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quarta-feira, 25 de abril de 2012

DRUPA, O AUTÓGRAFO DE ROWLING E LEONARDO DA VINCI


Para os arautos da derrocada do impresso ante o advento das mídias digitais pode parecer estranho que a Drupa, maior feira gráfica do mundo (de 3 a 16 de maio, em Dussoldorf, Alemanha), continue amealhando tanta atenção, público e prestígio. Reiteramos isso no grande interesse dos empresários em visitá-la e participar do estande da Abigraf. Nosso espaço será o centro gravitacional do apoio que estamos dando aos visitantes de nosso país e dos Safáris Tecnológicos da ABTG.

Certamente a persistente atratividade da feira alemã é coerente com o fato de, em algumas charmosas livrarias de Londres, na Inglaterra, numerosas pessoas fazerem fila para adquirir exemplares do primeiro e do segundo volume de Harry Potter autografados pela autora, J.K. Rowling, por 860 libras, ou cerca de 2,2 mil reais. Nos sites internacionais de e-commerce, os melhores e mais sofisticados leitores eletrônicos podem ser comprados por 200 dólares, algo em torno de 310 reais.



Ao conjecturar sobre a bem-sucedida realização da Drupa em plena crise europeia e os preços dos livros autografados da escritora britânica serem sete vezes maiores do que os dos desejados equipamentos da moda, foi inevitável estabelecer analogia com uma primorosa fábula de Leonardo da Vinci, intitulada O papel e a Tinta:

Certo dia, uma folha de papel que estava em cima de uma mesa, junto com outras folhas iguais a ela, viu-se coberta de sinais. Uma pena, molhada de tinta preta, havia escrito uma porção de palavras em toda a folha.



– Por que você não me poupou dessa humilhação? – perguntou, furiosa, a folha de papel para a tinta.


– Espere – respondeu a tinta –, eu não estraguei você. Eu cobri você de palavras. Agora, você não é mais apenas uma folha de papel, mas sim uma mensagem. Você é a guardiã do pensamento humano. Você transformou-se num documento precioso!

E, realmente, pouco depois, alguém foi arrumar a mesa e apanhou as folhas para jogá-las na lareira. Aí reparou na folha escrita com tinta, jogou fora todas as outras, guardando apenas a que continha uma mensagem escrita.



O grande Leonardo nasceu em Vinci, perto de Florença, na Itália, em 15 de abril de 1452. Tinha três anos de idade quando, em 1455, na cidade de Mogúncia, na Alemanha, outro talentoso e antológico protagonista da aventura humana, o germânico Johannes Gutenberg, utilizou os tipos móveis que inventara para, pela primeira vez, imprimir um livro, a Bíblia. Assim, pode-se supor que o genial italiano, na juventude, tenha se influenciado pelo fascínio que a nascente comunicação impressa passara a exercer sobre os 50 milhões de habitantes da Europa, à época. Por isso, dedicou-se também às letras, em especial às fábulas, atividade que somou ao seu riquíssimo trabalho como escultor, pintor, arquiteto, engenheiro, cientista de diversas áreas e dezenas de outras especialidades.



Ninguém melhor do que Leonardo da Vinci poderia explicar com mais propriedade o porquê de um livro autografado pela escritora J.K. Rowling custar mais de dois mil reais. Ele definiu com cirúrgica precisão o valor agregado dos conteúdos impressos. Para nós, gráficos, herdeiros de Gutenberg, é muito importante entender cada vez mais a profundidade e a sabedoria contidas naquela fábula, que nos oferece a exata dimensão do significado de nossa atividade na civilização contemporânea. Tal consciência, por um lado, implica imensa responsabilidade quanto à qualidade e ao bom atendimento aos clientes e, por outro, reforça a confiança na perenidade de nossa indústria, de nossa arte!



Ou seja, se continuarmos fazendo o certo, não temos de temer a concorrência de computadores, e-books, internet, tablets e outras maravilhas da tecnologia. Tudo se soma na fantástica cadeia produtiva da comunicação, que torna o conhecimento o bem mais precioso da civilização contemporânea. Segundo outro gênio, o brasileiro Rui Barbosa, “a palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade”, e sua mais inexpugnável guardiã, acrescento, é a tinta sobre o papel. Por isso, esta tem tanto valor, desde o autógrafo de J.K. Rowling, até as maiores tiragens de livros, jornais, revistas, produção de embalagens, manuais, cadernos e todos os impressos que situam o ser humano no seu tempo e lhe outorgam, quando acessíveis, sua cidadania.
(Texto de Fábio Arruda Mortara, M.A., MSc., empresário e presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.

Livro aborda as mídias sociais corporativas

A editora Difusão (http://www.difusaoeditora.com.br/site/) em coedição com a editora SENAC Rio (http://www.rj.senac.br/index.php/editora) lançam o livro Mídias Sociais e agora? – O que você precisa saber para implementar um projeto de mídias sociais.A autora, Carolina Terra, contextualiza os leitores sobre o que são as mídias sociais corporativas e o que deve ser feito para se implementar um projeto de mídias sociais em empresas, apresentando como fazer um planejamento de comunicação aplicado às mídias sociais.

A obra traz um panorama das mídias sociais no país e orientação sobre o que é necessário para a construção de um projeto corporativo e apresenta ferramentas criadas pela autora para nivelar as organizações quanto à atuação nas mídias sociais.Além de trazer um panorama das mídias sociais no Brasil e orientações sobre todos os passos necessários para a construção de um projeto corporativo nessa área, a autora apresenta a matriz de presença e engajamento e a régua de posicionamento, ferramentas criadas por Carolina para nivelar as organizações quanto à atuação nas mídias sociais.

