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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VEM AÍ O FORUM DE MÍDIAS DIGITAIS

  Dias 6 e 7 de dezembro acontecerá em Curitiba a 4ª edição do FMDS – Fórum de Mídias Digitais Sociais, um dos maiores eventos sobre mercado digital do Sul do Brasil. Paralelamente Fórum, oocorrerá a Desconferência Social, um espaço de interação onde as discussões são organizadas pelos próprios participantes. O objetivo é criar um local para debates e networking entre profissionais e interessados no mercado digital, de forma mais espontânea e colaborativa.
“O modelo da desconferência já foi muito utilizado nos encontros de blogueiros – os Blogcamps – e outros encontros de geeks, podcasters, etc. É um local onde as pessoas se auto-organizam para discutir assuntos relevantes à sua realidade”, comenta Ricardo Cabianca, CEO do evento. Detalhes: www.fmds.com.br/desconferencia .
 31º Encontros Nietzsche -  O Grupo de Estudos Nietzsche (GEN) do Departamento de Filosofia da USP promoverá, dias 29 e 30 de novembro, a 31ª edição dos Encontros Nietzsche.Detalhes: comunicacao.fflch.usp.br/node/981
6.Selecione dentre       Neonazistas alemães usam o futebol para divulgar ideologia
 Extremistas de direita se misturam aos torcedores ou fazem trabalhos voluntários em clubes amadores de futebol. O objetivo é sempre o mesmo: divulgar sua ideologia.

O futebol é a modalidade esportiva mais popular da Alemanha, e também os políticos gostam de tirar uma casquinha da popularidade do esporte. Mas não só os políticos fazem uso da popularidade do esporte das massas. "Por saber disso, grupos neonazistas fazem o mesmo", afirma o jornalista Ronny Blaschke, autor do livro Angriff von Rechtsaussen – wie Neonazis den Fussball missbrauchen (Ataque da extrema direita – como neonazis se aproveitam do futebol).
Ele não se concentrou nas ligas profissionais, pois nelas a exposição de símbolos da extrema direita, como a suástica, por torcedores de tendência neonazista é sabidamente mais difícil, mas privilegiou o esporte amador. Ainda assim, o resultado da apuração feita por Blaschke em diversos clubes alemães e no seu entorno é assustador: o futebol alemão tem um problema, tanto no Leste como no Oeste. É só uma questão de observar com cuidado.
Jaquetas de couro, cabeça raspada e coturno: esse estilo já está ultrapassado, segundo Blaschke. "Não se pode mais reconhecer tão facilmente os neonazistas. E no futebol isso fica claro." Nesse meio, os radicais de direita expressam sua ideologia através de códigos ou símbolos específicos.
Eles priorizam, por exemplo, certas grifes de roupa. Também os escudos dos clubes são complementados com a águia imperial alemã. Ou, em jogos das ligas amadoras, um grupo uniformizado de torcedores neonazistas se dispõe nas arquibancadas de maneira a formar uma "suástica humana".
Números estampados nas camisetas dos clubes também podem trazer uma mensagem. Por exemplo, o 88. "Isso poderia ser a idade da avó ou o ano de nascimento do filho. Mas pode também ser a saudação 'Heil Hitler': o H é a oitava letra do alfabeto". O mesmo vale para a combinação de 1 e 8, que equivaleriam à primeira e à oitava letra do alfabeto: A e H, iniciais de Adolf Hitler.
Além de tudo isso, a estrutura das torcidas organizadas extremistas, como os ultras, fornece pontos de contato para os grupos de extrema direita. Assim como os grupos neonazistas, as torcidas organizadas são compostas principalmente por homens jovens, que se organizam de forma hierárquica e para os quais o clube significa muito mais do que uma simples ocupação das horas vagas.
"Frequentemente ouvi de torcedores o mesmo vocabulário dos integrantes do NPD [partido alemão de extrema direita]", relata Blaschke. "Honra, coesão, pátria, lealdade. É, portanto, muito fácil combinar uma coisa com a outra", afirma o jornalista.
O assistente social Andreas Schmidt observa fenômeno semelhante. Ele trabalha no projeto voltado aos torcedores do Colônia. Ele lembra que no futebol trata-se também de criar rivalidade e excluir os adversários. "Xingamentos são comuns no futebol. A questão é somente como alguém será xingado", diz Schmidt.
Quem já esteve numa arquibancada e já prestou atenção aos cantos das torcidas sabe exatamente do que Schmidt está falando. Antigos ídolos que trocaram de camisa e agora jogam para o arquirrival são chamados de "ciganos", por exemplo. Também homofobia e outros tipos de insultos são comuns. Quando se faz parte de uma massa anônima, preconceitos e difamações vêm com mais facilidade à tona.
Principalmente no esporte amador, Blaschke observou reiteradamente como neonazistas se infiltram nas torcidas ou até mesmo atuam como trabalhadores sociais voluntários nos clubes, como treinadores de divisões de base ou até mesmo como árbitros de partidas.
O futebol é o espaço perfeito para isso, se comparado a outros esportes. "Isso existe também no basquete e no handebol, mas não é tão desenvolvido e reforçado pela tradição e pela cultura", explica. No esporte amador, um neonazista ou um integrante do NPD também poderia ser treinador de natação, por exemplo. "No hóquei no gelo, eu já ouvi falar de coisas assim, mas não é uma prática comum."
Blaschke enumera uma série de exemplos que mostram que hoje os neonazistas divulgam sua mensagem de forma muito mais sutil, e que não é possível separar futebol e política, mesmo que muitos torcedores não queiram admitir isso.
Ele cita, por exemplo, o caso de um líder de torcida organizada "ultra", candidato a representante municipal pelo NPD, que usa as cores do seu clube de futebol nos seus cartazes de propaganda.
O projeto voltado aos torcedores do Colônia se engaja em diferentes campanhas de esclarecimento e também organiza excursões para centros de memória sobre as consequências do extremismo de direita. Existem também diversas iniciativas isoladas, que tem a juventude como público-alvo.
O Arquivo de Imprensa Antifascista de Berlim, por exemplo, apoia muitas dessas iniciativas e presta esclarecimentos sobre diferentes emblemas e códigos usados pelos neonazistas.
A questão não é nova, mas pouco é feito para enfrentá-la. Também por definição o problema não é tão simples. O que é exatamente "extrema direita" e quem pode ser classificado como tal? Blaschke alerta que é preciso ter muito cuidado para julgar, quando se trata, por exemplo, de hooligans, skinheads ou ultras. "É tudo muito difícil de decodificar. É preciso se esforçar e analisar separadamente." (Olivia Fritz (mp) no Dw-World.De. Revisão de Alexandre Schossler)
 Era uma vez a indústria farmacêutica - A indústria farmacêutica no Brasil era uma AG – Antes dos Genéricos -, e outra DG – Depois dos Genéricos. Aprovada em 1999, em verdade propostas e discussões são muito anteriores a essa data. E nas últimas eleições presidenciais travou-se grande disputa sobre o verdadeiro autor da lei. DILMA puxando a brasa para sua sardinha e desqualificando SERRA – “JAMIL HADDAD, ex-presidente de honra do PSB que morreu em 2009 – foi o responsável pela criação do SUS e dos medicamentos genéricos. É importante atribuir a autoria a quem é de direito”. SERRA puxando os méritos para si na medida em que a regulamentação ocorreu durante sua gestão no Ministério da Saúde. E MARINA entrando no meio da briga e afirmando, “A discussão começou em 1991, quando EDUARDO JORGE, então deputado federal, propôs um projeto de lei sobre o assunto… a forte oposição ao projeto impediu que a matéria fosse votada… em 1999, quando SERRA era Ministro da Saúde, EDUARDO JORGE voltou à carga”. E o próprio EDUARDO JORGE, através de MARINA, completa, “Negociamos um substituto mais moderado do que meu projeto original e tivemos a aprovação da LEI 9787/ de 10 de fevereiro de 1999…”.
Independente de quem contribuiu ou participou mais, o fato é que a LEI DOS GENÉRICOS é um divisor de águas na história da indústria farmacêutica em nosso país. E em edição recente da ÉPOCA NEGÓCIOS, uma primeira fotografia da dimensão dos estragos. Depois de sua leitura, a conclusão é apenas de que O MERCADO MUDOU DE LUGAR! Ou, se preferirem, EXISTE UM NOVO MERCADO FARMACÊUTICO.
Da matéria, alguns dados que dão a dimensão do estrago, ou, se preferirem, do aproveitamento das oportunidades pelos players que souberam tirar proveito. 1 – Hoje, os genéricos já detêm 60% do mercado de remédios não protegidos por patentes; 2 – Com exceção da NOVARTIS que cresceu 13% em seu faturamento desde o fim das patentes, todas as demais 9 maiores farmacêuticas em atuação no país despencaram: AVENTIS -16%; PFIZER -30%; MERCK – 18%; WYETH – 8%; SCHERING-PLOUGH -2%; GLAXOSMITHKLINE -11%; ASTRAZENECA -40%; BRISTOL-MYERS -24%; ELI LILLY -25%. 3 – Em 10 meses os genéricos do VIAGRA roubaram 75% de seu mercado; 4 – A EMS montou uma operação de guerra para distribuir seu “VIAGRA” no primeiro dia depois da quebra da patente do blockbuster azul da PFIZER. Em uma semana o Brasil inteiro – farmácias – estava mais que abastecido da nova “pílula azul”. Hoje a EMS detém mais de 60% dos genéricos de VIAGRA…
DG – Depois dos Genéricos, como certa vez disse GERTRUD STEIN, “Existe um novo lá, ali”. (MadiaMundoMarketiung)

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