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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

EM DISCUSSÃO, O VOTO

 
Passadas as eleições municipais, o foco das análises começa a se dividir entre os resultados das urnas e as deficiências do sistema eleitoral, tema recorrente nos debates sobre a qualidade da representação popular nos poderes Executivo e Legislativo.

Entre pontos relevantes, há um aspecto que logo de início causa preocupação. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, dos 138,5 milhões de brasileiros aptos a votar, 22,8 milhões sequer foram às urnas. Do restante, 3,8 milhões votaram em branco e 9 milhões optaram pelo voto nulo para prefeito.

Portanto, entre abstenções, brancos e nulos, quase 36 milhões de cidadãos, ou 30% dos eleitores, não concordaram em participar da escolha dos prefeitos e vereadores de seus municípios – exatamente aqueles representantes cujas decisões afetarão mais de perto suas vidas nos próximos quatro anos.

Note-se que o volume das omissões vem aumentando de eleição a eleição, o que reforça a urgência de se pensar numa reforma política que valorize a representação popular e elimine as distorções que desestimulam o eleitor a confiar em candidatos apontados pelos partidos.



Fica cada vez mais evidente a necessidade de se promover uma profunda reformulação da lei eleitoral, nitidamente obsoleta e alheia às aspirações do eleitor.

 Alguns pontos a serem revistos já não são sequer passíveis de discussão entre os brasileiros mais responsáveis e com o olhar voltado para os interesses maior da sociedade: o fim do voto obrigatório; a criação de cláusulas de barreira que permitiria a depuração do número excessivo de partidos políticos, pois exigiria um percentual mínimo de 5% do total de votos para a Câmara dos Deputados a fim de que o partido tenha funcionamento e direito à distribuição do fundo partidário, bem como participação no tempo da propaganda partidária; a redução do mandato de senador para quatro anos; a extinção da figura do suplente; a exigência de um mínimo de conteúdo programático das candidaturas e dos próprios partidos; o mau uso do horário eleitoral (que não é gratuito, como muitos pensam, mas são compensados com isenções fiscais às emissoras, portanto, com dinheiro público).



Esses são apenas alguns aspectos da desejável reforma política. Embora muitos duvidem de sua viabilidade, alegando que os congressistas provavelmente não aprovariam uma lei que prejudica parte deles, nós preferimos acreditar que, tanto na Câmara Federal quanto no Senado da República, há um número suficiente de legisladores sérios, éticos e aptos a dar prosseguimento ao saudável saneamento da cena política, iniciada com a Lei da Ficha Limpa.
(Artigo de Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente da Academia Paulista de Letras Jurídicas, do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea) da Fiesp/IRS e do Conselho de Administração do CIEE, encaminhado por Roberto Mattus, da assessoria de imprensa do CIEE/SP e disrtribuído pelo Portal da Propaganda)

LAND ROVER EM SC

 O deputado federal Edinho Bez (PMDB/SC) encerrou a agenda na Inglaterra da missão oficial da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara com uma boa notícia para Santa Catarina: a montadora Land Rover está sondando o estado para a instalação de uma fábrica no Brasil. A informação foi dada pelo embaixador do Brasil no Reino Unido e Irlanda do Norte, Roberto Jaguaribe, que recebeu parlamentares brasileiros na última quinta-feira (07), em Londres. “Há interesse da Land Rover se instalar no Brasil e tudo indica que a fábrica será em Santa Catarina. Segundo o embaixador, a montadora já fez um estudo de viabilidade para isso”, afirma Edinho.

MERCADO DE CONSTRUÇÃO CIVIL É AQUECIDO

A redução dos juros para o financiamento de imóveis a partir de R$500 mil anunciada pela Caixa Econômica Federal na última semana está sendo vista com bons olhos pelo mercado da construção civil. Isso porque com o incentivo, mais pessoas terão acesso à casa própria, provocando a demanda de obras e pessoal qualificado que atenda o setor.

Esta é a avaliação do empresário Miguel Pierre, um dos sócios da Concretta – rede de franquias que dá cursos profissionalizantes voltados para a construção civil. Para ele, a iniciativa pública e privada tem apostado em medidas que visam estimular o setor.

