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Pois, inovar é alterar a forma de algo
estabelecido para criar algo novo. Uma inversão de valores, onde o objetivo é
criarnovas experiências.
Esse termo vem sendo muito comentado entre os
micros, pequenos e médios empreendedores e com razão, pois a sobrevivência do
negócio em um mercado altamente competitivo exige muita diferenciação,
informação, disciplina e uma excelente estratégiapara
manter a marca sempre bem posicionada. O posicionamento é o elo entre a
estratégia e a execução.
Mas o que é
posicionamento? O que ele proporciona? Como posicionar? E por que é tão valioso
nos dias de hoje?
Para melhor
compreender negócio e marca, é necessário olhar ambos como uma coisa só.
Se de um lado o negócio define o que vamos oferecer ao mercado, do outro, a
marca confere credibilidade.
Portanto, é
mais importante conhecer quem “você é” do que para onde “você está indo”, uma
vez que o mercado muda constantemente. E, nessas mudanças aceleradas e intensas,
é preciso posicionar e reposicionar. Nesse momento, rever os conceitos é
fundamental.
Essa etapa é
necessária para manter a marca competitiva e suportar as intempéries do
mercado. Neste caso, olhar para dentro do seu negócio e encontrar novos
caminhos torna-se um fator determinante para alcançar ou manter-se na
liderança.
Para obter um posicionamento coerente e
estratégico, é necessário definir três premissas básicas. Sua estratégia, diferenciais e experiências.
Para isso, é preciso olhar a essência do negócio e questionar-se sobre sua
verdadeira alma. É necessário entender que a sua empresa é um sistema vivo que
precisa adaptar-se conforme as mudanças. Colocar em prática um
planejamento coerente e não ficar só se espelhando no concorrente que faz melhor
que você.
Conforme o
posicionamento adotado, atributos ainda maiores precisam ser transmitidos para
os consumidores, como a experiência de seu serviço ou produto. É neste momento
que o empreendedor precisa equilibrar a lógica racional e matemática com a sensibilidade,
de modo a agregar valor e influenciar as pessoas.
Uma boa empresa
é aquela que, além de produzir com excelência aquilo que se propôs, consegue
transmitir uma experiência positiva de seu serviço e de sua marca. E tudo isso
começa com um bom posicionamento.(Hélio Moreira, especialista em branding e design, no Promoview)
I ENCONTRO CATARINENSE DO PIBID
Dias 29 e
30 estará acontecendo o I encontro
catarinense do PIBID no Auditório (Garapuvu) na UFSC. A Unisul estará participando como organizadora
do evento, como ouvintes e como expositores. Estarão envolvidos 156 bolsista, incliuindo : 128 acadêmicos das
licenciaturas de Pedagogia ( Tubarão e Pedra Branca), Letras, Ciências
Biológicas e Matemática, 6 Professores da Unisul e 22 professores das redes
pública e estadual.
(Texto
de Karina Toledo, distribuído pela Agência
FAPESP – Para que a proteína possa desempenhar sua função dentro do organismo –
seja ela estrutural, enzimática, hormonal, energética, de defesa ou de
transporte de nutrientes –, a cadeia de aminoácidos que a compõe precisa se
moldar de modo a atingir uma forma tridimensional específica.
Há décadas
cientistas tentam descobrir como esse processo tão complexo, conhecido como
enovelamento de proteína, ocorre em questão de segundos ou até de milésimos de
segundo. Uma pesquisa apoiada pela FAPESP e publicada na revista Proceedings of the National Academy
of Sciences (PNAS) acrescentou
algumas peças ao quebra-cabeça.
“Estudos
feitos nos anos 1960 mostraram que, se as proteínas fossem explorar
aleatoriamente todas as configurações possíveis até atingir a estrutura nativa,
o processo de enovelamento levaria um tempo equivalente à idade do Universo”,
disse Vitor Barbanti Pereira Leite, orientador do estudo de doutorado de Ronaldo J. Oliveira, que deu origem ao
artigo.
Já se sabia
que toda a informação necessária para que o enovelamento ocorresse estava
contida na própria sequência de aminoácidos, uma vez que o processo foi
passível de ser reproduzido em tubo de ensaio, sem a influência de fatores
biológicos. Surgiu então a hipótese de que haveria uma rota que facilitasse a
chegada a esse estado funcional
“Passaram-se
mais de 20 anos tentando desvendar essas possíveis rotas e identificar os
estágios intermediários, até que se percebeu que esse não era o mecanismo”, disse
Leite.
Na década
de 1990, o brasileiro José Nelson Onuchic – professor da Universidade Rice, em
Houston, Estados Unidos, e um dos coautores do artigo recém-publicado na PNAS – introduziu a ideia de que não
haveria um caminho único, mas sim um mecanismo em que todos os estágios
intermediários levariam à estrutura nativa.
