Patrocinadora global do COI (Comitê
Olímpico Internacional) e dos Jogos Olímpicos, a Procter & Gamble está
satisfeita com o retorno para sua marca, tanto que deve aumentar o investimento
em sua plataforma esportiva. Estima-se que a P&G levante mais US$ 20
milhões nos próximos dez anos para patrocinar e ativar sua aliança ao esporte.
O aumento de investimento continua
com a linha familiar da marca, que tem o conceito de “Obrigado, mãe” norteando
toda sua campanha — elaborada pela Wieden+Kennedy Portland. Neste ano, US$ 5
milhões serão adicionados ao programa que permite a crianças praticarem
esportes, sendo que esta verba é proveniente tanto das vendas de produtos de
marcas como Pampers, Tide, Gillette e Pantene, quanto de doações.
Segundo Mark Pritchard, director
global de marca da P&G, o retorno do patrocínio têm sido extremamente
positivo, uma vez que a companhia já bateu suas metas com a parceria. Além do
patrocínio geral ao COI, a P&G apoiará confederações nacionais e atletas,
como Kerri Walsh, do vôlei de praia; e Paula Radcliffe, Tyson Gay e Robby
Grabarz, todos do atletismo. (Propmark)
FESTIVAL CINEMA PELA
VERDADE
Desde maio, as principais universidades
do país são palco do primeiro festival “Cinema pela Verdade”, realizado pelo
Instituto Cultura em Movimento (ICEM) em parceria com o Ministério da Justiça,
via Comissão de Anistia. O projeto leva para os quatro cantos do Brasil filmes
nacionais que têm como tema o período da ditadura civil-militar e suas
conseqüências. Ao todo, o festival já percorreu 26 capitais federativas e
estreia este mês em Brasília. Já foram realizadas 138 sessões, em 72
universidades, promovendo exibições gratuitas, seguidas de debate com a
presença de convidados e diretores/realizadores de cada obra. O público
estimado até o momento é de mais de 13 mil pessoas. Em agosto, ainda estão
previstas mais de 50 sessões em
todas as regiões do país.
O cinema sempre foi e
será um instrumento indispensável de resgate da memória de um país. E
para relembrar este período marcante da história brasileira, o “Cinema pela
Verdade” selecionou três documentários que trazem diferentes enfoques sobre o
tema: Cidadão Boilsen (2009) de Chaim Litewski; Condor (2007), de Roberto
Mader; e Hercules 56 (2006), de Silvio Da-Rin. Além desses, o projeto também
vai contar com a participação especial de mais duas obras: Diário de uma Busca
(2010), de Flavia Castro; e Uma longa Viagem (2011), de Lucia Murat, lançamento
nacional de 2012.
Após cada exibição, é
promovido um debate com acadêmicos, pesquisadores, integrantes de movimentos
sociais e culturais, além dos próprios diretores ou equipe de produção dos
filmes, onde estudantes e debatedores terão a chance de trocar conhecimento e
experiências, fomentando assim a discussão.
Para a produção do “Cinema Pela Verdade”, o ICEM
conta com 27 “Agentes Mobilizadores”, isto é, universitários previamente
selecionados e treinados de cada capital que serão responsáveis por articular
localmente as exibições nas universidades, divulgar o evento, ajudar na
pesquisa de pessoas para compor as mesas de debates, além de escrever
relatórios acadêmico sobre cada sessão.
O “Cinema pela Verdade” foi contemplado pelo edital
“Marcas da Memória”, da Comissão da Anistia, que visa a promoção de eventos e
projetos em geral com foco no período da ditadura militar no Brasil. O festival
é produzido pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), organização da Sociedade
Civil de interesse Público (OSCIP), fundada e m 2002. Nascido da bem sucedida
experiência do projeto “Cinema em Movimento”, rede nacional de agentes
culturais, organizada em torno da distribuição gratuita de filmes brasileiros,
o ICEM atua em todas as 27 unidades da federação.
Dias 20, 21,
22 e 23 ele acontecerá aas 19 horas no
Auditório da Unidade Ilha-Centro da Unisul. E obedecerá a seguinte programação
: dia 20, Cidadão Boilesen; dia 21 Condor; dia 22, Hércules 56; dia 2, Uma
longa viagem.