 No caso desta nova modalidade de crédito imobiliário da Caixa, as taxas de juros efetivas para clientes que não possuem relacionamento com o banco caem de 9,9% para 9,4% ao ano. Para clientes que possuem relacionamento e conta salário na Caixa, as taxas serão reduzidas de 8,9% para 8,4% ao ano.

No cenário público, em dezembro de 2012, o Governo Federal anunciou mudanças na forma de contribuição das empresas para a Previdência Social. Com a medida, as empresas pagarão uma contribuição de apenas 2% sobre o seu faturamento em vez de 20% sobre a folha de pagamento.

Para Sidney Bezerra, também sócio da Concretta, a expectativa é que a demanda por qualificação para atuar no setor aumente ainda mais do que o esperado para o período. “Com este maior apoio do governo federal, esperamos que a construção civil cresça 8% em 2013 e 12% em 2014, puxando o crescimento do PIB para o mais perto possível de 4%”, infere.

Até o momento a Concretta já vendeu unidades em São Paulo, Campinas, Bahia, Goiás e Distrito Federal, onde também funciona sua sede. A escola conta hoje com 550 alunos. Nesta primeira etapa a franqueadora oferece curso s de pedreiro revestidor, eletricista, bombeiro hidráulico, carpinteiro, armador, pintor e gesso cartonado, fora as palestras de educação financeira doméstica, empreendedorismo e outros temas de interesse dos alunos.

  “A ideia é que periodicamente outros cursos sejam oferecidos de acordo com a necessidade do mercado”, conta Miguel.

A ideia de investir em uma rede de escolas com cursos para a construção civil surgiu quando Miguel Pierre e Sidney Bezerra decidiram montar uma unidade em Brasília de uma franquia voltada para a área da saúde, e não encontraram mão de obra qualificada para a reforma. Os sócios que há 10 anos já trabalhavam no ramo da educação, só que voltada para informática e saúde, decidiram apostar em um novo nicho.

 “Os poucos profissionais disponíveis cobravam preços muito altos, foi daí então que pensamos: por que não ensinar e qualificar essa mão de obra também?”, conta Pierre.

A partir de 2010 os sócios investiram em pesquisas de mercado em 209 municípios e para isso, foram contratadas duas consultorias. O resultado indicou o que já haviam percebido. De fato, a escassez de mão de obra está espalhada por todo o Brasil, como explica Sidney Bezerra, formado em Engenharia Elétrica: "Tanto a iniciativa pública como a privada têm gerado um boom no setor".

Para quem aposta no empreendedorismo como forma de se destacar no mercado, Sidney Bezerra explica que o investimento inicial para adquirir uma franquia da Concretta é entre R$170 mil a R$250 mil.

 O valor inclui taxa de franquia, curso de educação financeira, manual em vídeo e suporte com orientações para formar a coordenação pedagógica, departamento de cobrança, gestão de secretaria e toda a parte operacional da escola.

 O valor de R$ 30 mil referente ao capital de giro já está incluso no investimento. Segundo o empresário, a previsão de retorno é de 18 a 24 meses e o faturamento anual de nova s unidades é de mais de R$650 mil, podendo chegar a mais de R$1 milhão, com lucratividade de 20% a 35%.

Os interessados devem entrar no site da franquia e preencher a ficha que será enviada para o departamento de expansão – que avalia o perfil do possível franqueado. Se for aprovado pelo escritório em Brasília, o setor de operações irá buscar o ponto ideal, ajudará na formatação do ponto, indicará fornecedores e oferecerá treinamento, que dura de cinco a sete dias.

Cada franchising tem capacidade de atender até 1,5 mil alunos em oito salas de aula com turmas de até 20 pessoas. “São quatro salas práticas e outras quatro teóricas, todas são dinâmicas, e podem ser montadas e adaptadas às necessidades do professor”, explica Sidney Bezerra. Além das novas escolas franqueadas, os empresários desejam ainda que em cada estado brasileiro contenha uma franquia própria para dar suporte aos franqueados.