Considerando
que em cada uma das configurações alternativas a proteína teria uma determinada
energia, Onuchic propôs que, se a energia de todos os estágios intermediários
fosse mapeada, esse relevo – conhecido como superfície de energia (energy
landscape) – teria um formato afunilado. No fundo do funil estaria a
estrutura nativa, que representa o estado mais estável de energia.
“Imagine um
cego tentando acertar aleatoriamente a bola no buraco de um campo de golfe. Se
o campo fosse plano, ele levaria a vida inteira para acertar. Mas, se o campo
tivesse um relevo afunilado, a bola seria direcionada para o centro
independentemente do lugar em que fosse lançada”, comparou Leite.
Com a ajuda
de modelos computacionais simplificados, Leite e sua equipe conseguiram, pela
primeira vez, medir as dimensões do funil de energia – reforçando a teoria
proposta por Onuchic. Além disso, com base nas medidas do funil, desenvolveram
um parâmetro – batizado de descritor de superfície (Λ) – capaz de indicar a
eficiência do processo de enovelamento de cada proteína.
“Para
calcular Λ, usamos três diferentes medidas: a rugosidade do relevo de energia,
a largura e a profundidade do funil”, contou Leite.
A rugosidade
é calculada pela variação de energia que ocorre quando a proteína pula de uma
configuração para outra. “Quanto mais rugoso for o relevo, maior será a
dificuldade para chegar ao fundo do funil”, disse.
Já a
largura varia de acordo com o número de configurações possíveis de serem
acessadas pela proteína. “Quanto maior for a entropia do estado desenovelado,
ou seja, o número de combinações possíveis quando a proteína está aberta, maior
será a área da boca do funil”, explicou Leite.
Por último,
a profundidade representa a distância em energia entre a estrutura nativa e o
estado totalmente desenovelado. “Medimos o quanto a energia diminui quando a
proteína passa do estado desnaturado para o funcional”, contou.
As
proteínas foram selecionadas durante o processo evolutivo para funcionar em
temperaturas fisiológicas – no caso dos humanos, em torno de 36º C.
“A
temperatura tem influência direta sobre todo o sistema. Se aquecermos certas
proteínas um pouco acima da temperatura fisiológica, elas começam a se abrir. O
relevo de energia continua o mesmo, mas a forma enovelada deixa de ser a mais
estável”, explicou Leite.
Os
pesquisadores estudaram um grupo de 21 proteínas de diferentes formas e
tamanhos e mostraram que o parâmetro Λ tem grande correlação com a estabilidade
e com o tempo que a proteína demora para se enovelar.
“A
estabilidade e o tempo de enovelamento foram calculados por simulação, mas
estão correlacionados com dados experimentais da literatura científica”, disse
Leite.
Ponte
entre teoria e prática
O trabalho
foi desenvolvido no campus de São José do Rio Preto da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) e contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade
Rice, em Houston, e da Academia Chinesa de Ciências.
Além de
criar uma ponte entre resultados teóricos e experimentais, o estudo aumenta a
compreensão sobre o processo de enovelamento de proteínas, o que, segundo
Leite, pode ser útil para pesquisadores de diversas áreas, principalmente a da
saúde.
“Diversas
doenças estão relacionadas ao mau funcionamento de proteínas, como Alzheimer,
Parkinson, fibrose cística, fenilcetonúria e câncer. Nessas patologias, não há
um agente externo e sim o próprio organismo que, por algum motivo, não consegue
manter as proteínas em sua estrutura nativa”, disse Leite.
O
conhecimento sobre o processo de enovelamento também pode ser aplicado em áreas
como bioenergia. Atualmente, junto ao Laboratório Nacional de Ciência e
Tecnologia do Bioetanol (CTBE), Leite coordena trabalhos de
pesquisa com o objetivo de desenvolver enzimas para
a fabricação de bioetanol.
UM BRASILEIRO NA PONTIFÍCIA ACADEMIA DE CIÊNCIAS
O professor da USP Vanderlei Salvador
Bagnato foi eleito membro da Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano. A
indicação foi feita pelo papa Bento 16.UM BRASILEIRO NA PONTIFÍCIA ACADEMIA DE CIÊNCIAS
Doutor em
Física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos,
Bagnato é professor titular do Instituto de Física de São Carlos, da USP.
Coordena o Centro de
Ciências Ópticas e Fotônica , um Centro de Pesquisa, Inovação e
Difusão.
Também está
à frente do Instituto
Nacional de Óptica e Fotônica , órgão criado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação e apoiado pela FAPESP na modalidade Projeto Temático
Publicou
368 artigos em periódicos especializados e 1.062 trabalhos em eventos
científicos. Possui 18 capítulos de livros e cinco livros publicados.