Coleção sobre panorama da comunicação no Brasil

O Ipea e a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação lançaram a obra Panorama Brasileiro da Comunicação e das Telecomunicações, que traça um panorama do setor de comunicação e telecomunicações, estratégico para o País, que, apesar de ser muito debatido, não é objeto de muitas pesquisas por parte dos órgãos de estado.

Nos quatro volumes do livro, mais de 1.200 páginas, foram reunidas diferentes dimensões que se complementam e ajudam na elaboração de futuras políticas públicas para o País. O estudo conta com a participação de mais de 70 pesquisadores renomados da comunicação no Brasil.

Os exemplares já estão a venda no site do IPEA ou podem ser baixados por meio dos seguintes sites: Volume 01 - http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_panoramadacomunicacao_volume01_2012.pdfVolume 02 - http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_panoramadacomunicacao_volume02_2012.pdfVolume 03 - http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_panoramadacomunicacao_volume03_2012.pdfVolume 04 - http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro_panoramadacomunicacao_volume04_2012.pdf

Como os usuários se comportam no Facebook e no Twitter.

As redes sociais estão mais presentes no cotidiano de seus usuários e são fortes mobilizadores de causas e tendências. Para saber como o internauta se utiliza de cada uma delas, a Hi-Mídia, maior rede de verticais premium do país, pertencente à holding digital do Grupo RBS, e a M.Sense, empresa especializada em pesquisa de mercado digital, realizaram um estudo em que mapeiam o comportamento do usuário de redes sociais no Brasil. Foram ouvidas 484 pessoas em todo o país.

Entre os entrevistados, 95% dos respondentes utilizam redes sociais. A rede mais acessada é o Facebook, ficando o Orkut na segunda posição.

Acessado por 86% dos entrevistados, o Facebook tem forte apelo para comunicação com amigos e familiares, segundo 81% de seus usuários. Já o Twitter, acessado por 32% dos pesquisados, tem como principal objetivo a atualização de notícias e acontecimentos para 58% dos entrevistados que possuem conta. As demais redes aparecem com percentuais menores de acesso, com 33% para o Google+, 22% para Linkedin e 16% para o Badoo e 10% para o Sonico. Uma parcela considerável dos pesquisados, 63%, afirmou ainda usar o Orkut.

A pesquisa aponta ainda que a frequência de uso e o local de acesso variam de acordo com a ferramenta. O acesso domiciliar é o mais comum entre todas as redes, variando de 83% a 93% de acordo com cada uma delas. Já no trabalho, 35% dos usuários de Facebook, 37% dos cadastrados no Twitter, 40% dos que possuem Linkedin e 22% das pessoas que têm Orkut disseram acessar suas contas.

Os usuários de Facebook ganham também no quesito mobilidade. Dos pesquisados que afirmaram possuir conta na rede, 23% acessam via celular ou outro dispositivo móvel, contra 25% do Twitter, 15% do Linkedin e 12% do Orkut. O tempo que os internautas passam conectados também varia. Cinquenta e sete por cento dos usuários de Facebook acessam suas contas mais de uma vez por dia e 20% disseram ficar conectado o dia todo. Com assinantes menos assíduos, o Twitter possui 12% dos usuários conectados o dia todo e o Linkedin, apenas 6%.

A pesquisa avaliou ainda a interação do usuário com marcas no Facebook e no Twitter. No primeiro, 57% dos usuários curtem alguma marca e buscam novidades sobre elas. Já no Twitter, a busca é sobre melhores oportunidades de compra e descontos. Entre os entrevistados, 57% curtem no Facebook alguma marca, sendo a Nike a marca mais citadas e 73% comentam sobre suas compras quando são surpreendidos tanto positivamente como negativamente. O uso das redes para comentar sobre compras é elevado (65%) e não se restringe às reclamações ou elogios a determinada marca.

As redes sociais devem ter papel relevante durante o ano de 2012 no que se refere a discussões políticas e nas eleições: 56% concordam que existe influência dos comentários nas redes sociais em assuntos sociais e políticos para abaixo assinados, mobilizações em prol de uma causa e eleições em 2012.

No Twitter, 55% dos entrevistados disseram apenas observar o que acontece na rede e apenas 25% disseram valorizar o número de seguidores e 32%, os retweets. A pesquisa apontou ainda que 60% dos assinantes usam a rede como forma de discutir assuntos sociais e políticos, contra 56% do Facebook. E 61% acreditam que o Twitter pode influenciar em um possível contato profissional, frente a 56% dos usuários do Facebook.

Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a geração de conteúdo e o status social. O estudo identificou que 53% dos usuários de Facebook compartilham e interagem com os conteúdos publicados, além de valorizar muito este tipo de ação. Dentre os entrevistados, 48% afirmaram gostar de ser marcados em fotos, embora 50% se incomode em receber posts irrelevantes. A segurança também foi fator apontado pelos entrevistados e 40% deles disseram se sentir expostos na rede social.

XII Seminário Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras

Acontecerá dias 3 a 5 de maio de 2012, na FACCAT (Faculdades Integradas de Taquara), em Taquara (cidade situada 73 Km a Nordeste de Porto Alegre, no caminho para Gramado/Canel) . Detalhes: (51) 3541.6600, ramal 666, ou www.faccat.br, ou anphcomunidadeteutobrasileira.blogspot.com ehistoriafaccat.blogspot.com, ou historia@faccat.br ou anph.teutobrasileira@gmail.com (Fonte: Dra. Rosane Marcia Neumann)

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