Ao abordar o tema megaeventos esportivos
durante o Seminário Brasil Destino de Eventos, em Brasília
(DF), o presidente da Embratur, Fávio
Dino destacou entre os principais desafios na política de captação de um maior
fluxo turístico para o País os altos preços praticados atualmente.
Para ele, o principal problema do turismo no Brasil hoje é o
alto custo. “Temos a construção de uma politica pública democrática. Cada vez
mais em todas as pesquisas relativas ao turismo este é o ponto citado como
fator negativo. Competitividade abrange muitos fatores, mas não se pode ignorar
o fator preço”, alertou ele.
O dirigente citou ainda a necessidade de superar as barreiras
que impedem uma maior integração com os países do Conesul.
“Temos objetivos que são desafios permanentes para nós. Entre os gargalos a
serem superados está a necessidade de criar mais facilidades de acesso aos
países da América do Sul. Lembro que determinadas vias começam a se abrir.
Temos projetos de longa duração, mas que são imprescindíveis para que um dia
consigamos receber mais turistas que a Torre Eiffel”, exemplificou.
Sobre os projetos para aumentar a integração com os países
vizinhos, ele citou a ferrovia que ligará o Paraná ao Chile.
Segundo Dino, outro fator que impede o crescimento mais
acelerado de turistas no Brasil é a crise econômica mundial. “Importantes
mercados emissores continuam em crise”, lembra. Apesar das dificuldades, afirma
Dino, pode-se ver que o turismo no Brasil vai muito bem. “Não
estou dizendo que não há problemas. Existem dezenas, centenas deles. Mas,
afirmo que as metas são alcançáveis, atingíveis”.
Sobre os eventos, o objetivo é consolidar o Brasil como um
dos maiores receptores do mundo e subir da sétima para a quinta colocação, pelo
ranking Icca (International Congress &
Convention Association).
Segundo dados da Demanda Turística Internacional, um estudo
elaborado pelo Ministério do Turismo,
o segmento de negócios, eventos e convenções corresponde por 23% dos motivos de
vindas de estrangeiros para o País.
“Desde de 2003 passamos da 19ª posição para a 7ª, em 2011.
Tivemos um crescimento de 10% nos eventos de 2010/ 2011, passando de 275 para
304; e um aumento de 18% no número de cidades que receberam os eventos,
passando de 48 para 57, no período de 2010/2011.
Segundo Flávio Dino, dentre as principais ações da
Embratur, estão o apoio à captação e promoção de eventos
técnico-científicos e esportivos internacionais. Neste caso, os proponentes são
as instituições públicas.
Outra proposta é de apoio aos voos charteres, com seleção de
projetos que visem a realização, pelos Estados e do DF, de ações de captação e
divulgação de novos voos internacionais para o Brasil.
Para este, os proponentes são órgãos e entidades de turismo
estaduais, aptos a receberem recursos financeiros por meio de convênios. “Os
aprovados são de estados que não atuam na malha internacional”, lembrou.
Além do trabalho interno, Dino falou da promoção da Embratur
em diversos países, por meio de 14 eventos, visando a promoção do Brasil como
destino turístico e sede da Copa do Mundo de 14.
Para finalizar, ele ressaltou que as politicas públicas terão
continuidade e que será discutido o aprimoramento dos destinos. “Nós
pretendemos realizar outros eventos desta natureza. Este é um panorama do
estágio atual do turismo. Temos metas e as estamos atingindo.
Vamos continuar crescendo. O que é importante é a conjugação de esforços, a
colaboração de todos”.
O seminário teve como objetivo consolidar o Brasil entre os
dez países que mais recebem encontros e convenções internacionais.
Diversos palestrantes discutiram propostas como estratégias de apoio a captação
e promoção dos eventos internacionais. (Fontes: Jussara
Santos/Mercado e Eventos.e Promoview)
UFPE SELECIONA BOLSISTAS DE PÓS-DOUTORADO
O Núcleo de Estudos de Política
Comparada e Relações Internacionais do Departamento de Ciência Política da
Universidade Federal de Pernambuco (NEPI/UFPE) seleciona bolsista de pós-doutorado
para compor a equipe do subprojeto As
políticas internacionais de meio ambiente e suas implicações para a conservação
dos ecossistemas marinhos costeiros no Brasil.
inscrições até 10 de outubro.
