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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

QUAL A MELHOR MANEIRA DE SER CRIATIVO¿


 Estive no começo do mês no IAB MIXX Conference & Expo, realizado em Nova York.  Com toda a velocidade da informação, da tecnologia (clichê, mas verdadeiro), sinto-me na obrigação de dividir o que aprendi, para que estejamos todos na mesma página, página esta que já não deve ser a mesma de três semanas atrás.

Quero começar fazendo uma pergunta: qual é a melhor maneira de ser criativo? Como fazer diferente? Esta constatação veio de Wasef Andy, gerente das plataformas móveis e emergentes do MEC para América Latina. Segundo o executivo, a única maneira de ser criativo é ser móvel e ele contextualizou o assunto dando números interessantes: hoje temos seis bilhões de telefones celulares no planeta sendo que destes, quase um bilhão são smartphones.

Historicamente, os números são ainda mais surpreendentes, se considerarmos que foram 67 milhões de Macs vendidos em 24 anos, cinco anos para vender este mesmo número de iPods, três anos para alcançar esta marca para iPhones e dois anos para iPad. Dennis Crowley, cofundador do 4Square (que, convenhamos, tem grande propriedade no assunto), revela que as coisas que foram bem-sucedidas na web de alguma forma tem a tendência de migrar para a tela pequena.

O 4Square começou na pequena tela, tendo uma vantagem grande sobre os outros. A ferramenta começou amadurecer como serviço. Os usuários estão participando de forma diferente com objetivo de poupar dinheiro e buscar as melhores dicas de cada estabelecimento. Ficou para trás somente o check-in e a plataforma tornou-se uma ferramenta de sucesso. O lojista que conseguir fazer essa gestão terá um aliado para os negócios, principalmente se constatarmos que há cinco milhões de check-ins por dia no Foursquare.

Randall Rothenberg, ceo do IAB (EUA), iniciou sua participação explicando como a publicidade mudou durante o século e narrou alguns pontos do estudo científico que revela o verdadeiro big bang. Os criativos dominaram o mundo da publicidade por anos. Em seguida, veio o advento da tecnologia, que achava que o segredo era foco nos dados. Mas, segundo Rothenberg, eles estão todos errados. Tecnologia interativa e criatividade estão fazendo campanhas digitais mais atraentes e eficazes do que nunca.

Trabalhando em conjunto para acertar, eles mudaram o zeitgeist. Nesta linha, dá para citarmos cases legais e recentes, nada que foge muito do lugar comum, mas que exemplifica esta integração com base para um resultado criativo. A rede de culinária italiana Spoleto aproveitou uma crítica em vídeo na internet para transformar a sua imagem junto ao público.

Há uns meses, o grupo de atores do “Porta dos Fundos” fez vídeo satirizando a rede.  Os executivos da Spoleto, ao invés de acionarem o departamento jurídico, tomaram uma atitude diferente. Transformaram a crítica em ineditismo. Fizeram um vídeo assumindo a possibilidade de falhas no atendimento e, com a participação dos mesmos atores, mostraram o quanto sabem receber críticas e fortaleceram absurdamente o elo com os clientes e fãs da marca. Uma crítica e uma única tecnologia mudaram para sempre a forma como os consumidores vão enxergar a marca.

Outro case que não pode ficar de fora desta história é o da Red Bull com o salto do espaço. Após cinco anos de desenvolvimento, o austríaco Felix Baumgartner tornou-se o primeiro ser humano a superar a barreira do som em queda livre, atingindo a velocidade de “singelos” 1.342,8km/h (1,24 vezes a velocidade do som) e quebrando outros dois recordes mundiais. Para completar o feito, o evento teve transmissão ao vivo pela internet e quebrou o recorde de audiência da história do YouTube com nada menos do que 8 milhões de espectadores do streamming. Inimaginável, incrível.

Voltando aos assuntos do evento, Marc Speichert, diretor de marketing da L’Oréal (EUA), falou sobre estudo que a marca fez nas casas dos consumidores, pesquisando a alma da família e observando o comportamento para descobrir informações valiosas. Os resultados: consumidores procuram publicidade que os guia e os ajuda a encontrar o que querem e quando eles querem.

