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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

GESTÃO DA MENTIRA PREVALECE

Pesquisa com executivos mostra que mentiras dão o tom da gestão no Brasil. Essa prática não se restringe ao âmbito interno das organizações. Para 21% dos entrevistados o que se fala para os fornecedores não é necessariamente o que é realizado.

A notícia não é boa para agências e profissionais do mercado promocionalque tem seu dia a dia praticamente dentro das grandes corporações. Os dirigentes brasileiros mentem. Isso acontece, principalmente, quando o assunto é gestão.

 

É o que mostra pesquisa realizada com 330 representantes do alto escalão das maiores empresas em operação no País, sendo 48% com faturamento anual superior a R$ 5 bilhões.

No estudo, os comandantes admitem que a mentira em suas companhias é comum em assuntos relacionados aos funcionários, fornecedores, parceiros e até governo, ou seja: em tudo.

“Eles dizem uma coisa e fazem outra”, afirma a pesquisadora e consultora Betania Tanure, autora de diversos livros sobre o ambiente empresarial, entre eles “A gestão de pessoas no Brasil”, que conduziu o estudo.

Entre os pesquisados, 74% admitem que o discurso oficial é oposto ao que acontece na prática. Essas incoerências aparecem nos mais diversos âmbitos da gestão – desde ofeedback enganoso, à falsa preocupação com qualidade de vida das equipes que continuam sendo altamente demandadas e até o privilégio para amigos em detrimento dos demais funcionários.

Um dado que chama a atenção, de acordo com Betania, é que as mentiras não se restringem ao âmbito interno das organizações. Mais da metade dos respondentes disseram que a prática se estende também aos fornecedores e aos clientes.

“Muitas vezes, os problemas de execução são escondidos.” Para 21% deles, o que se fala para os parceiros não é necessariamente o que é realizado. Cerca de 30% dizem que o mesmo acontece com os clientes. “O discurso para conquistá-los muitas vezes está distante da realidade”, afirma.

Quase 60% dos pesquisados dizem que o desempenho dos subordinados não é discutido, e, quando isso acontece, a verdade nunca é dita. “Isso é preocupante porque cria na pessoa uma percepção distorcida sobre a própria performance”, diz Betania.

Essa falta de conhecimento fica evidente, por exemplo, quando alguém é surpreendido com a demissão, uma vez que não percebeu qualquer sinal de descontentamento do superior. “É injusto a pessoa não saber como seu trabalho é avaliado”, completa Betania.

O mais grave, segundo a pesquisadora, é que 9% dos respondentes afirmam que não elogiam ninguém para que o empregado não se acomode e se torne preguiçoso. “Essa é uma postura do século passado que vai contra todos os princípios de engajamento e motivação tão discutidos hoje em dia.”

Senso de justiça parece também ser outro embuste no mundo corporativo. Enquanto no discurso os executivos costumam propagar que suas empresas tratem todos de forma igualitária, no dia a dia a história perece ser outra. No levantamento, 26% dos entrevistados dizem que as diferenças existem, além de uma visível preferência dos dirigentes pelos amigos.

Segundo Betania, essa é uma característica de culturas mais coletivistas como a brasileira e outras de origem latina. “Nelas, as relações pessoais estão mais presentes no ambiente de trabalho”, afirma.

Mas esse tipo de comportamento é notado também entre russos, chineses e indianos. Em sociedades mais individualistas como a americana, a canadense ou a sueca, por exemplo, o lado pessoal e profissional não se misturam tanto nas organizações.

Falsa autonomia é outro ponto levantado no estudo. Um em cada quatro entrevistados afirma que os chefes costumam dizer que os subordinados têm poder para decidir algo, mas logo em seguida alteram a decisão tomada por eles.

Na verdade, os comandantes sempre têm a palavra final. Inclusive, as relações que se dizem respeitosas, para 14% dos executivos ouvidos são, na verdade, desrespeitosas.

O autoritarismo, segundo o estudo, predomina nas corporações brasileiras. “Falar de gestão democrática é uma grande mentira”, diz a pesquisadora. Essa falsidade, segundo ela, está em todos os lugares, dos corredores às salas de reunião das diretorias.

“Ninguém imagina o que as pessoas pensam de fato sobre elas”. Para 12% dos respondentes chamar alguém de amigo no alto escalão não significa nada, pois pelas costas “todo mundo enfia a faca.”

Até para o poder público os executivos mentem. Nesse caso, a mentira pode envolver sonegação, questões trabalhistas, de segurança ou falsos motivos alegados para o fechamento de uma fábrica, por exemplo.

Desse relacionamento institucional incoerente não escapa nem mesmo a comunidade que gravita ao redor da companhia. Isso acontece quando a empresa diz que investirá em educação e não gasta nada com isso, ou quando ela afirma estar cumprindo metas ambientais e não está. “O caso clássico é o executivo negar algo que realmente disse”, diz Betania.

