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quinta-feira, 2 de junho de 2011

DICAS SOBRE O MARKETING DIGITAL

Leia também: Eventos . Discussão sobre Produção Científica
SÓ 3,5% DOS CATARINENSES COMPRAM PELA INTERNET
Quem manda nos nossos negócios não somos nós, é o consumidor. Esta foi a principal mensagem que Conrado Adolpho Vaz - um dos mais respeitados estrategistas em marketing digital do Brasil - deixou ao público, formado por 1600 pessoas, durante a palestra Google Marketing, na 43ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó.
Destacou que apenas 3,5% dos consumidores catarinenses compram pela internet.
Durante duas horas e meia, Vaz apresentou as tendências e movimentos de concorrentes e consumidores utilizando redes sociais e o Google. Orientou como desenvolver o planejamento de marketing digital e apresentou técnicas para produzir conteúdo, visando proporcionar uma boa posição no Google e fortalecer o índice de visitantes, transformando-os em potenciais clientes através de informações consistentes e confiáveis.
Ao apresentar a ferramenta de palavra-chave e os insights (ferramenta para pesquisa, que permite comparar padrões de volume de pesquisa em regiões, categorias, períodos e propriedades específicos) mostrou que se o empresário conhece a sazonalidade do seu produto, o perfil do seu consumidor e a quantidade de pessoas que pesquisa no google, obterá crescimento.
Exemplificou a loja Breshow - loja de aluguel de fantasias de São Paulo - destacando que 90% dos clientes que procuram o estabelecimento, visualizam pela internet. A loja recebe uma média de 100 e-mails por dia e muitos telefonemas. "O google envia, em média, mais de 200 mil visitas por mês ao site por meio de quase 30 mil palavras-chave", revelou.
Salientou ainda, que há dois anos, a loja gastava mais de R$ 20 mil por mês em propaganda e tinha apenas 40 mil visitas mensais. Atualmente, não gasta nada em divulgação e fatura muito mais.
"Se o seu concorrente não está na internet é a melhor hora para você entrar. Quem manda nos nossos negócios não somos nós, é o consumidor e, se ele está na internet, você também tem que entrar", orientou o público.
O palestrante fez uma previsão: Sul do país será daqui alguns anos o local com maior uso da internet. Segundo ele, apenas 3,5% dos consumidores catarinenses compram pela internet. Destes, 88% consomem produtos de lojas de São Paulo. "Isso é um alerta aos lojistas do Estado. Vocês estão perdendo 88% das vendas". (Portal Economia SC)
CONFERÊNCIA DE DINÂMICA, CONTROLE E APLICAÇÕES
A Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas, em parceria com a Sociedade Brasileira de Automática e com a Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional, realizará, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, o 10º Congresso Brasileiro de Dinâmica, Controle e Aplicações (Dincon 2011). www.feis.unesp.br/dincon2011/index.php
WORKSHOP TECNOLOGIA SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS
 O Grupo de Análise de Políticas de Inovação (Gapi), da  Unicamp, realizará nos dias 13 e 14  o 2º Workshop Internacional Tecnologia Social e Políticas Públicas na América Latina. Detalhes: gapi@ige.unicamp.br
63ª. REUNIÃO DA SBC TEM PROGRAMAÇÃO
 Está disponível a programação da 63ª Reunião Anual da SBPC, evento que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) realizará de 10 a 15 de julho nas dependências da UFG  em Goiânia.
Previstas 148 atividades, como conferências, mesas-redondas, simpósios e encontros. O objetivo das atividades é discutir políticas públicas em educação, ciência e tecnologia, bem como questões importantes para o desenvolvimento do país.  Detalhes:  www.oportunidades.fapesp.br.
EM BUSCA DA QUALIDADE NA PRODUÇÃO CIENTFÍFICA
(Texto de  Mônica Pileggi, distribuído pela  Agência FAPESP – Como medir a qualidade da produção científica de um pesquisador ou de uma universidade no Brasil foi uma das questões mais debatidas no ciclo A Universidade e os Índices Nacionais e Internacionais, realizado pela Unesp.
