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sábado, 27 de outubro de 2012

POSICIONAMENTO: QUAL É O SEU?

 

 
 
Na busca constante pela singularidade em tempos de competição acirrada pela atenção dos consumidores, as empresas buscam criar ainda maisvalor para suas marcas. E posicionar-se corretamente é um dos pontos importantes para a estratégia do negócio, atraindo os olhares de forma inovadora.

Pois, inovar é alterar a forma de algo estabelecido para criar algo novo. Uma inversão de valores, onde o objetivo é criarnovas experiências.

Esse termo vem sendo muito comentado entre os micros, pequenos e médios empreendedores e com razão, pois a sobrevivência do negócio em um mercado altamente competitivo exige muita diferenciação, informação, disciplina e uma excelente estratégiapara manter a marca sempre bem posicionada. O posicionamento é o elo entre a estratégia e a execução.

Mas o que é posicionamento? O que ele proporciona? Como posicionar? E por que é tão valioso nos dias de hoje?

Para melhor compreender negócio e marca, é necessário olhar ambos como uma coisa só. Se de um lado o negócio define o que vamos oferecer ao mercado, do outro, a marca confere credibilidade.

Portanto, é mais importante conhecer quem “você é” do que para onde “você está indo”, uma vez que o mercado muda constantemente. E, nessas mudanças aceleradas e intensas, é preciso posicionar e reposicionar. Nesse momento, rever os conceitos é fundamental.

Essa etapa é necessária para manter a marca competitiva e suportar as intempéries do mercado. Neste caso, olhar para dentro do seu negócio e encontrar novos caminhos torna-se um fator determinante para alcançar ou manter-se na liderança.

Para obter um posicionamento coerente e estratégico, é necessário definir três premissas básicas. Sua estratégiadiferenciais e experiências. Para isso, é preciso olhar a essência do negócio e questionar-se sobre sua verdadeira alma. É necessário entender que a sua empresa é um sistema vivo que precisa adaptar-se conforme as mudanças. Colocar em prática um planejamento coerente e não ficar só se espelhando no concorrente que faz melhor que você.

Conforme o posicionamento adotado, atributos ainda maiores precisam ser transmitidos para os consumidores, como a experiência de seu serviço ou produto. É neste momento que o empreendedor precisa equilibrar a lógica racional e matemática com a sensibilidade, de modo a agregar valor e influenciar as pessoas.

Uma boa empresa é aquela que, além de produzir com excelência aquilo que se propôs, consegue transmitir uma experiência positiva de seu serviço e de sua marca. E tudo isso começa com um bom posicionamento.(Hélio Moreira, especialista em branding e design, no Promoview)

I ENCONTRO CATARINENSE DO PIBID

 

Dias 29 e 30  estará acontecendo o I encontro catarinense do PIBID no Auditório (Garapuvu) na UFSC.  A Unisul estará participando como organizadora do evento, como ouvintes e como expositores. Estarão envolvidos  156 bolsista, incliuindo : 128 acadêmicos das licenciaturas de Pedagogia ( Tubarão e Pedra Branca), Letras, Ciências Biológicas e Matemática, 6 Professores da Unisul e 22 professores das redes pública e estadual.

 
O  FUNCIONAMENTO DAS PROTEÍNAS

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela  Agência FAPESP Para que a proteína possa desempenhar sua função dentro do organismo – seja ela estrutural, enzimática, hormonal, energética, de defesa ou de transporte de nutrientes –, a cadeia de aminoácidos que a compõe precisa se moldar de modo a atingir uma forma tridimensional específica.


Há décadas cientistas tentam descobrir como esse processo tão complexo, conhecido como enovelamento de proteína, ocorre em questão de segundos ou até de milésimos de segundo. Uma pesquisa apoiada pela FAPESP e publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) acrescentou algumas peças ao quebra-cabeça.

“Estudos feitos nos anos 1960 mostraram que, se as proteínas fossem explorar aleatoriamente todas as configurações possíveis até atingir a estrutura nativa, o processo de enovelamento levaria um tempo equivalente à idade do Universo”, disse Vitor Barbanti Pereira Leite, orientador do estudo de doutorado de Ronaldo J. Oliveira, que deu origem ao artigo.

Já se sabia que toda a informação necessária para que o enovelamento ocorresse estava contida na própria sequência de aminoácidos, uma vez que o processo foi passível de ser reproduzido em tubo de ensaio, sem a influência de fatores biológicos. Surgiu então a hipótese de que haveria uma rota que facilitasse a chegada a esse estado funcional

“Passaram-se mais de 20 anos tentando desvendar essas possíveis rotas e identificar os estágios intermediários, até que se percebeu que esse não era o mecanismo”, disse Leite.