Como diferencial, a franqueadora conta também com a parceria de grandes em presas do setor, como a Tigre, Deca, Lorenzetti e Apex (Belzer e Sata), que além de patrocinar as salas práticas com seus equipamentos, dão aulas específicas qualificando e atualizando os profissionais com o que há de melhor e mais moderno no mercado. Outro destaque é que o aluno pratica tudo o que aprendeu na teoria, ou seja, coloca a mão na massa.

O investimento dos sócios até o momento foi de R$3 milhões. Parte do valor foi gasto na infraestrutura e profissionais para atuarem nas salas de aula, produção de material didático e em setores administrativos da franquia piloto, aberta no começo de junho em Brasília.

 Como parte de seu plano de expansão a empresa tem participado das principais feiras de negócios do País, destaque para a ABF Franchising Expo São Paulo. Com as ações, a perspectiva é que até 2017 a Concretta alcance o número de 300 escolas, profissionalizando mais de 1,5 milhão de alunos. (FonteS: Cássia Cunha, Danúbia Guimarães, Juliana Reis e Patrícia Kishimoto | Central de Fontes Comunicação | Portal da Propaganda)

PRODUTOS OFICIAIS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

 A poucos meses do pontapé inicial da Copa das Confederações da FIFA 2013, a Globo Marcas, anunciou os primeiros licenciados para o evento e para a Copa do Mundo da FIFA 2014™.

 No total, já são 34 empresas parceiras em diversas categorias de produtos oficiais, que vão desde o mascote a peças de vestuário, bolas, cadernos, bonés, mochilas, canecas, brinquedos, entre outros itens. Outros importantes acordos estão em análise final, mas ainda há oportunidades em algumas categorias.

Além das empresas responsáveis pela confecção dos mais variados produtos, a Globo Marcas assinou acordo com a Dufry Sports para a operação dos pontos de venda oficiais. A empresa será responsável pelos quiosques oficiais dos estádios e dos aeroportos, além das lojas oficiais nas cidades-se de.

Os primeiros produtos estão previstos para chegar aos consumidores a partir de março e os pontos de vendas estarão espalhados por todo o país. “São produtos oficiais de diversas categorias, de diferentes faixas de preço, todos com alto padrão de qualidade”, explica a Globo Marcas, ressaltando que os licenciados atendem aos pré-requisitos da FIFA, como uma boa relação custo-benefício, capacidade de produção e de distribuição.

 “No total, estimamos colocar no mercado cerca de 1500 produtos oficiais diferentes e não ficaremos restritos às cidades-sede. Teremos ainda venda nas principais redes varejistas, shopping centers e um forte e-commerce”, ressalta Bartolo.

"A Globo Marcas vem desenvolvendo um ótimo trabalho no mercado brasileiro", acrescenta o diretor de marketing da FIFA, Thierry Weil. "É gratificante ver tantas empresas brasileiras aproveitando a oportunidade de trabalhar com um projeto tão importan te como este.

 O programa de licenciamento no país-sede dará aos torcedores em todo o Brasil a oportunidade de se sentir parte deste grande evento através de produtos oficiais de alta qualidade", finaliza.

As empresas que já assinaram contratos para o licenciamento de produtos oficiais dos grandes eventos são:

– Vestuário, calçados e acessórios: Drastosa (confecção); Malwee (confecção adulta e infantil); Amazonas (chinelos); Bottero (calçados femininos); Pralana (bonés e chapéus) e Bali Blue (cangas);
– Malas, mochilas e bolsas: Santino (mochilas, modelo juvenil e adulto); Lansay (malas de viagem); Semax (bolsas e carteiras) e Sestini (mochilas modelo infantil);

– Brinquedos: Xalingo (jogos); BBR (pelúcia); Copag (jogos de cartas); Elka (instrumentos musicais e mascote de plástico injetado) e Grow (mascote em vinil e jogos)

– Bolas: Capital Trade;

– Itens de torcida: Kalciomania (cachecóis, almofadas e estandartes); Rapha’s World, (protetor de retrovisor e b inóculos); Mitraud (bandeiras); Regina Festas (itens de torcida e decorativos para festas) e The MKT Store (caxirola).

