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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

HOMOSSEXUALIDADE TEM VOLTA (II)

(ZENIT.org) - Richard Cohen, psioterapeuta nos Estados Unidos, apresentou seu trabalho na Espanha Comprender y sanar la homosexualidad (compreender e curar a homossexualidade), no qual, deixa aos homossexuais, que querem deixar de sê-lo, uma mensagem de esperança: “Nunca desista, a mudança é possível”. Eis a segunda parte da entrevistra qwue concedeu na ocasião (a primeira publiquei ontem):



Qual é então o medo de falar de mudança?


Quando afirmo que é possível mudar de homossexual para heterossexual, os homens y mulheres gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais sentem-se ameaçados. Compreendo a sua preocupação. Eu sofri discriminação e preconceitos, quando vivia como gay. Sinto o mesmo amor e compaixão por todos os homens e mulheres homossexuais, por aqueles que vivem uma vida gay e por aqueles que procuram uma mudança para viver uma vida heterossexual. Todo mundo é livre de decidir a vida que quer viver. Respeitemo-nos uns aos outros em um espírito de amor e verdade. É um direito humano de autodeterminação e de liberdade de expressão.


No seu livro, você diz que, para essa transição, é preciso curar as feridas emocionais. Que feridas são essas?


Se você estuda a literatura científica, vai encontrar os diversos fatores que levam alguém a se sentir atraído pelas pessoas do seu próprio sexo. Se você conversar e escutar os gays e as lésbicas, vai encontrar as similitudes nas suas origens. Eu explico no meu livro dez causas potenciais que levam homens e mulheres a ter sentimentos homossexuais.


Quais são?


Richard Cohen: Ninguém nasce, essencialmente, com sentimentos homossexuais. Ninguém simplesmente escolhe ter atração pelo mesmo sexo. Existem muitas razões para alguém se sentir atraído pelo mesmo sexo. Algumas causas potenciais dos sentimentos homossexuais são: 1) a carência de vínculos entre o filho e o pai, ou entre a filha e a mãe; 2) o temperamento hiper-sensível; 3) a identificação exagerada entre o filho e a mãe, ou entre a filha e o pai; 4) a falta de conexão com os companheiros do mesmo sexo, garotos que não se sentem à vontade com outros garotos, e meninas que não se sentem à vontade com outras meninas; 5) o abuso sexual. Estas são só algumas experiências que podem levar alguém a desenvolver a atração pelo mesmo sexo. Nunca é uma coisa só que leva aos sentimentos homossexuais.


Então existe uma causa nos pais?


Não é a educação dos pais, em si mesma, que gera sentimentos homossexuais, mas a percepção que a criança tem dessa educação. Subjazendo à atração pelo mesmo sexo, nós temos dois pontos principais: 1) traumas que não foram resolvidos no passado; 2) necessidades legítimas de amor por pessoas do mesmo sexo. Esses dois pontos conduzem à atração pelo mesmo sexo.


É possível prevenir a orientação homossexual?


Sim. No meu livro Gay Children, Straight Parents, eu explico como a família e os amigos podem ajudar as pessoas atraídas pelo mesmo sexo a mudarem e realizarem o seu destino heterossexual. Como nós conhecemos o que produz os sentimentos homossexuais, é fácil entender a forma de ajudar os homens e as mulheres homossexuais. Em outras palavras: um menino recebe o seu senso da masculinidade em primeiro lugar do seu pai, e depois dos parentes e companheiros homens; e uma menina recebe o senso da feminilidade primeiramente da sua mãe, e depois das parentes e das companheiras mulheres. Depois, quando o garoto atravessa a adolescência, surgem naturalmente os desejos heterossexuais. Neste último livro, eu descrevo doze princípios que a família e os amigos podem aplicar para ajudar os seus entes queridos homossexuais a conseguirem atingir a sua verdadeira identidade de gênero. Funciona se você seguir o programa. Nós conseguimos um grande sucesso ao longo dos anos.


Por que sua fé em Deus foi tão importante e decisiva para sua transição da homossexualidade para a heterossexualidade?


Realmente não foi a minha fé em Deus que me ajudou a curar e sair da homossexualidade. Foi a confiança de Deus em mim que me ajudou a mudar! Por muitos anos, eu achava que era a pior pessoa do mundo porque tinha sentimentos homossexuais. Ouvi dizer que a homossexualidade era o pior "pecado". Mas finalmente percebi que Deus me amava incondicionalmente. Quando senti o seu amor, me tocou no mais profundo da alma e comecei a curar.


Passamos do ridicularizar e silenciar os homossexuais a aceitar quase todas as idéias do lobby gay. Você acha que muitas organizações médicas e religiosas deveriam pedir desculpas aos homossexuais por não ajudá-los no passado, e nem fazê-lo agora por medo de serem demonizados se eles não se dobram ao politicamente correto?


