Desde o dia 12 a Schincariol se chama Brasil Kirin. A
mudança acontece cerca de um ano após a aquisição de seu controle acionário
pleno pelo grupo japonês Kirin Holdings Company, presente em mais de 15 países
e do qual fazem parte 41 mil funcionários pelo mundo. De acordo com Gino
Bernizon Di Domenico, presidente desta “empresa que já nasce grande”, o
processo para o novo posicionamento da Schincariol teve início seis meses atrás,
sob o suporte da consultoria de branding 2 ½ e da LewLara/TBWA. Ele garantiu
que, a curto e médio prazo, os produtos do portfólio da companhia permanecerão
com seus nomes atuais. Ao consumidor, a Brasil Kirin será apresentada a partir
do dia 25, quando a campanha chega à TV e aos veículos impressos.
Para a construção da nova marca,
foram realizadas pesquisas com o objetivo de determinar a percepção do público
sobre a Schincariol e a Kirin. As culturas brasileira e japonesa também foram
analisadas. No ideograma criado, as cores simbolizam o Brasil e os quatro
elementos da natureza: terra, água, ar e fogo. O desenho é inspirado no ícone
original japonês para água, matéria fundamental para a produção de bebidas, e é
acompanhado pela assinatura “Força de Respeito”, que, de acordo com Domenico,
resume a missão e os valores da Brasil Kirin: “uma empresa que respeita
consumidores, fornecedores, clientes, funcionários e revendedores e que
transmite respeito por sua força e capacidade industrial”.
Também segundo ele, os desafios
para o próximo ano incluem o aumento da rede de distribuição dos produtos
alcoólicos e não alcoólicos (atualmente, são comercializados em 600 mil pontos
de venda no país) e o diálogo constante com o consumidor, que terá forte poder
de influência na definição de bebidas vendidas no Japão pelo grupo e que podem,
no médio prazo, chegar ao comércio brasileiro. Atenção especial deve ser dada
às regiões Sul e Sudeste, já que os itens da companhia já têm participação
significativa nos mercados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (Propmark)
OPORTUNIDADES
A UFSCar
está com inscrições abertas em concursos públicos para seleção de docentes. São
três oportunidades, no campus São Carlos, para professores doutores efetivos na
área de Bioquímica (edital número 08812.01), Imunologia (edital número
08612.01) e Biotecnologia Animal (edital número 08712.01). Detalhes: UFSCar:www.concursos.ufscar.br/home.php.
AINDA E FENOMENOLOGIA - II
(Continuação da entrevista concedida à psicóloga Maria Izabel de
Aviz e distribuída pela ZENIT) – Mestre em psicologia, Maria Izabel de Aviz (CRP: 01/10262), em
entrevista exclusiva à ZENIT, explica o sucesso do seu método terapêutico, que
a cada dia atrai mais e mais pacientes provenientes de todas as partes do
Brasil, que são atraídos também pela brevidade e eficácia da terapia.
A
psicóloga Mariz Izabel de Aviz mora em Brasília, onde também tem o seu
consultório. É graduada em psicologia pela Pontifícia universidade católica do
Paraná em 1978. Especializada em recursos humanos pela FAE/ Curitiba e Mestre
em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília em 2010.
Irmã
do Cardeal Dom João Braz de Aviz, atual prefeito da Congregação para os
Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades Apostólicas, a psicóloga e
psicoterapeuta Maria Izabel, desde 1996 utiliza a fenomenologia como ferramenta
no seu tratamento.
ZENIT:
Desde quando a senhora se enveredou por esse caminho? Qual é a sua formação
psicológica?
Dra.