O adorno de
membro da academia será entregue por Bento 16 na primeira semana de novembro. A
instituição, fundada em 1603, foi a primeira academia de ciência do mundo. Tem
entre seus objetivos promover o progresso da Matemática, da Física e das
Ciências Naturais, além de reconhecer a excelência no campo da ciência e
encorajar a interação internacional.
Conta com
aproximadamente 80 membros, entre homens e mulheres de diferentes países,
nomeados pelo papa após terem sido eleitos pelos outros acadêmicos. Cerca de um
terço dos integrantes ganhou o Prêmio Nobel.
De acordo
com o estatuto da entidade, “os membros são escolhidos com base em seus estudos
científicos eminentes e pelo conhecimento de sua personalidade moral, sem
nenhuma discriminação ética ou religiosa”.
SIMPÓSIO
DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA APLICADA NA EDUCAÇÃO
A Faculdade de Educação
da Unicamp realizará, nos dia 8 e 9 de
novembro, o 1º Simpósio de Inovação Tecnológica Aplicada na Educação.
O evento
enfocará, principalmente, o uso de multimídia interativa, tendo como
público-alvo profissionais da rede de ensino e pesquisadores de tecnologias
digitais. Detalhes: http://lantec.fae.unicamp.br/inova2012/
CIDADES,
CLIMA E SAÚDE
O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade
de São Paulo sediará, dia 5 de novembro, encontro acadêmico internacional sobre
participação da universidade no enfrentamento das mudanças climáticas e
sua interlocução com as diversas instâncias do governo e da sociedade civil em
busca de proposições.BRASIL PODE SE TORNAR MEMBRO OFICIAL DO CERN
(Texto de Elton Alisson, distribuído pela Agência
FAPESP) – A FAPESP recebeu, no dia 18 de outubro, a
visita de uma comitiva do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em
inglês).
A visita
fez parte de uma missão ao Brasil de representantes do centro europeu de
pesquisa em física de partículas elementares, sediado na Suíça, para avaliar se
o país tem condições de se tornar membro associado da instituição, que é
responsável pela construção do maior acelerador de partículas do mundo – o
Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) –, onde foram descobertos nos
últimos meses indícios da existência do bóson de Higgs .
Até hoje,
20 países europeus são oficialmente membros do CERN, que foi fundado em 1954.
Além deles, mais 40 países que não são membros oficiais, incluindo o Brasil,
têm pesquisadores participando dos experimentos realizados na instituição, que
requerem instrumentos grandes e caros e a colaboração de inúmeros
pesquisadores.
A partir de
2010, em função da redução da contribuição de seus países-membros, causada pela
crise econômica europeia, a organização passou a aceitar como membros
associados países não europeus, e o Brasil e Rússia, entre outras nações,
demonstraram interesse em fazer parte do grupo.
Para se
tornar membro associado, os representantes do CERN avaliam se a comunidade de
físicos, além de universidades, instituições de pesquisa e empresas do país têm
condições de se beneficiar das atividades relacionadas à física de partículas
realizadas na instituição e das tecnologias associadas e geradas a partir
delas.
A internet,
por exemplo, foi criada em 1989 por um cientista do CERN – o físico britânico
Tim Berners-Lee, em parceria com outro pesquisador da instituição, o belga
Robert Cailliau.
“Pudemos
ver na visita ao Brasil que há interesse do país em se beneficiar tanto das
pesquisas na área de física de partículas como das tecnologias associadas ao
nosso trabalho no CERN”, disse José Salicio Diaz, coordenador das relações do
CERN com os países da América Latina, à Agência
FAPESP.
“As agências
de fomento à pesquisa com as quais tivemos reuniões também demonstraram muito
interesse em investir recursos para apoiar o desenvolvimento de tecnologias que
estamos interessados em buscar no Brasil e que podem beneficiar toda a
indústria do país”, avaliou Diaz.
De acordo
com ele, se for aceito como membro oficial do CERN, o Brasil terá que
contribuir com uma taxa anual, que depende de seu PIB, no orçamento da
instituição, que foi de 1,165 bilhão de francos suíços em 2011.
Em
contrapartida, as indústrias brasileiras poderão se habilitar para participar
dos contratos que a instituição oferece para o fornecimento de tecnologias para
as atualizações do LHC e para os experimentos realizados na instituição.
Além disso,
o país também poderá participar dos programas de pós-doutorado, treinamento
para engenheiros e períodos sabáticos oferecidos pelo CERN e ser membro do
conselho da instituição.
Como membro
oficial do centro de pesquisa, o Brasil ainda terá poder de voto nos comitês de
colaborações, que decidem como serão realizados e financiados os experimentos e
as análises dos dados gerados por eles.
“Há um
grande leque de oportunidades oferecido pelo CERN que até agora o Brasil não
tem e que poderá passar a ter a partir do momento em que se tornar membro associado”,
disse Diaz.
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