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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

COMUNICAÇÃO E EMPRESAS

Leia também: Economia e Impostos . O Chuveiro . Novos Talentos . Etc

PRÊMIO PARA NOVOS TALENTOS

O 14º Festival El Ojo de Iberoamerica abre inscrições, até o dia 28 para o concurso Novos Talentos 2011, que conta com o patrocínio do Ministério da Saúde da Nação Argentina. Com o tema Doação voluntária de sangue, o concurso tem como objetivo premiar os trabalhos que conseguirem conscientizar a população sobre a importância de doar sangue. Detalhes no site do festival.

O IMPOSTO E A ECONOMIA
 No início de cada ano, os brasileiros se preparam para prestar contas para a Receita Federal por meio do Imposto de Renda (IR). Além desse imposto, que incide sobre os salários e rendimentos de qualquer natureza, as pessoas físicas também devem efetuar o recolhimento do imposto de renda sobre o ganho de capital, cobrado quando a pessoa vende um bem ou direito por valor superior ao preço que pagou quando o adquiriu. Como regra, é calculado à alíquota de 15% sobre a diferença entre o custo de aquisição e o valor da venda. O imposto precisa ser pago até o final do mês seguinte ao mês que foi concretizada a venda.
Entretanto, há várias situações em que o imposto é menor do que os 15%. Com edição da chamada “MP do Bem” (Medida Provisória nº 252/2005) e da Lei nº 11.196/05, o imposto sobre ganho de capital no caso de alienação de imóveis foi reduzido. “Passou a haver previsão de aplicação de fatores de redução sobre a base de cálculo proporcionais ao tempo em que o imóvel tiver ficado sob a propriedade do contribuinte. Assim, quanto maior for o lapso de tempo entre a aquisição e a venda do imóvel, menor será o imposto a pagar”, explica o advogado Eduardo Munhoz da Cunha, sócio do escritório Katzwinkel & Advogados Associados.
Outra hipótese de redução do valor do imposto sobre ganho de capital, que pode inclusive reduzi-lo a zero, está relacionada à época em que o bem foi adquirido. Se o bem tiver sido adquirido pelo contribuinte antes de 1969, não importa o valor da aquisição ou da venda: haverá isenção total do imposto sobre ganho de capital. Se o bem tiver sido adquirido entre 1970 e 1988, haverá redução proporcional sobre o valor do ganho de capital, à razão de 5% ao ano.
“Há várias situações previstas em lei que permitem a redução desse imposto e que não podem ser ignoradas, principalmente quando o bem já pertence ao contribuinte há bastante tempo. Ficar atento a essas exceções pode implicar significativa redução do imposto a pagar”.
A ECONOMIA DO CHUVEIRO
O horário de verão deste ano  poderá trazer significativa economia na conta de energia elétrica caso o consumidor adote hábitos simples no dia a dia. "Energia mais barata para o nosso bolso e menos agressiva ao meio ambiente é aquela que a gente não desperdiça", disse o engenheiro Alexandre Reis, da Assessoria de Estudos e Programas de Conservação de Energia de Furnas.
No caso do consumidor residencial, o grande vilão é o chuveiro elétrico, lembrou. "O horário de verão é um excelente momento para a gente aproveitar o calor do dia e tentar economizar no chuveiro, colocando, pelo menos, a chave na posição verão". De acordo com pesquisas, o chuveiro responde por cerca de 24% da conta mensal de energia elétrica. Reis recomendou que sejam evitados banhos no horário de pico que, no estado do Rio, vai das 18h às 21h.
Em relação a aparelhos como geladeira, freezer e ar condicionado, Alexandre Reis sugeriu que o consumidor dê prioridade a modelos que levem o selo Procel de economia de energia, sobretudo quando for trocar um aparelho antigo por um novo. "O selo Procel é uma premiação àquele produto que, em sua categoria, é o mais eficiente". Todos os produtos que entram no mercado são testados e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Aqueles que recebem o índice A de eficiência gastam menos energia.
Segundo o engenheiro de Furnas, somente a troca por um aparelho mais eficiente faz com que o consumidor passe a economizar 50% na conta de luz. "E, por vezes, o investimento é diluído na diferença de conta em poucos meses".
Em relação a outro vilão do consumo, as lâmpadas incandescentes, a substituição por lâmpadas fluorescentes pode gerar economia em torno de 60% para o consumidor. "Lâmpada incandescente é a mais obsoleta que existe", analisou Reis. Ele explicou que 80% de uma lâmpada incandescente geram somente calor e apenas 20% geram iluminação. As lâmpadas fluorescentes, além de reduzir o consumo, podem durar dez vezes mais, acrescentou. Enquanto uma lâmpada incandescente dura mil horas, as fluorescentes podem durar até 10 mil horas.
