Pesquisar este blog

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O PERFIL DA NOVA CLASSE MÉDIA

E ainda: Eventos . Agenda Social . O Consumidor e as Sacolas Plásticas
JORNADAS DE HISTÓRIA DAS MONARQUIAS CATÓLICAS
 A sétima edição das Jornadas Internacionais de História das Monarquias Ibéricas, com o tema Produzindo Fronteiras: Entrecruzando escalas, povos e impérios na América do Sul (1640-1828), será realizada de 24 a 26 de agosto no Anfiteatro de História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).  Detalhes: http://produzindofronteiras.wordpress.com.
BRASIL: NOVA AGENDA SOCIAL
 Ao longo de 2010, Edmar Bacha, diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica – Casa das Garças (Iepe/CdG), e Simon Schwartzman, presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedades (Iets), organizaram uma série de seminários sobre questões pendentes nas políticas públicas sociais no Brasil.
Os dois e outros 16 pesquisadores discutiram políticas de saúde, previdência social e políticas de renda, políticas de educação e políticas de segurança pública. Os debates resultaram no livro Brasil: A Nova Agenda Social, organizado por Bacha e Schwartzman e lançado em junho.
Dia 17, Bacha, Schwartzman e os pesquisadores André Portela de Souza (Fundação Getulio Vargas) e Leandro Picquet Carneiro (Instituto de Relações Internacionais da USP) participarão de mesa-redonda no IEA sobre os principais aspectos abordados no livro. Detalhes  com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1685.
 FESTIVAL DE INOVAÇÃO SOCIAL
 O Centro Ruth Cardoso promoverá, dias 20 e 21 de outubro,  o Festival de Ideias: inovações para o desenvolvimento social (FdI). Formulado para fomentar soluções criativas frente aos problemas atuais da sociedade, promover a inovação e o empreendedorismo, o FdI é uma rede de colaboração e troca de informações entre empreendedores, investidores e o público em geral. Detalhes: www.festivaldeideias.org.br
CONSUMIDOR PREFERE SACOLAS PLÁSTICAS
 Pesquisa Datafolha revela que 84% dos consumidores apontam as sacolas plásticas como meio mais frequente para carregar as compras. Em segundo lugar, aparece a sacola de pano e nylon, com 11%, seguida de carrinho de feira, 3%, e caixa de papelão, 2%.
O Datafolha aponta, ainda, que 82% não concordam com o pagamento pelo uso das sacolas plásticas. Dos entrevistados, 81% concordam em que a cobrança pelas sacolas plásticas daria mais lucro para o comércio; 57% concordam em que a proibição da distribuição das sacolas prejudicará a população; 96%, em que o comércio distribua sacolas biodegradáveis, caso as sacolas plásticas fossem proibidas.
A pesquisa mostra que de cada 10 pessoas entrevistadas, cinco consideram as sacolas plásticas o melhor meio para transportar as compras. Sacolas de pano, nylon e de feira são apontadas como a melhor opção por 27% dos entrevistados, seguidas de carrinhos de feira, 12%, caixa de papelão, 6%, sacolas de papel, 3% e outros meios, 2%.
Para os que dizem que as sacolas plásticas são o melhor meio de transporte para as compras, a resistência da embalagem e sua reutilização são apontadas como as razões para a escolha. “Por serem duráveis, resistentes, higiênicas, inertes, 100% recicláveis e oferecerem economia e praticidade ao consumidor é que as sacolas plásticas são apontadas como a preferência da população”, afirma Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief).
 Caso as sacolas fossem proibidas, 64% entendem ser obrigação do comércio fornecer gratuitamente alternativas para transportar as compras e somente 10% acham que o comércio deveria vender outro tipo de sacolas.
O Datafolha indica que 88% dos usuários de sacolas plásticas costumam reutilizar essas embalagens, 7% descartam as sacolas e 6% dizem que mandam para reciclagem. Em questão que permitia múltiplas escolhas, o s entrevistados que reutilizam as sacolas indicaram como finalidade do reuso o acondicionamento de lixo (96%), o recolhimento de sujeira de animais (51%), a utilização para transportar outros objetos (66%), o uso para separar o lixo a ser levado à reciclagem (39%), para armazenar mantimentos (26%), guardar roupas (17%) ou a utilização como matéria prima para confeccionar outros produtos (4%). Feitas de polietileno, as sacolas plásticas são 100% recicláveis. Porém, o Datafolha registra que a maior parte da população desconhece esse fato. Somente 38% responderam que as sacolas plásticas são recicláveis.
Para 45% da população, as sacolas não são recicláveis e 17% não souberam responder. “Para que se garanta o direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar as compras e ao mesmo tempo a preservação do meio ambiente, acreditamos que a educação é a saída que vai garantir o uso consciente e o descarte correto das sacolas plásticas”, declara Miguel Bahiense, preside nte da Plastivida instituto Sócio Ambiental dos Plásticos.