Na década de 1990, o brasileiro José Nelson Onuchic – professor da Universidade Rice, em Houston, Estados Unidos, e um dos coautores do artigo recém-publicado na PNAS – introduziu a ideia de que não haveria um caminho único, mas sim um mecanismo em que todos os estágios intermediários levariam à estrutura nativa.

Considerando que em cada uma das configurações alternativas a proteína teria uma determinada energia, Onuchic propôs que, se a energia de todos os estágios intermediários fosse mapeada, esse relevo – conhecido como superfície de energia (energy landscape) – teria um formato afunilado. No fundo do funil estaria a estrutura nativa, que representa o estado mais estável de energia.

“Imagine um cego tentando acertar aleatoriamente a bola no buraco de um campo de golfe. Se o campo fosse plano, ele levaria a vida inteira para acertar. Mas, se o campo tivesse um relevo afunilado, a bola seria direcionada para o centro independentemente do lugar em que fosse lançada”, comparou Leite.

Com a ajuda de modelos computacionais simplificados, Leite e sua equipe conseguiram, pela primeira vez, medir as dimensões do funil de energia – reforçando a teoria proposta por Onuchic. Além disso, com base nas medidas do funil, desenvolveram um parâmetro – batizado de descritor de superfície (Λ) – capaz de indicar a eficiência do processo de enovelamento de cada proteína.

“Para calcular Λ, usamos três diferentes medidas: a rugosidade do relevo de energia, a largura e a profundidade do funil”, contou Leite.

A rugosidade é calculada pela variação de energia que ocorre quando a proteína pula de uma configuração para outra. “Quanto mais rugoso for o relevo, maior será a dificuldade para chegar ao fundo do funil”, disse.

Já a largura varia de acordo com o número de configurações possíveis de serem acessadas pela proteína. “Quanto maior for a entropia do estado desenovelado, ou seja, o número de combinações possíveis quando a proteína está aberta, maior será a área da boca do funil”, explicou Leite.

Por último, a profundidade representa a distância em energia entre a estrutura nativa e o estado totalmente desenovelado. “Medimos o quanto a energia diminui quando a proteína passa do estado desnaturado para o funcional”, contou.

As proteínas foram selecionadas durante o processo evolutivo para funcionar em temperaturas fisiológicas – no caso dos humanos, em torno de 36º C.

“A temperatura tem influência direta sobre todo o sistema. Se aquecermos certas proteínas um pouco acima da temperatura fisiológica, elas começam a se abrir. O relevo de energia continua o mesmo, mas a forma enovelada deixa de ser a mais estável”, explicou Leite.

Os pesquisadores estudaram um grupo de 21 proteínas de diferentes formas e tamanhos e mostraram que o parâmetro Λ tem grande correlação com a estabilidade e com o tempo que a proteína demora para se enovelar.

“A estabilidade e o tempo de enovelamento foram calculados por simulação, mas estão correlacionados com dados experimentais da literatura científica”, disse Leite.

Ponte entre teoria e prática

O trabalho foi desenvolvido no campus de São José do Rio Preto da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade Rice, em Houston, e da Academia Chinesa de Ciências.

Além de criar uma ponte entre resultados teóricos e experimentais, o estudo aumenta a compreensão sobre o processo de enovelamento de proteínas, o que, segundo Leite, pode ser útil para pesquisadores de diversas áreas, principalmente a da saúde.

“Diversas doenças estão relacionadas ao mau funcionamento de proteínas, como Alzheimer, Parkinson, fibrose cística, fenilcetonúria e câncer. Nessas patologias, não há um agente externo e sim o próprio organismo que, por algum motivo, não consegue manter as proteínas em sua estrutura nativa”, disse Leite.

O conhecimento sobre o processo de enovelamento também pode ser aplicado em áreas como bioenergia. Atualmente, junto ao Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Leite coordena trabalhos de pesquisa com o objetivo de desenvolver enzimas para a fabricação de bioetanol. 

UM BRASILEIRO NA PONTIFÍCIA ACADEMIA DE CIÊNCIAS
O professor da USP Vanderlei Salvador Bagnato foi eleito membro da Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano. A indicação foi feita pelo papa Bento 16.

Doutor em Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, Bagnato é professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da USP. Coordena o Centro de Ciências Ópticas e Fotônica , um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão.

Também está à frente do Instituto Nacional de Óptica e Fotônica , órgão criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e apoiado pela FAPESP na modalidade Projeto Temático

Publicou 368 artigos em periódicos especializados e 1.062 trabalhos em eventos científicos. Possui 18 capítulos de livros e cinco livros publicados.

