Ascender socialmente não se reduz a um aumento no poder aquisitivo. Existem situações em que não existe aumento algum, mas a ascensão acontece pelo amadurecimento do consumidor traduzido em um novo comportamento de compras. Reorganiza sua vida, redefine suas prioridades, e privilegia a qualidade, ainda que com o mesmo ou até mesmo menos dinheiro.
Em verdade não é apenas isso que vem acontecendo em nosso país. Existe um ganho econômico verdadeiro e considerável por parte da maioria dos brasileiros por diferentes razões – desde as bolsas todas mais o acesso a compras financiadas a prazos maiores, e um aumento real nos salários. Mas, o reordenamento das prioridades, e a valorização da qualidade e o acesso a produtos melhores, também se faz presente.
No tocante ao território da higiene isso já aconteceu décadas atrás com a migração das mulheres para os absorventes descartáveis a partir dos anos 30, das fraldas de pano para as de papel e descartáveis – hoje presentes em quase 60% dos lares brasileiros com crianças até 4 anos de idade. E nos últimos 4 anos, o Brasil que já se apresentava como o maior mercado do mundo para desodorantes, assistiu uma migração consistente dos brasileiros dentro da própria categoria –do SPRAY para o AEROSSOL-. Dispondo-se a pagar muitas vezes até mais que o dobro do preço por um mesmo produto com um serviço melhor, em sua percepção, reconhecimento e reputação.
Dados divulgados pela NIELSEN revelam que em 2007 35% dos desodorantes vendidos no país eram no formato SPRAY; 31% em AEROSSOL; e 28% ROLL-ON. No fechamento dos números de 2010 a situação inverteu-se por completo. SPRAY 18%, AEROSSOL 52%, e ROLL-ON 25%.
Líder na categoria, com diferentes marcas – REXONA, AXE e DOVE – a UNILEVER, através de sua gerente de cuidados pessoais, ANDREA SALGUEIRO, assim explica a migração: “O SPRAY é um mercado que vem perdendo totalmente a relevância. O consumidor entende que o AEROSSOL e o ROLL-ON entregam muito mais valor”.
Desde que possível e suportável pelo bolso, ainda que com alguns sacrifícios, o consumidor continua, sempre, preferindo o produto que para ele é o MELHOR, ainda que da mesma MARCA. E MELHOR, para ele, é aquele que no conjunto dos serviços prestados, se traduz num sentimento maior de conforto e felicidade pelo desembolso realizado. Não muda de MARCA, muda a forma de receber os SERVIÇOS. (MadiaMundoMarketing)
UMAS & OUTRAS
Planejamento em mídias sociais - Pesquisas mostram que os americanos passam 17% de seu tempo fazendo uso das redes sociais, o dobro do tempo que gastavam há quatro anos. E na América Latina a realidade é ainda mais surpreendente: no último ano o tempo gasto com a participação em plataformas sociais online aumentou em 88% e mais de 90% dos brasileiros hoje acessam as redes.
Isso confirma que o uso de mídias sociais vem se expandindo juntamente com a inclusão social e com o aprimoramento na tecnologia. Em decorrência disso, a taxa de investimentos publicitários nos meios online vem crescendo cada vez mais. Projeções apontam uma participação de 10% no total do bolo publicitário até o final deste ano, valor que representa R$3 bilhões investidos apenas nos canais online.
Com a internet se popularizando e com os investimentos publicitários ganhando força neste meio, é extremamente importante tomar conhecimento das estratégias que fazem o sucesso da comunicação online. Layouts convidativos, possibilidade de interações de forma simples e direta e links patrocinados são as que vêm mostrando grande eficiência.
Entretanto, na ânsia de estarem presentes nas redes, muitas empresas erram, pois não dedicam um tempo para planejar suas estratégias. Por isso, a 4ª edição do FMDS – Fórum de Mídias Digitais Sociais – traz em sua programação o painel “Planejando ações estratégicas nas redes sociais”. Para a discussão, estarão presentes Rafael Ziggy, da África Propaganda, e Wagner Fontoura, da Coworkers.
O evento acontece nos dias 6 e 7 de dezembro, em Curitiba, e trará grandes nomes do mercado digital. Além de Ziggy e Fontoura, já estão confirmadas as presenças de Luli Radfahrer, da USP; Manoel Lemos, da Abril, e Gil Giardelli, um dos maiores especialistas brasileiros em cultura digital. Detalhes: www.fmds.com.br,
Inscrições para 1.500 Cursos – As universidades holandesas abriram inscrições para brasileiros interessados em cursar ensino superior nos Países Baixos em 2012. Ao todo são mais de 1500 programas ministrados totalmente inglês e desenvolvidos especialmente para estudantes internacionais. Há opções para graduação, mestrado, doutorado, além de cursos de curta duração e especializações em todas as áreas. Detalhes: www.nesobrazil.org/encontreseucurso
As sutilezas do mundo quântico - O Instituto de Estudos Avançados de Ribeirão Preto, da USP, promoverá no dia 16, a conferência Informação Quântica: Explorando as sutilezas do mundo quântico, MinistradA por Luiz Davidovich, UFR. Detalhes: http://www.iea.rp.usp.br/?pg=davidovich
Pós-Graduação em Antropologia Social - O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos abriu inscrições para o processo seletivo para os cursos de mestrado e doutorado. Detalhes: www.ufscar.br/ppgas, ppgas-coordenacao@ufscar.br ou pelo telefone (16) 3351-8371.