A pesquisa foi realizada na região metropolitana de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife. O trabalho foi desenvolvido no âmbito quantitativo, com abordagem pessoal dos entrevistados, em pontos de fluxo populacional.
 Foram ao todo 1.123 entrevistados, entre homens e mulheres com idade a partir de 16 anos, pertencentes a todas as classes econômicas. Para a composição total da amostra, o Datafolha ponderou os resultados de acordo com o peso das cidades, considerando o universo pesquisa do. (fonte IBGE/Censo 2000). A margem de erro é de 3 pontos percentuais.(FonteS: Márcio Freitas, Roberta Provatti, M.Free Comunicação e Portal da Propagnda/  
O PERFIL DA NOVA CLASSE MÉDIA
Perfil elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República revela que a nova classe média brasileira, formada por 95 milhões de pessoas, tem a maioria feminina (51%) e branca (52%) e é predominantemente adulta, com mais de 25 anos (63%).
Os dados são da Pnad, retirados de pesquisa realizada pelo IBGE antes do Censo 2010, e agora recompilados pela SAE para estabelecer o perfil da classe C - que, na última década, teve o ingresso de 31 milhões de pessoas e tornou o estrato social mais volumoso. A renda familiar da classe média varia de R$ 1 mil a R$ 4 mil mensais.
A nova classe média é majoritariamente urbana (89%) e, em sua maioria, está em três regiões brasileiras: Sul (61%), Sudeste (59%) e Centro-Oeste (56%). O percentual da população nesse estrato social é maior em cidades de pequeno porte (45%), com menos de 100 mil habitantes, do que em regiões metropolitanas (32%) e em cidades de médio porte (23%).
 99% das crianças e adolescentes (7 a 14 anos) da classe média frequentam a escola. A proporção é a mesma que a da classe alta. A frequência escolar nas faixas etárias mais elevadas é, no entanto, menor. Na classe alta, 95% dos jovens de 15 a 17 anos e 54% dos adultos de 18 a 24 anos frequentam escola; na classe emergente,  caem para 87% e 28%, respectivamente.
A classe C tem incrementado a formação escolar. O total de anos dedicados ao estudo é maior que no passado, e a classe C tende a se beneficiar da melhoria da qualidade no ensino.
Seis em cada dez pessoas da classe C estão empregadas. A maioria dessas tem registro formal (42% com carteira assinada e 11% como funcionário público); 19% trabalham sem registro; outros19% trabalham por conta própria; 3% são empregadores; e 6% não são remunerados. O perfil de formalização da classe C (53%) está acima da média nacional (47%), mas, na classe alta, o índice de formalização é maior, 59%.
Ainda conforme os dados compilados da Pnad 2009, três quartos da classe C moram em casa própria, sendo 99% dos domicílios de alvenaria ou madeira aparelhada; com forro ou cobertura de laje, telhado ou madeira aparelhada. Os dados analisados pela SAE serão publicados no site www.sae.gov.br/novaclassemedia.
As famílias da classe C, estrato de 95 milhões de pessoas, com 31 milhões emergentes na última década, gastam mais de sua renda com alimentação, habitação, vestuário, higiene e cuidados especiais, assistência à saúde, fumo e serviços pessoais do que as famílias da classe alta (classes A e B).
Segundo o secretário executivo da SAE, Roger Leal, "a academia vem legitimando" essa faixa de renda como de classe C. "Os diferentes parâmetros usados não fogem muito dessa faixa", disse. Ele reconhece, no entanto, que um intervalo de renda que começa com valor inferior a dois salários mínimos (R$ 1.090) pode ser contestado. "Sempre a definição de limites é passível de discussão", admitiu.
A faixa comporta grande variação de potencial de consumo, desde domicílios que têm R$ 250 de renda familiar per capita até domicílios com R$ 1 mil (média de quatro pessoas por domicílio) de renda. Dentro dessa banda, há diferentes patamares e variações.  (Portal EconomiaSC)


Um comentário:

Luana Costa disse...

TEMOS QUE ACABAR DE VEZ COM ESSAS SACOLAS. ADOREI O POST. PARABENS QUERIDO PROFESSOR. BEIJOS LUANA - JORNALISMO

Postar um comentário