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terça-feira, 8 de novembro de 2011

O AMANHÃ, SEGUNDO A GARTNER


Previsões da Gartner, empresa de pesquisas de mercado de tecnologia e inovação:

1.     Serviços baseados em geocalização – A expectativa é de que eles se tornem mais refinados, permitindo a segmentação por gênero, preferências pessoais profissão, idade e, claro, localização. Projeta que, em 2014, nada menos que 1,4 bilhões de pçessoas consumirão esse tipo de serviço.
2.     Redes Sociais – O tráfego por redes sociais em dispositivos móveis cresce absurdamente, transformando essas plataformas em portais móveis fonte de armazenamento de dados como e-mails e mensagens pessoais, e meio para jogos e operações  financeiras – isto, algo ainda distante para o consumidor brasileiro. Este protagonismo das redes sociais, dentro e fora do país, deve se consolidar.
3.     Pesquisas em móbile - As buscas devem ser aprimoradas, agilizadas e expandidas. Na prática, isto permitirá ao consumidor, por exemplo, pesquisar sobre um show ou restaurante novo e comprar ingresso ou fazer uma reserva com mais rapidez e oferecendo uma experiência diferenciada.
4.     M-Commerce  - Enquanto ainda pesamos nisso como uma extensão do e-commerce, a Gartner projeta para 2014 que o Cliente poderá entrar em uma lojas física e, ao tirar a foto de um produto, comprá-lo pelo celular. Com a popularização do HTML5, isso poderá acontecer mais rapidamente,
5.     Mobile Payment – Apesar de algumas iniciativas pontuais já estarem sendo colocadas em prática, a empresa acredita que a popularização se dará apenas em 2015. Atribui isso à necessidade de aprimorar os produtos de pagamento móvel, ainda pouco conhecidos,
6.     Serviços Contextualizados – A previsão é de que seja cada vez mais natural que o usuário de um celular seja impactado com serviços ou campanhas afinados com seus interesses. Isso poderia, inclusive, melhorar os mecanismos de privacidade.
7.     Reconhecimento de objetos – Aparelhos mais sofisticados estão melhorando sua capacidade de reconhecer objetos fotografados ou reconhecidos por outros sensores. Isso deve se tornar mais eficiente a partir do próximo ano, em dispositivos high-end.
8.     Mensagens instantâneas via dispositivo móvel – A oferta de formas de comunicação instantânea pelo celular deve melhorar. Isso incluiria, além da troca de textos, conversas por serviços de voz como o Skype e o compartilhamento dse localização e presença.
9.     E-Mail móvel – A empresa recomenda que fabricantes tornem a interface dos aparelhos com e-mail mais amigável, a fim de melhorar a relação do Consumidor com seus produtos. E projeta que o número de usuários de e-mail pule de 354 milhões (dado de 2009) para 713 milhões em 2014, no mundo todo.
10.                        Vídeos Móveis – Telas maiores e tablets são a plataforma ideal para consumo de vídeo e para acostumar o consumidor a ser impactado. A Gartner acredita que o You Tube é uma plataforma importante para reproduzir em dispositivos móveis o padrão de consumo de vídeo e que os fabricantes devem associar isso à oferta de HD e 3D em seus produtos Premium. (Meio & Mensagem)                

UMAS & OUTRAS

Cuidado com seu coração - ( Texto de Elton Alisson, distribuído pela  Agência FAPESP) Pessoas com baixo peso ao nascer, mas que desenvolvem obesidade durante a infância ou na vida adulta, têm maior risco de apresentar doenças cardiovasculares e resistência à insulina – fator de risco para diabetes.

Uma das razões para essa associação, destacada em diversos estudos nos últimos anos e que ainda não está completamente elucidada, pode estar na alteração dos níveis de proteínas (adipocitocinas) produzidas pelo tecido adiposo e que funcionam como fatores de proteção ou, inversamente, de risco para doenças cardiovasculares.

A constatação foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por meio de um projeto realizado com apoio da FAPESP.

A pesquisa envolveu uma avaliação de 547 crianças, de 6 a 12 anos de idade, de uma escola no município de Embu, na Grande São Paulo. Foram caracterizados o peso ao nascer, antecedentes familiares para doenças cardiovasculares, estado nutricional, pressão arterial e perfil lipídico, de glicemia, insulina e de adipocitocinas, entre outros indicadores.