– Casa e Decoração: Dohler (aventais e toalhas de banho); Anabell (coolers e bolsas térmicas); Papaiz (cadeados); Ceramarte (canecas em 3D) e Alumiart (baldes de gelo e porta latinhas);

– Papelaria: Plascony (pastas e organizadores) e Foroni (cadernos e agendas);

– Souvenirs: Bley e Brollo (miniaturas de estádios); Imãs do Brasil (imãs); Imangel, (imãs em gel); Newcady (souvenirs) e Semax (miniaturas e chaveiros). (Fontes: Central Globo de Comunicação | Portal da Propaganda)

 

AGORA¿
 
 

Que admirável novo mundo é este em que estamos vivendo. Estamos imersos em um oceano de dados e conhecimentos, de novos aparelhos e novidades tecnológicas que nunca estiveram tão disponíveis. A todo momento, surgem tecnologias revolucionárias, robôs, celulares, TVs com nomes complexos, engenhocas esquisitas, sites e sistemas que fazem tudo mudar radical e repentinamente.

 Há tanta gente produzindo conteúdo nas mídias sociais e parece que a notícia mais compartilhada é sempre a pior e mais violenta. Por outro lado, é como se fossem permanentemente muito felizes, com fotos e seus filmes descolados, postados diariamente, e tudo virou uma grande bobeira.

 A sociedade conectada confunde os limites da vida. Certa vez, uma amiga me contou a história da filha de um conhecido dela. Já era 11 horas da noite e a menina ainda estavaon-line no Facebook.

Enquanto o pai pedia à filha que desligasse o computador e fosse dormir, ela respondia: “Mas, pai, é que meia-noite já é meu aniversário e meus amigos vão fazer uma festa para mim pelas mídias sociais. Eles já começaram a puxar o parabéns, e, daqui a pouco, vão me mandar um monte de ícones de bolinho!”. Claro que naquele dia ele não resistiu e deixou a filha dormir mais tarde.

Nesse mundo em rede, podemos estar solitários, mas jamais estaremos sozinhos. São dezenas de amigos em seu Inbox, Messenger, Facebook, Twitter, Foursquare, Blog, Instagram, Pinterest. Na dualidade digital, pessoas criam identidades imaginárias, usam avatares e passam horas, dias e anos em uma existência paralela, com amigos virtuais em uma encenação séria da vida.

 O mundo on-line parece um grande palco de teatro de espelhos, no qual o tímido se torna extrovertido, o calmo em visceral, o rude em romântico. A inconveniência da verdade é criar um alter ego digital acima da lei, viver uma vida paralela completamente diferente da real, que permite namorar em Paris, tomar um café com amigos virtuais em Roma, pular de paraquedas do Everest ou visitar uma praia de hedonismo no Caribe.

Todo mundo deseja uma vida perfeita, mesmo que seja virtual. Isso é reflexo da sociedade imediatista, que substitui o ser pelo ter. Além disso, hoje há a facilidade de conectar-se e a de cortar a conexão. Se você me incomoda, eu simplesmente tiro você do meu circuito.

Se temos a impressão de que os inventos ultramodernos servem só para um grande brincadeira de criança, o fato é que ainda somos crianças alegres que acabam de adentrar a época de maior compartilhamento da história da humanidade. Daqui a pouco cresceremos. Na era do compartilhamento é o momento de repensar as relações humanas e de realinhar a nós mesmos, os “indivíduos digitais”. (Gil Giardelli, CEO da Gaia Creative,. no Promoview)

 
PORQUE É IMPORTANTE CONHECER OS TERMOS DO FACEBOOK

A Media Education, empresa brasileira especializada em curadoria de conteúdo e promoção de conferências de comunicação digital, completa quatro anos de atuação. Para saber os planos da companhia para 2013, o Adnews conversou com João Pedro Braconi, diretor de planejamento da empresa. Além disso, também questionamos o executivo sobre o mercado digital atual.

Esperando duplicar seu faturamento para o ano que vem, a Media Education é responsável por eventos como o Curtindo o Facebook, que acontece dia 9 de novembro e trará o CEO do Social Bakers, Jan Rezab, para o Brasil. Braconi explica que a intenção da empresa é sempre apresentar “os melhores profissionais" para os eventos.

