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sábado, 28 de janeiro de 2012

REDES SOCIAIS: CAMINHO SEM VOLTA

• No ano de 2011 as grandes marcas e empresas compreenderam a força das mídias sociais, tanto no relacionamento com o consumidor, quanto para a construção e manutenção de sua imagem corporativa. Canais como Facebook e Twitter – apenas para citar os mais utilizados – alteraram a dinâmica de contato entre cliente e instituição, obrigando as empresas a se adaptarem para manterem um bom relacionamento com os consumidores via canal social.


• A reclamação 2.0 gerou alguns casos bastante repercutidos no ano que passou, como o vídeo criado por Oswaldo Borelli para reclamar de um defeito em sua geladeira. Postado logo no início de 2011, o vídeo no Youtube teve mais de 820 mil visualizações e fez a marca figurar entre os Trending Topics do Twitter na época. O que também movimentou os TT’s foi a campanha contra a coleção Pelemania, que logo após o lançamento levou mais de sete mil usuários a se reunirem em uma página de boicote à empresa no Facebook.


• Depois da repercussão, Oswaldo teve seu problema resolvido, a Pelemania foi retirada das prateleiras e as empresas definitivamente começam a entender o alcance e a dinâmica para essas novas mídias.


• O ano terminou com os maiores anunciantes do país investindo também na internet. Não apenas nas redes sociais, mas também em sites e novos canais de relacionamento e engajamento do público. No Facebook, as Casas Bahia incentivaram seus fãs a criarem enfeites natalinos com materiais recicláveis e mandarem suas fotos para concorrerem a prêmios. No site institucional, o grupo Colgate-Palmolive criou uma ferramenta interativa para apresentar quais os produtos mais indicados para a limpeza de cada cômodo da casa. O Magazine Luiza também aproveitou o caminho aberto pelas redes sociais para angariar “consultores”, que utilizam sua rede de contatos no Facebook e Orkut para vender produtos através de uma vitrine virtual. E, inovando, o Bradesco se destaca dentre os 30 maiores anunciantes do país ao manter uma página nacional corporativa no Google+.


• Mais do que apenas estar lá, as empresas estão buscando nas redes formas de conhecer melhor o seu consumidor. Em 2011, o público abriu seu coração: lamentou a morte de Steve Jobs com mais de oito milhões de menções no Twitter em apenas 36 horas; posicionou-se em relação à construção da Usina de Belo Monte, com quase 500 mil pessoas curtindo a fanpage no Movimento Gota D’Água; esperou ansiosamente a chegada do iPhone 4S, com mais de um milhão de menções no Twitter antes mesmo de o produto chegar às lojas e curtiu muito “rock, bebê” – foram mais de 300 mil seguidores no perfil oficial do Rock in Rio no Twitter, quase 600 mil likes na sua página no Facebook, cerca de 11 mil check-ins pelo Foursquare e nada menos que 3 milhões e quatrocentos mil membros em uma comunidade do Orkut.


• Com tanta informação, as corporações se bem embasadas podem antecipar as tendências, prever crises e oferecer aos consumidores exatamente o que eles querem e precisam. Muito além da divulgação institucional, Youtube, Linkedin, Vimeo, Flickr, Instragram, blog e muitas outras ferramentas, também já estão sendo utilizadas pelas marcas que querem inovar, mas – mais do que isso – por quem quer se relacionar, sinceramente, com seu público. São essas empresas que vão ganhar o “curtir” do consumidor em 2012. (Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, empresa de soluções em inteligência de mercado - www.miti.com.br)


“Burocracia cria restrições à imprensa”


O presidente da Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas), Roberto Muylaert, alerta que o aumento da burocracia no Brasil está criando restrições à imprensa. No momento, a questão é o excesso de burocracia para importar papel-revista tipo LWC – usado pelas revistas de grande circulação. Isso porque a Stora Enzo, única fabricante do papel tipo LWC no país, requereu a abertura de processo de investigação por prática de dumping por fornecedores estrangeiros. Muylaert explica que, por causa disso, a Receita Federal criou uma licença de importação, mas os prazos estabelecidos trazem o risco de as editoras ficarem sem papel.


