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sábado, 12 de janeiro de 2013

PREVISÕES E NOVIDADES DAS REDES SOCIAIS EM 2013


O site CNet listou algumas previsões para 2013 dobre as redes sociais. Confira:


Reformulação do MySpace

O MySpace tentará bater de frente com outras redes e reformular-se para 2013. A rede social é encabeçada por celebridades como Justin Timberlake. A aposta será em integrá-lo com o Twitter e Facebook e focar na música, que é a prioridade da rede hoje em dia.

Twitter X Instagram

O Twitter desativou a integração com o Instagram. O motivo foi a rede social lançar sua própria ferramenta para editar imagens. O Instagram apostou em ser uma rede social independente, mas teve baixas ultimamente com a confusão dos termos.

É esperar pra ver se o Twitter “deu um tiro no pé” ou fez uma grande sacada para ser um “Novo Instagram” junto com a função principal da rede, os tweets.

Tout promete crescer

O Tout é como se fosse um “Twitter em Vídeo”. A rede permite o compartilhamento de vídeos nas redes sociais de, no máximo, 15 segundos. Algumas celebridades aderiram. Shaquille O’Neil, por exemplo, anunciou sua aposentadoria por meio de um vídeo da ferramenta.

Facebook pode comprar o navegador RockMelt

O Facebook deverá ter um navegador próprio. Mark Zuckerberg pode adquirir o RockMelt, uma espécie de Chrome voltado para as redes sociais.(Promoview)

 

VATICANO SÓ ACEITA DINHEIRO VIVO

(Texto de  Sergio Mora, distribuído pela  (Zenit.org) - Desde o dia 1º de janeiro, os turistas e cidadãos italianos que visitam a Capela Sistina e os museus do Vaticano, entre outras atrações do pequeno país, devem pagar os ingressos em dinheiro. Momentaneamente, os cartões de crédito e débito não estão sendo aceitos.

O programa francês da Rádio Vaticano veiculou as palavras do porta-voz Federico Lombardi: “O contrato entre alguns departamentos do Vaticano e uma das concessionárias de serviços para cartões de crédito e pagamentos eletrônicos está expirando. Estamos tratando com diversas concessionárias de serviços. A interrupção será breve”.

Para quem não conhece a Cidade de Vaticano, é conveniente explicar que não se trata apenas de uma pequena cidade nos moldes de San Marino ou Montecarlo, nas quais há restaurantes, lojas e hotéis. Em território vaticano, o uso do cartão de crédito tem importância relativa.

No interior da Cidade do Vaticano há escritórios, jardins, a basílica, os museus e alguns alojamentos. Vivem no micropaís cerca de mil pessoas em total, incluindo os Guardas Suíços. A Cidade do Vaticano é rodeada por antigas muralhas, por cujos quatro portões principais a gendarmaria vaticana e os guardas suíços só deixam entrar empregados e visitantes que tem compromissos específicos.

Há um supermercado e uma loja de objetos de maior valor, como perfumes, eletrodomésticos e roupa, reservada aos empregados do Vaticano e às pessoas que têm vínculos específicos com o país. O público externo pode entrar somente na Farmácia Vaticana, passando pelo controle da gendarmaria, já que o acesso aos medicamentos é uma questão humanitária.

Os turistas e cidadãos italianos podem ainda visitar a Basílica de São Pedro e sua praça, cuja entrada é liberada. Também podem conhecer os jardins situados no interior do Vaticano, em visitas guiadas que precisam ser reservadas junto à Obra Romana de Peregrinações.

Os Museus Vaticanos, que cobram ingresso, têm portas que dão diretamente para o lado externo das muralhas do Vaticano. A Capela Sistina, que fica dentro dos Museus, possui área com café e restaurante self service. Nesses lugares, os turistas deverão pagar agora em dinheiro.

Controle bancário

O gestor dos pagamentos eletrônicos do Vaticano é o banco alemão Deutsche Bank. A atual supressão do uso de cartões se deve a uma medida do Banco da Itália, que alega que o serviço P.O.S., de pagamentos através de cartões, funcionava há anos sem autorização da filial italiana do Deutsche Bank.