"NÃO EXISTE BRONZEADO SEGURO”
(Texto de Karina Toledo,
distribuído pela Agência
FAPESP) – Quando o assunto é a
prevenção do câncer de pele, mais importante do que defender o uso de filtro
solar é “fotoeducar” pacientes, médicos, indústria farmacêutica, políticos e
autoridades de saúde, defende o dermatologista Fernando Stengel, presidente da
Fundação Argentina de Câncer de Pele e membro do Conselho Internacional da Skin
Cancer Foundation.
Durante participação no 14º
Congresso Mundial de Câncer de Pele, realizado em São Paulo no início de
agosto, Stengel questionou a eficácia da fotoproteção como praticada hoje.
“Filtros solares são um produto e são vendáveis. Por isso foram superpromovidos.
Agora estamos voltando atrás”, disse em entrevista à Agência FAPESP.
Stengel afirma que o sol não é
mais perigoso hoje do que no passado. “Mas a preocupação com o câncer de pele,
no entanto, é maior, pois as pessoas estão mais expostas à radiação solar e a
expectativa de vida aumentou”, disse.
Segundo dados da Skin Cancer
Foundation, nos Estados Unidos mais pessoas tiveram câncer de pele nos últimos
31 anos do que todos os outros casos de câncer somados. Um em cada cinco
americanos desenvolverá a doença ao longo da vida e uma pessoa morre de
melanoma a cada hora.
Também no Brasil o câncer de pele
é o tumor mais frequente, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer
(Inca). A estimativa para 2012 é de 134,1 mil novos casos de câncer de pele não
melanoma e 1,3 mil casos de melanoma.
Um único episódio de queimadura
solar na infância ou na adolescência dobra o risco de melanoma, segundo
especialistas da Skin Cancer Foundation. O risco também dobra caso existam
cinco ou mais episódios de queimadura solar em qualquer idade.
Ainda assim, a cultura do
bronzeado está em toda parte, disse Stengel. “É preciso rever a forma como a
mensagem sobre fotoprevenção tem sido difundida”, disse.
Agência FAPESP – A fotoproteção é a principal
forma de prevenção do câncer de pele?
Fernando Stengel – O melhor seria a
“fotoeducação”. As empresas farmacêuticas tentam vender a ideia de que existe
bronzeado seguro ou de que os filtros são capazes de bloquear totalmente o sol,
mas isso não é verdade. Se os médicos apenas reforçam a ideia de que as pessoas
devem usar protetor solar, mas elas não sabem por que nem como fazer isso, não
adianta. É preciso “fotoeducar” o público geral, os médicos, a indústria, os
políticos e as autoridades de saúde. E há muitos aspectos a serem considerados,
não apenas o câncer de pele. Há, por exemplo, a questão da vitamina D. Se você
se proteger demais do sol, pode não produzir suficientemente vitamina D.
Agência FAPESP–Uso frequente de filtros
solares pode causar falta de vitamina D?
Stengel – Se você usar da forma
adequada, não terá problema. Mas, por exemplo, idosos em tratamento para câncer
de pele severo, que precisam prevenir o aparecimento de novas lesões, talvez
precisem de suplementação. Eles não podem expor suas peles ao sol e já não saem
tanto na rua. A suplementação com vitamina D é barata e pode ser feita. Não
estou dizendo que todos que usam protetor solar precisam tomar vitamina D. Me
refiro a grupos de risco, que praticam fotoproteção intensiva. Por outro lado,
sabemos que há hoje muitos jovens enfurnados dentro de casa com seus jogos
eletrônicos e computadores. São jovens que quase não fazem exercício e não se
expõem ao sol. Essa população, principalmente se tiver uma dieta pobre em vitaminas,
pode ter problema. É preciso equilíbrio. Afinal, a espécie humana evoluiu ao
longo de milhares de anos com sua pele interagindo com o sol e ele tem efeitos
positivos sobre nós também.
Agência FAPESP – O sol é hoje mais perigoso do
que no passado?