O objetivo é
avaliar a eficácia de quatro acordos internacionais de meio ambiente: Convenção
de Ramsar; Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e
Fauna Selvagens em Perigo de Extinção; Convenção das Nações Unidas sobre o
Direito do Mar; e Convenção sobre Diversidade Biológica.
Também se
pretende avaliar as implicações desses tratados para a conservação dos
ecossistemas marinhos brasileiros. O subprojeto integra o Programa Nacional de
Pós-doutorado (PNPD/2011), da CAPES.
Para concorrer à
vaga é preciso ter doutorado em ciência política, relações internacionais ou
áreas afins há no máximo cinco anos. O candidato não pode ser beneficiário de
outra bolsa de qualquer natureza. Também não pode ter vínculo empregatício. A
dedicação às atividades do projeto deve ser integral.
O projeto teve
início em dezembro de 2011 e terá duração de 36 meses. O valor da bolsa é de
R$3.300,00 mensais mais bolsa complementar FACEPE de R$700,00. O candidato
aprovado desempenhará atividades de pesquisa, ensino e orientação nos níveis de
graduação e pós-graduação. A previsão para o início das atividades do bolsista
é para novembro de 2012. Carta de intenção para mam14@uol.com.br. incluIR link para o currículo Lattes.
5º INTERNACIONAL CONFERENCE
ON LIGHTNING PHYSICS EM EFFECTS
A 5ª International
Conference on Lightning Physics and Effects será realizada em Bonito, no
Mato Grosso do Sul. O evento, que ocorrerá conjuntamente com a International
Conference on Grounding and Earthing (Ground’2012), está agendado para o
período de 25 a 29 de novembro.
Os principais
temas de interesse das duas conferências são: eletricidade atmosférica,
mensuração das correntes e campos dos relâmpagos, descargas elétricas e efeitos
associados, aterramento, proteção das linhas de transmissão e de distribuição e
dos ambientes sensíveis.
Os eventos são
promovidos pela Sbrai (Sociedade Brasileira de Proteção Elétrica e Componentes
Eletromagnéticos), com apoio do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
e da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). O prazo para submissão de trabalhos
completos se encerra dia 22.
5º CONGRESSO ABEP-UK
Internacionalização
da Ciência, Tecnologia e Conhecimento no Brasil Contemporâneo: Avanços e
Desafios é o tema do 5º Congresso da Associação de Brasileiros Estudantes de
Pós-Graduação e Pesquisadores no Reino Unido (ABEP-UK), que acontecerá . na Universidade de Cambridge dia 11 de
novembro . A inscrição de trabalhos até
30 de setembro. Detalhes: http://abepuk.wordpress.com/congressos/congresso2012/.
Below é…
Parodiando o mestre José Victor Oliva,
que há muito tempo já se posicionava sobre a importância de se tirar esse
estigma maldito da tal linha babaca, nos seus “10 Mandamentos do Marketing
Promocional”, esse texto é um misto de comemoração e preocupação.
Comemoração por já ter ouvido da boca de profissionais do
mercado a afirmação, incisiva e orgulhosa, ao serem questionados sobre sua
atividade: SOU PROMOCITÁRIO! E de ter visto um deles colocar
na ficha de check-in de um hotel, no espaço reservado para a
profissão, essa linda e sonora palavra, como já faço há algum tempo.
Preocupação, que beira a indignação, com uma avalanche de
textos por aí, falando do Marketing Promocional e dos Promocitários
com a autoridade de um Mamute dissertando sobre tecnologia digital.
Tá bom, somos bola da vez em tudo quanto é veículo, em
especial alguns que NUNCA davam espaço para o Marketing
Promocional, ignoravam nossas notícias, posicionavam-nos como “material de
segunda”, agora aparecem com artigos, espaços e notícias “a rodo” da gente.