O adorno de membro da academia será entregue por Bento 16 na primeira semana de novembro. A instituição, fundada em 1603, foi a primeira academia de ciência do mundo. Tem entre seus objetivos promover o progresso da Matemática, da Física e das Ciências Naturais, além de reconhecer a excelência no campo da ciência e encorajar a interação internacional.

Conta com aproximadamente 80 membros, entre homens e mulheres de diferentes países, nomeados pelo papa após terem sido eleitos pelos outros acadêmicos. Cerca de um terço dos integrantes ganhou o Prêmio Nobel.

De acordo com o estatuto da entidade, “os membros são escolhidos com base em seus estudos científicos eminentes e pelo conhecimento de sua personalidade moral, sem nenhuma discriminação ética ou religiosa”. 
 
SIMPÓSIO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA APLICADA NA EDUCAÇÃO

 A Faculdade de Educação da  Unicamp realizará, nos dia 8 e 9 de novembro, o 1º Simpósio de Inovação Tecnológica Aplicada na Educação.

O evento enfocará, principalmente, o uso de multimídia interativa, tendo como público-alvo profissionais da rede de ensino e pesquisadores de tecnologias digitais. Detalhes: http://lantec.fae.unicamp.br/inova2012/ 

CIDADES, CLIMA E SAÚDE

O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo sediará, dia 5 de novembro,  encontro acadêmico internacional sobre participação da universidade no enfrentamento das mudanças climáticas e sua interlocução com as diversas instâncias do governo e da sociedade civil em busca de proposições.

BRASIL PODE SE TORNAR MEMBRO OFICIAL DO CERN

(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) A FAPESP recebeu, no dia 18 de outubro, a visita de uma comitiva do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês).

A visita fez parte de uma missão ao Brasil de representantes do centro europeu de pesquisa em física de partículas elementares, sediado na Suíça, para avaliar se o país tem condições de se tornar membro associado da instituição, que é responsável pela construção do maior acelerador de partículas do mundo – o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) –, onde foram descobertos nos últimos meses indícios da existência do bóson de Higgs .

Até hoje, 20 países europeus são oficialmente membros do CERN, que foi fundado em 1954. Além deles, mais 40 países que não são membros oficiais, incluindo o Brasil, têm pesquisadores participando dos experimentos realizados na instituição, que requerem instrumentos grandes e caros e a colaboração de inúmeros pesquisadores.

A partir de 2010, em função da redução da contribuição de seus países-membros, causada pela crise econômica europeia, a organização passou a aceitar como membros associados países não europeus, e o Brasil e Rússia, entre outras nações, demonstraram interesse em fazer parte do grupo.

Para se tornar membro associado, os representantes do CERN avaliam se a comunidade de físicos, além de universidades, instituições de pesquisa e empresas do país têm condições de se beneficiar das atividades relacionadas à física de partículas realizadas na instituição e das tecnologias associadas e geradas a partir delas.

A internet, por exemplo, foi criada em 1989 por um cientista do CERN – o físico britânico Tim Berners-Lee, em parceria com outro pesquisador da instituição, o belga Robert Cailliau.

“Pudemos ver na visita ao Brasil que há interesse do país em se beneficiar tanto das pesquisas na área de física de partículas como das tecnologias associadas ao nosso trabalho no CERN”, disse José Salicio Diaz, coordenador das relações do CERN com os países da América Latina, à Agência FAPESP.

“As agências de fomento à pesquisa com as quais tivemos reuniões também demonstraram muito interesse em investir recursos para apoiar o desenvolvimento de tecnologias que estamos interessados em buscar no Brasil e que podem beneficiar toda a indústria do país”, avaliou Diaz.

De acordo com ele, se for aceito como membro oficial do CERN, o Brasil terá que contribuir com uma taxa anual, que depende de seu PIB, no orçamento da instituição, que foi de 1,165 bilhão de francos suíços em 2011.

Em contrapartida, as indústrias brasileiras poderão se habilitar para participar dos contratos que a instituição oferece para o fornecimento de tecnologias para as atualizações do LHC e para os experimentos realizados na instituição.

Além disso, o país também poderá participar dos programas de pós-doutorado, treinamento para engenheiros e períodos sabáticos oferecidos pelo CERN e ser membro do conselho da instituição.

Como membro oficial do centro de pesquisa, o Brasil ainda terá poder de voto nos comitês de colaborações, que decidem como serão realizados e financiados os experimentos e as análises dos dados gerados por eles.

“Há um grande leque de oportunidades oferecido pelo CERN que até agora o Brasil não tem e que poderá passar a ter a partir do momento em que se tornar membro associado”, disse Diaz.

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