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segunda-feira, 5 de março de 2012

AS LIÇÕES DO VAREJO

Interbrand, uma das principais consultorias globais em valor de marca divulgou o seu segundo relatório anual dedicado ao setor do varejo. O The Best Retail Brands report posiciona as 50 principais empresas de varejo norte-americanas de acordo com o seu valor de marca, e as de países como Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e a região Ásia Pacífico.



O relatório mostra que em toda a Europa os principais varejistas estão ganhando uma grande vantagem competitiva e conquistando novos cliente, ao investir em estratégias de marketing promocional e ativação dentro das lojas. Na Ásia, os varejistas estão colocando um foco renovado na personalização, qualidade e serviços pós-venda em um esforço para reconstruir e reforçar a confiança do consumidor após os desastres naturais e crise econômica que assolaram a região no ano passado.


Tesco (ReinoUnido), Carrefour (França), Aldi (Alemanha), Zara (Espanha) e Woolworths (Ásia Pacífico) são classificados como os varejistas número 1 em seus respectivos mercados, todos mantendo os seus lugares no topo em comparação a 2011.


As marcas continuam a reforçar a sua experiência digital e encontrar novas formas de revigorar a experiência dentro das lojas. As mais importantes tendências globais de varejo incluem:


• A necessidade de ser ágil: Com os consumidores decidindo cada vez mais como, quando e onde interagir, o único local para o varejo é onde estão os clientes. Marcas como Uniqlo e Tesco estão experimentando novas maneiras de melhor interagir com os clientes. O Tesco criou um supermercado virtual em uma estação de metrô de Seul e Uniqlo construiu uma pista de patinação verão e pop-up store em Manhattan


• Foco no caminho para a compra: Ao retornar a sua atenção para a forma como os consumidores tomam decisões de compra, as marcas top encontram oportunidades para inovar em torno de pontos problemáticos e construir relacionamentos. As ferramentas digitais permitem aos clientes realizar pesquisas mais robustas para identificar o melhor valor e isso precisa ser levado em conta pelos varejistas.


• Toda a marca conta uma história: Enquanto o varejo tem sido historicamente extremamente focado no operacional, mais empresas estão olhando para a marca com o objetivo de criar valor. Além da necessidade, é preciso desenvolver identidade, adicionando ainda mais emoção à relação. O truque aqui é encontrar o valor além da transação. As melhores marcas do mundo sabem que o cliente valoriza estes aspectos, e trabalham incansavelmente para proporcionar isso a eles.


• Design para construir valor de marca: A experiência é o elemento definidor de qualquer marca. Ela tende a ser a ação que fornece memória e vai solicitar a repetição do consumo. Os clientes esperam que suas marcas favoritas falem com voz consistente, na loja, online e em canais tradicionais e digitais. E o Design é o componente fundamental para sair de uma identidade de marca antiga e re-inspirar clientes. Além de reposicionar, ele também adiciona emoção para operações de rotina e sua capacidade de contar histórias pode amplificar a cultura de uso da marca.


Algumas informações sobre o crescimento das marcas pesquisadas:


—Walmart mantém a sua posição de número 1 na lista Interbrand também em 2012, com um valor de marca de pouco mais de U$139 milhões, 2% abaixo do ano passado.


—Amazon.com mantém a 9ª posição, e teve um incremento no valor de marca de 32%—o maior entre todas as marcas, de todas as regiões..


—eBay ficou entre as Top 10 pela primeira vez, substituindo a Dell na lista dos EUA das marcas mais valorizadas.


— Entre as marcas que mais cresceram estão Amazon.com (EUA; cresceu 32%) Lerory Merlin (França; 22%), Mercadona (Espanha; 22%), Lidl (Alemanha; 20%), Tractor Supply (EUA, 18%) e Sephora (França,18%).


— Os Top iniciantes na lista são a Guess (EUAm U$1.748 milhões), Bershka (Espanha, U$873 milhões) e Muji (Asia Pacífico; U$355 milhões) (Promoview).


TRANSTORNOS MENTAIS NA GRANDE SÃO PAULO


 Quase 30% dos habitantes da Região Metropolitana de São Paulo apresentam transtornos mentais, de acordo com um estudo que reuniu dados epidemiológicos de 24 países. Foi a mais alta registrada em todas as áreas pesquisadas.


O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Em artigo publicado na revista PLoS One, os autores apresentam os resultados da pesquisa São Paulo Megacity Mental Health Survey, que gerou para o relatório internacional os dados relativos ao Brasil – no país, o estudo se restringiu à Grande São Paulo.