Por meio de exames laboratoriais, verificou-se que cerca de 30% das crianças apresentavam alto grau de sobrepeso ou de obesidade, associados a fatores como o aumento do colesterol e da pressão arterial. As crianças com peso mais baixo ao nascer apresentaram níveis mais elevados de triglicérides, ácido úrico e do índice HOMA, que está relacionado à resistência à insulina.

A partir da comparação das crianças obesas ou com sobrepeso e com baixo peso ao nascer com as de peso normal no nascimento, os pesquisadores também observaram que as primeiras tinham níveis mais baixos de determinadas adiponectinas – uma classe de adipocitocinas que protege contra diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.

Mas esse primeiro grupo apresentou níveis mais elevados de outras adipocitocinas, que atuam como marcadores inflamatórios e endoteliais e são indicadores de risco de doenças cardiovasculares.

“Com isso, conseguimos verificar de modo parcial a associação entre o baixo peso ao nascer com o maior risco de doença cardiovascular na vida adulta”, disse Maria Wany Louzada Strufaldi, professora da Unifesp e coordenadora do projeto, à Agência FAPESP.

Segundo ela, a pesquisa abre uma nova perspectiva para explicar pelo aspecto inflamatório a associação entre baixo peso ao nascer com sobrepeso ou obesidade e riscos de doenças cardiovasculares, cujos mecanismos ainda não estão claros.

“Ninguém sabe exatamente qual criança irá desenvolver doença cardiovascular. Sabemos dos fatores de risco, mas em que momento isso pode acontecer, ou mesmo se irá ocorrer, ainda não está claro”, disse.

Os pesquisadores também avaliaram os níveis de resistina apresentados pelas crianças com sobrepeso ou obesidade e baixo peso ao nascer. Estudos anteriores apontaram que a resistina teria a função inversa da adiponectina. Entretanto, na nova pesquisa, a proteína não foi identificada como um fator de proteção ou de risco para doença cardiovascular e não se mostrou associada com outros marcadores inflamatórios ou com o peso ao nascimento das crianças avaliadas.

“Isso mostra como é complexo elucidar os mecanismos que estão por trás da associação entre baixo peso ao nascer, sobrepeso e obesidade e aumento de risco de doença cardiovascular. Há muitos caminhos para tentarmos desvendar quais fatores interferem ou não nessa questão”, avaliou Strufaldi.

O grupo da Unifesp pretende investigar se os mecanismos que observaram na pesquisa também se reproduzem de forma expressiva em crianças com doenças crônicas, como a asma.

Por meio disso, além de tentar encontrar uma explicação fisiopatológica para possíveis mecanismos inflamatórios associados ao peso de nascimento, também se pretende obter uma aplicação clínica.

“A partir do aumento da prevalência de doenças crônicas, como a obesidade, o diabetes e a própria asma, esses estudos são importantes para que os pediatras possam identificar sinais de alerta e realizar exames mais precocemente ou mais detalhados em certas crianças”, disse Strufaldi.

Fronteiras da tensão -  A dinâmica social e política da periferia de São Paulo passou por uma transformação completa nas últimas décadas e o eixo do conflito urbano foi deslocado, com a ascensão da criminalidade e a coexistência de diferentes “leis” que regulam a vida social.

Essa é uma das conclusões do livro Fronteiras de tensão: política e violência nas periferias de São Paulo, de Gabriel de Santis Feltran, professor do Departamento de Sociologia da UFSCar e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole. Editora Unesp. Detalhes: www.universodolivro.com

Oportunidade -  A Universidade Federal de São Carlos abre vagas de estágio para estudantes do ensino médio técnico e universitários.  Podem se candidatar estudantes de cursos de nível médio e superior. Detalhes: www.concursos.ufscar.br/lista.php ou pelo telefone (16) 3306-6539.

Avanços e Perspectivas da Ciência no Brasil, América Latina e Caribe 2011A Academia Brasileira de Ciências (ABC) realizará entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro a sexta edição da conferência anual Avanços e Perspectivas da Ciência no Brasil, América Latina e Caribe. Detalhes: www.abc.org.br

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