Pesquisar este blog

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

DOAÇÕES PARA CAMPANHA ELEITORAL


 (Altamiro Castelan,| Diretor comercial da Riosoft e Portal da Propaganda) - O custo de uma campanha eleitoral, da maneira como é realizada no Brasil, é muito alto. Em algumas capitais, um candidato a vereador pode gastar mais de R$1 milhão na campanha, um valor muito acima do total de vencimentos a serem recebidos durante todo o mandato. Quem pagará essa diferença?

O financiamento privado das campanhas tem permitido uma forte interferência do poder econômico nos rumos políticos do Brasil, fonte de constantes preocupações e, em alguns casos, indignações da sociedade. Prova disto é a importância e a prioridade das CPIs no cotidiano legislativo, em detrimento dos debates sobre projetos de lei e reformas capazes de tornar a vida dos brasileiros mais justa.


Empresários, muitas vezes com o intuito de influenciar politicamente, financiam campanhas cujos candidatos são suscetíveis aos interesses do grupo financiador. Esse desembolso poderia gerar um ganho maior no futuro e, para o político, o aporte financeiro amplia suas chances de vitória.

Para resguardar os princípios da igualdade, as doações foram regulamentadas por lei, com critérios e exigências, tornando a captação de recursos outro grande desafio para o candidato, além da resistência natural dos eleitores em geral de participar das campanhas como doadores.

Uma saída viável e acessível, para um candidato sem condições financeiras substanciosas, seria o marketing de relacionamento. O marketing de relacionamento é uma ferramenta capaz de assegurar a interação qualificada com os eleitores, valorizando a consciência política e a participação ativa, mudando o rumo das campanhas.

A eleição do presidente Barack Obama em 2008 foi um divisor de águas na forma de se fazer campanha política pela internet. Sites, blogs e twitter, além do telemarketing e do torpedo de voz, tornaram-se poderosas ferramentas de arrecadação. Quem conhece essa história é o jornalista americano Sam Graham-Felsen, diretor da área de blogs da campanha online do candidato americano. Segundo ele, "mais de três milhões de doadores individuais contribuíram, cada um com pouco mais de US$100,00 resultando num montante de US$500 milhões".

No Brasil, as doações também podem ser feitas por cheque cruzado e nominal, transferência bancária, boleto de cobrança com registro, cartão de crédito ou cartão de débito (via internet), título de crédito, bens e serviços estimáveis em dinheiro e depósitos em conta.


Captar recursos envolve praticamente as mesmas estratégias para conquistar votos. O maior segredo é identificar o que o eleitorado deseja e anseia.

Em síntese, o financiamento exclusivamente público e popular das campanhas permite que partidos e candidatos se comprometam com a adoção de plataformas menos subordinadas a interesses específicos e mais voltadas ao interesse comum. No caso de contribuições exclusivamente privadas, muitas delas feitas por grandes empresas prestadoras de serviços do governo, há um viés de influências do qual os candidatos devem se prevenir. (
Altamiro Castelan (contato@orioncrm.com.br),diretor comercial da Riosoft,  é graduado em Publicidade pela Unilago, tem especialização em Marketing Alta Tecnologia pela ESPM e participou de várias campanhas empregando o marketing direto).

TWITTER ULTRAPASSA FACEBOOK
Segundo pesquisa da Umpf, empresa de relações públicas e analista de mídias sociais, o Twitter ultrapassou o Facebook no número de compartilhamentos de histórias.
No levantamento feito pela empresa no dia 26 de julho, foram analisados os compartilhamentos públicos de 100 milhões de usuários nas quatro principais redes sociais: Facebook, Twitter, LinkedIn e Google+. Para a surpresa de alguns, 197,3 mil pessoas compartilharam uma história no Twitter, enquanto apenas 41,8 mil compartilharam no Facebook. No terceiro lugar estão os compartilhamentos do LinkedIn, feitos por 15,2 mil usuários e, em seguida, os do Google+, repercutidos por somente 6 mil internautas.
Além disso, a Umpf analisou quais temas estiveram mais presentes nos "shares". No Twitter, 46,5 mil pessoas compartilharam histórias relacionadas a entretenimento. Já no Facebook, temas gerais foram compartilhados por 68,7 mil usuários. (Adnews)

AS RECEITAS DE EVENTOS MUNDIAIS

 Durante o almoço da segunda edição do LAMEC – Latin American Meetings & Events Conference, dia 17 de agosto, no WTC Event Center será apresentada a sessão “Eventos Bem Brasil, Eventos que só temos no Brasil”. Nele, diversos cases de festejos regionais do país, que se tornaram um grande sucesso com o patrocínio de grandes marcas.

