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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

UM JEITO NOVO DE FAZER GUERRA

Atualmente, a aparente paz e tranquilidade entre a maioria dos governos, estatais e até mesmo empresas privadas é realmente só na aparência. Hoje já estamos em guerra, uma ciberguerra, considerada uma evolução da guerra convencional, sendo travada em uma zona comum, onde todos estão conectados: a internet.



Alguns governos já consideram esta zona um quinto domínio de guerra, sendo por mar, terra, ar e espaço e, hoje, a eletrônica. Quase todos os países já se preparam para batalhas em rede e criam políticas próprias, enquanto ainda não existe uma política internacional que propicie segurança jurídica e estabeleça regras de combate. Os Estados Unidos, por exemplo, já anunciaram sua estratégia de defesa a esta nova modalidade de guerra. Para eles, qualquer ataque vindo de outro país, que afete suas estruturas críticas, inclusive empresas de infraestrutura, e que cause prejuízos, destruição ou mortes, poderá ser considerado ato de guerra, e será respondido como tal, podendo ser utilizada a força militar convencional.


Até há alguns anos, o mundo se deparava apenas com guerras armamentistas entre países. Hoje, o mundo se depara com guerras originárias de pequenos grupos, que aproveitam o baixo custo de uma ciberguerra e seu enorme potencial de desastre para desenvolverem ataques em grande escala. Os três grandes motivos para a escolha por esta modalidade de guerra podem ser considerados pela facilidade de espionagem, por ser um ataque silencioso e sem identidade; por motivos políticos ou por terrorismo, no intuito de trazer prejuízos, impactos e danosa infraestrutura. Como alvo podemos incluir, além de governos, todas as grandes empresas, como companhias de energia, transportes, empresas financeiras e de telecomunicações, entre outras.


No Brasil, o governo tem a preocupação de “militalizar” o espaço cibernético, aumentando o controle no ambiente de rede. Para isso, abriu um pelotão especial para a ciberguerra, com uma estrutura separada para esta nova modalidade. O País se prepara para ser capaz de controlar não apenas ataques aéreos, de mar ou terra, mas, também, em ter conhecimento do que ocorre no espaço da internet e evitar ataques e grandes catástrofes.


Apesar do grau de maturidade ainda embrionário, o País aumenta este amadurecimento acerca do assunto quando passa a reconhecer a necessidade de equipes especializadas em Segurança da Informação. Esta preocupação faz jus à alta exposição do Brasil neste e nos próximos anos, uma vez que o País será sede de grandes eventos mundiais.


Elaborado no ano passado pelo Departamento de Segurança da Informação e Comunicações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Livro Verde: Segurança Cibernética no Brasil visa expressar as diretrizes estratégicas para o estabelecimento da Política Nacional de Segurança Cibernética, com uma visão de curto a longo prazo, abrangendo diferentes áreas estratégicas, como política, economia, educação, ambiental, Segurança das Infraestruturas Críticas, e outros.


Um caso significativo no País ocorreu em maio de 2009, quando um hacker alterou a senha de acesso de um servidor do governo e pediu milhares de dólares para revelar a nova senha. Porém, na ocasião, o órgão atingido tinha backup de todas as informações sensíveis e o servidor foi recuperado sem necessidade de pagamento de resgate. Atualmente, temos acompanhando diversas “pichações” a páginas do governo e empresas.


Mas, não são apenas os governos que são alvos potenciais de ciberataques. As grandes corporações, onde o impacto físico pode ser maior que o tecnológico, precisam garantir sua segurança, no intuito de evitar ataques em rede, ciber espionagem, infecção por malware nacional e estrangeiro, além de hospedagem de vírus por auxílio de dispositivos móveis implantados por pessoas. Já vimos caso como o Aurora, supostamente criado pela China, que visa capturar informações de empresas específicas, como a Google, que foi uma entre as dezenas de das vítimas deste ataque.


Outro acontecimento foi a presença de malware em aviões-robo da Força Aérea americana, onde um vírus infectou os cockpits dos aviões, registrando todos os comandos enviados para essas naves, as quais são usadas em missões de combate em países como Afeganistão, Iraque e outros.


