Uma telenovela que fez tudo diferente. Uma ficção que inovou
em diálogos, em cenários, em elenco, em tudo. Uma obra de ficção onde uma
personagem fala para a outra: “Menina, desliga esse pré-pago”.
Uma novela onde a personagem Janaína (que representa a
empregada doméstica de Carminha) também tem uma empregada doméstica na sua
casa. Assim como em grande parte dos lares brasileiros, o seu sofá possui um
plástico transparente que o protege contra a sujeira. O plástico foi retirado
do sofá apenas no capítulo em que Tufão foi visitá-la. Genial!
Avenida Brasil subiu a barra do quesito qualidade de
telenovelas produzidas pela TV Globo. A ambientação
dos cenários era cirurgicamente produzida com gatos de porcelana ao melhor estilo kitsch e tangibilizava trejeitos típicos do
povo brasileiro de forma sublime.
Trouxe à tona o
espetacular ator Marcos Caruso e seu incomparável personagem Leleco, e Juliano Cazarré, que nos brindou
com o hilário Adauto, e que também protagonizou um excelente papel no último
filme do aclamado diretor brasileiro Fernando Meirelles.
A trama de José Emanuel Carneiro, que certamente
teve seu passe valorizadíssimo após Avenida Brasil, catalisou nos internautas
do País um novo hábito. Hoje assistimos a telenovela diante de mais de uma
tela.
A TV Globo colocou no ar “Avenida Brasil” e a recém-terminada “Cheias de Charme”, duas telenovelas que assumidamente tentaram se conectar com públicos emergentes, ou a grande parcela da população brasileira.
O fato é que as novelas são grandes produtos culturais, e que
fazem parte da educação das pessoas. Mas há quem possa definir as telenovelas
como produtos subculturais e que alienam ou emburrecem o telespectador. Alguns
intelectuais inclusive esculhambam o gênero.
Com o que vi em Avenida Brasil, evidenciei
exatamente o contrário de tudo isso. Foi sim uma verdadeira obra de arte.
Parafraseando uma das maiores pensadoras de telenovelas no Brasil, a professora Maria Aparecida
Baccega, quem pensa que telenovela aliena está chamando o povo de
débil mental. Ela sempre foi extremamente educativa e de qualidade técnica
altíssima.
A telenovela está um passo à frente da sociedade. Ela vai
além dos limites morais de grande parte da população. Vemos personagens
que representam atores-sociais de todos os estilos e todos os tipos.
( Marcos Hiller, coordenador do
MBA em Branding da TrevisanEscolas de Negócios, no Promoview)
CAMBORIÚ
RECEBE JOGADORES DO MUNDO INTEIROEleita a cidade de Santa Catarina com melhor qualidade de vida, Balneário Camboriú se prepara para receber a 7ª etapa da Brazilian Series of Poker (BSOP), o Campeonato Brasileiro de Pôquer, que tem o patrocínio do PokerStars.net.
Estão confirmados também jogadores da Argentina, Austrália, Holanda, Noruega, Inglaterra e Venezuela. O campeão mundial Andre Akkari representante do Team PokerStars Pro e Caio Pessagno Team PokerStars Online também estão confirmados no evento.
Além do evento principal, o BSOP
Camboriú terá a disputa de Pot Limit Omaha, No Limit Hold'em 6-Max e o
tradicional evento High Roller e outras modalidades do Texas Hold'em, a mais
famosa do pôquer. Todos os torneios contam pontos para o ranking, que vai
definir o campeão brasileiro da temporada.
PokerStars.net (www.pokerstars.net) opera o site de pôquer mais popular do mundo e serve a maior comunidade de pôquer do mundo, com mais de 49 milhões de membros registrados. É a primeira escolha dos melhores jogadores do mundo, com mais torneios diários que qualquer outro lugar e com a melhor segurança online.