Para Braconi, ainda há uma cultura de que quanto mais curtidas você tiver na página, melhor sua empresa estará representada na rede social de Mark Zuckerberg. Ledo engano. "Se alguém 'curte' uma página, não necessariamente essa pessoa se engajou com a causa apresentada. [...] É preferível ter algo consistente e de fato relevante, que gere comentários sobre o que está em pauta e não apenas um 'gostei', 'que legal', 'olha isso', e etc", explica.

A página da Kaiser, segundo Braconi, é um exemplo a ser seguido, pois faz um trabalho segmentado regionalmente.

Criar uma página corporativa e acompanhar o boom do Facebook - que alcançou quase 46 milhões de usuários brasileiros, transformando o Brasil no segundo país em número de pessoas do site, segundo o Social Bakers - é o ideal, mas com cuidado. Existe um documento chamado “Termos de Páginas do Facebook”, que, infelizmente, poucos analistas de mídia social leem.

A rede social de Mark Zuckerberg está banindo páginas descuidadas e justificando tal ação “se apoiando nos seus termos de uso e responsabilidade”. Os principais erros, de acordo com Braconi, é criar páginas de perfil pessoal para empresas ou mesmo promover ações utilizando ferramentas como o "compartilhe" para premiar seguidores. "O que vai contra os termos de utilização do Facebook e que muitas vezes pode acarretar até em exclusão da página", analisa o executivo pós-graduado em Inteligência de Mercado pela Escola Superior de propaganda e Marketing (ESPM).

O objetivo do Faceboook com o “pente-fino” nas páginas irregulares, segundo o diretor da Media Education, é prezar a qualidade do site, evitando a perda de qualidade e usuários ao longo do tempo.  (Leonardo Araujo no Adnews)

ESPAÇO PARA ILUSTRADORES  CHAMA  A ATENÇÃO

Todos os meses, os quase cinco mil associados do maior clube de cervejas especiais do Brasil, o Have a Nice Beer, aguardam ansiosamente não só pelas garrafas da bebida, mas também pela revista que completa o kit. A publicação, cujo projeto gráfico é da diretora de arte Jacqueline Lemos, profissional de larga experiência nos mercados publicitário e editorial brasileiros, é um dos grandes diferenciais do clube, especialmente por causa das suas capas, sempre assinadas por um ilustrador.

“Procuramos artistas que possam criar uma boa capa, sejam eles experientes ou novos talentos. Basicamente, os critérios são: gostar de cerveja e querer fazer um trabalho diferente. Trabalhamos sempre com um briefing muito livre junto ao ilustrador, pois o que nos interessa quando fechamos a parceria é ter a interpretação mais livre e autoral possível sobre o nosso universo”, explica Rafael Borges, sócio-diretor do Have a Nice Beer.

Até agora, onze artistas já assinaram capas da revista do clube, entre eles: Adão Iturrusgarai, Marcelo Daldoce, Danylo Beiruth, Rodrigo Visca e Roberto Lautert. Para a surpresa do Have a Nice Beer, há alguns meses, o ilustrador italiano Francesco Poroli entrou em contato com o clube para colaborar.

“Ele viu nossas capas em um blog especializado em revistas e entrou em contato conosco para colaborar. Foi uma grata surpresa termos o reconhecimento de um ilustrador da Itália e mais legal ainda esse reconhecimento se transformar em vontade de trabalhar conosco numa edição da revista. Isso demonstra que o trabalho que temos feito tem muita qualidade”, comemora Borges.

A capa assinada por Francesco Poroli sairá na edição de dezembro e será, provavelmente, uma interpretação livre sobre o país de origem da cerveja que será entregue naquele mês. Os ilustradores interessados em colaborar podem entrar em contato com o Have a Nice Beer através do site do clube, onde todas as revistas podem ser lidas: www.haveanicebeer.com.br

Criado em 2011 pelos sócios Pedro Meneghetti, Rafael Borges e Rodrigo Sztelzer, o Have a Nice Beer é o maior clube de cervejas especiais do Brasil. Tem  atualmente com mais de 4.700 associados espalhados por todo o país. A empresa, que nasceu em Porto Alegre (RS), está sediada em São Paulo e em menos de um ano de existência se tornou uma referência no mercado nacional. Todos os meses, o Have a Nice Beer entrega na casa de seus associados dois exemplares de duas das melhores cervejas do mundo juntamente com uma revista exclusiva que conta a história destas bebidas e traz diversas matérias sobre o “life style cervejeiro”. Site: www.haveanicebeer.com.br

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE FONOAUDIOLOGIA

O 20º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia será realizado, de 31 de outubro a 3 de novembro, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, no SHS, Quadra 06, Lote 01, Conjunto A, Setor Hoteleiro Sul, em Brasília/DF.