O lado positivo do estudo, para a pesquisadora, é que os brasileiros estão admitindo as falhas na gestão. Segundo ela, os dados precisam ser usados para tratar dessas inconsistências, pois elas afetam o resultado operacional. “A mentira tem perna curta.”(Tony Coelho, em artigo distrribuído pelo Promoview)

STEFAN ZWEIG VAI AO CINEMA

A Cinemateca Brasileira promove neste mês uma mostra em homenagem ao escritor austríaco Stefan Zweig (1881-1942), um dos autores mais adaptados na história do cinema.

Em parceria com a Casa Stefan Zweig, e com a curadoria do jornalista Alberto Dines, autor da biografia Morte no paraíso – a tragédia de Stefan Zweig, a mostra exibe uma série de adaptações de obras do autor para o cinema, entre elas o filme O medo (1954), de Roberto Rossellini, estrelado por Ingrid Bergman, e a produção brasileira A coleção invisível (2012), de Bernard Attal, ainda inédita nas salas brasileiras.

Nascido em Viena, filho de uma abastada família judaica, Zweig estud ou literatura e filosofia em sua cidade natal. Depois de publicar poemas em revistas literárias, lançou seu primeiro livro em 1901, o volume de versos Silberne Saiten.

A partir de então, iniciou sua colaboração com a imprensa e um intenso intercâmbio intelectual, marcado por viagens pela Europa e por outros continentes, por muitos livros e pela convivência com personalidades centrais da vida cultural europeia como os escritores Rainer Maria Rilke, Arthur Schnitzler, James Joyce e o criador da psicanálise Sigmund Freud.

Transitando por gêneros diversos, da poesia ao teatro, passando pela novela e pela biografia, sua obra alcançou notável sucesso nas décadas de 1920 e 1930, fato que instigou vários produtores, da URSS aos Estados Unidos, a adaptarem seus escritos para o cinema.


Contos e novelas como O medo, 24 horas na vida de uma mulher, Carta de uma desconhecida, A coleção invisível, Uma partida de xadrez, entre outros, foram levados às telas em mais de uma oportunidade, por cineastas de nacionalidades e linhas estéticas diversas. Cinéfilo, Zweig ainda se aventurou na escrita de roteiros.


Sua rica experiência artística foi também influenciada pelos trágicos acontecimentos ocasionados pela Segunda Guerra Mundial. Seus livros foram queimados publicamente pelo regime nazista. Em meados dos anos 1930, viajou para a América Latina, passando pela Argentina e pelo Brasil, logo se encantando com o País, que também o acolheria. Diante da queda de Paris e do avanço das tropas de Hitler, Zweig voltou a seu “paraíso tropical” em 1940, a fim de reunir material para o livro Brasil, um país do futuro.

No ano seguinte, ao lado da esposa, instalou-se definitivamente em Petrópolis. Na pacata cidade carioca, ainda produziu obras importantes como Uma partida de xadrez. Em 1942, num gesto atribuído à depressão causado pela guerra e pela escalada nazista, Zweig se suicidou ao lado de Lotte Altmann, sua segunda mulher.


A mostra Stefan Zwweig vai ao cinema inclui ainda as seguintes produções: Segredo ardente (1933), de Robert Siodmak, Carta de uma desconhecida (1948), de Max Ophuls, Até o último obstáculo (1960), de Gerd Oswald, e os documentários brasileiros Zweig: a morte em cena (1995), de Sylvio Back, e Stefan Zweig, paraíso utópico (2012), de Ricardo Miranda. (Fontes: Divulgação Cinemateca Brasileira | Portal da Propaganda)


 HOMOLOGADA A CONVENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO

Já está homologado pelo Ministério do Trabalho o documento que traz a Convenção Coletiva de Trabalho para a categoria dos jornalistas, relativa ao período de 2012 a 2013. O piso salarial para os jornalistas da Capital fica R$ 1.690, e os do Interior passa a ser de R$ 1.425, para jornada de 150 horas. A diferença dos salários, retroativa a 1º de junho de 2012, deve ser paga em cota única até o quinto dia útil de dezembro. Quem não recebeu a diferença já no contracheque de dezembro tem que receber o valor até o quinto dia útil do mês subsequente - no caso, janeiro de 2013. Os salários que estão acima do piso recebem apenas a reposição da inflação do período, calculada em 4,86%.

DOVE CONVIDA FÃS PARA  NOVA VERSÃO DE LOGO

 

Dove  lança o aplicativo Dove By You em sua fan page do Facebook, com o objetivo de incentivar fãs a mostrarem o que a marca significa para elas.

A pomba será a moldura inspiradora da ação, que pretende atingir mulheres em todo o Brasil. Para participar, basta acessar a página da marca no Facebook e utilizar o aplicativo para criar e digitalizar a versão personalizada da pomba dourada.

Os usuários poderão criar a partir de fotografias, desenhos, gráficos, entre outras possibilidades artísticas presentes no aplicativo. As versões personalizadas da logo serão expostas para visualização dos mais de dois milhões de fãs no Facebook, como parte da galeria de Dove. A ação vai até o dia 21/12 e a cada semana um trabalho será escolhido para estampar a página do perfil da marca.  (Promoview)

 

TIMÃO vira MARCA DE REFRIGERANTE

Foram lançados o GuaraNação e oTimãoBaína, duas marcas de refrigerantes produzidas pela Refrigerantes Arco Iris. Sob licença do Sport Club Corinthians Paulista e em parceria com a Irmãos Fraccaroli, os dois novos refrigerantes levam o escudo do clube e a frase “O Guaraná do Timão”. (Promoview)

 

SAIU O PRIMEIRO LIVRO HIPERMÍDIA DO BRASIL,

O JOGO DOS PAPELETES COLORIDOS,[Jp1]  primeiro livro totalmente criado e produzido em formato hipermídia no Brasil, já está disponível na loja virtual da Livraria Cultural e no site do Google.