Os consumidores são atraídos para publicidade que pode desligar, ou ligar-se aproveitando novas formas para avaliar a informação. O consumidor agora exige: “Você deve respeitar a mim e as minhas escolhas”. O executivo reforça um conceito bem legal: “Uma marca tem que ter relevância para que o consumidor possa perceber valor. Esta mudança está forçando as marcas a ativarem e acelerarem novos modelos de negócio”.

E finaliza dizendo que 50% dos consumidores estão pesquisando marcas online antes de fazer uma compra. “Nunca houve um momento mais fascinante para a comercialização”, finalizou o executivo. Em minha opinião, são estes cases e eventos que pautam o mercado digital, que anseia por novidades, tecnologias e pessoas (principalmente pessoas) ligadas, conectadas, à frente do mercado. É deste tipo de encontro que saem as tendências que marcam a publicidade, nossa carreira e o futuro de tudo que acreditamos. (André Felix (afelix@adtz.com) diretor de operações da ADTZ, no Propmark)

NOVOS RUMOS PARA O MERCADO DE EVENTOS

A evolução rápida e constante do mercado de eventos foi o principal tema discutido durante a oitava edição do workshop “Marketing do entretenimento”, realizado pelo jornalpropmark, com promoção de PS Carneiro, no campus da Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. No painel “Live marketing – Comunicação de marca ao vivo e a cores”, Celio Ashcar Jr., da Mix Brand Experience, e Marcelo Lenhard, da Hands, abordaram a importância de se investir em iniciativas que aproximem o cliente da marca, ao vivo e sem intermediários.

“Eventos são muito mais importantes que propaganda, simplesmente pelo fato de serem uma ferramenta verdadeira em sua essência. Em um comercial, o ator recebe um roteiro e é pago para falar bem da marca. Em um evento, o consumidor tira suas próprias conclusões após vivenciar experiências. Isso é muito maior, mais forte e mais rico que qualquer ação fake”, explica Marcelo Lenhard. Porém, o executivo diz lamentar a “falta de preparo” dos clientes, que, ao comprarem eventos, priorizam o menor preço mesmo quando a qualidade do projeto é abalada. “Uma ação de boa qualidade tem um preço e toda uma estratégia por trás. O pensamento de ‘quero sempre a menor verba’ não deveria existir jamais”.

Segundo Ashcar Jr, esse comportamento é agravado pela prática do job a job, responsável pelo distanciamento entre cliente e agência. “Em uma concorrência, alguns clientes chegam a fazer um leilão entre as agências para saber qual está disposta a trabalhar com a menor verba possível. Se elas não se posicionarem, a situação só tende a piorar”, afirma. “Ao ganhar uma concorrência, a agência tem pouco tempo, pouco dinheiro e, muitas vezes, conhece pouco sobre o cliente. O resultado seria muito superior se trabalhássemos com contratos de dois ou três anos e não job a job”, acrescenta.
Eventos proprietários

 No painel “Eventos proprietários como plataforma de comunicação”, Fernando Elimelek, da Playcorp, falou sobre o case Skol Sensation, festival de música eletrônica licenciado pela marca de bebidas e que está em sua quinta edição no Brasil, enquanto Tatiana Palladino, diretora de criação da b!ferraz, discutiu sobre a execução do festival de música indie Planeta Terra. “Um evento proprietário necessita de uma estratégia e de um investimento de tempo e dinheiro ainda maior que a de um evento pontual qualquer. A aposta da marca é também é maior, uma vez que o público será totalmente inserido no seu universo e estará em contato direto com seus valores”, ressalta Tatiana.

Segundo a executiva, o Planeta Terra, que em 2012 chegou à sua sexta edição no país, é uma grande ferramenta para a marca e já faz parte do calendário do consumidor. “O festival é um projeto de longo prazo, que vale muito mais que os tradicionais 30 segundos de propaganda. As pessoas passam o ano aguardando a sua chegada. Ele saiu do share of wallet e alcançou o share of heart”.