Prêmio para as melhores teses de 2010 - A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), recebe, até dia 25, as inscrições para o Prêmio Capes de Tese 2011, concedido às melhores teses de doutorado defendidas em 2010. Detalhes: www.capes.gov.br/servicos/sala-de-imprensa/36-noticias/5011-capes-recebe-inscricoes-para-premio-capes-de-tese-2011
Twitter e Facebook como espaço de oportunidades - As redes sociais na internet têm se tornado espaços de oportunidades não só para pessoas físicas, mas também para empresas que apostam no relacionamento como estratégia de gerar valor à reputação e converter a imagem positiva em resultados financeiros. Focado nesse movimento, o Comunique-se Educação Corporativa promove o curso Comunicação em Redes Sociais. Detalhes: www.escoladecomunicacao.com.brem-vindo
D&AD lança anuário sustentável - O novo anuário do D&AD (Design and Art Direction) publicado pela Taschen foi desenvolvido para tornar-se um verdadeiro exemplo de publicação em massa sustentável. A criação teve parceria do especialista em sustentabilidade Nat Hunter, fundador da Airside, e do celebrado designer gráfico Harry Pearce, da Pentagram. O livro é o 49º da série e contém os trabalhos premiados na edição deste ano do D&AD Awards, eternizando o que de melhor se andou fazendo no último ano em propaganda e design.
A diferença fundamental é que esta edição é a mais sustentável já produzida pelo D&AD. Sua emissão de carbono é 82% menor do que a edição de 2010. O design e a produção tiveram como objetivo ir aos limites do que é possível em termos de produção editorial sustentável. Todos os elementos da produção foram questionados de modo a criar um sistema de produção replicável e com possibilidade de ser melhorado nos próximos anos. Hunter pensou numa versão puramente digital do livro, no entanto, quando se consideraram os grandes volumes de energia gastos para armazenar os arquivos em servidores durante décadas, e a possibilidade das pessoas imprimirem os materiais em impressoras comuns e pouco eficientes, chegou-se à conclusão de que não havia grandes benefícios na alternativa. Basicamente, foram reduzidos os volumes de materiais usados na produção do livro, descrito por seus criadores como um objeto de beleza arrebatadora.
Todo o papel foi levado de carro até Trento, na Itália, para a impressão. As distâncias foram reduzidas em relação ao ano passado, quando os pesados livros vinham da China de avião. O papel mais leve na realidade significou menos material, veículos menores e menor gasto de combustível. As tintas usadas na impressão têm base vegetal. As páginas foram presas a uma capa produzida com papel certificado pela FSC – Forest Stewardship Council, de origem responsável – e finalizado com celulose. Foram eliminadas algumas seções do anuário e criadas maneiras mais econômicas de dividir os capítulos para evitar o desperdício de espaço. Os trabalhos premiados tornaram-se, assim, de fato, as grandes estrelas do livro. (Claudia Penteado no PropMark)
A diferença fundamental é que esta edição é a mais sustentável já produzida pelo D&AD. Sua emissão de carbono é 82% menor do que a edição de 2010. O design e a produção tiveram como objetivo ir aos limites do que é possível em termos de produção editorial sustentável. Todos os elementos da produção foram questionados de modo a criar um sistema de produção replicável e com possibilidade de ser melhorado nos próximos anos. Hunter pensou numa versão puramente digital do livro, no entanto, quando se consideraram os grandes volumes de energia gastos para armazenar os arquivos em servidores durante décadas, e a possibilidade das pessoas imprimirem os materiais em impressoras comuns e pouco eficientes, chegou-se à conclusão de que não havia grandes benefícios na alternativa. Basicamente, foram reduzidos os volumes de materiais usados na produção do livro, descrito por seus criadores como um objeto de beleza arrebatadora.
Todo o papel foi levado de carro até Trento, na Itália, para a impressão. As distâncias foram reduzidas em relação ao ano passado, quando os pesados livros vinham da China de avião. O papel mais leve na realidade significou menos material, veículos menores e menor gasto de combustível. As tintas usadas na impressão têm base vegetal. As páginas foram presas a uma capa produzida com papel certificado pela FSC – Forest Stewardship Council, de origem responsável – e finalizado com celulose. Foram eliminadas algumas seções do anuário e criadas maneiras mais econômicas de dividir os capítulos para evitar o desperdício de espaço. Os trabalhos premiados tornaram-se, assim, de fato, as grandes estrelas do livro. (Claudia Penteado no PropMark)
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