A confiança global do consumidor cresceu 68% no primeiro trimestre de 2012, em comparação com o último trimestre do ano passado. De acordo com pesquisa realizada pela Nielsen, O índice aumentou em 38 dos 56 países que participaram do levantamento, tendo se mantido estável em dois. “Famílias ao redor do mundo experimentaram uma situação positiva em termos pessoais e profissionais no último trimestre, especialmente nos Estados Unidos e na Ásia, o que refletiu no aumento da confiança e dos gastos gerais”, destacou o doutor Venkatesh Bala, economista-chefe do The Cambridge Group, que integra a Nielsen.
O profissional ressaltou, porém, que ainda há certa desconfiança em relação à crise econômica, especialmente no continente europeu, o que pode frear o aumento desse índice para os próximos meses. “Embora as condições econômicas globais estejam mais estáveis que nas profundezas da crise europeia no ano passado, elas ainda são frágeis em muitas partes do mundo, o que poderá afetar a confiança do consumidor e o impulso nos gastos para o próximo trimestre”, complementa Bala.
A pesquisa da Nielsen aponta que 57% dos cerca de 28 mil entrevistados ao redor do mundo confirmaram que estavam atuando em recessão. Regionalmente, esse índice caiu de 53% para 44% na Ásia-Pacífico; de 86% para 80% na América do Norte; e de 74% para 72% na Europa, mantendo-se estável na América Latina (48%) e na África/Oriente Médio (75%). Também foi indicado que 50% desses consumidores pretendem aplicar dinheiro em poupanças ou fundos; 34% devem comprar roupas novas; e 33% vão gastar com viagens ou férias. A previsão de gasto com produtos tecnológicos também aumentou: de 22% no último trimestre de 2011 para 28% no primeiro deste ano. (Propmark)
44 NOVOS LIVROS!
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e a Editora da Unesp lançaram 44 novos livros virtuais gratuitos integrantes do selo Cultura Acadêmica e da Coleção Propg Digital, que oferece obras inéditas para download.
Escritos por docentes, mestres e doutores ligados à Unesp, os livros são resultados de pesquisas sobre diversos temas. No conjunto das 44 novas obras há títulos de áreas como sociologia, política, comunicação, psicologia, geografia e literatura. Eles podem ser acessados em www.culturaacademica.com.br.
O JEITINHO AMERICANO EM e-BOOK
O jeitinho americano, escrito pelo cronista da Veja São Paulo, Matthew Shirts, publicado originalmente em 2010, ganha versão e-Book. É o segundo l neste formato lançado pela Realejo Edições, de Santos – o primeiro foi Um Jeito Especial de Tratar as Mulheres, de Gillus Boccattus. O livro pode ser lido em tablets como Kindle e iPad e já está disponível no IBA, da Abril Digital, na Saraiva Megastore, e na Amazon.
CONFERÊNCIA SOBRE O MAR
A Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo realizará, nos dias 16 a 18 de maio, a Conferência USP sobre o Mar. O objetivo do evento é promover uma reflexão sobre os temas Oceano, clima e biodiversidade e Exploração em águas profundas. Detalhes: www.inovacao.usp.br/uspconferencias/mar/index.html
UNICID QUER ORIENTADOR EM MESTRADO NA FISIOTERAPIA
A Universidade Cidade de São Paulo tem uma vaga para orientador de seu Programa de Mestrado em Fisioterapia. Currículo: lcosta@edu.unicid.br.
PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÔNIO
Lançado o livro Preparação para o Matrimônio - Curso básico para agentes.Custa: R$ 24,9. Informações: quero.reservar.um.livro@gmail.com
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO
O Núcleo de Estudos da População da Unicamp realizará, nos dias 13 a 18 de agosto, o 3º Programa de Capacitação: População, Cidades e Políticas Sociais. www.nepo.unicamp.br/eventos/2012/capacitacao2012.html.
FORBES NO BRASIL
Ceos, cfos e cmos de algumas das maiores empresas do Brasil foram o público da ação de lançamento da edição brasileira da revista Forbes. Os executivos receberam, em primeira mão, o exemplar número zero da publicação, que chegará às bancas apenas em junho. Para que a entrega estivesse à altura de seus leitores, considerados pela Forbes “os mais exclusivos do mundo”, um helicóptero foi escolhido como meio de transporte, pousando nos prédios e entregando a revista diretamente aos assistentes de cada empresário. (Propmark)
A PRESSA PASSA
O ano era de 1968, uma nova empresa aterrizava no mercado imobiliário da cidade de São Paulo entregando seu primeiro empreendimento. Um edifício residencial na esquina das ruas Aureliano Coutinho e Marquês de Itú, na divisa dos bairros de Santa Cecilia e Higienópolis, dois blocos de apartamentos, um por andar. A GOMES DE ALMEIDA FERNANDES, hoje conhecida como GAFISA.