O investimento em um evento proprietário como o Planeta Terra, no entanto, diferencia-se daquele feito a eventos como o Skol Sensation — criados por uma promotora, mas que levam o nome de um patrocinador. No caso, a Playcorp possui os direitos sob o projeto “Sensation”, realizado em mais de 20 países. “Em um evento proprietário do cliente, a bilheteria importa pouco perto da participação de patrocinadores. Já em eventos de promotoras, como é o caso do Skol Sensation, a bilheteria é o mais importante”, destaca Fernando Elimelek.

“O mercado de eventos adquire uma relevância cada vez maior, principalmente porque é crescente o desejo de dizer às pessoas ‘eu fui’, ‘eu estive lá, ‘eu vivi aquilo’. Qualquer evento com relevância para 50 pessoas pode reverberar e impactar milhões. Trata-se de muito mais que uma simples festa, é uma ferramenta de comunicação poderosa que ajuda a gerar vendas”, diz Lenhard. (Propmark)

EMBALAGENS CADA VEZ  MAIS CUSTOMIZADAS

 

Apesar de serem muitas vezes o elemento mais importante no sucesso de uma marca, sobretudo no caso de empresas pequenas, nem sempre as embalagens têm atenção por parte de todos os personagens envolvidos no processo de criação, produção e consumo. Anunciada na manhã desta terça-feira (30), durante o 4º Fórum Nacional de Gestão Estratégica da Embalagem, realizado na ESPM (SP), tal conclusão tem por base os resultados da pesquisa inédita “O futuro da embalagem”, desenvolvida pelo núcleo de estudos da instituição em parceria com a GfK.

 “A ideia que originou esse estudo aconteceu há um ano, quando realizamos workshops com 12 especialistas do setor. Mais tarde, fizemos pesquisas qualitativas e quantitativas com 80 profissionais da indústria fabricante, 80 de empresas usuárias de embalagens e outros 80 do varejo. O diferencial mais importante é, provavelmente, a presença do consumidor: entrevistamos cerca de 450 pessoas, sendo 51% do sexo feminino. Do total, 13% pertencem à classe A, 50% à B e 37% à C”, explicou Paulo Carramenha, diretor presidente da GfK Brasil e professor do núcleo de estudos e negócios da embalagem da ESPM.

Para determinar o futuro do setor, projetado para 2025, a pesquisa levou em consideração aspectos como hábitos de consumo, interesses pessoais dos consumidores, tecnologia, sustentabilidade e cenário industrial. “O que podemos notar é que a população estará mais saudável e, consequentemente, mais preocupada com alimentação, estética e beleza. Apesar das barreiras geográficas cada vez menores, graças ao desenvolvimento da tecnologia, a família continuará sendo a base dos valores para a sociedade. Além disso, os produtos devem ser projetados para caber em espaços diminutos e acompanhar o ritmo frenético do consumidor”, afirmou o executivo.

Carramenha frisou que os resultados apontam desconhecimento do cenário por parte dos fabricantes, que não percebem a influência da estética e da família no presente e no futuro do setor. Já entre as empresas usuárias de embalagem, a distância em relação à opinião e à visão do consumidor é menor. Nesse contexto, embalagens sofisticadas, customizadas, portáteis e com fácil acesso às informações dos produtos terão preferência. Esses diferenciais também representam peça fundamental no processo de compra online, que tende a crescer significativamente pelos próximos 13 anos. Ele também salientou que, ao invés de competição, é preciso que haja “coopetição” entre os concorrentes do mesmo setor, que devem trabalhar juntos para o desenvolvimento da sua categoria.

A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil foram lembrados por Aparecido Borghi, gerente de desenvolvimento de embalagens do Grupo Pão de Açúcar, que, após a apresentação da pesquisa, participou de um debate ao lado de Maurício Groke e Bruno Pereira, respectivamente presidente e coordenador do comitê de meio ambiente e sustentabilidade da Abre (Associação Brasileira de Embalagem). “Acredito que uma das principais questões é sobre como serão as embalagens dos produtos alimentícios que serão distribuídos nos locais dos jogos”, afirmou Borghi. “Vejo esses eventos como uma ótima oportunidade de lançar produtos para a exportação”, complementou Fábio Mestriner, professor e coordenador do núcleo de estudos e negócios da embalagem da ESPM. (Propmark)

SEMINÁRIO ONLINE SOBRE GEOMARKETING

Dia 29 o MundoGEO, líder na realização de eventos e publicação de revistas e portais para o setor de geotecnologia na América Latina, realizará o seminário Geomarketing na Prática.

