arquidiocese de 140 milhões de
dólares depois da reunificação da Alemanha.
Atualmente
as paróquias oferecem missa de domingo a uma média de 3.810 fiéis cada. Após a
redução planejada, estima-se que em cada uma das 30 paróquias que restarão,
estará presente uma média de 13.300 católicos.
O
cardeal Woelki disse à agência de notícias alemã que o objetivo da redução é
dar a arquidiocese uma “estrutura sustentável”.
O
arcebispo escreveu uma carta para as comunidades locais onde explica que a
decisão foi tomada com base em "processos de desenvolvimento futuro e na
redução da população", porque de acordo com o cardeal, o número de membros
da igreja será reduzido em 30% em algumas regiões, em um período de até 17
anos. Ele esclareceu ainda que a decisão não foi devido à falta de dinheiro ou
de pessoal.
O
vigário geral Tobias Przytarski informou que os novos párocos serão liberados
das tarefas administrativas.
A
arquidiocese quer cobrir "grandes áreas pastorais", o que significa
que as paróquias restantes terão de cooperar mais estreitamente nos próximos
anos com a educação católica e as instituições sociais.
O
cardeal Woelki afirmou em sua carta que as finanças da arquidiocese haviam
melhorado graças às "decisões corajosas e responsáveis" das
instituições eclesiásticas.
Os 80%
dos católicos alemães vivem em Berlim, cidade que recebeu um pacote de ajuda de
US $ 39 milhões de outras dioceses católicas em 1999.
BRASIL, AGORA O 6º NO RANKING DE BANCOS
O Brasil emplacou oito bancos e ficou em sexto lugar na lista de marcas
mais valiosas elaborada e divulgada pela revista The Banker, em parceria com a
consultora Brand Finance. As instituições de origem brasileira somaram US$ 38
bilhões em valor de marca, de acordo com o ranking.
Entre os dez primeiros, o país é o que menos tem bancos na lista. Ainda
assim, ficou à frente de economias poderosas, como Japão, com 37 instituições,
e Alemanha, com 16. O primeiro da lista são os Estados Unidos, que emplacaram
93 marcas que, juntas, somam US$ 230 bilhões.
Das oito instituições brasileiras, três ficaram entre as 25 primeiras:
Bradesco, 16º colocado e com valor de marca de US$ 13,610 bilhões; Itaú, 18º
colocado e com marca avaliada em US$ 12,442 bilhões; e o Banco do Brasil, 22º
colocado com valor de US$ 9,883 bilhões. O Bradesco também foi o primeiro entre
os bancos da América Latina.
Os outros brasileiros na lista das 500 marcas de bancos mais valiosas do
mundo são BTG Pactual (208º), Redecard (230º), Banrisul (243º), Banco do
Nordeste (304º) e Banco Panamericano (413º).
Os Estados Unidos têm sete bancos entre os 25 primeiros, inclusive o
líder, o Wells Fargo, cujo valor da marca é de US$ 26 bilhões. Ainda entre mais
bem colocados estão instituições que operam no Brasil, como o britânico HSBC
(3º), o americano Citi (5º) e o espanhol Santander (6º). (Propmark)
A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR
Evento é um acontecimento sempre planejado para reunir um grande número de
pessoas. De acordo com dados do SEBRAE, ocorrem todos os anos no Brasil mais de
330 mil eventos, envolvendo 80 milhões de participantes resultando na geração
de cerca de três milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos. Só nos
últimos dez anos, esse segmento cresceu cerca de 300%.
Mas de todos os grandiosos números que compõem esse cenário cada vez
mais promissor, um item é primordial e deve estar à frente de todos os índices
e cifras: segurança. Quem atua nesse
movimentado e promissor mercado de organização de festas, feiras ou congressos,
sabe que para recepcionar e entreter é preciso programar, organizar e testar,
de forma a contemplar uma grande quantidade de pessoas em um mesmo espaço
físico sem oferecer risco algum.
E essa
série de cuidados só pode ser validada através do corpo de Bombeiros e de
arquitetos ou engenheiro que podem responder legalmente pela obra. Por isso a ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de
Responsabilidade Técnica) são instrumentos tão importantes e os únicos que
podem assegurar que a estrutura está de acordo com a Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
Durante a
última reunião realizada pela ABRACE STANDS, tivemos a
participação da diretora técnica do Conselho de Arquitetura de Urbanismo de São
Paulo (CAU), Márcia Mallet, para esclarecer sobre a importância de se manter um
responsável técnico, seja engenheiro ou arquiteto nas montadoras.
Dependendo do projeto,
um stand pode ser maior do que uma construção convencional e por isso envolve
mais gente. Até a quantidade de energia elétrica é maior do que se usa em uma
estrutura comum.
Mas a preocupação com a
segurança não se restringe ao projeto do cliente e as milhares de pessoas que
passarão diariamente pelo stand durante o evento. Neste sentido, a ABRACE
STANDS vem realizando campanhas sobre a importância da utilização de
equipamentos de segurança ( EPI´s), melhores condições de trabalho nos
pavilhões e principalmente prazos maiores para montagem e desmontagem
diminuindo assim alguns acidentes que ocorrem durante esse processo.
Sabemos que a
tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, foi uma sucessão de erros e que
servirão para um verdadeiro alerta. Se a expectativa para este ano e o próximo
é que haja um aumento de 20%, pegando carona nos festejos de copa do
mundo e olimpíadas, é preciso rever normas e intensificar a fiscalização para
evitar outras tragédias. (Texto de Alessandro Ragazzi, diretor jurídico da Associação Brasileira das
Montadoras e Locadoras de Stands – ABRACE STANDS).
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