A Brazilian Series of Poker
(www.bsop.com.br)
A Brazilian Series of Poker surgiu em 2006 como a primeira série nacional de
pôquer, com estrutura semelhante aos grandes torneios internacionais. Além
disso, sua proposta era ser um torneio itinerante, proporcionando a experiência
do pôquer ao vivo para jogadores de diversos estados. Atualmente, a BSOP é o
Campeonato Brasileiro de Pôquer, sendo uma das mais prestigiadas séries de
torneios do mundo e contando com média de 400 participantes por etapa no Evento
Principal.
PIRE NO BIC
A BIC, lançou
a ação de cocriação “Pire no BIC”, que
permite aos internautas criar uma arte para os isqueiros da empresa. Um
aplicativo na fan page da BIC Brasil no facebook possibilita a
personalização do corpo do isqueiro, de acordo com o gosto do consumidor. As
seis melhores ideias virarão uma edição limitada, que terá uma embalagem
especial. Os vencedores também levarão para casa um iPod touch e uma dock
station. Detalhes: www.bicworld.com.
DIREÇÃO DE FILMES PUBLICITÁRIOS
Amanhã o curso de Cinema do Centro Europeu de Curitiba
apresentará uma Master Class especial com o tema Direção de filmes publicitários. A atividade será comandada pelo diretor
Henrique Faria, um dos nomes de destaque do segmento no sul do Brasil.
Diretor de filmes publicitários e
curtas-metragens há 12 anos, Henrique Faria trabalha para clientes locais e
nacionais. Ao longo de sua carreira, o profissional já teve comerciais
premiados em diversos concursos nacionais e foi finalista do Prêmio
Profissionais do Ano, da Rede Globo. Os filmes de Henrique Faria já foram
apresentados em alguns dos maiores festivais do mundo, entre eles o Festival
Internacional de Curta-Metragem do Rio de Janeiro, o Animamundi e o Festival de
Clermont-Ferrand (França). Além disso, o diretor está preparando o lançamento
do "I Still Love You", filme independente realizado e co-produzido em
Amsterdam, na Holanda.
TERAPIA PARA FASE AGUDA DA ANEMIA FALCIFORME
(Texto de Karina Toledo, distribuído pela Agência FAPESP) – Em artigo publicado na revista Blood, pesquisadores do Hemocentro da Unicamp demonstraram que a hidroxiureia – droga usada no tratamento crônico da anemia falciforme – pode também ajudar a aliviar sintomas da fase aguda da doença, atualmente sem opção terapêutica.
O trabalho realizado
durante o doutorado de Camila
Bononi Almeida, com Bolsa da FAPESP, mereceu destaque no editorial da revista,
considerada a mais importante na área da hematologia.
“O paciente que chega
hoje ao hospital com uma crise de dor típica da fase aguda recebe apenas
analgésicos e hidratação. A ideia de usar a hidroxiureia – já aprovada para
tratar de forma crônica esses pacientes – também na etapa aguda é muito
atraente para os clínicos. Até agora, isso não havia sido cogitado”, comentou
Nicola Amanda Conran Zorzetto, orientadora da pesquisa.
A anemia falciforme,
explicou a pesquisadora, é uma doença hereditária caracterizada por uma
alteração genética na hemoglobina, proteína que dá a coloração avermelhada ao
sangue e ajuda no transporte do oxigênio pelo sistema circulatório.
Essa alteração faz
com que as hemácias – glóbulos vermelhos do sangue – assumam a forma de foice
ou meia lua depois que o oxigênio é liberado. As células deformadas se tornam
rígidas e propensas a se polimerizar, ou seja, a formar grupos que aderem ao
endotélio e dificultam a circulação do sangue.
“Esse processo é
conhecido como vaso-oclusão e hoje já se sabe que está relacionado a um estado
inflamatório resultante da doença. Glóbulos brancos e plaquetas também ficam
aderidos ao endotélio, obstruindo pequenos vasos”, disse Conran.
