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segunda-feira, 12 de março de 2012

TECNOLOGIAS DIGITAIS PROMOVEM LÍNGUAS

Calcula-se que até o fim deste século cerca de 7 mil idiomas atualmente em uso no mundo poderão desaparecer definitivamente. Mas a tecnologia digital está sendo utilizada com grande eficácia para salvar diversas línguas ameaçadas de extinção.


A importância cultural de preservar o máximo possível dessas línguas é indiscutível. Quanto mais línguas forem bem conhecidas, melhor se compreenderá como o processo de conhecimento humano opera e como ele se codifica em padrões linguísticos. E o êxito de alguns experimentos recentes traz otimismo para essa empreitada.


Essa é a principal conclusão da apresentação feita durante a conferência anual da Associação Americana para o Desenvolvimento da Ciência (AAAS), realizada em fevereiro em Vancouver (Canadá), por cientistas responsáveis pelo projeto “Vozes Persistentes”, da National Geographic Society.


Embora as tecnologias digitais possam ser vistas como ameaça à diversidade de idiomas no mundo – por usar o inglês como uma língua quase universal, entre outras razões –, para o linguista K. David Harrison, professor da Faculdade Swarthmore na Pensilvânia (Estados Unidos), o uso dessas técnicas é que tem permitido a construção de “dicionários falantes” que poderão garantir a sobrevivência de muitas línguas que de outro modo estariam fadadas ao completo desaparecimento.


Harrison e colegas têm viajado a recantos remotos do planeta para localizar grupos pequenos que ainda falam fluentemente certos idiomas. Eles filmam, gravam e fotografam as pessoas e tentam fazer com que elas expliquem a sintaxe, a pronúncia e o significado das palavras utilizadas.


Com isso, os pesquisadores são capazes de montar o que chamam de “dicionários falantes”, que poderão ser utilizados não apenas como registro desses idiomas, mas também como ferramenta didática para ensiná-los a crianças e jovens.


Durante a reunião da AAAS oito desses dicionários, com um total de 32 mil verbetes, foram mostrados ao público pela primeira vez. Um deles é da língua Chamacoco, falada por cerca de 1.200 indígenas no norte do Paraguai que vivem basicamente de caça, pesca e coleta de frutos não plantados, sem praticamente acesso algum a tecnologias modernas.


Outros “dicionários falantes” apresentados foram dos idiomas Matukar Panau (Nova Guiné), Remo, Sora e Ho (Índia), Tuvan (falada por populações nômades da Sibéria e da Mongólia) e Siletz-Dee-Ni (de uma pequena tribo no Oregon, Estados Unidos).


Bud Lane III, integrante da tribo no Oregon, deu um depoimento por telefone em entrevista coletiva à imprensa em Vancouver sobre sua participação no projeto “Vozes Persistentes”. Ele disse que nunca esquecerá o dia, em 1980, em que alguns linguistas visitaram sua aldeia e disseram que a língua deles era “mórbida” e merecia acabar.


Desde aquele dia, Lane dedicou grande parte do seu tempo a tentar preservar a Siletz-Dee-Ni e encontrou os parceiros perfeitos em Harrison e seus colegas.


Lane contou que a língua começou a ser ameaçada quando, na metade do século 19, aborígenes de diversas culturas, forçados pela expansão do mundo branco, tiveram de abandonar seus locais de origem e se concentrar em Oregon, onde estavam os Siletz.


Para poderem se entender, todos passaram a se comunicar no jargão Chinook, que era mais disseminado do que as línguas nativas de todos os grupos. Com isso, mais a posterior adoção generalizada do inglês, os Siletz deixaram completamente de falar a sua língua, até que, cinco anos atrás, apenas Lane e mais uns poucos a praticavam. (Texto de Carlos Eduardo Lins da Silva, distribuído pela Agência FAPESP)

Descoberto um novo evangelho apócrifo

(ZENIT.org). - O decano da Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra e professor de Novo Testamento da mesma universidade, Juan Chapa, encontrou na Inglaterra um novo evangelho apócrifo, texto que pelo seu conteúdo ou forma assemelha-se aos quatro evangelhos incluídos no Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas e João.


O fragmento pertence à coleção de papiros de Oxirrinco, Egito, preservado e publicado na Universidade de Oxford, sob o patrocínio da Egypt Exploration Society de Londres e British Academy.


