O site CNet
listou algumas previsões para 2013 dobre as redes sociais. Confira:
Reformulação do
MySpace
O MySpace tentará bater de frente com outras redes e
reformular-se para 2013. A rede social é encabeçada por celebridades como
Justin Timberlake. A aposta será em integrá-lo com o Twitter e Facebook e focar
na música, que é a prioridade da rede hoje em dia.
Twitter X Instagram
O Twitter desativou a integração com o Instagram. O motivo
foi a rede social lançar sua própria ferramenta para editar imagens. O
Instagram apostou em ser uma rede social independente, mas teve baixas
ultimamente com a confusão dos termos.
É esperar pra ver
se o Twitter “deu um tiro no pé” ou fez uma grande sacada para ser um “Novo
Instagram” junto com a função principal da rede, os tweets.
Tout promete crescer
O Tout é como se fosse um “Twitter em Vídeo”. A rede permite
o compartilhamento de vídeos nas redes sociais de, no máximo, 15 segundos.
Algumas celebridades aderiram. Shaquille O’Neil, por exemplo, anunciou sua
aposentadoria por meio de um vídeo da ferramenta.
Facebook pode comprar
o navegador RockMelt
O
Facebook deverá ter um navegador próprio. Mark Zuckerberg pode adquirir o RockMelt, uma espécie de
Chrome voltado para as redes sociais.(Promoview)
VATICANO
SÓ ACEITA DINHEIRO VIVO
(Texto de Sergio Mora, distribuído pela (Zenit.org) - Desde o dia 1º de janeiro, os turistas e
cidadãos italianos que visitam a Capela Sistina e os museus do Vaticano, entre
outras atrações do pequeno país, devem pagar os ingressos em dinheiro.
Momentaneamente, os cartões de crédito e débito não estão sendo aceitos.
O
programa francês da Rádio Vaticano veiculou as palavras do porta-voz Federico
Lombardi: “O contrato entre alguns departamentos do Vaticano e uma das
concessionárias de serviços para cartões de crédito e pagamentos eletrônicos
está expirando. Estamos tratando com diversas concessionárias de serviços. A
interrupção será breve”.
Para
quem não conhece a Cidade de Vaticano, é conveniente explicar que não se trata
apenas de uma pequena cidade nos moldes de San Marino ou Montecarlo, nas quais
há restaurantes, lojas e hotéis. Em território vaticano, o uso do cartão de
crédito tem importância relativa.
No
interior da Cidade do Vaticano há escritórios, jardins, a basílica, os museus e
alguns alojamentos. Vivem no micropaís cerca de mil pessoas em total, incluindo
os Guardas Suíços. A Cidade do Vaticano é rodeada por antigas muralhas, por
cujos quatro portões principais a gendarmaria vaticana e os guardas suíços só
deixam entrar empregados e visitantes que tem compromissos específicos.
Há um
supermercado e uma loja de objetos de maior valor, como perfumes,
eletrodomésticos e roupa, reservada aos empregados do Vaticano e às pessoas que
têm vínculos específicos com o país. O público externo pode entrar somente na
Farmácia Vaticana, passando pelo controle da gendarmaria, já que o acesso aos
medicamentos é uma questão humanitária.
Os
turistas e cidadãos italianos podem ainda visitar a Basílica de São Pedro e sua
praça, cuja entrada é liberada. Também podem conhecer os jardins situados no
interior do Vaticano, em visitas guiadas que precisam ser reservadas junto à
Obra Romana de Peregrinações.
Os
Museus Vaticanos, que cobram ingresso, têm portas que dão diretamente para o
lado externo das muralhas do Vaticano. A Capela Sistina, que fica dentro dos
Museus, possui área com café e restaurante self service. Nesses
lugares, os turistas deverão pagar agora em dinheiro.
Controle
bancário
O
gestor dos pagamentos eletrônicos do Vaticano é o banco alemão Deutsche Bank. A
atual supressão do uso de cartões se deve a uma medida do Banco da
Itália, que alega que o serviço P.O.S., de pagamentos através de cartões,
funcionava há anos sem autorização da filial italiana do Deutsche Bank.
