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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

2º. SIMPÓSIO DE JORNALISMO CIENTÍFICO


 Como a mídia pode estimular a participação da sociedade em questões de política científica e tecnológica. Este será o tema principal do 2º Simpósio Nacional de Jornalismo Científico, que será realizado entre os dias 28 e 29 de novembro, no Centro de Convenções da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), Rio de Janeiro.
Promovido pela UENF, com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o simpósio terá mesas-redondas, palestras e apresentações de trabalhos. As inscrições estarão abertas entre 27 de agosto e 28 de setembro.
A palestra de abertura será ministrada pelo físico Ildeu de Castro Moreira, do Departamento de Popularização e Difusão da Ciência da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O tema do simpósio será “Por que o cientista agora tem que se comunicar?”, proposto em função da recente iniciativa do CNPq de criar espaço nos currículos dos pesquisadores publicados na internet para registrar ações de divulgação da ciência.
Graça Caldas (Labjor/Unicamp), Glória Kreinz (presidente da Associação Brasileira de Divulgação Científica), Lena Vânia Ribeiro Pinheiro (coordenadora do Canal Ciência/Ibict), Renata Dias (editora do Jornal da Ciência da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e Sofia Moutinho (jornalista da revista Ciência Hoje) serão alguns dos especialistas presentes. Detalhes: www.uenf.br e (22) 2739-7119 begin_of_the_skype_highlighting (22) 2739

O PODER DE TRANSFORMAR PESSOAS

Abraham Lincoln (1809-1865), 16º presidente dos Estados Unidos e considerado até hoje o mais eficiente de todos eles, decretou a emancipação dos escravos, plantou as bases da próspera agricultura e do avançado sistema educacional de seu país e é um dos principais inspiradores da moderna democracia. De origem humilde, foi lenhador, balconista e chefe dos Correios na aldeia de Salem, em Illinois. Como barqueiro, em 1831, navegava pelos rios Mississipi e Ohio, transportando mercadorias. Nas horas vagas se dedicava à leitura, e esta o conduziu à advocacia, à política e a um lugar de grande destaque na história.

O brasileiro Alberto Santos Dumont (1873-1932), precursor e inventor do avião, verdadeiro ícone da ciência, pesquisa e inovação de nosso país e do mundo, foi um entusiasmado leitor da maravilhosa obra de ficção visionária de Júlio Verne (1828-1905). Os voos de balão descritos em livros do escritor francês (Viagem ao redor da Lua e Volta ao mundo em 80 dias) marcaram a infância do grande brasileiro. As obras o teriam influenciado à vocação de inventor.

Biografias como a do grande estadista e do reconhecido inventor e aviador brasileiro, assim como as de milhões de indivíduos anônimos ou famosos, testemunham como a leitura tem o poder de mudar a vida das pessoas. Mais do que isso, seus reflexos na educação e na cidadania evidenciam como os indivíduos que leem transformam sua família, seu bairro, sua cidade, seu país, seu tempo e o mundo. Pois bem, a expectativa da Câmara Brasileira do Livro (CBL), entidade de classe representativa do setor editorial, livrarias, distribuidores e creditistas, é de que a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a ser realizada de 9 a 19 de agosto próximo, contribua para que a leitura seja um fator de mudança na vida de parcela expressiva dos cerca de 800 mil visitantes esperados.

Reunindo num mesmo espaço – o Pavilhão de Exposições do Anhembi – as principais editoras, livrarias e distribuidoras do País, que apresentarão lançamentos e obras de todo o Planeta, numa imensa diversidade de títulos clássicos e de novos autores, o evento propiciará ampla oportunidade de acesso a livros de todos os gêneros, estimulando a curiosidade intelectual de crianças, jovens e adultos. Numerosas pessoas que não têm o hábito de frequentar livrarias acabam tomando gosto pela leitura após visitar uma exposição dessa magnitude, com rica programação cultural e atrações que convidam ao universo da literatura.

Encontros literários do porte da Bienal do Livro de São Paulo têm, ainda, papel importante no aperfeiçoamento ou na mudança de foco de políticas públicas e setoriais. Ao funcionarem como uma espécie de termômetro da demanda por livros, tanto para agentes públicos quanto privados, a ocasião ajuda a identificar essa necessidade entre os brasileiros, em especial entre os estudantes. Tentar supri-la em todos os níveis de escolaridade é uma prioridade que deve mobilizar a atenção para muitas outras, como a instalação de bibliotecas e centros de cultura nos municípios, o incentivo de compras de livros nas escolas públicas e de programas de capacitação continuada para educadores -- são eles, ao lado das famílias e das comunidades, as principais fontes para a formação de leitores e cidadãos.