Stengel – Não. Se o sol realmente
tivesse mudado de forma significativa, seja na qualidade ou na quantidade dos
raios, haveria impacto nas plantações, flores e frutos. E não vemos isso. Temos
problemas localizados com a camada de ozônio. O buraco existe sobre a Antártica
e aparece no fim de setembro, fica maior em outubro e, no fim de dezembro,
desaparece. Na região da Terra do Fogo, entre o Chile e a Argentina, temos
alguns dias com picos altos de radiação ultravioleta. Mas você sabe quando e
onde vai ocorrer. No caso do Brasil, o sol é o mesmo de sempre. O aparecimento
do buraco na camada de ozônio foi um alerta para as civilizações. Se as coisas
continuassem no ritmo que estavam, haveria uma redução difusa por toda a
atmosfera. Isso seria dramático. Mas o processo foi interrompido e está sendo
revertido. Só que a natureza é lenta, leva dezenas de anos para se recuperar.
Agência FAPESP – Então por que há hoje uma
preocupação maior com o câncer de pele?
Stengel – Por exemplo, pessoas negras
têm pouco problema com câncer de pele, mesmo tendo vivido sempre em zonas
equatoriais. Em áreas altas, como o Himalaia, a pele dos nativos também é
escura. Isso é resultado da evolução, é como o homem se adaptou. O problema é
que o cenário mudou. Há populações de pele muito clara vivendo no Rio de
Janeiro ou na Austrália. Há muito mais migração. Além disso, as pessoas estão
se expondo mais ao sol desde muito cedo e também estão vivendo mais. Meu avô se
aposentou aos 60 anos, em que foi considerado velho. Hoje, você vê pessoas de
80 anos jogando golfe, indo à praia, saindo para caminhar. Há uma série de
esportes novos, que antes não existiam. Mesmo o golfe ou surfe não eram tão
populares. Então, além do estilo de vida, tem a quantidade de anos que você
fica exposto.
Agência FAPESP – A exposição na infância e na
adolescência é mais perigosa?
Stengel – O efeito da radiação é
cumulativo, então, se alguém começar muito cedo, tende a ter uma dose maior
quando chegar aos 50 anos. Além disso, queimaduras solares na infância e na
adolescência ou episódios repetidos de queimadura em qualquer época da vida
aumentam muito o risco de desenvolver melanoma. Isso é o que se deve evitar ao
máximo, mas quando converso com pessoas de meia-idade a maioria relata diversos
episódios de queimadura solar. Ainda há muita gente que sai ao sol sem
preocupação ou que procura câmaras de bronzeamento artificial. Será que a
comunidade está assimilando nossa mensagem sobre fotoproteção?
Agência FAPESP – Como podemos melhorar e
difundir a fotoeducação?
Stengel – Vou fazer uma analogia com a
segurança no trânsito. A primeira medida para se proteger não é colocar o cinto
de segurança e sim respeitar as leis, como parar no sinal vermelho. A segunda
medida mais importante é adaptar seu modo de dirigir às condições do trânsito.
Mesmo que a velocidade permitida seja de 60 quilômetros por hora, você tem de
diminuir se houver congestionamento. Em terceiro lugar, vem o cinto de
segurança. No caso da fotoeducação, a primeira medida é respeitar as horas em
que o sol está forte. Olhe para sua sombra. Se ela estiver menor que seu corpo,
o sol está bem acima de sua cabeça e está forte. Você não deve ficar exposto.
Mas, se for inevitável, então é preciso adaptar sua proteção. Eu prefiro usar
roupas em vez de me lambuzar todo com protetor solar, exceto quando entro na
água. Veja os tuaregues, no Saara. Andam todos cobertos. Por que você acha que
o traje típico do gaúcho inclui lenço no pescoço, mangas longas e chapéu? Eles
se queimam loucamente se não fizerem isso. Somente em terceiro lugar vem o
protetor solar. Filtros solares são produtos e são vendáveis. Por isso a ideia
de que fotoproteção é simplesmente usar filtro solar foi superpromovida. Agora
estamos voltando atrás e tentando educar a comunidade.
Agência FAPESP – Filtro solar não é uma opção
eficaz?
Stengel – Protetores solares são
eficazes em bloquear a radiação, mas infelizmente não os usamos corretamente.
Mesmo se você usar o melhor protetor solar do mercado, se o sol estiver forte e
você começar a transpirar ou entrar na água e usar uma toalha, o produto vai
sair. Além disso, muitos não estão dispostos a usar, porque o produto deixa a
pele oleosa, brilhante e irrita os olhos. Isso é um grande fator limitante.