O
programa francês da Rádio Vaticano ironiza sobre a reação de diversos jornais,
que tentaram atrelar o caso “à descoberta de sabe Deus o quê”. A rádio
recorda que “o Vaticano, com Bento XVI à frente, vem se empenhando num processo
para tornar mais transparentes as suas finanças, em particular as do Instituto
para as Obras de Religião (IOR)”, que é conhecido popularmente como o “banco
vaticano”.
“A
Santa Sé contratou um perito de renome internacional para combater a lavagem de
dinheiro, o suíço René Brulhart, que foi diretor da Financial Intelligence Unit
(FIU) de Liechtenstein durante oito anos”, prossegue o programa.
Em
julho passado, um informe da Moneyval, organismo da União Europeia de repressão
aos crimes financeiros, reconheceu que as autoridades vaticanas completaram “um
longo percurso de progressos num prazo muito curto de tempo”, embora ainda restem
passos importantes a dar.
Dias
depois do informe da Moneyval, dom Ettore Balestrero, subsecretário para as
relações com os Estados da Secretaria de Estado da Santa Sé, recordou à
imprensa, em 18 de julho, “que o itinerário já percorrido representa um
compromisso moral e não só estritamente técnico”.
Na
ocasião, Ballestero citou palavras do papa Bento XVI no motu proprio de
30 de dezembro de 2010: "Muito oportunamente, a comunidade internacional
está se dotando cada vez mais de princípios e instrumentos jurídicos que
permitem prevenir e lutar contra o fenômeno da lavagem de dinheiro e do
financiamento do terrorismo". É justo que a Santa Sé compartilhe desses
esforços, adotando e "tornando suas" as mesmas regras, úteis
"para o desenvolvimento da própria missão".
Nas
proximidades da Cidade do Vaticano, em território italiano, há grande
quantidade de serviços que aceitam os cartões de crédito e de débito, assim
como filiais bancárias com caixas eletrônicos. O peregrino não terá maiores
dificuldades, portanto, para sacar o dinheiro necessário para visitar o
Vaticano durante esta situação excepcional.
SITE AJUDA
TURISTAS A ESCOLHER DESTINOS QUE NÃO EXPLORAM ANIMAIS
(Texto
de Patrícia Tai, distrribuída pela ANDA)
- Instituições de bem-estar animal,
biólogos e profissionais de diversas áreas se uniram para criar o www.RIGHT-tourism.org- um site para ajudar a evitar que turistas contribuam com o sofrimento
animal durante as viagens.
O site essencialmente “animal-friendly” foi
desenvolvido pela Care for the Wild International, uma organização de proteção
à vida selvagem, em associação com a Humane Society International, com a League
Against Cruel Sports e a The Broke. As informações são da League.org.
O RIGHT-tourism.org permite que os turistas busquem informações
factuais de qualquer país do mundo no que diz respeito a questões relacionadas
à exploração de animais no turismo.
Philip Mansbridge, presidente da Care for the Wild International, explica
o objetivo do site: “O RIGHT-tourism.org ajuda os turistas a fazerem escolhas
sensatas pois provê informações – muitas das quais estão ocultas por trás das
fachadas de atrações que incluem animais, festivais ou eventos esportivos.
Tristemente, muitos turistas acabam encorajando de maneira equivocada
os maus-tratos a animais pois eles não conseguem visualizar esse aspecto ao
escolher um destino. A grande sacada do site é que ele não diz para fazer ou
para não fazer algo; ele apenas ajuda a fazer escolhas com as quais você se
sente confortável. O RIGHT-tourism é uma ferramenta para ajudar a realizar
turismo responsável, humanitário e livre de culpa”.
O diretor executivo da The League, Joe Duckworth, acrescenta: “O
projeto RIGHT-tourism é uma iniciativa global e fantástica, e nos sentimos
agraciados por estarmos envolvidos nele.
A The League apóia plenamente a promoção da viagem ética e acredita que
esta é uma perfeita plataforma para educar turistas sobre algumas das horríveis
crueldades que acontecem em nome da tradição como, por exemplo, o Pamplona Bull
Run, o Calgary Stampede e o El Tora de la Vega, para citar apenas alguns”.