O programa francês da Rádio Vaticano ironiza sobre a reação de diversos jornais, que tentaram atrelar o caso “à descoberta de sabe Deus o quê”. A rádio recorda que “o Vaticano, com Bento XVI à frente, vem se empenhando num processo para tornar mais transparentes as suas finanças, em particular as do Instituto para as Obras de Religião (IOR)”, que é conhecido popularmente como o “banco vaticano”.

“A Santa Sé contratou um perito de renome internacional para combater a lavagem de dinheiro, o suíço René Brulhart, que foi diretor da Financial Intelligence Unit (FIU) de Liechtenstein durante oito anos”, prossegue o programa.

Em julho passado, um informe da Moneyval, organismo da União Europeia de repressão aos crimes financeiros, reconheceu que as autoridades vaticanas completaram “um longo percurso de progressos num prazo muito curto de tempo”, embora ainda restem passos importantes a dar.

Dias depois do informe da Moneyval, dom Ettore Balestrero, subsecretário para as relações com os Estados da Secretaria de Estado da Santa Sé, recordou à imprensa, em 18 de julho, “que o itinerário já percorrido representa um compromisso moral e não só estritamente técnico”.

Na ocasião, Ballestero citou palavras do papa Bento XVI no motu proprio de 30 de dezembro de 2010: "Muito oportunamente, a comunidade internacional está se dotando cada vez mais de princípios e instrumentos jurídicos que permitem prevenir e lutar contra o fenômeno da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo". É justo que a Santa Sé compartilhe desses esforços, adotando e "tornando suas" as mesmas regras, úteis "para o desenvolvimento da própria missão".

Nas proximidades da Cidade do Vaticano, em território italiano, há grande quantidade de serviços que aceitam os cartões de crédito e de débito, assim como filiais bancárias com caixas eletrônicos. O peregrino não terá maiores dificuldades, portanto, para sacar o dinheiro necessário para visitar o Vaticano durante esta situação excepcional.

 


SITE AJUDA TURISTAS A ESCOLHER DESTINOS QUE NÃO EXPLORAM ANIMAIS


 


(Texto de  Patrícia Tai, distrribuída pela ANDA)  -  Instituições de bem-estar animal, biólogos e profissionais de diversas áreas se uniram para criar o www.RIGHT-tourism.org- um site para ajudar a evitar que turistas contribuam com o sofrimento animal durante as viagens.


 


 O site essencialmente “animal-friendly” foi desenvolvido pela Care for the Wild International, uma organização de proteção à vida selvagem, em associação com a Humane Society International, com a League Against Cruel Sports e a The Broke. As informações são da League.org.


 

O RIGHT-tourism.org permite que os turistas busquem informações factuais de qualquer país do mundo no que diz respeito a questões relacionadas à exploração de animais no turismo.

Philip Mansbridge, presidente da Care for the Wild International, explica o objetivo do site: “O RIGHT-tourism.org ajuda os turistas a fazerem escolhas sensatas pois provê informações – muitas das quais estão ocultas por trás das fachadas de atrações que incluem animais, festivais ou eventos esportivos.

Tristemente, muitos turistas acabam encorajando de maneira equivocada os maus-tratos a animais pois eles não conseguem visualizar esse aspecto ao escolher um destino. A grande sacada do site é que ele não diz para fazer ou para não fazer algo; ele apenas ajuda a fazer escolhas com as quais você se sente confortável. O RIGHT-tourism é uma ferramenta para ajudar a realizar turismo responsável, humanitário e livre de culpa”.

O diretor executivo da The League, Joe Duckworth, acrescenta: “O projeto RIGHT-tourism é uma iniciativa global e fantástica, e nos sentimos agraciados por estarmos envolvidos nele.