O evento, que poderá ser acompanhado a distância, abordará as principais tendências relacionadas aos sistemas para tomada de decisão, fontes de dados geográficos e socioeconômicos, além de avaliação do custo/benefício de investimentos na área de inteligência geográfica para empresas de vários tipos e portes.

A participação será somente online, com acesso ao vivo via internet, áudio e telas/apresentações do seminário, das 9h às 17h, sendo possível fazer perguntas aos palestrantes via chat. A inscrição deve ser realizada até um dia antes do evento.

Os requisitos mínimos do computador para assistir ao seminário online são:

·        Hardware: PC com processador de 1GHz e com 512 MB de memória RAM; ou MAC PowerPC G4/G5 ou Intel processor com 512 MB de memória RAM.

·        Sistema Operacional: Windows 7, Vista, XP ou 2003 Server; ou Mac OS X 10.5 ou mais recente.

·        Navegador: Internet Explorer 7.0 ou mais recente; Mozilla Firefox 3.0 ou mais recente; Google Chrome 5.0 ou mais recente; Safari 3.0 ou mais recente; sempre com JavaScript e Java habilitados.

·        Conexão de Internet: 512 kbps.

·        Som: Fones de ouvido ou caixa de som para ouvir os palestrantes


NOVO APLICATIVO  DO BUSCAPÉ

Com apresentação do CEO Romero Rodrigues, um dos fundadores do Buscapé, o público recebeu todas as novidades sobre o novo aplicativo, que tem como objetivo maior facilitar a vida do consumidor. O aplicativo Buscapé no celular é o primeiro, no mercado brasileiro, que possibilita comparar e comprar no mesmo ambiente.

O consumidor terá acesso a recursos diversos, como: leitor de códigos de barras, visualização de ofertas em mapa, filtros de refinamento de busca, detalhes, avaliações de produtos e check-out da compra.

Outra novidade para os usuários do aplicativo é que, além de realizar compras com total segurança e praticidade, ele ainda poderá ganhar de volta até 5% do valor de suas compras. Este valor será depositado em créditos nas lojas que utilizam o Bcash, solução financeira online do Buscapé Company que oferece serviços de pagamento para compradores e vendedores pela internet.

Romero também retratou a história e evolução do Buscapé, até chegar ao momento atual e inserção no cenário mobile. O executivo abordou o funcionamento e importância de estar presente em todo o ciclo de compras, bem como o crescimento constante do e-commerce brasileiro.

“Nosso maior desejo é ressaltar o valor da compra consciente e ajudar o consumidor a realizar a melhor escolha possível em todo o ciclo de consumo, desde a comparação de produtos até a finalização do pagamento. Por meio do aplicativo mobile oferecemos uma ferramenta segura e eficiente que atende às necessidades de um público cada vez mais exigente e antenado”, comenta Rodrigues.

Vale ressaltar que o Buscapé não mudou seu posicionamento no mercado e continua como o maior comparador de preços da América Latina. A única diferença é que agora o consumidor poderá fazer o check-out da compra sem sair do aplicativo.

“Seja na sala de casa, no escritório ou mesmo dentro de uma loja, o consumidor é quem está no comando e os diversos recursos do Aplicativo Buscapé no celular fazem dele o melhor companheiro no momento das compras”, afirma Romero.

Ao todo são mais de 15 mil lojas e 10 mil produtos diferentes disponíveis para comparação, consulta e, agora, a finalização da compra.

Como embaixadores do evento, estiveram presentes os donos do reconhecido blog Wergeeks.net, Tato Tarcan e Prof. Maury. “O maior destaque do aplicativo é a maneira prática com que o usuário consegue fazer suas pesquisas de preço em qualquer lugar, seja pela busca tradicional ou até mesmo com o leitor de código de barras. Sem contar que, comprando direto pelo aplicativo o usuário ainda recebe um ‘rebate’ em sua conta no Bcash, ou seja, agora, só paga mais caro quem quer”, afirma Tato.

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