No espaço total de 60 mil metros quadrados do Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Zona Norte da cidade de São Paulo, 30 mil serão ocupados pela a 22ª Bienal Internacional do Livro, que reunirá representantes de toda a cadeia produtiva do setor editorial, do Brasil e do exterior. O evento receberá principalmente leitores e autores. Assim, não é fortuito o tema central do evento este ano: “Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas”, como fizeram com Lincoln e Dumont.
(Artigo de Karine Pansa, empresária do setor editorial, é a presidente da Câmara Brasielira do Livro (CBL), distribuído pelo Portal da Propaganda).

O BRANDING E OS PROCESSOS DE FUSÃO E AQUISIÇÃO

A nova lei do Cade, que entrou em vigor no final do mês de maio, acelerou processos de fusões e aquisições que estavam em andamento no País. Segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), entre 2010 e 2011 a compra de empresas movimentou valores da ordem de 320 bilhões. 

Do ponto de vista do branding, o assunto “marca” tem ganhado destaque nas mesas de negociação. Cada vez mais, os executivos, responsáveis pelas operações, percebem e consideram o impacto das decisões no futuro das marcas envolvidas nas transações de compra e venda.

Em muitos casos, alinhar valores e percepções em torno do que a empresa representa torna-se um diferencial competitivo.


Geralmente, somente depois do negócio concretizado, é que surge o desafio de gerir marcas, com histórias, valores e filosofias distintas e, que agora, fazem parte de uma única empresa. Nesse sentido, há um trabalho exaustivo no que diz respeito ao estudo das marcas, ou seja, qual a melhor opção: permitir que as marcas coexistam; substituir uma pela outra ou criar uma nova identidade?

A decisão deve levar em conta o tipo de negócio da empresa e os riscos envolvidos neste processo. O posicionamento bem definido do que a nova empresa busca é um direcionador de negócios, que fornece respostas claras sobre qual marca deverá prevalecer, ou então, se as marcas devem coexistir no mercado.

Em linhas gerais, para definir a estratégia de marca após uma fusão deve-se levar em consideração, além do posicionamento, a proposta de valor de cada empresa e o tipo de consumidor que está inserido no contexto. Se as marcas possuem estratégias complementares e, juntas, agregam valor ao negócio, é indicado permanecer com as duas marcas. Podemos citar como exemplo a Exxon Mobil.


No caso de uma marca prevalecer sobre a outra, a escolha deve considerar qual delas é capaz de entregar todos os atributos e qualidades que ambas representam. Embora o cenário seja muito mais delicado, se bem administrada e planejada, essa estratégia motiva resultados positivos, como aumento da participação no mercado e valor da marca. Um exemplo dessa estratégia foi o caso de Itaú e Unibanco.

Para unir duas culturas distintas, deve-se, primeiro, entender quais as principais características de ambas as culturas e, em seguida, buscar elementos comuns que possam ser usados como catalizadores desta integração. Quando a estratégia indica para criação de uma nova marca (A + B = C), a integração torna-se mais fácil, visto que todos estão motivados na construção desta nova marca. Uma nova marca representa uma inovação, com novas expectativas e resultados superiores aos das marcas que foram unidas.

Além de definição de posicionamento e valores, é preciso criar um novo design para a marca resultante da fusão. Trata-se também de um trabalho complexo e de extrema importância para a aceitação e inclusão na mente do consumidor do nome proposto. Esta situação sempre gera muita expectativa e precisa ser monitorada ao passo que a marca começa a ganhar vida.

Em processos de fusão, a preocupação de posicionamento e futuro das marcas permeia diferentes níveis da organização. Quem já esteve envolvido em uma fusão ou aquisição empresarial conhece as angústias e expectativas inerentes ao processo. Por isso, a gestão e compreensão dos fatores humanos envolvem não apenas o público final, mas principalmente os colaboradores da empresa.

Comunicar oficialmente as decisões da empresa ao público interno, seja sobre uma fusão ou aquisição, representa uma oportunidade estratégica para minimizar ruídos e estabelecer uma relação de confiança e credibilidade com a equipe.

Para garantir o sucesso em um ambiente de transição, o planejamento para a fusão ou aquisição deve identificar com antecedência as questões que possam prejudicar o desempenho dos trabalhos combinados.

Ao público final, a comunicação da fusão deve ser clara e transparente, informando o passo a passo das mudanças e, principalmente, mostrando que o resultado da ação torna a empresa mais bem estruturada e eficiente, oferecendo produtos e serviços mais amplos e completos.

Fundamental é definir claramente qual mensagem passar neste momento de transição, sem perder o foco na estratégia e na qualidade da operação.


Tanto para quem compra, vende ou participa como colaborador, um processo de fusão ou aquisição é excitante e, ao mesmo tempo estressante. Como em qualquer experiência cheia de incertezas e riscos, o mais recomendável é não se esquecer da importância que a marca tem.

A atenção a todos os detalhes é necessária para que esta nova realidade realidade represente um crescimento em todos os sentidos, principalmente, nos resultados para clientes, acionistas e outros stakeholders que, de alguma forma, influenciam no sucesso do negócio.
(Artigo de André Banchi Alves, diretor de branding da Cauduro Associados, distribuído pelo Portal da Propaganda)



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