- Richard Cohen: Muitas organizações religiosas, médicas e psicológicas deixam que a criança escorregue pelo ralo da banheira. Abdicam das suas crenças fundamentais em nome da tolerância. Ao invés de pedir desculpas aos homossexuais por seus erros passados, mudam as suas crenças. Isso não é útil e nem agradável para a comunidade homossexual.


Então?


Temos que pedir desculpas por nossas palavras e comportamentos ofensivos do passado, e oferecer-lhes o presente do nosso amor e compreensão, que ajudará verdadeiramente que todos os homossexuais se descubram a si mesmos em toda a sua verdade e autenticidade. Quando o fizermos, surgirá em todos nós uma mudança real e duradoura.


O que você diria a uma pessoa com sentimentos homossexuais que sofre e quer mudar sua orientação?


Entendo como você se sente. Passei por isso. Tenha esperança de que todos os seus sonhos serão realidade. Mudar é possível! Vivi uma vida gay e agora estou casado há trinta anos. Não desista. Se você seguir as quatro etapas da cura de Compreender y Sanar la homosexualidad, encontrarás a liberdade que você deseja. Nunca desista.


O livro, em espanhol, pode ser adquirido através do http://www.amazon.es/s/ref=nb_sb_ss_i_0_11?__mk_es_ES=%C5M%C5Z%D5%D1&url=search-alias%3Daps&field-keywords=comprender+y+sanar+la+homosexualidad&sprefix=comprender+%2Caps%2C231&tag=zenit058-21.


Fitossanidade: Atualização no Cultivo do Maracujazeiro


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a regional Vale do Ribeira da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios e o Instituto Agronômico de Campinas promovem em 1º de março o 6º Ciclo de Palestras de Fitossanidade: Atualização no Cultivo do Maracujazeiro no Vale do Ribeira . Detalhes: (13) 3856-1656 ou iolanda@apta.sp.gov.br


Portugal visto da Alemanha


1. Aquilo que a União Europeia mais precisa neste momento de crise é de solidariedade e espírito europeu. O caminho do federalismo parece ser a via que resta para aglutinar este mosaico de culturas e nacionalismos, financeiramente falido a Sul, que nunca olhou devidamente para a imigração e para as suas consequências, nomeadamente ao nível das crenças religiosas, e que se debate com um modelo de assistência social tão extraordinário quanto parece ser cada vez mais inviável.


A Europa, no seu todo, para além da pujança econômica alemã e das contas em dia dos povos cumpridores do Norte, está a beira do colapso, pressionada pelo crescimento das economias que não respeitam direitos, que não são amigas do ambiente e que não tratam por igual os cidadãos.


As vantagens decorrentes desta original forma de dirigir países em pleno século XXI está por detrás de muito investimento internacional e da compra de colossais quantidades de dívida soberana.


A quem não gasta na promoção da igualdade, na justa retribuição do trabalho, no controlo da qualidade ou na garantia de direitos considerados fundamentais a Ocidente é natural que sobre dinheiro para compras.


2. A União Europeia, colocada perante esta nova realidade, deveria cerrar fileiras e estimular a coesão interna. E em vez disso, no entanto, como um doente terminal que parece não ter cura, é capaz de momentos tão incoerentes como os protagonizados pelas declarações de Angela Merkel, sobre a Madeira ou de Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, sobre os negócios de Portugal com Angola.


Estas duas inadmissíveis tiradas alemãs funcionam como exemplar prova de falta de respeito da grande economia por um país pequeno e necessitado. Parecem carregar um complexo de superioridade inadmissível, perigoso e do qual podemos desconfiar, que de todo é prejudicial a uma União plena.


Portugal pode e deve ter uma estratégia própria, para além da aposta no projeto europeu. Deve estreitar os laços econômicos com o mundo de língua portuguesa - com Angola, pois claro! -e com todas as economias emergentes, sem nunca esquecer que os nossos maiores aliados sempre estiveram do outro lado do Atlântico - e, por cá, nas ilhas britânicas.


Não há retificações e pedidos de desculpa que nos devam fazer esquecer aquilo que importa lembrar: só seremos de facto independentes, amanhã como ontem, se nos relacionarmos em rede no mundo global. A curto prazo, apostar nesta Europa de olhos fechados poderia ser trágico. Um país deve ter sempre um plano B.


Devemos agradecer a Angela Merkel e ao sr. Schulz por nos recordarem neste momento de aflição. O diálogo entre Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, e Ví-tor Gaspar permite uma nova reflexão sobre jornalismo ou pode abrir a discussão sobre a necessidade real de um calendário de ajustamento orçamental tão intenso como o imposto à Grécia, Portugal e Irlanda. Mas o mais interessante, ou assustador?, é constatarmos que o mundo gira, os séculos passam, mas os homens continuam a gerir os seus destinos com a casualidade e a descontração de sempre. O sofrimento de um país, de milhões de pessoas, pode estar dependente de uma conversa de circunstância. Será que pode mesmo? (JOÃO MARCELINO no www.brasilalemanha.com.br)

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