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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A CONSTRUÇÃO DE MARCAS NO EMBALO DA MÚSICA

A evolução natural do mundo fez com que os seres humanos aperfeiçoassem os relacionamentos entre si até que um dia surgiu o comércio. Aí veio o escambo, a troca de objetos, o dinheiro e, finalmente, a Revolução Industrial, que mudou a relação entre vendedores e compradores na sociedade. A palavra marketing surgiu e seu conceito passou a ser empregado na gestão empresarial. Hoje, o marketing diferencia as marcas e as fazem se comunicarem de forma efetiva com seu público.


Uma vertente do marketing praticada hoje no mundo todo, mas ainda pouco explorada no Brasil, é o music branding, uma estratégia que utiliza a música e sua influência sobre os seres humanos para a geração de negócios e construção de marcas. Hoje, cada vez mais profissionais de marketing estão descobrindo que as marcas que criam uma conexão emocional com os consumidores são muito mais fortes do que aquelas que não o fazem. Um music branding eficiente cria uma autêntica ligação afetiva com uma marca, estimula e catalisa as experiências vividas pelos consumidores e as utiliza como fator preponderante nos processos de decisão de compra em vários aspectos, como por exemplo, na redução de custos psíquicos (percepção de custos de tempo e esforço) e estimulação de “consumption dreams”.


O marketing se aproxima da música como meio de agregar valor às marcas. O uso da experiência sensorial tem crescido após estudos comprovarem que a utilização da música correta deixa o consumidor mais a vontade para comprar e mostra a ele que a identificação daquela marca é personificada de acordo com o seu perfil. Ou seja, a natureza emocional da música agrega atributos sentimentais à marca como nenhuma outra ação de marketing. Mais que isso, o music branding é parte do processo de humanização de uma marca, onde a mesma é tratada como uma pessoa, com personalidade e preferências bem definidas.


Estudos dizem que os fatores que influenciam no processo de decisão de compra são: pessoais (idade, classe social, estilo de vida), individuais (fatores culturais, sociais, psicológicos) e ambientais (música, temperatura, cheiro, etc.), onde estes últimos estão ligados de alguma maneira à vontade de uma pessoa permanecer por mais tempo em determinado ambiente de compras.


E para que um music branding tenha sucesso, a ponto de um cliente saber de olhos fechados em qual loja está, é preciso seguir uma linha bem definida de trabalho e ter alguns cuidados. As músicas escolhidas para uma programação musical devem ser especialmente selecionadas de acordo com o perfil da marca e de seus clientes. Fortalecer os atributos de uma marca, potencializar sua estratégia de experiência de compra e estimular o consumo emocional são os objetivos do music branding, e para que isso aconteça é necessário ter em mãos as músicas certas para quaisquer ocasiões, que darão voz, personalidade e sentimento à marca. Também é preciso ter por trás profissionais apaixonados por música com ouvidos apurados, forte capacidade de percepção e sólido conhecimento da música, sua estrutura, composição, origem e influência sobre o ser humano, pois o equívoco em um destes pontos faz, literalmente, a música entrar por um ouvido e sair pelo outro. (Alexandre Casanova, diretor-presidente da ListenX, player no mercado de music branding, no Promoview)


MULHER-ANDROIDE DÁ VIDA À VITRINE NO JAPÃO


A loja de departamento Takashimiya, em Tóquio, fez uma parceria com um professor da Universidade de Osaka para instalar um novo conceito de merchandising em sua vitrine.


Uma modelo em tamanho real está literalmente “parando o trânsito” dos consumidores. Só que, apesar de parecer, ela não é de carne e osso, e sim, uma androide. Usada para promover o dia dos namorados, que acontece em 14/02, a jovem sorri, acena e até boceja, interagindo com quem passa.


Dr Ishiguro é muito conhecido no Japão pela criação de seus robôs, que já há alguns anos vem aparecendo no mercado pela sua incrível semelhança aos seres humanos. Esta parceria, porém, é a primeira em que os seus “filhos-robôs” são usados com fins comerciais.


“Eu enxergo isso como o futuro das vitrinas de lojas”, comenta. Apontando para outras lojas com manequins tradicionais ele copmpleta: “eles não representam mais a vida real como é cada vez mais necessário para as vitrines em função dos produtos que se vendem hoje”.


A mulher-robô consegue fazer mis de 60 expressões faciais e varia entre quatro estados emocionais, de acordo com o programa que a orienta. Ela também é conectada a um sistema com Kinnect e um software de reconhecimento facial, possibilitando que ela reaja e se mova na presença de pessoas em frente à vitrine.