Além das intensas crises
de dor, que muitas vezes requerem a internação do paciente, a vaso-oclusão pode
causar infartos em qualquer parte do corpo e lesionar diversos órgãos.
“Problemas como úlceras, osteonecrose, hipertensão pulmonar e acidente vascular
cerebral são comuns”, disse a pesquisadora.
O grupo do Hemocentro
da Unicamp, ao qual também pertence o reitor da universidade, Fernando Ferreira
Costa, já havia demonstrado em pesquisas anteriores o benefício da hidroxiureia
no tratamento crônico da anemia falciforme.
“A droga aumenta a
produção de outro tipo de hemoglobina, conhecida como hemoglobina fetal. Ela
tem esse nome porque, normalmente, é produzida no período de vida uterina”,
contou Conran.
A hemoglobina fetal é
capaz de diminuir a polimerização da hemoglobina geneticamente alterada,
reduzindo o risco de vaso-oclusão. “Mas como esse aumento na hemoglobina fetal
leva meses para ter efeito, ninguém havia considerado usar a droga nas crises
agudas”, disse.
Durante seu
doutorado, porém, Almeida constatou que, como sugeriam dados da literatura
científica, a hidroxiureia tem outros efeitos interessantes.
“Ela ativa uma via de
sinalização celular dependente de óxido nítrico que facilita a vasodilatação,
dificulta a interação entre os glóbulos brancos e vermelhos e, consequentemente,
sua adesão ao endotélio”, explicou.
Nos experimentos
feitos com camundongos portadores de anemia falciforme, os cientistas
observaram que o medicamento não apenas diminuiu a adesão das células à parede
dos vasos como também reverteu o quadro inflamatório.
“Testamos a
hidroxiureia isoladamente e também associada a uma substância chamada
BAY73-6691, que também modula a via de sinalização por óxido nítrico. Uma droga
potencializa o efeito da outra”, disse Almeida.
Os animais
geneticamente modificados para desenvolver a doença foram divididos em quatro
grupos e receberam um estímulo inflamatório para desencadear o processo de
vaso-oclusão.
O primeiro grupo
recebeu apenas placebo. O segundo foi tratado com hidroxiureia. O terceiro
recebeu apenas o BAY73-6691 e, o quarto, a combinação das duas drogas.
Após três horas, os
pesquisadores avaliaram por meio da microscopia intravital – técnica que
permite observar o fluxo sanguíneo sob um tecido translúcido – como ocorria o
processo de interação e adesão das células.
No grupo placebo, os
pesquisadores verificaram a adesão de seis glóbulos brancos por, no mínimo, 30
segundos, a cada 100 micrômetros (μM) de endotélio. Já entre os animais que
receberam ou a hidroxiureia ou o BAY73-6691 separados, esse número caiu 38%. No
grupo que usou a combinação das duas drogas, a redução de células aderidas foi
de 74%.
Ao analisar a
interação dos glóbulos vermelhos com as células brancas previamente aderidas,
os cientistas encontraram resultados semelhantes. “Esse dado é importante
porque, após a adesão de glóbulos brancos ao endotélio, o próximo passo do
processo vaso-oclusivo seria a interação dessas células com os glóbulos
vermelhos circulantes”, explicou Almeida.
Os dados mostram uma
redução de 44% nas interações do grupo tratado apenas com hidroxiureia e de 62%
no grupo tratado apenas com BAY73-6691. A queda chegou a 69% quando as duas
drogas foram combinadas.
“Também verificamos
aumento significativo da sobrevida no grupo que recebeu a combinação de
hidroxiureia e BAY73-6691, quando comparado ao grupo controle”, contou Almeida.
Para Conran, embora
os melhores resultados tenham sido obtidos com a combinação das duas drogas, a
hidroxiureia isolada mostrou efeitos que
poderiam ser mais facilmente aplicados na prática clínica.
