Estudo
global revela que 67% delas acreditam que a tecnologia as torna melhores mães.
50%
das mães casadas prefeririam desfazer-se de seus anéis de noivado a abrir mão
de suas tecnologias de uso pessoal.
Inédita
no Brasil, a pesquisa A Verdade Sobre as Mães faz parte do estudo global
realizado pelo McCann Worldgroup em oito países - Brasil, Reino Unido, EUA,
Japão, Itália, China, Índia e México - com 6.800 mães entrevistadas, destas,
750 no Brasil, que mostra a crescente interação desse público-alvo com as novas
tecnologias e aponta oportunidades pouco exploradas por marcas e anunciantes em
relação a essas mães “tecnológicas”.
O
estudo aponta que mais do que nunca maternidade e tecnologia andam de mãos dadas.
Mais de dois terços das entrevistadas estão altamente familiarizadas com a
tecnologia, e se valem dela para influenciarem seu entorno através da troca de
informações e ideias, configurando assim uma espécie de “Economia das Mães”.
Neste
cenário, os blogs, ao lado de grupos no Facebook e de sites especializados, são
os alicerces da economia das mães, nos quais o conhecimento e a experiência já
se tornaram uma moeda de troca essencial entre elas e fazem das mães que se
manifestam na internet autoridades que conferem legitimidade às marcas pelas
recomendações que fazem. Isso porque todas as mães desejam, de alguma forma, se
sentir úteis nessa Economia das Mães.
-
88% das mães afirmam que, quando ouvem uma ideia interessante ou uma dica sobre
maternidade, desejam compartilhá-la, e 37% dizem que desejam compartilhá-la não
num âmbito limitado apenas, mas com o maior número possível de mães.
-
Três quartos das mães disseram que outras mães sempre lhes perguntam onde elas
compraram produtos e como conseguiram preços tão bons.
- 81% das mães se consideram
"especialistas" em pelo menos um assunto relacionado ao universo
materno.
Para
ter sucesso na Economia de trocas das Mães, percebeu-se que as mulheres estão
começando, inclusive, a desenvolver suas próprias marcas pessoais. Elas estão
começando a pensar muito mais ativamente sobre como gerenciar sua identidade.
Algumas
mães criaram diferentes páginas no Facebook para suas famílias e amigos que têm
filhos (considerando que alguns de seus amigos talvez não queiram ver diversas
atualizações e fotos de suas crianças). Enquanto outras possuem uma identidade
extremamente voltada à família, chegando inclusive a substituir sua foto pela
imagem de seus filhos.
Além
disso, a mãe contemporânea tornou-se uma habilidosa navegadora e curadora das
informações disponíveis na internet, que busca a validação de conselhos
tradicionais na web, mas sabe que o bombardeio de informações dificulta suas
escolhas.
"Entre
as pesquisadas, as brasileiras são as que mais contam com a tecnologia para se
tornarem melhores mães. Elas também são as que, no final, mais seguem seus
instintos. Chama atenção que, para nossas mães, toda a informação e segurança
que a tecnologia traz ainda não substitui as decisões feitas com seu coração",
ressalta
Aloísio Pinto, Vice Presidente de Planejamento da WMcCann.
Alguns
índices comprovam o quanto as mulheres se apoiam na tecnologia para o exercício
da maternidade:
-
71% das entrevistadas que possuem um computador visitam sites relacionados à educação
infantil pelo menos uma vez por mês;
-
No Brasil, 70% das mães encorajam os seus filhos a usarem tecnologia;
-
As mães estão duas vezes mais propensas a presentear seus filhos com tecnologia
do que com chocolate.
Quase 40% das mães internautas e afirmam
manter um blog. Na China, onde as mães usam a rede Weibo, o equivalente chinês
do Twitter, esse índice salta para 86%. Segundo uma mãe
brasileira “como não se tem hoje o apoio familiar que havia no passado, a
tecnologia vem ajudar as mães que estão sozinhas. A tecnologia é uma amiga!”.
Não é à toa que 67% das entrevistadas acreditam que a tecnologia as torna
melhores mães – esse número sobe quando falamos especificamente dos mercados da
China (91%), Índia (90%) e Brasil (79%).