No auditório principal, os executivos Flavio Steiner, do Planeta Atlântida; Domingos Leonelli, do Festas de Rua das Bahia; Ely Diniz, do Festival de Dança de Joinville; Roselaine Dantas, do Festival de Inverno de Campos do Jordão; e Alfredo Bertini, do Festival de Cinema de Pernambuco contarão ao público presente como tudo começou, qual o papel do patrocínio para ampliar o alcance das festividades, o que faz com que cada uma das festas tenha formato único e como eles contribuem para o setor de eventos, a moderação é de Ricardo Ferreira.

O LAMEC é promovido pela MPI (Meeting Professionals International) e ocorre no WTC Event Center, situado à Avenida das Nações Unidas, 12.551,  em São Paulo. Inscrições: www.mpilamec.com.br.

VINÍCOLA SALTON REPOSICIONA MARCA
A Vinícola Salton  comemora 102 anos de existência no mês de agosto. Para celebrar essa trajetória centenária, passa a  se apresentar ao mercado com uma nova identidade visual, pautada pelo conceito “um mundo a explorar”.  A estratégia pretende posicionar a vinícola como uma empresa de tradição familiar, capaz de oferecer um mix de produtos que, além de ser sinônimo de qualidade, funciona como um agregador de novas experiências e sensações.
Internautas vão batizar bola da Copa do Mundo
A Adidas lança uma ação promocional para a escolha do nome da “Bola Oficial da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014“. O nome será escolhido por meio de uma votação popular realizada na internet.
Inspirada nos elementos da cultura brasileira – música, arte, moda e futebol – a ação de marketing promocional proporcionará aos brasileiros a oportunidade inédita de escolher seu nome favorito, entre uma seleção de três opções.
“Para a Adidas do Brasil é um orgulho dar ao povo brasileiro, apaixonado por futebol, a oportunidade de fazer parte efetivamente da Copa do Mundo. A escolha do nome da Bola Oficial por voto popular traz engajamento para toda nação”, declara Fernando Basualdo, diretor-geral da Adidas do Brasil.
A Adidas ouviu torcedores de todo o Brasil com o intuito de chegar a uma lista com três alternativas de nomes, cada qual selecionado por ter uma forte ligação com a cultura brasileira. São eles:
Bossa Nova - Assim como o futebol Brasileiro, a Bossa Nova conquistou o mundo com arte e beleza. Por isso esse ritmo foi sempre associado à forma como o brasileiro joga bola, ousado e fazendo com que tudo pareça muito fácil.
Brazuca - A bola que vai rolar nos gramados do Brasil tem que ter a alegria e a irreverência do nosso povo. Será a bola que vai representar o orgulho de ser brasileiro e a paixão pelo futebol.
Carnavalesca – O Brasil é ritmo, ginga, alegria, espetáculo. Com a bola ou o samba no pé, o povo brasileiro encanta o mundo. Por isso, a Carnavalesca representa a mistura de povos em uma bola que tem tudo a ver com a cultura e arte nacional.
“Escolher o nome da bola do maior evento do mundo, numa ação inédita, é para a Adidas a consagração do relacionamento de respeito e cumplicidade com nosso consumidor”, afirma Rodrigo Messias, diretor do Projeto da Copa do Mundo da Fifa 2014 para o Brasil.
Em parceria com a Rede Globo, a campanha de votação terá duração de três semanas, e representa o primeiro passo da Adidas na jornada rumo a Copa do Mundo de 14. A realização da campanha é da Lew’Lara/TBWA.
NOVO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO (III)
(Entrevista concedida a Thácio Lincon Siqueira, da ZENIT.org) - Em entrevista a ZENIT o especialista em bioética, Pe. Hélio Luciano, membro da comissão de bioética da CNBB, respondeu várias questões relativas ao Anteprojeto do Novo Código Penal Brasileiro.
ZENIT: Além do aborto, o senhor referia outros problemas também incluídos no Anteprojeto. Quais seriam estes problema?
PE.HELIO - De fato, além da liberação, na prática, do aborto, o Anteprojeto apresenta outros problemas. Não pretendo ser exaustivo, mas para citar alguns, podemos falar dos problemas relativos à eutanásia, à liberação do consumo de drogas e à despenalização de algumas atividades terroristas.

O art. 122 do Anteprojeto apresenta a prática da eutanásia – definida pelo Anteprojeto como “matar, por piedade ou compaixão, paciente em estado terminal, imputável e maior, a seu pedido, para abreviar-lhe sofrimento físico insuportável em razão de doença grave” – como um crime diferente ao do homicídio, reduzindo a pena do mesmo. É verdade que as circunstâncias dramáticas de algumas situações deveriam reduzir a pena de alguém que comete este tipo de homicídio, porém, matar a outra pessoa, ainda que por compaixão, não deixa de ser homicídio. Para deixar claro o valor da vida e a gravidade do crime, o Anteprojeto poderia ter inserido a eutanásia dentro dos crimes de homicídio, incluindo-a apenas nos atenuantes da pena. Porém, o mais grave não é isso, mas sim que o Parágrafo Primeiro do mesmo artigo deixa ao juiz a possibilidade de não aplicar nenhuma pena para os casos de eutanásia, reduzindo dessa forma, o valor da vida, um dos bens primários previstos na Constituição.

