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segunda-feira, 11 de junho de 2012

“ EXPERIÊNCIA DE MARCA PRECISA SER CULTIVADA”

“Portugal foi a janela do Rock in Rio para o mundo e daqui nós só saímos se os portugueses não nos quiserem mais”, afirmou Roberto Medina. O empresário reforçou a importância das ativações de marca na Cidade do Rock.

“O Rock in Rio é o maior do mundo não apenas pela qualidade das bandas que traz, mas principalmente porque houve um entendimento das marcas parceiras de que este é um bom investimento”, disse um dos pioneiros do marketing promocional no Brasil.

Consolidado em Portugal, a edição lisboeta de 2012 conta com praticamente os mesmos patrocinadores desde 2001. E já contabiliza, para a próxima edição brasileira em 2014, a captação de 84 milhões de Reais. “O Rock in Rio nasceu no Brasil e amadureceu em Portugal, tornando-se um projeto único no mundo. É, na verdade, um grande projeto de comunicação que acaba em música”, reflete o criador da grande festa da música.

Roberto Medina com a filha e responsável pelo Rock in Rio no exterior, Roberta Medina

O que era um “sonho de poucas pessoas”, em 1985, tornou-se um paraíso para a conexão entre marcas e consumidores. De acordo com o executivo, o que as pessoas vão buscar no Rock in Rio é, cada vez mais, uma experiência.

Pesquisas realizadas mostram que 50% dos participantes vão ao evento por este fator, e escolhem qual dos dias participar com base nas bandas que vão se apresentar. A Rock Street, a Street Dance, o palco Sunset, são atrações a mais e, atualmente, as ativações promovidas pelos patrocinadores “Deixam de ser um contato simples, mas passam a ser um programa de diversão, que carrega alegria e otimismo por vários meses antes e depois da festa”, completa Roberto.

Relacionamento: A Experiência da Experiência

De acordo com a diretora de Marketing Agatha Areas, passar a cultura da experiência para os patrocinadores é sempre o mais complexo em um projeto de captação com a dimensão e o propósito deste megaevento.

“Falar em números não diz tudo na hora de comunicar com os futuros parceiros. Por isso, sempre os levamos para mostrar ‘in loco’ o que se está querendo dizer, e isso funciona muito mais do que apenas apresentar imagens e informações. É preciso que eles vivam a ‘experiência da experiência’”, contou Agatha com exclusividade para o Promoview.

Mas, isso nem sempre é possível quando não se possui uma edição anterior. Foi o caso de Lisboa, em 2004. A experiência brasileira foi suficiente para convencer os patrocinadores portugueses a participarem, pois, apesar de enxergarem uma grande oportunidade em estarem presentes, não tinham muito claro o potencial por detrás da ideia.

Porém a “experiência da experiência” de ser patrocinador foi tamanha, que foram criados critérios para que as marcas pudessem sugerir ações e ativações. “Inclusive algumas ideias que uma marca já havia tido passaram a ser reservadas, para não haver sobreposição de brindes e de ativações, tanto no gramado quanto na area vip”, revela Agatha.

O resultado deste cultivo da experiência tornou-se visível já na segunda edição de Lisboa, em 2006 e, desde então, as marcas tornaram-se verdadeiras “experts em Rock in Rio”.

Agatha contou que por trabalharem já há muitos anos com o evento, os atuais parceiros estão prontos para o que acontece. “Às vezes em reunião com os responsáveis, eles já sabem referir o que funciona melhor em cada ambiente, em cada intervalo, ou seja, a organização acaba envolvendo-se cada vez menos no processo de definição das ações e isso é muito bacana”, finaliza a diretora de marketing. (Promoview)

O PONTO FRACO DA VASSOURA-DE-BRUXA

(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) – A estratégia usada pela praga vassoura-de-bruxa – principal doença que afeta a produção de cacau no país – para resistir ao ataque da planta hospedeira e aos mais potentes fungicidas do mercado foi desvendada por pesquisadores da Unicamp.

A descoberta, publicada na revista New Phytologist, abre caminho para o desenvolvimento de novas drogas capazes de combater a doença. Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, a vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. As áreas afetadas não conseguem realizar fotossíntese e, para piorar, liberam substâncias tóxicas que diminuem a produção de frutos. Os poucos frutos produzidos se tornam inviáveis para a fabricação de chocolate.

“Na fase inicial da infecção, a planta tenta deter a ação do invasor liberando grandes quantidades de óxido nítrico (NO), substância capaz de bloquear a cadeia respiratória do fungo. Mas descobrimos que a vassoura-de-bruxa possui um mecanismo alternativo de respiração que lhe permite resistir a esse ataque”, explicou Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp.

Ironicamente, a própria planta acaba sofrendo os efeitos tóxicos do NO. Os galhos infectados morrem e viram banquete para a M. perniciosa. “O fungo tem uma fase biotrófica, na qual vive dentro da planta ainda viva, e outra necrotrófica, em que se alimenta do tecido morto”, disse Pereira.