As
mães contemporâneas buscam redirecionar os valores das novas gerações, dando
maior foco a felicidade em vez de bens e riqueza, como indica o novo estudo
global do McCann Worldgroup. O parâmetro de felicidade atual difere totalmente
daquele que orientou a Geração Y nos anos 90 e início da década de 2000. Se
antes o que importava era sucesso profissional e material, hoje, mães de todos
os países parecem estar unidas por um simples valor: querem criar filhos
felizes. Do total global, 83% das mães escolhem felicidade para seus filhos
acima de outras conquistas.
Com
o cenário econômico atual não é de se surpreender que as mães brasileiras
queiram que seus filhos sejam honestos, inteligentes e trabalhadores, nessa
ordem de importância. Isso porque elas esperam proporcionar a seus filhos uma
noção moderna de felicidade, que não vem à custa dos outros ou do mundo à sua
volta.
A
comunicação direcionada ao público feminino com filhos, historicamente tende a
assumir um tom bastante emocional. O discurso geralmente transmite a ideia de
que as mães são vítimas, enfatizando o estresse, a pressão, as renúncias
necessárias e as inevitáveis características-clichês associadas à mulher
contemporânea.
Embora
a maioria das mães, principalmente as que trabalham, concorda que a maternidade
oferece grandes desafios, o estudo mostra que marcas e anunciantes estão
perdendo a
oportunidade de falar com mais
propriedade às mães contemporâneas, que tem na tecnologia uma aliada na busca
por integrar as distintas dimensões do seu dia a dia: trabalho, família e
individualidade.
Assim
como as mães têm que adaptar sua rotina para desempenhar um papel
multifacetado, as marcas devem adaptar sua visão sobre esse público, em vez de
focar diferentes atividades e papéis, como geralmente fazem as mensagens
publicitárias. As melhores marcas serão aquelas que criarem serviços e
utilidades que vão além da comunicação e permitam uma integração ainda maior
entre as diferentes esferas da vida das mães. O sucesso das mães deve ser
celebrado, em vez de o esforço ser dramatizado. "Esqueça os clichês.
Esqueça
a vítima das circunstâncias. Esqueça a criatura doce e indefesa. As mães
contemporâneas estão muito mais perspicazes na solução dos seus dilemas e
ansiedades. Definitivamente elas pouco se parecem com as nossas mães. O que
isto significa para as marcas? É hora de repensar tudo", aponta Aloísio
Pinto.
As
marcas devem estar alinhadas aos valores das mães quanto à felicidade, respeito
e honestidade, sempre que possível, tendo um ponto de vista claro sobre o que é
certo e o que é errado, para que as mães se sintam felizes ao inserir a marca
na vida dos seus filhos. As mães também esperam que as marcas criem melhores
oportunidades para que elas compartilhem experiências de tecnologia mais ricas
com seus filhos. E as marcas podem, inclusive, ajudar a proporcionar às mães
diretrizes para uma “dieta balanceada” de tecnologia (que se deve fornecer aos
filhos).
O
estudo indica ainda que as mães também são receptivas às propagandas enquanto
navegam na internet. Mais de 70% das mães que leem blogs e sites sobre
maternidade enxergam publicidade na web positivamente. Para 30% do total de
entrevistadas, significa que aquele conteúdo está disponível gratuitamente para
ela; 42% acham a publicidade geralmente relevante e que vem a ajudá-la de
alguma forma.
Como
exemplo de campanha que não vitimiza a mãe contemporânea, a WMcCann criou para
MOLICO TotalCálcio, da Nestlé, um trabalho que homenageia as atletas do dia a
dia - mulheres que enfrentam um cotidiano intenso. A campanha assume um tom
levemente i
Irônico ao sugerir que as mulheres estão
sempre em boa forma ou se exercitando, quando na verdade estão suando para
chegar a tempo numa reunião ou se esforçando para lidar com os filhos
adolescentes.
Para
assistir aos filmes, acesse:
MOLICO
TotalCálcio – Atletas do dia a dia
Filme
1: http://www.youtube.com/watch?v=r71lnHc8ai0
Filme
2: http://www.youtube.com/watch?v=ieFHieBskRc
Sobre
o McCann Worldgroup
Nenhum comentário:
Postar um comentário