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domingo, 3 de julho de 2011

PESQUISAS EMPACAM


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QUARTA É DIA DE CONCERTO 
  
Dia 6 de julho, quarta-feira, às 20 horas na Igreja de São Francisco de Paula, em Canajurê Florianópolis , concerto da Orequestra de Câmara da Unisul. Convide os amigos, leve a família,  participe.

SIMPÓSIO DE NEUROTRAUMATOLOGIA, TRAUMATISMO CRANIENCEFÁLICO, RAQUIMEDULAR E NEUROINTENSIVISMO
 O 2º Simpósio Paulista de Neurotraumatologia, Traumatismo Craniencefálico, Raquimedular e Neurointensivismo será realizado entre os dias 18 e 20 de agosto, em São Paulo. Detalhes: www.fm.usp.br/eventos/ecoaeventos.php?id=12719
APLICAÇÕES DE TÉCNICAS ELETROMAGNÉSTRICAS  
 O 3º Workshop de Aplicações de Técnicas Eletromagnéticas para Monitoramento Ambiental será realizado, nos dias 21 e 22. Detalhes: www.cca.ufscar.br/workshoptdr
PESQUISA CRESCE EM NÚMERO E EMPACA EM QUALIDADE
(Texto Por Fábio de Castro distribuído pela Agência Fapesp) - A FAPESP realizou mesa de discussão sobre os temas do livro Inovações Tecnológicas no Brasil: Desempenho, Políticas e Potencial, organizado por Ricardo Ubiraci Sennes, professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e Antonio Britto Filho, presidente executivo da Interfarma.
Durante o evento, o pró-reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, apresentou análise sobre a situação atual da produção científica brasileira e sua relação com a questão da inovação. Em seguida, Fabio Gandour, cientista-chefe da IBM Brasil, falou sobre sua experiência em convencer a matriz da empresa nos Estados Unidos a implantar um laboratório de pesquisas no Brasil.
O livro, editado pela Prospectiva Consultoria em parceria com a Interfarma, é uma coletânea de análises de gestores em ciência e tecnologia sobre a problemática que envolve o desenvolvimento de pesquisa no Brasil.
Zago destacou que a produção científica é um dos diversos componentes da questão da inovação, embora muitos ainda vejam os dois termos, de forma errônea, como contraditórios. De acordo com ele, a produção científica brasileira tem uma característica central: um crescimento acelerado e heterogêneo.
“O crescimento proporcional da produção científica brasileira é o segundo do mundo, ficando atrás apenas da China. Em 1996, o Brasil estava em 25º lugar no mundo em relação à produção científica e em 2008 já havia alcançado o 14º lugar. Mas esse crescimento é puxado por alguns segmentos nos quais o avanço é maior, como a área de saúde”, disse.
Em termos de qualidade, no entanto, a produção científica do Brasil não faz tanto sucesso, segundo Zago. Ele afirmou que no número de citações – critério usado com frequência para auferir a qualidade da produção científica de um país – o Brasil ainda não alcançou países como a Índia e a Coreia e permanece bem distante dos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos.
“Conclui-se que a ciência brasileira teve um crescimento quantitativo significativo, mas ainda deixa a desejar no aspecto qualitativo. Isso tem impacto na inovação. Por outro lado, mesmo em termos quantitativos, quando comparamos a nossa produção científica à da China – que tem avançado rapidamente em termos de inovação –, vemos que os dois países têm um perfil muito diferente”, afirmou.
De acordo com Zago, no Brasil, as áreas com maior produção científica são a Medicina, em primeiro lugar, as Ciências Biológicas e Agrárias em segundo e a Física e Astrofísica em terceiro. Já na China, a Engenharia predomina, com a Física e Astrofísica em segundo lugar e as Ciências de Materiais em terceiro.
“Não precisamos seguir o modelo chinês, mas queremos que nossa produção científica também resulte em inovação e sabemos que áreas como engenharia são as que tradicionalmente trazem resultados nesse sentido. Outro sintoma da nossa situação é que na China a área de Computação está em quarto lugar, enquanto no Brasil está em décimo”, disse.
Esse padrão tem ligação com as principais áreas em que o Brasil forma doutores. Segundo Zago, entre 1996 e 2008, as áreas de Ciências Humanas e Sociais passaram de 26% para 32% dos doutores formados. No mesmo período, as áreas de Ciências Agrárias foram de 10% para 12% do total. Em Ciências Biológicas, houve uma queda de 33% para 30%. Em Exatas e Engenharia, a queda foi abrupta: de 30% para 22% dos doutores formados.