Ela foi projetada para parecer que está esperando a chegada de alguém, reagindo a quem se aproxima de forma natural.


Os movimentos similares aos humanos são surpreendentes e tem gerado um grande engajamento com os consumidores, de forma diferente das vitrinas tradicionais. Muita gente para e se pergunta: mas afinal, é ou não é de verdade? (Promoview, com informações do Japatrends)


Malária mata 1,2 milhão por ano


Nova pesquisa publicada na revista The Lancet aponta que a malária é responsável pela morte de 1,2 milhão de pessoas ao ano em todo o mundo, quase o dobro do que se estimava anteriormente.


Outra conclusão é que, apesar de se achar que a doença infecciosa mata basicamente crianças pequenas, o estudo mostra que quase metade das mortes (42%) foi em crianças mais velhas e em adultos.


A boa notícia é que as intervenções adotadas na última década para tentar conter a transmissão têm contribuído para diminuir a mortalidade da malária.


Destacado no editorial da The Lancet, o estudo foi coordenado pelo professor Christopher Murray, da Universidade de Washington, em Seattle, Estados Unidos, cuja equipe coletou dados disponíveis sobre a doença de 1980 a 2010.


O resultado de 1,2 milhão de mortes para 2010 é quase duas vezes o total descrito no World Malaria Report 2011, divulgado em dezembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estimou em 655 mil o total de óbitos no ano atribuídos à doença.


A nova pesquisa verificou que de 1980 a 2010 o total de mortes aumentou de 1 milhão em 1980 para o máximo de 1,8 milhão em 2005. O aumento se deve, segundo os autores, à elevação na mortalidade e no aumento da população com risco de ser contaminada.


Apesar do número elevado, o 1,2 milhão de mortes em 2010 representam uma queda de 32% desde 2004. A situação é mais crítica na África, com 700 mil mortes pela doença em crianças com menos de 5 anos em 2010. Mas os adultos têm sido muito atingidos. O estudo indica que um terço das mortes atribuídas à malária em 2010 ocorreu em adultos.


Na comparação com o relatório da OMS, o estudo indica 1,3 vez mais mortes por crianças com menos de 5 anos e 8,1 vezes mais para crianças mais velhas na África e 1,8 vez a mais para pessoas de todas as idades no resto do mundo.


“Aprendemos nas escolas de medicina que pessoas expostas à malária enquanto crianças desenvolvem imunidade e raramente morrem por causa da doença quando crescem. Mas verificamos em registros de hospitais, de óbitos e de outras fontes que analisamos que a situação é outra”, disse Murray.


De acordo com a OMS, causada por cinco espécies de parasita do gênero Plasmodium que afetam humanos, a malária devida ao P. falciparum é a mais letal e predomina na África. De acordo com a organização, 91% das mortes em 2010 devidas à doença ocorreram no continente africano.


O artigo Global malaria mortality between 1980 and 2010: a systematic analysis (Lancet 2012; 379: 413–3), de Christopher Murray e outros, pode ser lido por assinantes da The Lancet em www.thelancet.com.


Instituto de Psiquiatria do HC busca voluntários para pesquisa


O Instituto de Psiquiatria (IPq), do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), dispõe de vagas para participação de pacientes voluntários em diferentes grupos de pesquisa, nos quais também serão oferecidos tratamentos. Entre as pesquisas, estão incluídos os temas Ciúme patológico, Memória e envelhecimento, Fobia de exame de ressonância magnética e Transtorno bipolar. Detalhes: www.ipqhc.org.br


Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil


O Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp e a International Energy Initiative realizarão, nos dias 13 e 14 de março, o 2º Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Detalhes: www.nipeunicamp.org.br/inovafv.


Filmes dos alunos da Unisul entre os melhores filmes do Festival de Cinema Universitário da Bahia


Os 50 melhores vídeos produzidos por estudantes de universidades brasileiras, inscritos no 2º Festival de Cinema Universitário da Bahia, foram selecionados. Entre eles estão os seguintes filmes criados e produzidos por alunos da Unisul. São eles: filme Mais ou Menos do aluno Alexander Antunes Siqueira; filme Os Personagens, do aluno Glauco Broering; filme Longe de Casa, do aluno Rafael Martins.


O evento, que acontece em Salvador, no Cine Cena Unijorge e no Circuito Saladearte, entre os dias 15 e 18 de março, contemplará os melhores vídeos com prêmios em dinheiro. O Prêmio BNB - Melhor Curta Baiano será dado ao filme mais bem colocado da Bahia, entre os 50 selecionados. Na ocasião, o Banco do Nordeste premiará em R$ 2 mil o melhor vídeo, como incentivo às produções locais.

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