Estudo epidemiológico de base populacional, o São Paulo Megacity Mental Health Survey avaliou uma amostra representativa de residentes da região metropolitana de São Paulo, com 5.037 pessoas avaliadas em seus domicílios, a partir de entrevistas feitas com base no mesmo instrumento diagnóstico. Os questionários incluíram dados sociais.


29,6% dos indivíduos na Região Metropolitana de São Paulo apresentaram transtornos mentais nos 12 meses anteriores à entrevista. Os transtornos de ansiedade foram os mais comuns, afetando 19,9% dos entrevistados. Em seguida, aparecem transtornos de comportamento (11%), transtornos de controle de impulso (4,3%) e abuso de substâncias (3,6%).


“Dois grupos se mostraram especialmente vulneráveis: as mulheres que vivem em regiões consideradas de alta privação apresentaram grande vulnerabilidade para transtornos de humor, enquanto os homens migrantes que moram nessas regiões precárias mostraram alta vulnerabilidade ao transtorno de ansiedade”, disse Andrade à Agência FAPESP.


A prevalência dos transtornos mentais, de quase 30%, é a mais alta entre os países pesquisados. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com pouco menos de 25%. A razão da alta prevalência, de acordo com a pesquisadora, pode ser explicada pelo cruzamento de duas variáveis incluídas no estudo: a alta urbanização e a privação social.


Em relação às outras regiões estudadas, a Região Metropolitana de São Paulo também teve a mais alta proporção de casos de transtornos mentais considerados graves (10%), bem acima do estimado em outros 14 países avaliados. Depois da metrópole paulista, os países com maior porcentagem de casos graves foram os Estados Unidos (5,7%) e Nova Zelândia (4,7%).


A exposição ao crime foi associada aos quatro tipos de transtornos mentais avaliados, segundo Andrade. A alta urbanicidade está associada especialmente ao transtorno de controle e impulso. A privação social também tem impacto sobre o transtorno de abuso de substâncias e interfere na gravidade das doenças.


As pessoas que moram em áreas precárias apresentam quadros mais graves e tendência ao abuso de substâncias. As que tiveram mais exposição à vida urbana têm mais transtornos de controle e impulso – em especial o transtorno explosivo intermitente, que é típico de situações de estresse no trânsito, por exemplo.


Ao cruzar as variáveis, os pesquisadores chegaram aos grupos de maior vulnerabilidade: mulheres que vivem em regiões de alta privação apresentam mais transtornos de humor e homens migrantes que vivem em região de média e alta privação têm mais transtornos de ansiedade. Pessoas com baixa escolaridade têm mais transtornos de ansiedade e de abuso de substâncias.


Entre as pessoas diagnosticadas com transtornos mentais, um terço corresponde a casos graves, um terço a casos moderados e um terço a casos leves. As pessoas com transtornos moderados e graves sofrem com algum tipo de incapacitação.


O estudo sugere que é preciso fortalecer, no sistema brasileiro de saúde básica – que inclui o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Programa Saúde da Família –, uma integração entre atendimento e promoção da saúde mental.


O artigo Mental Disorders in Megacities: Findings from the São Paulo Megacity Mental Health Survey, Brazil, de Laura Andrade e outros, pode ser lido no www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0031879. ((Fábio de Castro na Agência FAPESP)


Pós-doutorado em fisiologia com Bolsa


O Projeto Temático "Sistema renina-angiotensina e calicreína-cininas na hipertensão, obesidade, diabetes, desnutrição e sepses: mecanismos moleculares, celulares e fisiopatológicos", financiado pela FAPESP, tem uma posição de pós-doutorado aberta para processo seletivo. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NAS EMPRESAS


Dias 12 e 13, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, acontecerá o mais importante evento sobre Internet, redes sociais para negócios e tecnologias ligadas à Web 2.0, o Web Expo Forum.


A sexta edição do evento apresenta e discute as principais tendências relacionadas ao uso do ambiente digital como plataforma para negócios. Hoje, a importância e o retorno que as iniciativas digitais e as redes sociais trazem para as empresas já são realidade. O desafio agora é saber como integrá-las aos processos de negócios e à operação organizacional. O Web Expo Forum reunirá profissionais e especialistas do mercado para discutir como a utilização dessas tecnologias podem ajudar as empresas a crescerem. (Promoview)

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