Tudo bem. Podia ser bom, mas o que tenho visto é gente
despreparada falando besteira. É publicitário falando de Marketing Promo, como
se entendesse, textos que discorrem sobre Ativação como se falassem de coisa
nova e não de uma consequência da noção mais acurada do cliente quanto à comunicação
integrada.
Afinal, o Marketing de Ativação se alicerça no posicionamento
da marca – e de seu(s) produto(s) – de forma a tornar tangível ao consumidor
seus conceitos e valores. E quem faria isso se não nós, do Marketing
Promocional que falamos face-to-face com quem interessa?
Sempre foi assim. Quem lê o Promoview há
seis anos sabe disso. Aqui, nesse espaço, encontrei os textos e informações de
grandes personalidades como o Oliva, De Simoni, Elza Tsumori, Kito Mansano,
Gilberto Strunck, e tantos outros, gente que sabe, entende e dá aula de Marketing
Promo, que me ajudaram a entender melhor nossa área. Aqui vi acolhido
um mercado que não tinha voz, espaço e era tratado com indiferença, poder
mostrar ao que veio, com talento, capacidade e conhecimento. Gente
diferenciada.
Mas, hoje, além de todo mundo fazer Marketing Promocional,
parece que todo mundo entende do assunto. Que é fácil fazer o que fazemos, que
blá, blá, blá funciona. Enfim!
Vi textos de gente nossa nos anunciar como below,
que fala do nosso mercado como se ele estivesse parado e a Ampro não tivesse
feito nada nesses últimos oito anos (não deve ser associado a ela.), que não
sacou que a gente sabe muito bem que somos estratégicos e o que podemos fazer e
onde podemos chegar.
Mas, que os veículos para os quais muitos deles escrevem é
que insistem, com matérias e artigos como os deles, confundir o cliente, este
sim confuso mesmo, porque o que ele conhece de notícia e formação (e
informação) só fala de Publicidade e Propaganda, quando muito de Marketing.
BTL é o … Nós somos COMUNICAÇÃO de ponta, integrada, full,
dinâmica, viva e competente. Se queremos nos valorizar, temos que mostrar nos
veículos, aqui ou em qualquer outro, nossas conquistas, cases e
resultados.
Convoquem as agências e os seus clientes a lerem o Promoview,
procurarem conhecer o Anuário de Marketing Promocional,
filiarem-se ou conhecerem a Ampro, inscrevam-se no Globes.
PROMOVAM o
Marketing Promocional.
Falar ou fazer diferente disso é prestar um desserviço ao mercado e ao trabalho
de profissionais brilhantes, Agências maravilhosas, da Ampro e do Promoview,
que, ao longo dos anos, mostraram o que é ter Promo no DNA e no nome. Porque se
você não sabe entender ou fizer isso, desculpe, mas está na área errada mesmo.
Não se enganem. Ainda hoje, é o Promoview o veículo que nos
divulga. A Ampro quem nos representa. E PROMOCITÁRIO, nossa
atividade profissional. É certo que, premidos pelo aumento da verba do cliente
para nosso mercado, quem só falava de publicidade nos dará espaço, que surgirão
novos veículos, agências e profissionais com nosso sobrenome, que falarão em
nosso nome…
Beleza. É normal, salutar, democrático, esperado, afinal
estamos em evidência, falem mal, falem “merda”, mas falem da gente. Vão
reclamar de mim, porque falo demais, sou grosso, não entendo que não sou dono
do Marketing Promocional, que isso, que aquilo, que aquilo outro.
Tá, eu relevo, aceito e reconheço que me excedo. Mas se eu
ler mais uma vez um desses textos que nos colocam embaixo de qualquer coisa que
seja, me desculpem os leitores, mas vou gritar bem alto:
BELLOW É O…. tá editor, entendo… BELOW É A MÃE! (Tony Coelho no Promoview)
PERIGO! PERIGO!
Uma nova pesquisa realizada na
França mostra que indivíduos que bebem mais de três doses de bebidas alcoólicas
por dia podem correr o risco de sofrer acidentes vasculares cerebrais (AVC) com
uma antecedência de quase 15 anos em comparação com as pessoas que não fazem
uso pesado de álcool.