A equipe coordenada pelo pesquisador descobriu que, durante a fase biotrófica, quando está sob o ataque da planta, a vassoura-de-bruxa produz uma enzima chamada oxidase alternativa. Essa proteína lhe permite gerar uma quantidade mínima de energia e garante sua sobrevivência.

“Nesse período o fungo praticamente não cresce, pois a energia disponível é pequena, mas ele consegue resistir ao ataque”, disse Pereira.

Quando a planta finalmente dá a batalha por vencida, envia sinais para as células do galho infectado se suicidarem – processo conhecido como apoptose. Como o óxido nítrico deixa de ser liberado, o fungo desliga o mecanismo alternativo de respiração e entra na fase necrotrófica, passando a devorar vorazmente o tecido morto.

Os cientistas tiveram então a ideia de testar uma combinação de princípios ativos – azoxistrobina e ácido salicil-hidroxâmico – capazes de inibir simultaneamente os dois mecanismos respiratórios da praga.

“Observamos que quando a respiração principal é bloqueada pela azoxistrobina e a respiração alternativa se mantém, o fungo permanece na fase biotrófica. Mas, quando combinamos essa droga com um inibidor da oxidase alternativa, o fungo cessa completamente seu crescimento” contou.

Embora tenha se mostrado promissora nos testes de laboratório, essa combinação de moléculas não pode ser usada como um fungicida comercial. “A fórmula é altamente instável e se degrada com facilidade. E isso inviabiliza o uso no campo”, disse.

A equipe agora trabalha, em parceria com a fabricante de defensivos agrícolas Ihara, para achar uma molécula com ação semelhante e capaz de se manter estável por longos períodos de prateleira.

Os pesquisadores estão testando a mesma combinação de moléculas capaz de bloquear a enzima oxidase alternativa contra outras espécies de fungos tropicais, como a ferrujem da soja e do café. “Os resultados em laboratório indicam que estamos na direção certa”, disse.

Os esforços brasileiros para elucidar o mecanismo de ação da doença que há mais de duas décadas afeta drasticamente a produção de cacau no Brasil começaram por volta do ano 2000, com o mapeamento do genoma da M. perniciosa.

Quando chegou ao sul da Bahia, em 1989, provavelmente vinda da região amazônica, a vassoura-de-bruxa fez com que a produção nacional caísse de aproximadamente 400 mil toneladas ao ano para pouco mais de 120 mil. O Brasil, antes um dos maiores exportadores de cacau, passou a importar sementes de países como a Indonésia, com qualidade inferior.

Atualmente, a doença está presente em todos os países produtores de cacau da América Central e do Sul.

JOGOS VIRTUAIS NO ENSINO DA MÚSICA

Uma equipe de pesquisadores da UFSCar está desenvolvendo uma série de jogos virtuais para facilitar o ensino de música. O objetivo principal é permitir que alunos dos cursos de Licenciatura em Música e Licenciatura em Educação Musical (oferecido na modalidade a distância) possam aprender de forma lúdica e agradável, mas os programas podem ser acessados por qualquer pessoa interessada. Detalhes: http://educacaomusical.sead.ufscar.br/jogos

OPORTUNIDADES

A Unesp está com diversos editais abertos de concursos para provimento de vagas de professores. São oportunidades em diversos campi no Estado de São Paulo. O Departamento de Bioquímica e Tecnologia Química do Instituto de Química de Araraquara oferece uma oportunidade para professor titular na disciplina "Processos Industriais".

Em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), o cargo tem vencimento corresponde à referência MS-6, de R$ 11.802,81. As inscrições serão recebidas, em dias úteis, até o dia 30 de julho de 2012.

Outra vaga para professor titular é oferecida pelo Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina em Botucatu, nas disciplinas "Obstetrícia e Fisiopatologia da Reprodução". Inscrições até 7 de julho.

O Departamento de Biologia e Zootecnia da Faculdade de Engenharia em Ilha Solteira tem uma vaga para professor assistente.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 1º de junho. O salário é de R$ 8.211,02. Caso o candidato selecionado seja portador do título de Livre-Docente, a remuneração será de R$ 9.789,18.

Também há oportunidades para docentes e para pesquisadores nos campi de Botucatu, Jaboticabal, Marília, Rio Claro, São José de Rio Preto, Tupã e outros. Os editais estão em: www.unesp.br/concursos

6º WORKSHOP AGROENERGIA

Com o objetivo de fomentar o debate sobre a produção de etanol, biodiesel, bioetanol, cana-de-açúcar e das culturas agroenergéticas em geral, será realizado em Ribeirão Preto, nos dias 27 e 28 de junho, o 6º Workshop Agroenergia. Detalhes: www.infobibos.com/agroenergia; (16) 3637-

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