As mesmas regras de redução do consumo se aplicam a estabelecimentos comerciais e industriais. A Furnas desenvolve um trabalho gratuito de diagnóstico energético para empresas e instituições públicas, como escolas, hospitais e prefeituras. No Rio de Janeiro, a estatal, subsidiária da Eletrobras, realizou trabalho para a redução dos gastos de energia em vários locais públicos, como o Jardim Zoológico e o Jardim Botânico.
As ações de eficiência energética envolveram, por exemplo, a troca de 14 mil luminárias e a colocação de refletores, que levaram o foco da iluminação para as superfícies de trabalho. A economia de consumo gerada apenas com a troca de iluminação atingiu 73%. Na conta de energia elétrica, isso representou economia de 23%. (Portal da EconomiaSC)
EMPRESAS SUSTENTÁVEIS E COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL
(Newton Figueiredo, Presidente do Grupo SustentaX , no Portal da Propaganda) Nos dias de hoje, a sustentabilidade empresarial exige posturas éticas, incluindo a comunicação responsável. Afinal, a forma como uma empresa se comunica com o consumidor poderá se traduzir em credibilidade e fidelização. Em função da já identificada preferência dos consumidores por produtos e serviços socioambientalmente responsáveis acompanhamos, com grande frequência, uma verdadeira avalanche de produtos querendo se passar por verdes, ecológicos ou sustentáveis. Na maioria dos casos, a ética foi deixada de lado, prevalecendo a falsidade ideológica, pela omissão de fatores essenciais de julgamento e, até mesmo, a propaganda enganosa.
Entre os inúmeros exemplos, estão distorções como induzir os consumidores a acreditar que compensações de emissões de carbono, que irão levar 20 anos para ocorrer por meio do plantio de mudas de árvores, tornam produtos e serviços sustentáveis. Também propagandas de estímulo ao consumo de produtos agressivos à saúde somente por terem a embalagem reciclável têm distorcido e deseducado o consumidor brasileiro.
O consumidor está, cada vez mais, cético e confuso em identificar genuinidade na verdadeira sustentabilidade de produtos. Do outro lado, empresas com diversos comportamentos: umas aparentando possuir responsabilidade socioambiental e ética na sua essência, outras buscando o seu desenvolvimento sustentável de maneira genuína, e, em grande maioria, as que estão aproveitando apenas a onda para parecerem verdes, além de inúmeras que não estão nem aí para o tema.
Uma empresa, no futuro breve, só poderá ser considerada sustentável se tiver produtos sustentáveis e uma comunicação ética e responsável com seus consumidores. A preocupação em passar informações consistentes, completas e transparentes sobre a sustentabilidade do produto ou serviço, com credibilidade para o consumidor, é muito importante, especialmente no Brasil, em que as pessoas têm alta disposição de contribuir para um mundo melhor, mesmo pagando mais caro por isso.
Algumas iniciativas levam informações corretas tanto aos consumidores quanto às empresas. Aos consumidores, pode-se destacar a rotulagem de sustentabilidade, selos como Procel (eletroeletrônicos), FSC e Cerflor (Madeira), SustentaX (produtos sustentáveis), IBD e Ecocert (orgânicos) que ajudam a identificar produtos seja pelo consumo de energia, manejo sustentável, qualidade e sustentabilidade.
Às empresas, cabe destacar três esforços, realizados nos últimos dois anos, no sentido de ajudá-las a desenvolver uma comunicação ética com o consumidor. A primeira foi o lançamento, pioneiro no Brasil, do Guia SustentaX de Comunicação Responsável com o Consumidor, em 2009, disponível em www.selosustentax.com.br/pdf/guia_sustentax.pdf. Em 2010, o CBDES lançou o Guia de Comunicação e Sustentabilidade, disponível em www.cebds.org.br/cebds/manualdesustentabilidade.pdf. E, mais recentemente, a nova regulamentação do Conar para a promoção de produtos com apelos de sustentabilidade, disponível em www.conar.org.br/html/070611.html.
Com a nova regulamentação, o mercado além de diretrizes para a comunicação publicitária correta, terá um amplo debate visto que consumidores e concorrentes podem apresentar contestações às publicidades com apelos de sustentabilidade. Um marco não apenas para a comunicação, mas também para toda a sociedade que poderá debater os rumos que a sustentabilidade empresarial tem tomado no país. Está aberto um caminho mais seguro para as empresas éticas começarem a se diferenciar no mercado.
Newton Figueiredo é fundador e presidente do Grupo SustentaX, que desenvolve, de forma integrada, o conceito de sustentabilidade empresarial ajudando as corporações a terem seus negócios mais competitivos e sustentáveis, identificando para os consumidores produtos e serviços sustentáveis e desenvolvendo projetos de sustentabilidade para empreendimentos imobiliários.

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