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segunda-feira, 4 de junho de 2012

BRASIL TEM MAIS SMARTPHONES

( Keila Guimarães no Promoview) - O número de brasileiros com smartphones já chega a 27 milhões, mais que o volume de aparelhos inteligentes registrados na Alemanha (24 milhões) e França (25 milhões), aponta pesquisa do Ipsos MediaCT. O levantamento Our planet mobile foi conduzido em mais de 40 países.


Apesar do volume, a penetração de dispositivos inteligentes no país - de 14% - é baixa se comparada com outros países. Na França, ela chega 38% da população e, na Alemanha, a 29% do total. "Mesmo que a penetração pareça baixa, o principal insight do estudo é que o número absoluto de usuários é enorme. Qualquer campanha que se faça aqui as marcas já têm audiência maior no Brasil que em outros países avançados”, diz Peter Fernandez, diretor de publicidade móvel do Google para América Latina.

A pesquisa, realizada com 1 mil brasileiros entre 18 e 64 anos no primeiro trimestre do ano, revela que o smartphone se tornou a quarta tela: um quarto das pessoas ouvidas (27%) disseram que abririam mão da TV, mas não do celular. O estudo também aponta o consumo integrado de mídias: os usuários utilizam o aparelho enquanto veem TV (46%), navegam na internet (55%) ou leem jornais/revistas (26%).

73% do usuários de smartphone não saem de casa sem o celular. Os brasileiros usam smartphones a todo momento: mais de 60% utiliza em transportes públicos, na rua, em lojas, restaurantes, no trabalho, em casa. 75% fizeram alguma pesquisa no celular após ver um anúncio, aponta o estudo, e 94% reparam em anúncios veiculados no ambiente mobile. 80% das pessoas ouvidas já pesquisaram produtos ou serviços do smartphone e 66% dos que buscaram negócios nas redondezas acabaram visitando o local.

“Agora o processo inteiro de fazer compras é diferente”, afirma Fernandez. “O usuário pode comparar preços com o celular a qualquer momento, ver resenhas enquanto está na loja e analisar se o preço é justo. Pode ver opções de outras marcas, ver lojas próximas dessas empresas e ir até elas. O consumidor tem o poder de pesquisar porque tem sempre acesso à internet”.

Para o Google, o mercado de smartphones está em crescimento; o barateamento de planos de dados irá impulsionar a adoção dele no país. “Há muitas pessoas que não têm computador, mas possuem celular com acesso à internet.

AS MAIORES FONTES DE RENDA DOS CLUBES

(Felipe Collins Figueiredo no Promoview) – O futebol brasileiro passou por uma modificação nos últimos cinco anos. As receitas provenientes de patrocínios e cotas de televisão tiveram um enorme incremento, passando também a se tornarem mais importantes porcentualmente no balanço dos principais clubes do país - juntos hoje correspondem a 54% do orçamento - e dando a condição para que eles pudessem se manter financeiramente sem se desfazerem de seus maiores craques ou promessas.

Segundo um estudo realizado pela BDO, TV e patrocinadores se tornaram as duas maiores fontes de renda dos clubes, com venda de atletas em terceiro e bilheterias apenas em quinto lugar. Os novos contratos de direitos de transmissão passaram a representar uma média de 36% do faturamento dos times em 2011, ante apenas 22% em 2007.

Em relação ao montante pago para a exibição de jogos, uma modificação na legislação deu às agremiações condições de negociarem a própria cota individualmente, fazendo com que alguns tivessem um estrondoso aumento, como o Corinthians, que viu um aumento de R$ 55 milhões em 2007 para R$ 112,5 milhões em 2011 , e outros apresentassem uma tímida elevação, como o Palmeiras, que foi de R$ 45,4 milhões em 2007 para R$ 46,8 milhões em 2011.

No quesito patrocínio e publicidade, a evolução também foi evidente: o dinheiro pago aos clubes passou a representar 18% do orçamento destes em 2011, ante 12% em 2007. Ainda tendo como exemplos Palmeiras e Corinthians, a equipe do Palestra Itália foi a que mais evoluiu neste aspecto, indo de R$ 18,7 milhões em 2007 para R$ 44,6 milhões em 2011, tendo a maior receita do Brasil neste quesito. O clube alvinegro não fica muito atrás, com R$ 44,4 milhões, mas mostrou um retrocesso no período, uma vez que em 2007 faturava R$ 47,3 milhões.

Menos vendas, mais alternativas

Devido ao cenário econômico (crise na Europa e ascensão da moeda brasileira no mercado de câmbio) e à força de vontade dos clubes em segurar seus jogadores, a porcentagem da receita proveniente da venda de atletas caiu de 37% em 2007 para apenas 15% em 2011. Devido ao fechamento de alguns estádios para a reforma, visando a Copa do Mundo de 2014, a bilheteria se manteve em 8% da renda dos clubes. Como alternativas, licenciamento de produtos, aluguéis de arena e programas de sócio-torcedor ainda não tem grande impacto no balanço das equipes, mas se consolidam como uma adição no orçamento ou mesmo “áreas de escape” durante períodos sem patrocinadores.

SUSTENTABILIDADE E HABITAÇÃO DE INTEERESSE SOCIAL

A FAU promoveu o 2º Congresso Internacional: Sustentabilidade e Habitação de Interesse Social. Detalhes: www.pucrs.br/fau/chis2012.

INTERNET, MEIO ESSENCIAL

Pesquisa mostra que 82% dos brasileiros com acesso a internet consideram a web uma ferramenta indispensável e essencial para a sobrevivência. Destes, 85% são mulheres e 79% são homens.

