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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

SAI A SCHINCARIOL, ENTRA A KIRIN


Desde o dia 12  a Schincariol se chama Brasil Kirin. A mudança acontece cerca de um ano após a aquisição de seu controle acionário pleno pelo grupo japonês Kirin Holdings Company, presente em mais de 15 países e do qual fazem parte 41 mil funcionários pelo mundo. De acordo com Gino Bernizon Di Domenico, presidente desta “empresa que já nasce grande”, o processo para o novo posicionamento da Schincariol teve início seis meses atrás, sob o suporte da consultoria de branding 2 ½ e da LewLara/TBWA. Ele garantiu que, a curto e médio prazo, os produtos do portfólio da companhia permanecerão com seus nomes atuais. Ao consumidor, a Brasil Kirin será apresentada a partir do dia 25, quando a campanha chega à TV e aos veículos impressos.

Para a construção da nova marca, foram realizadas pesquisas com o objetivo de determinar a percepção do público sobre a Schincariol e a Kirin. As culturas brasileira e japonesa também foram analisadas. No ideograma criado, as cores simbolizam o Brasil e os quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo. O desenho é inspirado no ícone original japonês para água, matéria fundamental para a produção de bebidas, e é acompanhado pela assinatura “Força de Respeito”, que, de acordo com Domenico, resume a missão e os valores da Brasil Kirin: “uma empresa que respeita consumidores, fornecedores, clientes, funcionários e revendedores e que transmite respeito por sua força e capacidade industrial”.

Também segundo ele, os desafios para o próximo ano incluem o aumento da rede de distribuição dos produtos alcoólicos e não alcoólicos (atualmente, são comercializados em 600 mil pontos de venda no país) e o diálogo constante com o consumidor, que terá forte poder de influência na definição de bebidas vendidas no Japão pelo grupo e que podem, no médio prazo, chegar ao comércio brasileiro. Atenção especial deve ser dada às regiões Sul e Sudeste, já que os itens da companhia já têm participação significativa nos mercados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (Propmark)

 OPORTUNIDADES

A UFSCar está com inscrições abertas em concursos públicos para seleção de docentes. São três oportunidades, no campus São Carlos, para professores doutores efetivos na área de Bioquímica (edital número 08812.01), Imunologia (edital número 08612.01) e Biotecnologia Animal (edital número 08712.01). Detalhes: UFSCar:www.concursos.ufscar.br/home.php.
 

AINDA E FENOMENOLOGIA - II

(Continuação da entrevista concedida à psicóloga Maria Izabel de Aviz e distribuída pela ZENIT) – Mestre em psicologia, Maria Izabel de Aviz (CRP: 01/10262), em entrevista exclusiva à ZENIT, explica o sucesso do seu método terapêutico, que a cada dia atrai mais e mais pacientes provenientes de todas as partes do Brasil, que são atraídos também pela brevidade e eficácia da terapia.

A psicóloga Mariz Izabel de Aviz mora em Brasília, onde também tem o seu consultório. É graduada em psicologia pela Pontifícia universidade católica do Paraná em 1978. Especializada em recursos humanos pela FAE/ Curitiba e Mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília em 2010.

Irmã do Cardeal Dom João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades Apostólicas, a psicóloga e psicoterapeuta Maria Izabel, desde 1996 utiliza a fenomenologia como ferramenta no seu tratamento.

ZENIT: Desde quando a senhora se enveredou por esse caminho? Qual é a sua formação psicológica?

Dra. Maria Izabel: Na minha graduação, a formação que me foi transmitida estava fundamentada em métodos interpretativos e em métodos de redução do comportamento humano ao comportamento animal. Isso me fez desacreditar da psicologia e abandoná-la por 18 anos. Comecei a conhecer a fenomenologia no ano de 1997, quando me submeti a uma psicoterapia de bases fenomenológicas, que aplicava ao sofrimento do paciente, uma parte do método fenomenológico proposto por Husserl. Essa psicoterapia e a relação terapêutica vivenciada em cada sessão da terapia com o meu terapeuta, me fez entender qual e como deveria ser o meu agir como um profissional psicólogo. Comecei então a buscar informações, orientações, cursos, livros, pessoas que me ensinassem a fazer a prática do método fenomenológico. Para mim não era mais uma questão só profissional, mas também pessoal. A tal ponto me envolvi com a fenomenologia, que hoje tenho dificuldades para aceitar que ela não seja ensinada e praticada nas escolas e na formação das pessoas; mesmo porque, Husserl propõe o método e a análise fenomenológica como um processo muito simples e natural para se poder perceber, conhecer e entender a pessoa humana na sua totalidade, unicidade e complexidade. Existem coisas que o ser humano não conhece, mas existem coisas que só o ser humano pode e é capaz de conhecer.

ZENIT: Quais são as referências mundiais na utilização dessa metodologia em terapias psicológicas?

