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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A COBRANÇA VIA SMS



 As  empresas de cobrança têm encontrado novos formas de entrar em contato com os inadimplentes e negociar o pagamento das dívidas. Uma maneira rápida, discreta e eficiente de realizar um primeiro contato são as mensagens de texto ou SMS ou ainda torpedos. Esta forma de avisar ao cliente que algo está incorreto com o pagamento da fatura, por exemplo, ainda é pouco adotado no mercado, mas tem crescido muito nos últimos tempos.

Com o aumento do uso dos dispositivos móveis, estes passaram a ser os principais meios de contato com as pessoas. Hoje em dia, muitas casas não possuem telefone fixo. Segundo dados da Anatel, de março de 2008 até março deste ano diminuiu 13% o número de linha fixas em uso no Brasil. No mesmo período, o número de linha de telefone celular dobrou, passando de 126 milhões para 251 milhões.

Outra forma de contato que já foi o principal meio utilizado pelos departamentos de recuperação de crédito e que vem perdendo espaço são as correspondências. Em 2011, as principais empresas de cobrança do Brasil enviaram 6 milhões mensagens de texto e 1,5 milhão de cartas, segundo dados do Instituto Geoc (Gestão de Excelência Operacional em Cobranças). Em 2010, a situação era inversa, com 4 milhões de cartas contra 3 milhões de torpedos, por mês. O que mostra que estas empresas têm percebido que os SMSs podem trazer bons resultados.

O uso das mensagens de texto na cobrança do inadimplente é possível porque as soluções para contact centers vêm evoluindo tecnologicamente. E não há como ser de outra forma. O departamento de cobrança deve não só avisar que a pessoa possui uma dívida, mas também ajudá-la a sanar os débitos e garantir o bom relacionamento deste consumidor com a empresa.

O SMS possibilita não só a cobrança, mas também o contato antes que a dívida se concretize. Por exemplo, o departamento de cobrança pode enviar um torpedo para informar que uma conta está para vencer, ou venceu e não foi paga e avisar que o crédito será bloqueado. Esta é uma maneira menos invasiva de manter o relacionamento com o usuário.

O telefonema ainda é muito usual e ajuda a resolver as pendências, mas requer tempo do inadimplente. A sugestão é os departamentos de cobranças enviarem um SMS avisando que há uma pendência e sugerindo um telefone para contato. Desta forma, o cliente não é interrompido no meio de uma reunião, por exemplo, e ele pode retornar o contato no horário que for mais conveniente.

As mensagens de texto também se tornaram uma boa opção pelo crescimento da inadimplência entre os jovens. O setor de cobrança deve entrar em contato com o devedor no ambiente em que o usuário se sente mais a vontade. Por isso, o contato via mensagens por celular, e também por chats e emails, vem crescendo nos últimos anos.

Uma pesquisa da Serasa Experian mostra que entre janeiro e fevereiro de 2012 o percentual de jovens entre 18 e 24 anos entre os inadimplentes saltou de 11,76% para 16,15%, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O jovem tem cada vez mais importância na economia do País e por isso tem obtido crédito, mas muitas vezes pela falta de experiência acaba se descontrolando e contraindo dívidas.

Cabe aos departamentos de cobrança localizarem e negociarem as pendências de maneira satisfatória tanto para a empresa quanto para o consumidor. E nada melhor do que adotar sistemas que ajudem nas diversas formas de contato: mensagens por celular, chats, email, telefonemas e cartas. ( Carlos Carlucci, country manager da Vocalcom Brasil, no AdNews)

MAPEAMENTO MICROBIOLÓGICO DE SOLOS

(Texto de  Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP) O Estado de São Paulo já possui mapeamentos físicos e climáticos que apontam as regiões com melhores aptidões ambientais para o cultivo da cana-de-açúcar. No entanto, ainda não dispõe de um mapa microbiológico que indique, por exemplo, áreas com composição microbiana do solo mais propícia para o desenvolvimento da cultura de maior importância agrícola do Estado.

Um projeto de pesquisa, realizado por pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da FAPESP no âmbito do Programa de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), pretende mapear a diversidade microbiana existente nos solos onde já é cultivada cana-de-açúcar em São Paulo.