Maria Izabel: Na minha graduação, a formação que me foi transmitida estava
fundamentada em métodos interpretativos e em métodos de redução do
comportamento humano ao comportamento animal. Isso me fez desacreditar da
psicologia e abandoná-la por 18 anos. Comecei a conhecer a fenomenologia no ano
de 1997, quando me submeti a uma psicoterapia de bases fenomenológicas, que
aplicava ao sofrimento do paciente, uma parte do método fenomenológico proposto
por Husserl. Essa psicoterapia e a relação terapêutica vivenciada em cada
sessão da terapia com o meu terapeuta, me fez entender qual e como deveria ser o
meu agir como um profissional psicólogo. Comecei então a buscar informações,
orientações, cursos, livros, pessoas que me ensinassem a fazer a prática do
método fenomenológico. Para mim não era mais uma questão só profissional, mas
também pessoal. A tal ponto me envolvi com a fenomenologia, que hoje tenho
dificuldades para aceitar que ela não seja ensinada e praticada nas escolas e
na formação das pessoas; mesmo porque, Husserl propõe o método e a análise
fenomenológica como um processo muito simples e natural para se poder perceber,
conhecer e entender a pessoa humana na sua totalidade, unicidade e
complexidade. Existem coisas que o ser humano não conhece, mas existem coisas
que só o ser humano pode e é capaz de conhecer.
ZENIT:
Quais são as referências mundiais na utilização dessa metodologia em terapias
psicológicas?
Dra.
Maria Izabel: Desde o seu começo a psicologia conhece a proposta filosófica da
fenomenologia que é de “conhecer como é o ser humano e como o ser humano
conhece”. Desde o inicio da psicologia a fenomenologia propõe o “saber como é o
ser humano, quais as suas capacidades superiores, para depois poder dizer como
o ser humano é feito”; no entanto, a forte influência do positivismo que impôs
a jovem ciência da psicologia a demonstração dos estados psíquicos usando os
esquemas das ciências físicas, suas medidas e representações, distanciou a
fenomenologia da psicologia, e deu grande ênfase aos métodos interpretativos e
reducionistas para demonstrar e/ou conhecer o ser humano. Hoje um grande número
de profissionais da área de ciências humanas faz um grande esforço para
demonstrar que “o ser humano compreende muita coisa, mas não se
compreende dentro dessa posição positivista”.
Não
existe uma psicologia pura como ciência positiva. A ciência positiva não é a
única base da psicologia, porque a psicologia não nasce só dos fatos. A
psicologia precisa aproximar-se da filosofia para que esta lhe diga como é o
ser humano. Isso está impulsionando a psicologia a buscar novamente estabelecer
com a fenomenologia e a antropologia, uma relação que lhe dê acesso ao
conhecimento puro do ser humano e a utilização de instrumentos próprios da
fenomenologia para compreender a estrutura da pessoa humana. O agir psicológico
hoje se tornou impossível sem a base da filosofia.
Vou
citar aqui como minha referência, a filósofa contemporânea Angela Ales Bello
que é professora emérita de História da Filosofia Contemporânea na Universidade
Lateranense de Roma, e dirige o Centro Italiano de Pesquisas Fenomenológicas,
associado ao The World Phenomenology Institute e faz parte do conselho de
redação de várias revistas italianas e estrangeiras. As suas publicações são
predominantemente voltadas à investigação da fenomenologia alemã do século 20,
comparada a outras correntes do pensamento contemporâneo, com especial
referência aos temas de Edmund Husserl e Edith Stein. Para maiores informações:
mabelaviz@gmail.com
UM IMENSO PORTUGAL
(Texto de Carlos Haag, distribuído pela Revista Pesquisa FAPESP)– Como um pequeno país
com menos de 90 mil quilômetros quadrados marcou sua presença em cinco
continentes, em regiões como África, Japão, China, Índia e Brasil? Nenhum império
europeu colonial moderno foi tão duradouro e amplo.
Portugal foi o primeiro construtor de um império
global (embora os portugueses se denominassem reino, e não império, como os
espanhóis), que sobreviveu em grande parte até meados dos anos 1970, tendo
Macau retornado à China apenas em 1999.