O evento, que já conta com mais de 2 mil fonoaudiólogos inscritos, terá como foco principal a gagueira, que atinge até 5% da população mundial, na proporção de quatro homens para cada mulher. No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas são afetadas pelo distúrbio. Detalhes: www.sbfa.org.br/fono2012/index.php 
 
SIMPÓSIO DE GEOESTATÍSTICA  EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Os organizadores do 3º Simpósio de Geoestatística Aplicada em Ciências Agrárias receberão, até 15 de dezembro, os resumos dos trabalhos que serão apresentados no evento.


As áreas que deverão ser contempladas pelos trabalhos são ciência do solo e da água, agricultura de precisão, gestão ambiental, manejo de culturas, sistema de informação geográfica e sensoriamento remoto, ciências florestais e zootecnia. O evento  ocorrerá de 8 a 10 de maio, na Faculdade de Ciências Agronômicas , da Unesp. Detalhes: www.fca.unesp.br/sgea/ 
 
MATERIAIS RECICLÁVEIS PARA A INDÚSTRIA

(Texto de Fernando Cunha, distribuído pela Agência FAPESP) Pesquisa em cooperação entre as empresas Plasmacro, do Brasil, e Casco, do Canadá, investiga processos inovadores para a reciclagem dos resíduos da produção de biodiesel e seu uso na indústria de material elétrico e outras aplicações.

Alguns resultados do projeto em andamento foram apresentados e discutidos com uma plateia de pesquisadores brasileiros e canadenses presentes ao primeiro simpósio da FAPESP Week 2012, em Toronto, Canadá, em 17 de outubro.

Os objetivos principais do projeto apoiado pelo acordo binacional são desenvolver processos para recuperação de resíduos da produção de biodiesel, usar o glicerol bruto – um desses resíduos – como um plastificante na indústria de papel e obter compostos de amidos termoplásticos com PVC reciclado para moldagem, por injeção, de material elétrico e também bioplásticos para fabricação de embalagens descartáveis de alimentos.

De acordo com Carlos Correa, da Plasmacro, o crescimento da produção de biodiesel – que passou de 404 mil metros cúbicos (m3) em 2007 para 2,7 milhões m3 em 2011 – ampliou a quantidade de glicerol obtida e as perspectivas de sua utilização na indústria.

Além das aplicações tradicionais em embalagens de medicamentos, amaciantes de fibras têxteis, fabricação de nitroglicerina, há novas aplicações possíveis, como a produção de ração animal, propeno para plásticos, aditivos anticongelantes para uso em radiadores de automóveis e outros.

Os objetivos da Casco são desenvolver tecnologias para obtenção de amido biomodificado. Segundo o gerente sênior, Andre Leclerc, a empresa procura desenvolver um novo nicho de mercado na área de biotecnologia para diversificar sua produção.

“Para isso, a Casco quer conseguir compostos com as proporções ideais de subprodutos do biodiesel e outros componentes para obter produtos finais com boa aparência, homogeneidade, boa absorção de umidade e deformação, estabilidade física e custo final competitivo”, disse Leclerc.

Outro desafio para o projeto é ampliar ao máximo o uso de glicerol bruto em compostos com PVC e outros termoplásticos. A atual capacidade global instalada para a produção de PVC está em torno de 47,5 milhões de toneladas métricas por ano e deve crescer para 59,1 milhões de toneladas métricas em 2020, segundo Correa.

“Apenas a Braskem está produzindo mais de 1 milhão de toneladas de resina de PVC por ano no Brasil e o setor da construção consome atualmente 75% da produção de todo o PVC no país. Esse índice vem crescendo diante de grandes incentivos existentes no Brasil”, disse.

Entre as aplicações estão muitos dos dispositivos elétricos exigidos pela nova regulamentação brasileira para o setor.

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