Corta para 4 de abril de 2012, revista EXAME, página 129. Título da matéria: TEM CHEIRO DE TENDA? E o que diz a matéria? Que o empresário HENRIQUE PINTO, “que livrou-se de um abacaxi quando vendeu a TENDA em 2008 para a GAFISA”, agora está a procura de um sócio para sua rede de perfumarias – que comprou com parte dos R$ 400 milhões que recebeu da GAFISA – a ÁGUA DE CHEIRO. Dois dias antes, o caderno de ECONOMIA do ESTADÃO estampava a seguinte manchete, “GAFISA SAI DE LUCRO PARA PREJUÍZO DE R$ 1,1 BILHÃO EM 2011”. Assim, e segundo EXAME, a GAFISA COMPROU UM ABACAXI! Antes fosse. Tomou veneno da pior qualidade; que deforma, intoxica, cega a visão, com potencial de provocar septicemia crônica, na maioria das vezes, irreversível.
A história se repete. Em momentos de euforia vale tudo. O canto de sereia dos gestores de fundos fala mais alto e empresas tradicionais e vitoriosas acabam embarcando em canoas mais que furadas. Ignoram o FOCO, contrariam e renegam o DNA, DEGENERAM. E foi o que aconteceu com uma GAFISA, que perdeu a alma de seus primeiros dias, devidamente aditivada pela ganância de gestores de fundos oportunistas, engordadores de porcos, que aditavam e anabolizam com química da pior qualidade empresas, coadjuvados por profissionais e executivos movidos a bônus; a empresa engorda, aparenta falsa viçosidade, atrai investidores incautos e também oportunistas, e dá no que deu com a empresa que um dia, com seus triângulos nos topos dos edifícios, decorava e integrava a paisagem aérea da cidade de São Paulo.
Explicando a performance aos homens de olhos vermelhos – GESTORES DE FUNDOS OPORTUNISTAS – DUILIO CALCIOLARI, presidente da empresa, e em teleconferência, disse, “Nossa companhia se tornou significativamente mais complexa, cresceu mais depressa do que poderíamos controlar adequadamente. Fornecedores regionais e parceiros também estavam despreparados para atender nossa demanda… Gostaria de dizer o quanto estou desapontado por não termos conseguido alcançar nossa meta de desempenho e nem entregar o turnaround das operações da TENDA no prazo adequado…”.
O abacaxi, ou, a pressa passa e a merda fica. Segundo dados oficiais da GAFISA, que supostamente teria feito uma exaustiva e criteriosa DUE DILLIGENCE antes de desembolsar os US$ 400 milhões para comprar a TENDA – NÃO FEZ! – 4 mil contratos com compradores de imóveis da TENDA tiveram que passar por distrato porque não se enquadravam nas condições mínimas e necessárias para a contratação de financiamentos. 4 mil imóveis retomados, 4 mil ex-compradores reembolsados e, com total razão, abominando a empresa, e todo o trabalho decorrente de um doloroso processo de caminhar para trás. E o abacaxi, assim tratada a TENDA pela revista EXAME, estava mais que estragado e contaminou, segundo um analista que falou ao ESTADÃO, “Que a TENDA tinha problemas todos sabiam. Mas não esperávamos ajustes nos projetos da GAFISA…”.
Que ao menos o triste e emblemático exemplo da GAFISA sirva como exemplo para todas as demais empresas de todos os setores de atividade. De novo, e como temos repetido reiteradas vezes, e como cansaram de nos ensinar nossos avós, QUEM RENEGA OS SEUS, DEGENERA. E que os players do setor da construção jamais percam de vista que imóvel popular é uma coisa, que casa é outra, apartamento é outra, loteamento é outra, condomínios outra, escritórios outra, edifícios corporativos, outra, outra, outra, ainda que recorram a arquitetos, engenheiros, paisagistas, cal, cimento, tijolo, tinta, andaimes… Como sempre nos ensinou à exaustão o Acadêmico ALVARO COELHO DA FONSECA, “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Pela simples razão que o que as pessoas compram, em cada um desses tipos de empreendimentos imobiliários, são serviços e derivativos completamente diferentes. Muitas vezes antagônicos, até mesmo incompatíveis, e, economicamente, por maior que seja o milagre, inacessíveis. (Madiamundomarketing)
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