A expectativa coletiva das organizações que conduzem o site é fazê-lo
se tornar parte do checklist de viagem de todos os que se preocupam com os
direitos animais no mundo todo.
“O projeto tem potencial para crescer, e todos nós estamos empolgados
com a real diferença que cada turista, e cada um de nós enquanto turistas, pode
fazer pelo simples fato de ter informação”, complementa Philip.
O site apresenta, de maneira muito organizada, informações sobre as
grandes questões de exploração animal para entretenimento humano no momento,
como também tem depoimentos de voluntários, dicas para engajamento no assunto
pelas redes sociais, e está sempre com notícias atualizadas.
PLANOS QUE NÃO SAÍRAM DO PAPEL
(Texto de José Tadeu Arantes, disrtribuído pela
Agência FAPESP – Manter a integridade de um território com dimensões
continentais e alargar ainda mais suas fronteiras foram duas metas gêmeas das
elites político-econômicas brasileiras do Período Imperial.
Os planos
de viação elaborados durante o Segundo Reinado – planos que, projetando colocar
em contato os pontos mais distantes do gigantesco território, objetivavam
integrar efetivamente a economia brasileira ao mercado mundial e consolidar o
Estado nacional centralizado, mas que não chegaram a sair do papel – dão bem uma
ideia das ambiguidades dessas mesmas elites.
Idealizados
por engenheiros de perfil modernizador, fascinados pelas transformações
capitalistas em curso na Europa e nos Estados Unidos, esses planos tiveram suas
efetivações abortadas, em grande parte devido às resistências de elites
agrárias, que queriam, sim, o conforto do telégrafo, mas sem abrir mão do
trabalhador escravizado. E as consequências desses abortos se fazem sentir até
hoje.
A
peculiaridade do tema – histórico, mas, ao mesmo tempo, muito incidente no
cenário atual – é um dos fatores que legitimam o seu tratamento com o olhar e
as ferramentas conceituais do geógrafo.
Foi o que
fez Manoel Fernandes de Sousa Neto, professor do Departamento de Geografia da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo
(USP), em sua tese de douramento, defendida na USP em 2004, e agora publicado
como livro com apoio da FAPESP.
Em Planos para o Impérios: Os planos
de viação do Segundo Reinado (1869-1889), Sousa Neto considera a influência
do passado colonial na estruturação do território brasileiro; enfatiza a
fragilidade do Estado centralizado durante o Período Imperial, evidenciada na
Guerra contra o Paraguai; e aborda em detalhes cinco planos de viação
elaborados nas duas décadas compreendidas entre 1869 e 1889 – os ímpetos
modernizadores que os inspiraram e as resistências conservadoras que os fizeram
virar letra morta.
Além da
resistência oligárquica, por que esses planos fracassaram? “Em primeiro lugar,
porque o projeto não era mesmo modernizar o país e incorporar todo o território
à lógica capitalista de rápida circulação de capitais, mercadoria e pessoas,
mas manter um vasto fundo territorial para a incorporação futura, sob a égide
das frações da burguesia agrária”, responde Sousa Neto.
“Depois,
havia o problema da dimensão física do território e das dificuldades impressas
na própria natureza, como a topografia acidentada de algumas regiões, áreas
alagáveis de grande extensão e florestas fechadas, que reclamavam investimentos
vultosos e soluções técnicas fabulosas no campo da engenharia”, prossegue o
geógrafo.
“Por fim, é
preciso considerar que o território não era um espaço vazio. Mas, sim, muito
habitado por diversas nações indígenas, que resistiram há muitos dos projetos
de modernização propostos pelo capitalismo, antes e depois daquele período
histórico”, diz.
Como, além
da navegação fluvial, esses planos propunham principalmente a construção de
estradas de ferro, que constituíam a opção tecnológica disponível na época, é
interessante comparar aqui – embora este não tenha sido um objetivo do livro –
a extensão das redes ferroviárias do Brasil e da Índia, dois países outrora
classificados como “subdesenvolvidos” e que hoje integram o rol das chamadas
“economias emergentes”.