“O sucesso deve-se a inovações que fogem a qualquer
modelo. A relação pioneira entre centro e periferia foi marcada pela
flexibilização do poder pelas elites locais, sem que Lisboa deixasse de ser o
polo irradiador da autoridade. Bastante inovador foi também o uso da religião
para a criação da unidade imperial”, explica a historiadora Laura de Mello e
Souza, da Universidade de São Paulo (USP), coordenadora do Projeto
Temático “Dimensões do Império Português”, financiado pela FAPESP.
O objetivo da pesquisa, que já rendeu livros
como O governo dos povos (Alameda), Contextos
missionários: religião e política no Império Português (Hucitec)
e O império por escrito(Alameda), era rediscutir o conceito de
antigo sistema colonial e ver se ainda tinha operacionalidade ante as novidades
que a pesquisa histórica tinha trazido.
O estudo gerou cerca de 30 trabalhos acadêmicos,
entre dissertações de mestrado e teses de doutorado, e foi dividido em núcleos
de pesquisadores para melhor analisar as dimensões políticas, econômicas,
culturais e religiosas do Império Português, revelando um quadro complexo e pleno
de diversidades em que, diz Mello e Souza, “se percebe o múltiplo no uno”.
“Visões consagradas de uma administração colonial
caótica, máquina burocrática monstruosa, emperrada e ineficiente, com um centro
autoritário e colônias submissas, não dão conta da capacidade de manutenção
longeva do imenso império. Houve, sim, um uso inteligente do poder por Lisboa,
superando os limites da separação oceânica entre a metrópole e suas colônias”,
explicou Mello e Souza.
A cronologia adotada pelo projeto, entre os séculos
15 e 19, se explica por ser o período da expansão lusitana, já que, depois de
1822, não justifica a leitura em conjunto de formações tão independentes como
os impérios brasileiro e português.
O projeto atualiza um debate surgido ao final da
década de 1970 sobre como interpretar a economia e a sociedade da América
portuguesa, reavaliando tanto a ideia de "sentido da colonização", de
Caio Prado, como o conceito de "antigo sistema colonial", definido
por Fernando Novais.
O resultado, de acordo com Mello e Souza, é um jogo
dialético entre as partes e o todo, eliminando a oposição mecânica entre
metrópole e colônia, muito além da relação Brasil-Portugal. “Nessa releitura, o
Império Português aparece como pouco homogêneo e com centros políticos
relativamente autônomos. É preciso questionar a ideia de uma ideologia imperial
unitária”, disse.
CALENDÁRIO DE CURSOS
DO COMUNIQUE-SE
Seminários
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05/dez
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São Paulo/SP
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Cursos presenciais
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24/nov
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Brasília/DF
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24/nov
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Curitiba/PR
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24/nov
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Manaus/AM
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24/nov
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São Paulo/SP
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01/dez
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Belo Horizonte/MG
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01/dez
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São Paulo/SP
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01/dez
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São Paulo/SP
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08/dez
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São Paulo/SP
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08/dez
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São Paulo/SP
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Cursos online
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12/nov
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Via internet
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13/nov
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Via internet
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21/nov
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Via internet
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21/nov
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Via internet
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22/nov
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Via internet
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22/nov
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Via internet
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26/nov
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Via internet
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26/nov
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Via internet
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27/nov
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Via internet
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27/nov
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Via internet
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28/nov
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Via internet
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28/nov
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Via internet
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29/nov
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Via internet
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29/nov
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Via internet
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30/nov
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Via internet
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30/nov
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Via internet
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03/dez
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Via internet
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03/dez
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Via internet
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04/dez
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Via internet
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04/dez
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Via internet
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05/dez
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Via internet
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06/dez
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Via internet
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06/dez
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Via internet
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08/dez
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Via internet
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08/dez
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Via internet
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10/dez
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Via internet
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11/dez
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Via internet
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11/dez
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Via internet
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12/dez
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Via internet
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12/dez
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Via internet
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13/dez
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Via internet
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14/dez
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Via internet
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14/dez
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Via internet
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17/dez
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Via internet
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18/dez
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Via internet
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18/dez
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Via internet
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