Segundo Fábio Coelho, que apresentou o estudo e é presidente do Google no Brasil e da rede de associações Interactive Advertising Bureau (IAB), a internet é preferencialmente usada pelos jovens, mas que o uso da web é feito por pessoas de todas as idades, classes e regiões, além de ser a atividade preferida para entreter.

“Este é considerado o meio de comunicação mais importante pelos entrevistados. As pessoas incorporam a internet no dia a dia. Muitos jovens nem conseguem avaliar o nível de importância das ferramentas online porque a web faz parte da rotina diária dessas pessoas”, comenta.

Ainda de acordo com o estudo, há mais de 80 milhões de pessoas conectadas no país. Esta estatística contabiliza os acessos fixo e móvel por meio de dispositivos como consoles de videogames, smartphones, tablets, notebooks, desktops e outros aparelhos.

O objetivo deste estudo é analisar os hábitos dos internautas brasileiros e apurar a relação destes usuários com a publicidade digital. Mais de 2.075 pessoas de todo o Brasil participaram da pesquisa, feita pela IBA em parceria com a empresa de pesquisas de mercado comScore. Os entrevistados enviaram as respostas por e-mail em fevereiro deste ano e possuem idade entre 15 e mais de 55 anos (51% são homens e 49% são mulheres).

Perguntados sobre qual o passatempo preferido quando há 15 minutos de tempo livre, 62% dos entrevistados responderam que gostam de navegar na internet, principalmente para acessar sites de vídeos e redes sociais.

Além disso, a penetração da web nas faixas etárias da população de mais idade é cada vez maior, de acordo com Coelho. “Navegar na internet é um hábito crescente entre as pessoas com mais de 50 anos. Antes, eles acessavam basicamente serviços de e-mail e agora estão em outros serviços, como as redes sociais”, diz.

Ainda de acordo com o estudo, os sites de relacionamento como o Facebook e Orkut os mais acessados pelo público feminino de todas as faixas etárias. Estes sites são usados em sua maioria por pessoas com menor poder aquisitivo. Já os consoles conectados são usados preferencialmente pelos adolescentes de maior poder aquisitivo.

Apesar dos acessos partirem de todas as regiões brasileiras, há grande diferença na concentração de usuários espalhados pelo país. Enquanto a região Sudeste representa 55% de todos os acessos, a região Norte reúne apenas 5% das pessoas com acesso a internet.

Estes usuários preferem acessar a web no período da manhã (89%) e à noite (78%). Outros momentos do dia são os preferidos por 73% das pessoas. Já o jornal impresso é lido por 14% destes usuários e durante o período noturno as pessoas acessam mais a internet do que assistem a TV, de acordo com a pesquisa.

Os acessos partem de desktops (77%) e notebooks (59%). De acordo com Coelho, estes aparelhos ainda são os mais usados no Brasil. O smartphone é o mais usado por 40% das pessoas e ocupa o terceiro lugar da lista.

Segundo Coelho, 36% das pessoas navegam diariamente na internet durante aproximadamente 2h. Outros 42% dos internautas passam mais de 2h online todos os dias. “A web é a principal mídia usada para gerar relacionamento entre as pessoas. O brasileiro é muito conectado e gosta de se relacionar”, diz o presidente. Ainda na mesma pesquisa, 25% dos participantes afirmam que passam o tempo livre assistindo a TV.

Já os tablets estão logo atrás com 16%, o iPad é o preferido de 15% dos entrevistados e os consoles de videogame é usado por 12% dos internautas. O iPod representa 10% dos acessos e outros dispositivos apenas 2%.

“As pessoas entre 25 e 34 anos usam os consoles de videogame, smartphones e tablets mais do que outros usuários de faixas etárias de maior idade. Isso demonstra que o brasileiro busca cada vez mais múltiplas plataformas, em média dois ou três canais”, diz Coelho. O executivo diz que as pessoas de mais idade usam, em média, apenas um canal, mas que estes internautas começam a usar mais de um dispositivo conectado.

Ainda de acordo com o estudo, cerca de 60% dos entrevistados navegam na internet e assistem a TV ao mesmo tempo. Este hábito é mais frequente entre as mulheres de todas as faixas etárias e apenas 6% de todos os usuários afirmam que prestam mais atenção na TV.

Com base nos dados fornecidos pelos entrevistados, a comScore avaliou que de todos os quesitos que envolvem a publicidade digital, como criatividade, confiabilidade e motivação, o único item que a internet não lidera é o da memorabilidade.

Ainda sobre consumo, 65% das pessoas preferem pesquisar as opiniões de outros clientes na internet antes de finalizar uma comprar em lojas físicas. Além disso, 37% dos donos de aparelhos portáteis conectados a web usam o dispositivo para buscar dados sobre o item que querem comprar.

De acordo com Coelho, hoje, o desafio da publicidade digital é orquestrar e aproveitar as oportunidades atuais do mercado brasileiro. “Desde 2009, os meios digitais representavam apenas 5% do bolo publicitário. Em 2012, este número deve chegar a 14%”, afirma.

Para os próximos anos, o presidente diz que o Programa Nacional de Banda Larga aquecerá o mercado publicitário porque poderá dobrar a quantidade de usuários com acesso à internet no Brasil. “Outro desafio é construir um mercado publicitário sadio, menos intrusivo e mais regional”, comenta. Esta foi a primeira edição da pesquisa e, de acordo com o executivo, será atualizada anualmente. (Fonte: Info Online. URL: http://info.abril.com.br/noticias/internet/a-internet-e-essencial-para-82-das-pessoas-diz-estudo-10052012-24.shl)

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