Com uma
área terrestre de 2.973.193 km2, a Índia possuía, em 2009, 63.974 km de
estradas de ferro, em grande parte instaladas durante o período do domínio
colonial britânico. Aproximadamente na mesma época, em 2008, o Brasil, com
8.459.417 km2 de área terrestre, quase o triplo da área indiana, tinha 28.538
km de estradas de ferro (CIA The World Factbook, 10/10/2012).
Houve,
posteriormente, uma modestíssima expansão da rede ferroviária brasileira, que
chegou, em 2012, a 28.692 km (Agência Nacional de Transportes Terrestres,
agosto de 2012).
Quais foram
as principais consequências dessa não efetivação dos projetos viários
brasileiros? “Muitas. Os setores ligados à exploração mineral e ao
agro-hidro-negócio, por exemplo, querem sistemas viários complexos para as
áreas ocidentais do país, para escoar o que se produz ao custo de destruição
ambiental e para exportar a preços competitivos, já que os custos com
transportes afetam diretamente as margens de lucro”, afirma Sousa Neto.
“O livro vê
os planos elaborados no Período Imperial não apenas como planos de viação, mas
como projetos para o país. O interesse da obra foi buscar compreender que
projetos estavam em jogo e como eles sofreram mudanças ou tem soluções de
continuidade ainda hoje”, completa. Mais informações: www.alamedaeditorial.com.br/planos-para-o-imperio
PESQUISADOR LANÇA ÁLBUM COM OBRAS DE COMPOSITORES
O
violonista Fabio Scarduelli, pesquisador e docente colaborador do Instituto de
Artes (IA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está lançando um
álbum com obras dos compositores paulistas Almeida Prado (1943-2010), Camargo
Guarnieri (1907-1993) e Edson Tadeu Ortolan (1958).
Música
Paulista para Violão é o primeiro disco solo do violonista. “É
uma extensão das minhas pesquisas. É um disco para violão solo, puramente
instrumental”, disse ao portal da Unicamp Scarduelli, bolsista de
pós-doutorado da FAPESP.
Em seu
doutorado, revisou e recuperou os manuscritos de Khamailéon (Camaleão), a primeira obra
para violão do compositor Almeida Prado, que também foi professor da Unicamp.
Ela foi escrita em 1970, em Paris, quando Almeida Prado estudava com o
compositor francês Olivier Messiaen (1908-1992).
“O Almeida
Prado foi professor do Edson Ortolan e aluno do Camargo 1. Guarnieri. Algumas
obras do disco são da corrente nacionalista e outras são mais de vanguardas,
experimentais. A corrente do Camargo Guarnieri é mais nacionalista e o Almeida
Prado, como estudou na Europa, avança um pouco mais, trazendo algumas obras de
vanguarda”, disse Scarduelli.
O concerto
oficial de lançamento está previsto para março. Mais informações sobre o músico
e o álbum podem ser obtidas em: http://fabioscarduelli.com.
EXPOSIÇÃO ARQUITETURA DA FÉ
(Zenit.org) - O Instituto Veritatis Splendor, em
parceria com a Raccolta Lercaro, está oferecendo visitas guiadas para alunos do
ensino secundário durante a exposição Arquitetura da Fé - Igrejas da Itália desde as
origens até o Renascimento, organizada para retratar a evolução histórica e
arquitetônica dos edifícios sacros do país.
A exposição aborda a construção da perspectiva de evolução
histórica ao longo dos séculos e a interpretação dos seus elementos
fundamentais, convidando o visitante a recuperar, através de uma leitura
simbólica, os elementos mais originais da arquitetura sacra através da arte.
É
importante lembrar que toda a Europa, em particular a Itália, é rica em igrejas
antigas de beleza extraordinária. Não há cidade ou povoado europeu que não
tenha visto, há séculos, o centro da comunidade surgir em volta da igreja e da
sua praça.
Contato: Raccolta Lercaro, via Riva di Reno 57 -
Bolonha
Maria Rapagnetta didattica@raccoltalercaro.it e www.raccoltalercaro.it
Maria Rapagnetta didattica@raccoltalercaro.it e www.raccoltalercaro.it
Nenhum comentário:
Postar um comentário