O estudo foi publicado nesta terça-feira (11/9), na edição impressa da
revista Neurology, editada pela Academia Norte-Americana de Neurologia.
De acordo com uma das autoras do estudo, Charlotte Cordonnier, da Universidade
de Lille-Nord (França), o estudo teve foco nos efeitos a longo prazo do uso
abusivo de álcool, em relação à ocorrência de AVCs hemorrágicos.
“O consumo pesado de álcool tem sido identificado de forma consistente
como fator de risco para este tipo hemorrágico de AVC, que é causado por um sangramento
no cérebro, em vez de um coágulo de sangue como ocorre no AVC isquêmico",
disse uma das autoras do estudo, Charlotte Cordonnier, da Universidade de
Lille-Nord (França).
O estudo incluiu entrevistas sobre os hábitos de consumo de 540 pessoas
com idade média de 71 anos que haviam sofrido AVC com hemorragia intracerebral.
Os médicos também entrevistaram os cuidadores e familiares a respeito dos
hábitos de consumo dos participantes.
Um total de 137 pessoas – ou 25% do total – apresentou comportamento de
consumo pesado de álcool. A definição de consumo pesado corresponde ao consumo
de três ou mais doses de bebidas alcóolicas por dia, ou o equivalente a 47,3
mililitros diários de álcool puro. Os participantes também foram submetidos a
exames cerebrais de tomografia computacional e seus prontuários médicos foram
revisados.
O estudo revelou que os indivíduos que fizeram consumo pesado de álcool
sofreram AVC com uma idade média de 60 anos – cerca de 14 anos antes da idade
média de idade dos participantes que não faziam consumo pesado de álcool.
Entre os indivíduos com menos de 60 anos que sofreram um AVC na parte
profunda do cérebro, os bebedores pesados tinham maior probabilidade de morrer
no período de dois anos de acompanhamento do estudo, em comparação com os que
não faziam uso pesado do álcool.
"É importante destacar que o consumo de grandes quantidades de
álcool contribui para uma forma mais grave de AVC em idade precoce em pessoas
que não tinham histórico médico significativo", disse Cordonnier.
O artigo
de Charlotte Cordonnier e outros, pode ser lido por assinantes da Neurology
em www.neurology.org/
FÓRUM NACIONAL DE AGRONEGÓCIOS
O Fórum Nacional de Agronegócios, que ocorrerá
em Campinas, dias 21 e 22, reunirá 200 presidentes e
dirigentes das empresas mais importantes do setor. O evento pretende debater as
principais questões relativas aos agronegócios, com o objetivo de criar um
projeto de Economia Verde.
Um comentário:
Camarada,
Gostei muito do artigo "Brasil custa Caro". Ele traz a público um dos temas que considero de maior relevância ao impulsionamento do potencial turistico como alavanca ao desenvolvimento gerando emprego e renda, especialmente considerando-se, de forma caseira, Santa Catarina, e em especial o litoral catarinense.
Vejo nesta região do Brasil, como potencial para o estado de Santa Catarina a possibilidade de desenvolver-se ações estratégicas que possibilitem integrar as potencialidades naturais e culturais impulsionando atrativos turisticos organizados em sistema de rota que possibilite o desenvolvimento ampliado por toda região.
Os atrativos promovidos com misigenação colonizadora, a diversidade culinária gastronomica, os atrativos naturais como os sitios arqueológicos, bercário da Baleia Franca..., muitos deles explorados artesanalmente como a pesca da tainha, produção de renda, Boi de Mamão... Estas características, somadas a diversidade da cultura religiosa, que tem em diversos pontos na região simbolos com valor históricos bem significativo, propiciam muita potencialidade como turismo receptivo de evento para esta região.
Ocorre, que há necessidade de integração destes equipamentos, das promoções e de maximizaçào do fluxo. Disso, dependem infraestruturas de logistica, em especial de acesso. alem é claro ,de uma política pública integradora de calendário entre e nestas regiões, que daria sentido econômico a estas ações.
Por tudo isso, gostei muito de seu Blog, meu camarada, e vejo que ele da uma enorme contribuição como alternativa política nesta área para os gestores público no sul do estado.
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