A The League apóia plenamente a promoção da viagem ética e acredita que esta é uma perfeita plataforma para educar turistas sobre algumas das horríveis crueldades que acontecem em nome da tradição como, por exemplo, o Pamplona Bull Run, o Calgary Stampede e o El Tora de la Vega, para citar apenas alguns”.

A expectativa coletiva das organizações que conduzem o site é fazê-lo se tornar parte do checklist de viagem de todos os que se preocupam com os direitos animais no mundo todo.

“O projeto tem potencial para crescer, e todos nós estamos empolgados com a real diferença que cada turista, e cada um de nós enquanto turistas, pode fazer pelo simples fato de ter informação”, complementa Philip.

O site apresenta, de maneira muito organizada, informações sobre as grandes questões de exploração animal para entretenimento humano no momento, como também tem depoimentos de voluntários, dicas para engajamento no assunto pelas redes sociais, e está sempre com notícias atualizadas.

PLANOS QUE NÃO SAÍRAM DO PAPEL 


(Texto de José Tadeu Arantes, disrtribuído pela Agência FAPESP  Manter a integridade de um território com dimensões continentais e alargar ainda mais suas fronteiras foram duas metas gêmeas das elites político-econômicas brasileiras do Período Imperial.


Os planos de viação elaborados durante o Segundo Reinado – planos que, projetando colocar em contato os pontos mais distantes do gigantesco território, objetivavam integrar efetivamente a economia brasileira ao mercado mundial e consolidar o Estado nacional centralizado, mas que não chegaram a sair do papel – dão bem uma ideia das ambiguidades dessas mesmas elites.

Idealizados por engenheiros de perfil modernizador, fascinados pelas transformações capitalistas em curso na Europa e nos Estados Unidos, esses planos tiveram suas efetivações abortadas, em grande parte devido às resistências de elites agrárias, que queriam, sim, o conforto do telégrafo, mas sem abrir mão do trabalhador escravizado. E as consequências desses abortos se fazem sentir até hoje.

A peculiaridade do tema – histórico, mas, ao mesmo tempo, muito incidente no cenário atual – é um dos fatores que legitimam o seu tratamento com o olhar e as ferramentas conceituais do geógrafo.

Foi o que fez Manoel Fernandes de Sousa Neto, professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), em sua tese de douramento, defendida na USP em 2004, e agora publicado como livro com apoio da FAPESP.

Em Planos para o Impérios: Os planos de viação do Segundo Reinado (1869-1889), Sousa Neto considera a influência do passado colonial na estruturação do território brasileiro; enfatiza a fragilidade do Estado centralizado durante o Período Imperial, evidenciada na Guerra contra o Paraguai; e aborda em detalhes cinco planos de viação elaborados nas duas décadas compreendidas entre 1869 e 1889 – os ímpetos modernizadores que os inspiraram e as resistências conservadoras que os fizeram virar letra morta.

Além da resistência oligárquica, por que esses planos fracassaram? “Em primeiro lugar, porque o projeto não era mesmo modernizar o país e incorporar todo o território à lógica capitalista de rápida circulação de capitais, mercadoria e pessoas, mas manter um vasto fundo territorial para a incorporação futura, sob a égide das frações da burguesia agrária”, responde Sousa Neto.

“Depois, havia o problema da dimensão física do território e das dificuldades impressas na própria natureza, como a topografia acidentada de algumas regiões, áreas alagáveis de grande extensão e florestas fechadas, que reclamavam investimentos vultosos e soluções técnicas fabulosas no campo da engenharia”, prossegue o geógrafo.

“Por fim, é preciso considerar que o território não era um espaço vazio. Mas, sim, muito habitado por diversas nações indígenas, que resistiram há muitos dos projetos de modernização propostos pelo capitalismo, antes e depois daquele período histórico”, diz.

Como, além da navegação fluvial, esses planos propunham principalmente a construção de estradas de ferro, que constituíam a opção tecnológica disponível na época, é interessante comparar aqui – embora este não tenha sido um objetivo do livro – a extensão das redes ferroviárias do Brasil e da Índia, dois países outrora classificados como “subdesenvolvidos” e que hoje integram o rol das chamadas “economias emergentes”.