O projeto foi apresentado durante o “NWO-FAPESP-CNPq Joint Workshop for developing researchs collaborations”, realizado nos dias 19 e 20 de junho na sede da FAPESP, em São Paulo.

Promovido pela FAPESP juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a The Netherlands Organization for Scientific Research (NWO), o objetivo do evento foi fortalecer a colaboração em pesquisa entre cientistas do Brasil e da Holanda para realizarem projetos conjuntos relacionados à bioeconomia em áreas como a resiliência de sistemas de produção agrícola, na qual se enquadra o projeto que está sendo realizado por pesquisadores da Esalq.

Iniciado em 2011, o objetivo do estudo é mapear os grupos de microrganismos existentes nos solos onde há cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo, correlacionando-os com fatores como o tipo de manejo da cultura, aspectos climáticos, como umidade e temperatura, e tipo de solo.

Com base nos dados microbiológicos obtidos pelos pesquisadores será possível estimar se uma determinada região apresenta maior incidência de determinados grupos de microrganismos e, em função disso, demanda menos fertilizantes.

Ou se manter a palha da cana-de-açúcar na superfície da plantação da cultura após a colheita induz o crescimento de certos grupos de microrganismos no solo que auxiliam no desenvolvimento da planta, suprindo-a com nutrientes, ou que a tornam mais resistente a pragas e doenças agrícolas.

“A ideia central da pesquisa é, com base no conhecimento da microbiologia do solo, poder indicar tipos de manejo que induzem o crescimento de determinados microrganismos que ajudam a planta a se nutrir e crescer, estimulando o recurso natural da área”, disse Fernando Dini Andreote, professor da Esalq e coordenador da pesquisa, à Agência FAPESP.

De acordo com Andreote, calcula-se que existam entre 15 mil e 30 mil espécies diferentes de microrganismos no solo, que variam de acordo com fatores como o tipo de clima, do solo, da existência ou não de floresta e plantações e do manejo da terra.

Para estimar quais grupos de microrganismos estão presentes nas áreas de cultivo de cana-de-açúcar em São Paulo, entre fungos, bactérias e outros, os pesquisadores coletaram 440 amostras de 10 talhões (uma espécie de quarteirão) de cana de 11 diferentes regiões no Estado (do extremo norte ao município de São Manoel, próximo a Piracicaba), que possuem diferentes temperaturas, tipos de solo, incidência de chuva e são manejadas de diversas formas, como por colheita mecânica ou queima da cana.

As amostras foram analisadas pelo método sem cultivo, em que é extraído e sequenciado o DNA de todos os microrganismos presentes na porção de solo coletado em trabalho de campo para quantificar as células de cada grupo de microrganismo na região, que podem chegar a 1 bilhão de células por grama de solo.

A análise físico-química das amostras ainda não foi concluída, mas os primeiros resultados das avaliações dos grupos de bactérias e fungos, que estão mais adiantadas, indicam que há variações dos grupos de acordo com a área investigada.

“Ainda não fizemos a análise estatística para podermos afirmar que um determinado tipo de cultivo induz o crescimento de um grupo de bactéria ou fungo. Mas já sabemos que há variabilidade dos grupos de microrganismos nas regiões analisadas, que iremos verificar se corresponde ou não a uma variação biológica”, disse Andreote.
Microbioma humano

Segundo Andreote, que realizou doutorado-sanduíche e parte de sua graduação e do pós-doutorado na Holanda, as pesquisas sobre a estruturação da comunidade microbiana espacialmente, correlacionando-a com aspectos como o clima, estão mais consolidadas em países como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha, mas ainda são incipientes no Brasil.

Entre os fatores que Andreote atribui para a escassez de estudos nessa área no país está o custo do método sem cultivo de análise de DNA de microrganismos, que era muito alto e em função disso possibilitava analisar poucas amostras.

O novo método é muito mais confiável para quantificar microrganismos do que a metodologia por cultivo de bactéria, fungo ou arqueia em laboratório, que só consegue representar menos de 1% de um microbioma.