Agência FAPESP – Quais são os erros normalmente
cometidos na hora de aplicar o filtro solar?
Stengel – Usar uma quantidade inferior
ao ideal é um dos piores erros. Os testes que permitem dizer se um produto tem
fator de proteção solar (FPS) 50 são feitos com 2 miligramas do produto por
centímetro quadrado (mg/cm²) de pele. Nos testes são usadas luvas especiais de
borracha, com aplicações de forma gentil e uniforme. Por isso, não recomendo
produtos com FPS menor do que 30. No Brasil, eu usaria 50. Além disso, muitos
não reaplicam o produto após duas ou três horas de exposição, ou após entrar na
água. Outro erro comum é o que eu chamo de coquetel. As mulheres, na Argentina,
usam filtro com FPS 60 no rosto, 40 no colo e mãos e 2 nas pernas, pois querem
se bronzear. Qual é o local mais comum de melanoma em mulheres? As pernas.
Algumas áreas do nosso corpo são cronicamente expostas, como a face e as mãos. mas a pele é a mesma em toda parte. O ideal seria que houvesse um agente
sistêmico de proteção. Você toma uma cápsula de manhã e está protegido, mas
isso ainda não existe, mesmo que alguns produtos à venda prometam isso.
Agência FAPESP – Existe bronzeado seguro?
Stengel – Não, mas não devemos olhar o sol como um
demônio. É uma questão de equilíbrio. A questão é quanto e com que frequência
tomamos sol. As pessoas que moram em São Paulo podem pensar que precisam se
proteger apenas no verão, mas isso é um grande erro. O solstício de verão é em
21 de dezembro, mas por aqui o sol começa a ficar forte em setembro e continua
até abril. A fotoproteção deve ocorrer ao longo de todo o ano, mas deve
aumentar nos meses que tem a letra “r” no nome. Isso deveria ser ensinado na
escola, nas aulas de geografia. O esforço tem de ser integrado, mas há algo
muito errado na forma como estamos nos comunicando. E quando as pessoas não
querem ouvir fica ainda mais difícil. O culto ao bronzeado está em toda parte.
OPTIMAL
TRANSPORT AND GEOMETRY: MONGE MEETS RIEMANN
O matemático francês Cédric Villani apresentará,
no dia 16, a palestra A Matemática e suas relações com a arte e a estética
No dia seguinte, Villani apresentará para
especialistas a conferência magna Optimal transport and geometry: Monge meets
Riemann, no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade de
São Paulo (USP), também na capital paulista. Detalhes: cordaro@ime.usp.br e
(11) 3091-6248 e (11) 3091-6481 (IME-USP) e carlafs@vilamariana.sescsp.org.br
e (11) 5080-3057 (Sesc-SP).
4º ENCONTRO NACIONAL DE
EPIGENÉTICA
O 4º Encontro Nacional de Epigenética será
realizado nos dias 8 e 9 de novembro, n a Unifesp. Detalhes: www.proex.unifesp.br/eventos/eventos12/epigenetica
APLICATIVO EM HOMENAGEM A JORGE AMADO
A SK está lançando aplicativo gratuito para os usuários do Facebook. Comemorando os 100 anos do escritor baiano Jorge Amado a SKY disponibiliza em sua página um aplicativo com frases célebres e trechos de obras para inspirar os usuários. Para visualizar e interagir basta acessar a página da operadora (www.facebook.com/skybrasil) e clicar na aba do aplicativo. O visitante receberá uma frase do autor e poderá compartilhá-la em sua página pessoal, além de ter acesso a outras informações sobre o Festival Amar Amado que acontece em Ilhéus até o dia 12 de agosto e está sendo patrocinado pela operadora. Outra novidade relacionada às comemorações é o resgate de livros como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Gabriela Cravo e Canela, Capitães de Areia, e outras obras de Jorge Amado que pode ser feito pelos assinantes cadastrados no programa de relacionamento da SKY, o Viva SKY. Estas ações fazem parte da estratégia da SKY de relacionar a sua marca às principais manifestações culturais nas diversas regiões do Brasil, apoiando e patrocinando eventos e iniciativas nesta área. Tomara que a qualidade do aplicativo seja melhor do que a porcaria de campanha que a Sky está veiculando. |
Um comentário:
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