O livro, de autoria de Paulo Santoro M. Almeida, fez parte da primeira lista de cerca de quinze mil livros eletrônicos brasileiros que foram disponibilizados ao público.  “A diferença”, aponta Juliana Medeiros, Publisher da LIVRUS, editora responsável pelo lançamento, “é que O JOGO DOS PAPELETES COLORIDOS não foi uma obra impressa que passou por um processo de adaptação para o formato digital. Ao contrário, O JOGO DOS PAPELETES COLORIDOS já foi inteiramente criado e produzido para ser multimídia, com tecnologia de música, vídeo e animações para desenvolvimento de livros digitais”.

Tematicamente, O Jogo dos Papeletes Coloridos tem como pano de fundo a degradação ambiental planetária e a consequente deterioração na vida de seu povo. A partir deste tema, várias tramas paralelas são desenvolvidas, entre elas a disputa de poder e a necessidade de nova maneira de resolver esse tipo de conflito, não mais baseada nas armas. “Dentro deste contexto maior”, destaca Paulo Santoro, “existe a individualidade das pessoas, como elas se resolvem na vida, como erram e acertam em suas escolhas e nos posicionamentos que adotam. O desfecho, inesperado, leva para uma dramaticidade maior ainda”.

 Paulo Santoro M. Almeida é natural de São Paulo - SP,  engenheiro pela Politécnica – USP, e exerceu funções executivas em bancos, financeiras, empresas de tecnologia e de varejo. Paralelamente a suas atividades profissionais, Paulo Santoro sempre esteve envolvido com diversas formas de arte, tendo pintado em diversas técnicas, como guache, carvão e aquarela. Os trabalhos resultantes desse contato com a pintura foram a origem remota do livro hipermídia. Santoro conta esta origem: “No início, pintava por gosto, necessidade de expressão, não tinha nenhuma ideia preconcebida na cabeça. Com o passar do tempo, fui percebendo que as pinturas continham histórias potenciais, que poderiam ser descritas. Convidei algumas pessoas para escrever, mas percebi que se eu tinha criado as imagens, eu mesmo deveria escrever as histórias”.

Paulo Santoro observa que, antes da escrita, houve um estágio anterior: começou a desenvolver vídeos. O desenvolvimento paralelo da pintura e dos vídeos, segundo Santoro, “acabou gerando um movimento natural de integração que apontava para a necessidade de outras linguagens. Foi o caso da música. Percebi que as pinturas e os vídeos continham histórias que precisavam da música e letras, para aquilo que estava sendo contado”. Santoro destaca que o processo de composição do livro hipermídia não foi resultado da simples soma de diversas técnicas expressivas. “Ficou claro que o resultado era um agregado maior do que a mera soma das partes. Na medida em que mexia com uma técnica e com outra, e trazia ainda outra, fui percebendo que o projeto ia ficando cada vez mais denso”.

O autor destaca que um dos aspectos mais instigantes de O Jogo dos Papeletes Coloridos é que a história do livro hipermídia foi a última etapa a ser realizada. Paulo Santoro conta que a história foi escrita na interação do que havia sido feito anteriormente e foi sendo ampliada no próprio ato da construção, tendo desenvolvido a parte da pintura que atenderia ao livro em de 2004 a 2008. As músicas foram compostas a partir de 2007. Em  2009, foi iniciado o trabalho de escrita, e  2010 foi dedicado à inserção das letras, edições, mixagens, sincronizações, executados por ele próprio.

A estrutura hipermídia do livro exigia uma plataforma forte o suficiente para abrigar as diversas linguagens com as quais O Jogo dos Papeletes Coloridos foi escrito. Esta plataforma é o EPUB3 e assim o livro eletrônico foi desenvolvida pela Livrus. “O EPUB3, mesmo sendo o formato indicado para um trabalho como o de Paulo Santoro, ainda é um formato novo e somente agora está sendo adotado nas livrarias virtuais. Por isso, optamos por fazer também esta versão em EPUB-3, porque, desta forma, aumenta o circuito de distribuição nas livrarias”, observa Juliana Medeiros, publisher da Livrus.

A conversão de O Jogo dos Papeletes Coloridos para o EPUB3 foi iniciada em junho de 2012 e durou cerca de três meses; antes, havia sido disponibilizado no site livrus.net em março de 2012, no formato HTML5.

O Jogo dos Papeletes Coloridos já está estará disponível em formato EPUB3 na livraria virtual da Livraria Cultura a partir de dezembro no   . No endereço  http://goo.gl/gxn5m , e nO Google Play: http://goo.gl/xR4ET.  

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