Com o barateamento da metodologia e a ampliação da possibilidade de sequenciamento do DNA nos últimos anos, tornou-se possível sequenciar uma quantidade muito maior do gene do ribossoma de microrganismos e realizar mapeamentos microbiológicos como o do corpo humano, que acabou de ser concluído e publicado nas revistas Nature e PLoS por pesquisadores dos National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos.

“Uma das descobertas interessantes desse mapeamento do microbioma humano é que os grupos taxonômicos de microrganismos variam bastante, mas as funções deles são muito estáveis, ou seja, são as mesmas. E pretendemos verificar se isso também ocorre com os microrganismos que existem no solo”, contou Andreote.
Os pesquisadores estão complementando os dados e realizando as análises estatísticas das amostras para começar a gerar os primeiros mapas microbiológicos e tentar verificar se há uma distribuição espacial dos grupos de microrganismos em macro ou microescala.

Se forem identificadas as mesmas comunidades microbianas no solo de duas regiões do Estado de São Paulo, como São José do Rio Preto e São Manuel, em que a cana-de-açúcar é manejada da mesma forma, será possível determinar que o manejo é o fator mais importante para a ocorrência de um determinado grupo de microrganismos do que a distância.

Por outro lado, se for observado que as comunidades microbianas são estruturadas pela distância, será possível afirmar que elas apresentam uma biogeografia (distribuição espacial) em ampla escala, como ocorre com as espécies de animais e de plantas.

“O mapeamento irá possibilitar a realização de análises integradas para determinar com maior assertividade as regiões em que pode se plantar cana-de-açúcar em São Paulo”, estimou Andreote.

De acordo com o pesquisador, quando for concluído, o mapeamento microbiológico de solos, que deverá ser disponibilizado na internet, poderá ter sua utilização expandida para outras culturas, que não apenas a cana-de-açúcar, além de para outras áreas para as quais a própria cana está caminhando em direção, como Mato Grosso e Goiás.
“Os zoneamentos agroclimáticos do Estado de São Paulo apontam a existência de duas regiões onde a cana-de-açúcar é manejada de formas diferentes. Na análise microbiológica, não sabemos quantas áreas aptas para o cultivo da planta vamos identificar”, disse Andreote.

PÓS-DOUTORADO EM PESQUISA EM EPILEPSIA

O Laboratório de Genética Molecular da Faculdade de Ciências Médidicas da Unicamp disponibiliza uma Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP, pelo período de dois anos, na área de Neurociência Molecular com foco no estudo da epilepsia de lobo temporal mesial. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd. Outras vagas: www.fapesp.br/oportunidades.

LUMP: UMA NOVA OPÇAO

A Lump é um estúdio de criação que oferece aos seus clientes projetos gráficos e digitais. Surgiu da ideia dos sócios de juntar as áreas da publicidade/propagandae do design, buscando ampliar o repertório criativo e visual oferecido em seus projetos.
Idealizado em outubro de 2011, o estúdio passou a funcionar a partir de março de 2012. Durante esse período, desenvolveu projetos nas áreas da moda, saúde, tecnologia, construção civil, transporte, fabricação de móveis e seguros.Confira mais sobre a Lump em www.lump.com.br

ESTUDANTES BRASILEIROS PODEM TRABALHAR NA ALEMANHA

Em São Paulo, alunos que participam de um sistema de ensino europeu podem ser selecionados para trabalhar em empresas na Alemanha. Isso pode acontecer graças ao sistema dual de ensino, um projeto da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha.

COMO CONVENCER ALGUÉM EM 90 SEGUNDOS 

Como tirar total vantagem do seu corpo, da sua mente, da sua voz e, acima de tudo, da sua imaginação, para maximizar o potencial dos seus relacionamentos, seja na arte dos negócios ou na sua vida social? A receita para atingir esses objetivo está em Como convencer alguém em 90 segundos, lançamento da Universo dos Livros. O autor Nicholas Boothman usa da sua própria experiência de fotógrafo internacional de modelos, empresários, músicos, pilotos e fazendeiros para fazer as pessoas se sentirem atraentes, dominarem o nervosismo e a ansiedade e “quebrar o gelo” da timidez para se relacionarem com outras pessoas.

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