“Estão sendo feitos
testes clínicos com drogas da classe do BAY73-6691 para tratamento de Alzheimer
e há o interesse de testar também em anemia falciforme. Mas a hidroxiureia já
está disponível para tratar os pacientes”.
No entanto, ressaltou
a pesquisadora, novos testes clínicos serão necessários para comprovar os
benefícios do medicamento na fase aguda também em humanos e acertar a dose
adequada.
Além da hidroxiureia,
o transplante de medula óssea é hoje a única opção terapêutica para anemia
falciforme. O procedimento, porém, não é indicado para todos os casos e nem
sempre um doador aparentado compatível é encontrado. “Por essa razão, está todo
mundo procurando uma forma de tratar a doença e suas complicações de forma mais
eficaz”, disse Conran.
O trabalho de Almeida
foi premiado no 16º Congresso da Associação Europeia de Hematologia, realizado
em Londres em 2011. Também obteve o prêmio principal no Congresso da Associação
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia de 2010.
A pesquisa está sendo
realizada no âmbito de dois outros projetos apoiados pela FAPESP: umTemático, coordenado por
Costa, e um Auxílio Regular, coordenado por
Conran. Contou ainda com a colaboração de cientistas do Colégio de Medicina
Albert Einstein, em Nova York, Estados Unidos. RECUPERAÇÃO DE SOLO E ÁGUA
(Texto de Carlos Eduardo Lins da Silva, distribuído pela Agência FAPESP) – O Estado de São Paulo e a Província de Ontario, no Canadá, como muitas regiões do mundo em que atividade industrial intensa vem ocorrendo há muito tempo e grandes contingentes populacionais residem, enfrentam com frequência problemas sérios de contaminação de solo sob a superfície.
Tal situação pode prejudicar
mananciais de água ou ameaçar diretamente a saúde de pessoas que moram ou
trabalham em edifícios construídos sobre essas áreas.
Assim, o projeto de
cooperação entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Toronto
para pesquisa sobre recuperação de solo e água – celebrado dentro do acordo entre FAPESP e Universidade de Toronto e apresentado por
alguns de seus responsáveis na FAPESP WEEK 2012 – se reveste de grande
importância social.
Cláudio Augusto Oller do
Nascimento, da Escola Politécnica da USP, e Brent Sleep, do Departamento de Engenharia
Civil da Universidade de Toronto, mostraram várias possibilidades de trabalho
em comum entre as duas escolas e especificamente entre o Centro de Capacitação
e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema) e o Centre for Applied Bioscience
(Biozone), onde trabalham.
Uma delas é a possibilidade
de os brasileiros conhecerem melhor as técnicas de recuperação em que os
canadenses se especializaram, como a tecnologia conhecida como Nanoscale Zero
Valent Iron (nZVI), que vem sendo usada com sucesso especialmente no tratamento
de terrenos e águas contaminadas com pesticidas e solventes.
Os dois centros utilizam
técnicas de oxidação química e biorremediação. Mas como as características de
solo dos dois países são muito diferentes, os dois lados se mostram animados com
as possibilidades de descobertas que venham a ocorrer a partir da aplicação das
técnicas em terrenos tão diversos. A elaboração de modelos computacionais de
processos ambientais em conjunto é outro ponto que entusiasma os pesquisadores
das duas entidades.
De imediato, o que se
pretende fazer são intercâmbios de curta duração para estudantes canadenses e
brasileiros e um simpósio sobre tecnologias de recuperação de solo e água.
Concomitantemente, os pesquisadores dos dois países vão desenvolver projetos em
colaboração para a aplicação de tais tecnologias para serem realizados nos
próximos anos. EXPOSIÇÃO VIAS DO CORAÇÃO
Será inaugurada no dia 31 a exposição Vias do Coração, uma iniciativa do laboratório Sanofi em parceria com o Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz, da Fiocruz. Detalhes: www.eciencia.usp.br/agendamento
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