Dra. Maria Izabel: Desde o seu começo a psicologia conhece a proposta filosófica da fenomenologia que é de “conhecer como é o ser humano e como o ser humano conhece”. Desde o inicio da psicologia a fenomenologia propõe o “saber como é o ser humano, quais as suas capacidades superiores, para depois poder dizer como o ser humano é feito”; no entanto, a forte influência do positivismo que impôs a jovem ciência da psicologia a demonstração dos estados psíquicos usando os esquemas das ciências físicas, suas medidas e representações, distanciou a fenomenologia da psicologia, e deu grande ênfase aos métodos interpretativos e reducionistas para demonstrar e/ou conhecer o ser humano. Hoje um grande número de profissionais da área de ciências humanas faz um grande esforço para demonstrar que “o ser humano compreende muita coisa, mas não se compreende dentro dessa posição positivista”.

Não existe uma psicologia pura como ciência positiva. A ciência positiva não é a única  base da psicologia, porque a psicologia não nasce só dos fatos. A psicologia precisa aproximar-se da filosofia para que esta lhe diga como é o ser humano. Isso está impulsionando a psicologia a buscar novamente estabelecer com a fenomenologia e a antropologia, uma relação que lhe dê acesso ao conhecimento puro do ser humano e a utilização de instrumentos próprios da fenomenologia para compreender a estrutura da pessoa humana. O agir psicológico hoje se tornou impossível sem a base da filosofia.

Vou citar aqui como minha referência, a filósofa contemporânea Angela Ales Bello que é professora emérita de História da Filosofia Contemporânea na Universidade Lateranense de Roma, e dirige o Centro Italiano de Pesquisas Fenomenológicas, associado ao The World Phenomenology Institute e faz parte do conselho de redação de várias revistas italianas e estrangeiras. As suas publicações são predominantemente voltadas à investigação da fenomenologia alemã do século 20, comparada a outras correntes do pensamento contemporâneo, com especial referência aos temas de Edmund Husserl e Edith Stein. Para maiores informações: mabelaviz@gmail.com

UM IMENSO PORTUGAL

(Texto de  Carlos Haag, distribuído pela Revista Pesquisa FAPESP)Como um pequeno país com menos de 90 mil quilômetros quadrados marcou sua presença em cinco continentes, em regiões como África, Japão, China, Índia e Brasil? Nenhum império europeu colonial moderno foi tão duradouro e amplo.

Portugal foi o primeiro construtor de um império global (embora os portugueses se denominassem reino, e não império, como os espanhóis), que sobreviveu em grande parte até meados dos anos 1970, tendo Macau retornado à China apenas em 1999.

“O sucesso deve-se a inovações que fogem a qualquer modelo. A relação pioneira entre centro e periferia foi marcada pela flexibilização do poder pelas elites locais, sem que Lisboa deixasse de ser o polo irradiador da autoridade. Bastante inovador foi também o uso da religião para a criação da unidade imperial”, explica a historiadora Laura de Mello e Souza, da Universidade de São Paulo (USP), coordenadora do Projeto Temático “Dimensões do Império Português”, financiado pela FAPESP.

O objetivo da pesquisa, que já rendeu livros como O governo dos povos (Alameda), Contextos missionários: religião e política no Império Português (Hucitec) e O império por escrito(Alameda), era rediscutir o conceito de antigo sistema colonial e ver se ainda tinha operacionalidade ante as novidades que a pesquisa histórica tinha trazido.

O estudo gerou cerca de 30 trabalhos acadêmicos, entre dissertações de mestrado e teses de doutorado, e foi dividido em núcleos de pesquisadores para melhor analisar as dimensões políticas, econômicas, culturais e religiosas do Império Português, revelando um quadro complexo e pleno de diversidades em que, diz Mello e Souza, “se percebe o múltiplo no uno”.

“Visões consagradas de uma administração colonial caótica, máquina burocrática monstruosa, emperrada e ineficiente, com um centro autoritário e colônias submissas, não dão conta da capacidade de manutenção longeva do imenso império. Houve, sim, um uso inteligente do poder por Lisboa, superando os limites da separação oceânica entre a metrópole e suas colônias”, explicou Mello e Souza.

A cronologia adotada pelo projeto, entre os séculos 15 e 19, se explica por ser o período da expansão lusitana, já que, depois de 1822, não justifica a leitura em conjunto de formações tão independentes como os impérios brasileiro e português.

O projeto atualiza um debate surgido ao final da década de 1970 sobre como interpretar a economia e a sociedade da América portuguesa, reavaliando tanto a ideia de "sentido da colonização", de Caio Prado, como o conceito de "antigo sistema colonial", definido por Fernando Novais.

O resultado, de acordo com Mello e Souza, é um jogo dialético entre as partes e o todo, eliminando a oposição mecânica entre metrópole e colônia, muito além da relação Brasil-Portugal. “Nessa releitura, o Império Português aparece como pouco homogêneo e com centros políticos relativamente autônomos. É preciso questionar a ideia de uma ideologia imperial unitária”, disse.


CALENDÁRIO DE CURSOS DO COMUNIQUE-SE 


 

Cursos presenciais
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Curitiba/PR
24/nov
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São Paulo/SP
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Belo Horizonte/MG
01/dez
São Paulo/SP
01/dez
São Paulo/SP
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São Paulo/SP
08/dez
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Cursos online
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