Aumenta a cada ano o número de ataques a órgãos públicos e ambientes corporativos. Sabemos que o governo não pode proteger instituições privadas, por isso, é necessário que as empresas tenham uma política contra este novo fenômeno da internet. As constantes inovações tecnológicas são ferramentas que aumentam o risco de ataques, mas que também podem ser aliadas para o combate a esses ciberataques. Uma boa maneira de começar a se proteger é fazer com que a área de Segurança da Informação seja aliada e parceira de todas as áreas da empresa, e esteja apta e de prontidão para manter o ambiente crítico íntegro e disponível para a operação da empresa. (Texto de Umberto Rosti Administrador, sócio-fundador da SafeWay Consultoria. MBA em Tecnologia pela FGV, possui mais de 13 anos de experiência atuando principalmente com Segurança da Informação em consultoria e auditoria. Também é certificado CISA, CRISC e professor de pós-graduação em Segurança da Informação, além de participar de organizações como ISACA e CB21 no Portal da Propaganda.)

11th Brazilian Statitics Bayesian


O 11th Brazilian Statitics Bayesian Meeting será realizado entre os dias 18 e 22 de março, em Amparo (SP). O evento será promovido pela Seção Brasileira da Sociedade Internacional de Análise Bayesiana (ISBA, na sigla em inglês). Detalhes: www.brastex.info/ebeb2012


MARCAS PATROCINAM FESTAS EM CASAS DE CONSUMIDORES


Foi lançado recentemente no EUA, um site por meio do qual as marcas podem estar ainda mais próximas do seu target, de forma pessoal e criando um engajamento sem precendentes.O site House Party, busca posicionar as marcas de forma diferenciada, convertendo-as em patrocinadoras de festas dos consumidores.


A empresa conecta os clientes com as marcas para que estas patrocinem eventos passados com amigos e família. Os usuários da plataforma poden solicitar patrocínio diretamente e convidar amigos também, pelo mesmo sistema.


As empresas oferecem um pack de produtos específicos, ou ainda descontos e cupons que os clientes recebem, sem qualquer compromisso de compra. Marcas como PlayStation, Pull-Ups, Cosméticos Benefit e Glade já integram a rede, patrocinando as festas dos seus clientes.


As marcas criam engajamento com os clientes, numa atividade que não termina após a festa: todos os beneficiados dos eventos pessoais patrocinados, são convidados a compartilhar imagens e impressões nas redes sociais. Já os usuários, se convertem em anfitriões, e realizam um trabalho de relações públicas sem cobrar um centavo: criam word of Mouth entre amigos, família e conhecidos. (Promoview)


2º Workshop Internacional: Genômica Aplicada à Pecuária


Abertas as inscrições para o 2º Workshop Internacional: Genômica Aplicada à Pecuária, que será realizado nos dias 26 e 27 em Araçatuba. Detalhes: www.genomicaaplicada.com.br


Workshop sobre Ecotoxicologia Agrícola


O Instituto Biológico, órgão da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), promove no dia 28 o Workshop sobre Ecotoxicologia Agrícola. Detalhes: monica_moura@biologico.sp.gov.br e (19) 3251-0328.


Pós-doutorado em nutrição de aves com Bolsa


O Departamento de Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Jaboticabal, tem uma vaga em aberto para Pós-Doutorado com Bolsa da FAPESP. Detalhes: www.fapesp.br/bolsas/pd.


Outras vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no site FAPESP-Oportunidades, em www.oportunidades.fapesp.br.


35º Congresso Paulista de Fitopatologia


A Associação Paulista de Fitopatologia (APF) e a Embrapa Meio Ambiente promovem de 14 a 16 o 35º Congresso Paulista de Fitopatologia. O evento será realizado no Auditório Paulo Choji Kitamura, sede da Embrapa em Jaguariúna. Detalhes: www.infobibos.com/cpfito e (19) 3014-0148 / 3243-0396.


Fórum Preservação do Patrimônio Cultural: Ateliê de Projetos


O Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP realiza em abril o fórum Preservação do Patrimônio Cultural: Ateliê de Projetos. Interessados podem submeter trabalhos até o dia 3 de março. Detalhes: www.usp.br/cpc/v1/php/wf05_agenda.php?ano_select=2012&mes_select=01&cat_select=0&id_evento=370.

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