O texto, recém-descoberto e publicado, mede sete centímetros de comprimento por sete de largura e é escrito de ambos os lados com restos de vinte e duas linhas. De um lado, o documento inclui algumas palavras de Jesus dirigidas a seus discípulos que, como explicou Chapa, são "uma chamada para o seguimento radical, com uma alusão à Jerusalém e ao Reino". No outro lado, narra-se parte de um "exorcismo" realizado por Jesus que, como indica Chapa, não encontra paralelo exato nos quatro evangelhos canônicos e que, mais do que um novo exorcismo, parece uma síntese dos já conhecidos pelo outros evangelhos e "testemunha a importância que teve entre os primeiros cristãos esta atividade de Jesus".


De acordo com este especialista em papiros, que colabora há anos com o projeto de edição de papiros da coleção britânica, ainda é incerto a dimensão dessa descoberta, mas assegurou que "fornecerá novas luzes para entender melhor o cristianismo dos primeiros dois séculos e o que liam e pensavam os primeiros cristãos do Egito, e também sobre a formação dos Evangelhos". “Destaca especialmente pela sua antiguidade – diz Chapa -, porque foi escrito por volta do ano 200. São poucos os manuscritos preservados dessa época, e ainda menos, testemunhas dos evangelhos apócrifos".


Nesse sentido, observou que, dos dois primeiros séculos, temos "um pouco mais de uma dezena de manuscritos" dos quatro evangelhos canônicos e apenas quatro de evangelhos apócrifos: do Evangelho de Tomé, do chamado Egerton Gospel - um Evangelho desconhecido que só se conhece por este manuscrito – e de outros dois que alguns atribuem ao Evangelho de Pedro.


Os quatro evangelhos incluídos no Novo Testamento são aqueles que a Igreja transmitiu como testemunho autêntico procedente da época apostólica e os outros livros do mesmo gênero perderam por não acrescentar nada novo ao que já continha naqueles quatro, ou porque foram elaborados a partir deles, a fim de difundir alguma doutrina particular, às vezes até em desacordo com a encontrada nos evangelhos canônicos.


Band prepara rádio esportiva customizada


O Grupo Bandeirantes terá uma nova rádio, totalmente direcionada ao mundo dos esportes. O veículo, viabilizado por parceria com o Grupo Bel, entrará na frequência da recém-extinta Oi FM, nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Belo Horizonte - as cidades de atuação da Oi não serão utilizadas. A transmissão terá início até o final de maio, segundo fontes do propmark.


A nova operação seguirá o mesmo modelo de rádio customizada que o Grupo Bandeirantes desenvolveu para a Sulamérica Trânsito e a Mitsubishi, cujo fim foi anunciado recentemente. O anunciante parceiro do empreendimento, neste caso, virá do mercado financeiro. O momento ainda é de negociações. O Bradesco, porém, é o mais cotado.


Com a rádio, o Grupo Bandeirantes quer explorar um filão de mercado promissor nos próximos anos, com a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e que ainda não teve a devida atenção nesse meio. Todo o conteúdo será desenvolvido pela Bandeirantes, que deve contratar um grande número de profissionais nos próximos meses para colocar a operação de pé. (PropMark)


Mostra de Foguetes abre inscrições


Abertas as inscrições para a 6ª Mostra de Foguetes (Mofog). Realizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a iniciativa é voltada para estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas. Detalhes: www.oba.org.br/site/index.php?p=conteudo&idcat=29&pag=conteudo&m=s


Simpósio Internacional de Transtornos Afetivos na Infância e na Adolescência


O Instituto de Psiquiatria (IPQ) do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), realizará, dias 23 e 24, o 3º Simpósio Internacional de Transtornos Afetivos na Infância e na Adolescência.Detalhes: www.ceip.org.br/Cursos-e-Eventos/25.html.


Bolsa para pós-doutorado em pneumologia


O Projeto Temático Avaliação da musculatura ventilatória ins e expiratória nas doenças respiratórias oferece oportunidade de pós-doutoramento com Bolsa da FAPESP e duração de 24 meses. Detalhes: www.fapesp.br/oportunidades/oportunidade_302.pdf.


OPORTUNIDADE


JORNAL PALHOCENSE CONTRATA estagiário de Jornalismo para função de repórter. Carga horária: todos os dias à tarde. Salário: R$ 550,00 + vale transporte. Preferência para estudantes que moram em Palhoça e que possam dirigir. Contato: 3242-4719 ou 9106-1606 (com Mariana) ou através de e-mail para: palavrapalhocense@gmail.com

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