“Mesmo com a produção científica e a formação de doutores aumentando, o Brasil está caminhando no sentido inverso ao que deveria para ter mais inovação. Além disso, a nossa produção científica tem muito pouco impacto”, afirmou.
Segundo Zago, uma pesquisa em bases de dados de produção científica mostra que, de 94.406 artigos assinados por pesquisadores brasileiros, apenas 149 (0,19%) eram considerados de alto impacto, com mais de 200 citações. “Mas, entre esses 149, apenas 26 eram originários exclusivamente do Brasil. Os outros 123 estavam relacionados a grandes consórcios internacionais, grupos colaborativos e testes clínicos multicêntricos”, disse.
Por outro lado, Gandour contou que a IBM inaugurou semana passada  um núcleo para a efetivação tangível do laboratório de pesquisa. Outro núcleo semelhante, batizado como “ninho de cérebros”, foi implantado no Rio de Janeiro.
Segundo ele, foi preciso encontrar maneiras criativas para “vender” o Brasil aos executivos da empresa nos Estados Unidos, a fim de convencê-los a adotar o país como sede do novo laboratório.
“Um estudo inicial considerou 70 países para a implantação do laboratório. Precisei enfrentar concorrentes como os Emirados Árabes, que baseavam sua candidatura nos petrodólares. Foi preciso chamar a atenção para os atrativos locais – como a estabilidade política e econômica –, mostrar o vigor acadêmico do Brasil e destacar as incríveis condições relacionadas a recursos naturais e sociais, como o fato de o Brasil ter 15% da água potável e 22% da terra arável do mundo e 33 milhões de famílias de classe média”, destacou.
Um dos pontos que mais impressionaram os norte-americanos foi o custo anual de um pós-graduando brasileiro, que, segundo Gandour, gira em torno de US$ 110 mil. Enquanto isso, o pós-graduando norte-americano custa aproximadamente US$ 350 mil por ano.
“O pós-graduando norte-americano tem acesso enorme à infraestrutura tecnológica. Isso poderia ser considerado bom, a princípio. Mas sabemos que esse ambiente com muita instrumentação inibe a capacidade de pensamento abstrato. Achamos que o pós-graduando brasileiro, usando papel e lápis, é capaz de fazer muito mais que um norte-americano”, ponderou.
“O laboratório no Brasil trabalhará com recursos naturais, com ênfase em petróleo e gás, por causa do pré-sal; em sistemas humanos, com ênfase em megaeventos, por conta da Copa do Mundo e Olimpíadas; e em microeletrônica de baixa complexidade com ênfase em semicondutores e empacotamento”, contou.
“O principal insumo de produção são neurônios de boa qualidade – isso é muito mais importante do que a instrumentação. Temos dois ninhos de cérebros até agora, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não sabemos ainda onde serão as instalações físicas do laboratório. Quando tivermos ideia das necessidades de instrumentação, definiremos o local”, disse.
OPORTUNIDADES
1.  O Centro Universitário de Brusque  abriu processo seletivo técnico-administrativo para auxiliar de técnico em informática. Detalhes: www.unifebe.edu.br, link http://www.unifebe.edu.br/07_noticias/arquivos/documentos_oficiais/unifebe/editais/2011/uniedit2011.pdfou pelo telefone 3211 7224.
2.  A Gouvêa dos Reis Advogados está recrutando estudante dos cursos de publicidade/designer gráfico/jornalismo/relações públicas, para trabalho freelancer na área de mídia digital (criação de projetos gráficos para veiculação na internet, anúncios, flyer). Detalhes  com Anelise: 32229696 / comunicacao@gdr.adv.br

ForCoM TERÁ CONGRESSO EM 2012
O V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação em 2012, antigo Congresso Brasileiro de Publicidade. Organizado pela Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), com coordenação de conteúdo da ForCom devce acontecer em maio, em  São Paulo.

O evnto foi aprovado pelos dirigentes das 35 entidades representativas de vários setores ligados a comunicação brasileira e que compõem o ForCom, como a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), Abep (Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa) e Anatec (Associação Nacional dos Editores de Publicações). Por aclamação unânime, eles escolheram para presidir o congresso o presidente da Abap, Luiz Lara.

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