Outro problema do Anteprojeto encontra-se no art. 212, Parágrafo Segundo, que exclui de crime a aquisição, armazenamento, transporte e cultivo de drogas para consumo próprio. Segundo o Anteprojeto, “presume-se a destinação da droga para uso pessoal quando a quantidade apreendida for suficiente para o consumo médio individual por cinco dias”. Não há dúvidas que o tráfico de drogas será favorecido com tal medida. 

Com o intuito de permitir, de um modo velado, o consumo de maconha – um dos verbos contemplados é o de “semear” e “colher”, claramente referidos a esta droga – o Anteprojeto parece esquecer que o tráfico obedece às regras de mercado: aumentando o consumo, aumentará também a oferta. Certamente os distribuidores de drogas jamais levarão consigo uma quantidade maior do que a “suficiente para o consumo médio individual por cinco dias”, e, deste modo, não incorrerão em crime.

Por fim, o Anteprojeto, tratando dos crimes de terrorismo, exclui de crime tais atividades quando movidas por “propósitos sociais ou com fins reivindicatórios” (art. 239, Parágrafo Sétimo). Certamente o limite dos meios utilizados para ser configurado ou não em crime será definido pelo juiz, mas, com esta lei, por exemplo, os jovens que tomaram a reitoria da USP no fim do ano passado, não teriam incorrido em crime algum. Como dissemos anteriormente, a exaltação da liberdade individual por cima do bem comum da população degrada a sociedade e mina a força da autoridade constituída.

Repito o que afirmei no começo desta entrevista – são muitos os pontos positivos do Anteprojeto, mas agora se faz necessário ressaltar as suas deficiências para que, enquanto ainda houver tempo, possamos solucioná-las de modo democrático.

ZENIT: Será que a proposta contida no Anteprojeto contempla a vontade de toda a população brasileira?

A resposta a esta pergunta corresponde, em parte, ao final do que foi dito na pergunta anterior: A maior parte do Anteprojeto contempla a vontade de toda a população brasileira, mas existem pontos complicados, que devem ser revistos e adaptados aos valores próprios da nossa sociedade.
Não podemos permitir que novamente – como vem ocorrendo nos últimos anos no Brasil – a opinião de pessoas que se creem “iluminadas” e com a “missão de iluminar” o ordenamento jurídico brasileiro, corrompam nossos valores e as opiniões da imensa maioria do povo brasileiro.

vibradores gera polêmica em Nova Iorque

Os “carrinhos do prazer” que planejavam distribuir dez mil vibradores em Nova Iorque, e que foram embargados pela prefeitura da cidade por não ter licença para a ação de marketing promocional, puderam finalmente distribuir sua “carga” e satisfazer milhares de cidadãos.
A linha de artigos eróticos Trojan Vibrations, que na última quarta (08/08) e quinta-feira (09/08) ia distribuir dois de seus modelos de vibradores em carrinhos separados, pôde concluir, enfim, seu objetivo depois de obter uma autorização da Prefeitura de Nova Iorque mediante o pagamento de US$ 3.100, informou nesta sexta-feira (10/08) o jornal New York Post
A ação promocional foi interrompida no primeiro dia, quando apenas cerca de 200 unidades haviam sido entregues, porque os responsáveis não tinham as permissões necessárias e o tumulto que se formou em torno dos carrinhos atrapalhou a passagem de pedestres.
“Com as licenças oficiais da cidade de Nova Iorque na mão, os “carrinhos do prazer” foram recarregados para servir prazer”, anunciou a Trojan Vibrations em sua página do Facebook, para indicar que a ação promocional finalmente poderia ser realizada, agora em um único ponto do distrito do Meatpacking.
Diante da convocação, milhares de pessoas — mulheres em sua maioria, mas também homens — fizeram fila até um carrinho identificado com os dizeres “Pegue aqui suas vibrações” e “Goze o momento”, para ganhar gratuitamente um dos vibradores, que normalmente custam de US$ 30 a US$ 40, dependendo do modelo.
Em duas horas, foram distribuídas 3.600 unidades, o que levou um dos representantes da empresa a dizer que estavam “Muito felizes por ter trabalhado com a prefeitura para conseguir que a campanha fosse um sucesso”.
PRÊMIOI ECONOTEEN

 Abertas até 17 de agosto as inscrições para a sexta edição do Prêmio de Ensaios Econoteen, uma iniciativa do Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Detalhes: www.fea.usp.br/feaecon/econoteen e (11) 3091-9858. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário