A RELAÇAO ENTRE O ANUNCIANTE E SUAS AGÊNCIAS

Em matéria assinada por Alexandre Zaghi Lemos, Meio & Mensagem desta semana informou que o Comitê de Agências de Interactive Adversiting  Buireau, a IAB Brasil, concluiu um guia de boas práticas “para melhorar o relacionamento entre as empresas anunciantes e suas agências de comunicação digital. É um excelente roteiro de brib, que por sua importância, reproduzo aqui. Ei-lo:

1.     Deixe claro qual é a verba disponível  - Não se esqueça dos custos

 associados à produção de sites e manutenções mensais, presença em redes sociais, produção de peças de mídia e vídeos, por exemplo. Ao iniciar o projeto informe a verba, mesmo que aproximada.

2.     Identifique claramente o público alvo – H\M, 20-30, A\B já não é suficiente para definir o target. Quanto mais informação comportamental , melhor. Uma boa prática é comprar pesquisas (ou se associar ao Cenp e receber os dados que o IBOPE disponibiliza) e\ou consultar fontes de pesquisas comportamentais disponibilizadas por alguns institutos.

3.     Defina claramente os objetivos do negócio – Recomendamos que esses objetivos sejam discutidos e aceitos entre as partes. Por exemplo: aumento de vendas em x% em uma região específica. O anunciante precisa dividir com a agência quais são os movimentos que está fazendo em outras frentes.

4.     Defina indicadores de sucesso – Quanto mais relacionado ao objetivo do negócio, melhor. Sugerimos observar não somente as métricas digitais (fãs do Facebook, seguidores no Twitter, visitas no site, tempo médio de navegação), como também indicadores de saúde da marca e, se possível, vendas. Avaliar previamente os conhecimentos e ferramentas que o Cliente dispõe para definir quaisquer indicadores de sucesso.

5.     Respeite o prazo adequado para o desenvolvimento do trabalho – Recomendamos bom senso na definição do prazo. Sugerimos que agência e cliente tenham claros os processos, profissionais e recursos

Necessários ao desenvolvimento do projeto. Além disso, visibilidade  de cronograma completo com principais datas e tarefas predecessoras e antecessoras ajuda muito no entendimento.

6.     Identifique se há integração com outras iniciativas de comunicação.  Muitas vezes várias agências trabalham em conjunto com um mesmo cliente. Recomendamos fortemente reuniões presenciais entre elas e o Cliente, buscando transparência e sinergia de ações,  sempre sob coordenação direta do anunciante.

7.     Divida histórico de resultados anteriores – Aprendizados do que funcionou (ou não) no passado encurtam o caminho para o sucesso. Ao mostrar tal histórico, apontar os motivos de ter dado certo ou errado.

8.     Considere a divulgação do que será criado – Considere fortemente a compra de mídia online para direcionar as visitas a um novo site, divulgação de vídeo ou buscar relevância nas redes sociais. Os mesmos atributos de planejamento tradicional (alcance, freqüência, cobertura, visibilidade) também se aplicam em mídia digital.  Porém temos ainda novos específicos no digital (além dos já tradicionais taxa de cliques e impressões, temos os likes, as menções, sentimentos positivos ou negativos, por exemplo)

9.     Não juniorize as atividades digitais – Profissionais seniores e tomadores de decisão precisam se envolver no processo para garantir visão estratégica e consistência de resultados, além de estarem presentes em momentos de decisão. Os profissionais podem ser especializados  em web. Porém, se tiverem uma visão do todo, certamente serão mais completos e preparados para cargos mais altos. Um programa sistemático de capacitação e treinamento destes profissionais digitais em comunicação, gestão e marketing como um todo só tende a fazer bem para ass empresas.      

UMAS & OUTRAS

. Tempo de içá. Nestes dias, quando o sol fica bem quente, muitas pessoas na minha Cachoeira Paulista vão para o campo caçar içá, aquela formiga bunduda. Caçam, jogam na frigideira e fritam. O cheiro é convidativo. O sabor, ótimo. Melhor ainda se o içá viver numa farofa. Sinto uma baita saudade.

.  Horizontes do Jornalismo - Formação Superior, Perspectivas Teóricas e Novas Práticas Profissionais – Livro  organizado por  Marcelo Kischinhevsky, Fabio Mario Iorio e João Pedro Dias Vieira, Ed. E-Papers. Reúne alguns dos principais trabalhos apresentados durante o 5º Encontro Rio-Espírito Santo de Professores de Jornalismo, realizado pelo Departamento de Jornalismo e pelo Curso de Especialização em Jornalismo Cultural da Faculdade de Comunicação Social da UERJ, em parceria com o
Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. Será lançado dia 7 de dezembro, às 19h, na Livraria Blooks (Praia de Botafogo 316, junto ao Unibanco Arteplex - Rio de Janeiro - RJ) e terá pré-lançamento nesta sexta, joje, às 19h30, durante o 9º Encontro da SBPJor <http://www.sbpjor.org.br/9encontro/>, na ECO/UFRJ,
campus Praia Vermelha.  Será vendido em papel e em versão eletrônica, pel: http://www.e-papers.com.br/produtos.asp?codigo_produto=2169&promo=3

Promoção para incentivar o uso de bicicletas  -  Os internautas podem mostrar que se preocupam com o meio ambiente e ainda concorrer a um prêmio. A Spirito Santo acaba de lançar a promoção Minha Bike, Meu Estilo. A campanha é realizada através da fan page da marca no Facebook. O objetivo é promover o uso de bicicletas como meio de transporte. O vencedor da promoção levará para casa uma bike dobrável. Os interessados podem participar até esta sexta-feira pelo www.facebook.com/sptsnt. Detalhes: www.spiritosanto.com.br.

Profissionais discutem alternativas para reduzir impactos ambientais - Desde ontem,até amanhã,  engenheiros, arquitetos, professores, estudantes e representante de ONGs participam do V Eco SP (Encontro ambiental de São Paulo), uma série de debates sobre as alternativas para reduzir os impactos ambientais no Brasil.

As discussões são uma oportunidade para a apresentação de proposições sobre Tecnologias limpas, Consumo racional de água, Solução para os resíduos da arborização urbana, Energia e recursos hídricos, entre outros assuntos, tendo em vista a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em 2012, a Rio +20, em 2012.

O  Eco SP é um ciclo de debates criado a partir do documento “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento, elaborado por especialistas de diversas áreas da engenharia nacional.

Segundo os dados do Atlas do Saneamento 2011 seis em cada dez municípios com mais de 100 mil habitantes apresentam perdas entre 20% e 50% do volume de água captada. Nas cidades com população inferior, a perda fica em torno de 20%.

O consumo racional da água, os projetos de saneamento, os recursos hídricos e o mercado de águas no país e exterior estão em debate no V Eco.

Para aprofundar as discussões sobre o tema, o Eco SP convidou especialistas de diversas instituições. Entre eles, Claudete Canadá, da Unicamp; Wanderley da Silva Paganini, da Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo); Letycia Janot, Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo; Giuliano Savioli Deliberador, Departamento de Águas e Energia Elétrica.