O executivo defende que as editoras comprem papel LWC no exterior porque o papel fabricado no Brasil custa mais caro. “A maior parte desse papel acaba vindo de fora, porque é mais barato”, conta. Segundo Muylaert, “com tanta complicação para importar papel, as editoras podem correr o risco de ficar sem. As revistas não podem estocar papel porque fica muito caro, por isso tem que importar regularmente”.


Muylaert diz que no curto prazo não há risco, porque as editoras costumam estocar um pouco de papel. Ele conta que a Aner está conversando com o Ministério da Fazenda para mostrar que não há dumping e que o preço lá fora é mais barato. O presidente da Aner explica que com a licença de importação sobre o papel LWC, o governo tenta também combater desvios, já que o papel para fins editoriais é imune de impostos. “Existe muito papel que é desviado da finalidade para fins comerciais. O governo não consegue fiscalizar e nós [editores] que estamos pagando esse pato”, afirma ele.


Outro entrave burocrático é que as receitas estaduais querem exigir o faturamento de publicidade pela nota fiscal modelo 21. Ela autua retroativamente por cinco anos quem não cumprir a determinação, sem levar em conta a imunidade fiscal que é reconhecida pela Constituição. “É inconstitucional cobrar imposto do uso de papel-imprensa”.


Muylaert diz que apesar de o Brasil não viver a “violência” de outros países da América Latina contra a liberdade de expressão há, sim, uma intervenção via burocracia. “Essa burocracia está comendo a nossa liberdade de expressão”, finaliza ele. A reportagem do propmark entrou em contato com a Stora Enzo para comentar o assunto, mas até o fechamento desta nota não obteve retorno. (PropMark)


Lesões por esforço repetitivo atingem trabalhadores


Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no Brasil as LER-DORT, também conhecidas por LTC (Lesões por Trauma Cumulativo) representam hoje quase metade dos benefícios previdenciários concedidos por problemas de saúde. Uma das classes trabalhadoras mais atingidas segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) é a dos bancários. Cerca de 70 mil funcionários, 8,2% da categoria, reclamaram de dores que indicam lesão por esforço repetitivo.


Uma das soluções é a prevenção. Muitos colaboradores desconhecem seus direitos na área de saúde e segurança do trabalho, bem como a necessidade do empregador oferecer condições adequadas de atuação. Exercer a função sob uma boa iluminação e temperatura adequada, programar pequenas pausas e adaptar o mobiliário às atividades, por exemplo, são determinações da Norma Regulamentadora 17 (NR17) do Ministério do Trabalho e Emprego.


A falta de atenção dos empregadores para estas questões leva a um dos principais índices de afastamento do trabalho. Muitas vezes, observar itens básicos da ergonomia resulta em funcionários saudáveis e sem fadiga, cansaço, dores e até estresse. Alguns elementos garantem o bem-estar e estão sendo difundidos por empresas especializadas como a Realiza, de Blumenau, cujo responsável, Jonas Reichert, deu algumas dicas de comportamento diante do computador:


Suporte para monitor: Com ajuste de altura garante que o monitor fique na linha dos olhos. Evita fadiga e dores na nuca.


Apoio para os pés: Evita dores lombares e nas costas, corrige a postura sentada, melhora a circulação sangüínea porque impede a compressão das artérias e veias sob o fêmur, evitando varizes. O ajuste de altura permite o uso correto independentemente do calçado.


Suporte para antebraço: Deve ser preso à mesa para oferecer mais conforto durante o trabalho e facilitar a circulação sanguínea. Também previne contra a Lesão por Esforço Repetitivo e dores nas costas.


Apoio para teclado e mouse pad em gel: Ideal para usuários diários por longos períodos. Permite a correta posição da mão e do punho, previne contra fadigas musculares e LER (Lesão por Esforço Repetitivo).


Oportunidade


A Unesp prorrogou as inscrições para o concurso que selecionará um profissional para uma vaga de professor substituto no conjunto de disciplinas Psicologia; Filosofia e Ética Profissional, no Curso de Turismo do Campus Experimental de Rosana (SP). Detalhes: www.unesp.br


Formação Inicial e Continuada de Professores de Línguas Estrangeiras


O Colóquio Internacional de Formação Inicial e Continuada de Professores de Línguas Estrangeiras: “Desafios da aprendizagem e do ensino” (Cifle) será realizado nos dias 16 e 17 de março no Rio de Janeiro.


Detalhes: www.forproli.com.br/cifle






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