Com uma área terrestre de 2.973.193 km2, a Índia possuía, em 2009, 63.974 km de estradas de ferro, em grande parte instaladas durante o período do domínio colonial britânico. Aproximadamente na mesma época, em 2008, o Brasil, com 8.459.417 km2 de área terrestre, quase o triplo da área indiana, tinha 28.538 km de estradas de ferro (CIA The World Factbook, 10/10/2012).

Houve, posteriormente, uma modestíssima expansão da rede ferroviária brasileira, que chegou, em 2012, a 28.692 km (Agência Nacional de Transportes Terrestres, agosto de 2012).

Quais foram as principais consequências dessa não efetivação dos projetos viários brasileiros? “Muitas. Os setores ligados à exploração mineral e ao agro-hidro-negócio, por exemplo, querem sistemas viários complexos para as áreas ocidentais do país, para escoar o que se produz ao custo de destruição ambiental e para exportar a preços competitivos, já que os custos com transportes afetam diretamente as margens de lucro”, afirma Sousa Neto.

“O livro vê os planos elaborados no Período Imperial não apenas como planos de viação, mas como projetos para o país. O interesse da obra foi buscar compreender que projetos estavam em jogo e como eles sofreram mudanças ou tem soluções de continuidade ainda hoje”, completa. Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br/planos-para-o-imperio

PESQUISADOR LANÇA ÁLBUM COM OBRAS DE COMPOSITORES


 O violonista Fabio Scarduelli, pesquisador e docente colaborador do Instituto de Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está lançando um álbum com obras dos compositores paulistas Almeida Prado (1943-2010), Camargo Guarnieri (1907-1993) e Edson Tadeu Ortolan (1958).


Música Paulista para Violão é o primeiro disco solo do violonista. “É uma extensão das minhas pesquisas. É um disco para violão solo, puramente instrumental”, disse ao portal da Unicamp Scarduelli, bolsista de pós-doutorado da FAPESP.

Em seu doutorado, revisou e recuperou os manuscritos de Khamailéon (Camaleão), a primeira obra para violão do compositor Almeida Prado, que também foi professor da Unicamp. Ela foi escrita em 1970, em Paris, quando Almeida Prado estudava com o compositor francês Olivier Messiaen (1908-1992).

“O Almeida Prado foi professor do Edson Ortolan e aluno do Camargo 1. Guarnieri. Algumas obras do disco são da corrente nacionalista e outras são mais de vanguardas, experimentais. A corrente do Camargo Guarnieri é mais nacionalista e o Almeida Prado, como estudou na Europa, avança um pouco mais, trazendo algumas obras de vanguarda”, disse Scarduelli.

O concerto oficial de lançamento está previsto para março. Mais informações sobre o músico e o álbum podem ser obtidas em: http://fabioscarduelli.com.
EXPOSIÇÃO ARQUITETURA DA FÉ

 (Zenit.org) - O Instituto Veritatis Splendor, em parceria com a Raccolta Lercaro, está oferecendo visitas guiadas para alunos do ensino secundário durante a exposição Arquitetura da Fé - Igrejas da Itália desde as origens até o Renascimento, organizada  para retratar a evolução histórica e arquitetônica dos edifícios sacros do país.

A exposição aborda a construção da perspectiva de evolução histórica ao longo dos séculos e a interpretação dos seus elementos fundamentais, convidando o visitante a recuperar, através de uma leitura simbólica, os elementos mais originais da arquitetura sacra através da arte.

É importante lembrar que toda a Europa, em particular a Itália, é rica em igrejas antigas de beleza extraordinária. Não há cidade ou povoado europeu que não tenha visto, há séculos, o centro da comunidade surgir em volta da igreja e da sua praça.

Contato: Raccolta Lercaro, via Riva di Reno 57 - Bolonha
Maria Rapagnetta
didattica@raccoltalercaro.it e www.raccoltalercaro.it

 
 

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