A conferência de abertura foi proferida pelo geógrafo francês Hervé Thèry, pesquisador do Centro de Pesquisa e de Documentação sobre a América Latina (Credal) do Centro Nacional da Pesquisa Científica (CNRS) e professor convidado da USP, que falou sobre o Índice de Xangai.
O índice, cujo nome oficial é Academic Ranking of World Universities (ARWU), foi concebido em 2003 por um grupo da Universidade Shangai Jiao Tong, na China, e é utilizado para classificar as universidades em todo o mundo pela produção acadêmica de cada uma.
O trabalho de Thèry, com base no índice, consiste em mapear as 500 maiores universidades do mundo, entre as quais seis brasileiras. Para complementar a configuração territorial das instituições de ensino superior, o geógrafo utiliza também dados de outros três índices internacionais: o Webometrics (Espanha), o Ecole Nationale Supérieure de Mines de Paris (França) e o Times Higher Education - THE (Reino Unido).
Segundo os mapas apresentados por Thèry, as universidades com as melhores classificações no índice se concentram nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, sendo a Universidade de Harvard a primeira da lista. Embora cada indicador tivesse seu critério de avaliação, o professor focou principalmente no ARWU para nortear sua pesquisa.
Durante sua apresentação, Thèry destacou que a posição de liderança obtida por essas universidades tem como itens de maior peso na avaliação a quantidade de artigos publicados e de citações em revistas “de maior peso” como Nature e Science e o número de professores e ex-alunos agraciados com o Prêmio Nobel ou com a Medalha Fields (concedida pela União Internacional de Matemática).
Embora pesquisadores brasileiros tenham estudos publicados em revistas de alto fator de impacto, o país não figura entre as cem maiores no mapeamento feito pelo pesquisador francês. “Uma barreira para que o Brasil alcance uma posição de destaque está na ausência de laureados com Nobel ou a Medalha Fields”, disse.
O desempenho da produção científica avaliada a partir da quantidade de artigos publicados e citados em periódicos com alto fator de impacto – medida que reflete a relevância das revistas indexadas no Institute for Scientific Information (ISI, na sigla em inglês) – foi bastante discutido.
Rogério Meneghini, coordenador científico do SciELO Brasil, programa conduzido pela FAPESP e pela Bireme, destacou o papel das publicações nacionais e o aumento para 124 periódicos brasileiros na Web of Science. Isso, segundo ele, seria reflexo da ampliação do escopo de revistas indexadas no SciELO.
No entanto, o número de estudos brasileiros citados caminha no sentido oposto. De acordo com Meneghini, o principal motivo seria o idioma (o português) em que os artigos são publicados, assim como o baixo fator de impacto dos periódicos brasileiros indexados na Web of Science. Ele destacou também a pouca presença de gatekeepers (“guardiões”), termo para designar os editores das publicações de alto fator de impacto.
“O Brasil está perdendo a oportunidade de participar de forma mais contundente do ‘clube’ dos gatekeepers. Precisamos pensar em estratégias para que cientistas brasileiros de destaque ingressem nesse ‘clube’, composto por pessoas que cuidam do contorno da ciência”, pontuou.
Os debates tiveram como ponto inicial o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Unesp, documento que estabelece os objetivos e ações da universidade para os próximos dez anos.
Com orçamento previsto para 2011 de quase R$ 62 milhões, o plano agrega 18 programas divididos em cinco dimensões: Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Gestão. Cada um com ações e metas para o ano.
“O PDI permite ao gestor saber como cada unidade é atendida e, por sua vez, as unidades também podem saber como seus recursos são repassados. Trata-se de um novo modelo de gerenciamento, mais transparente, que estamos introduzindo na universidade”, disse Jorge Roberto Pimentel, professor do Departamento de Física da Unesp de São Carlos e membro da Comissão Gestora do PDI.
O novo modelo de gestão adotado pela instituição em 2010 visa melhorar o desempenho da Unesp, assim como o seu reconhecimento na comunidade acadêmica internacional.

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