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quinta-feira, 22 de março de 2012

APRESENTADO V CONGRESSO BRASILEIRO DA COMUNICAÇÃO

Ontem, em Florianópolis, Dalton Pastore fez a apresentação oficial do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação. que será realizado em São Paulo entre os dias 28 e 30 de maio.


O V Congresso vai reunir todos os núcleos que formam a indústria da comunicação mercadológica no Brasil, da publicidade aos meios de mídia, da produção às gráficas, da tecnologia às ações promocionais. São 37 segmentos de negócio que em conjunto têm faturamento anual superior a R$ 120 bilhões, abrigam cerca de 100 mil empresas.

Dalton Pastore, que preside o ForCom (Fórum da Indústria da Comunicação). Lembrou que "antes o congresso era direcionado apenas à publicidade. Mas ela é apenas um elo. Toda a cadeia é muito maior", disse.


“O mercado está cheio de oportunidades. Além dos eventos gigantescos como a Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, além da Copa das Confederações em 2013, muitos novos anunciantes estão surgindo em todo o País, reflexo de uma descentralização de negócios que faz a região nordeste avançar economicamente em ritmo chinês”, enfatizou Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade..


Na visão de Lara, o desenvolvimento econômico depende da construção de marcas fortes especialmente pela inclusão de 40 milhões de novos consumidores. “Somos indústria de ponta da economia criativa e podemos ajudar o Brasil a incrementar ainda mais os negócios”, acrescentou.


Para a Abap e a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda,“o grande desafio do momento é integrar a força criativa das diferentes disciplinas da comunicação para construir e posicionar marcas com os consumidores”.


Para as entidades, “com o ingresso de 40 milhões de consumidores, temos hoje um mercado interno com mais poder e uma classe média que soma 100 milhões de pessoas”. Assim, o Congresso “é bastante oportuno” para se debater a integração das disciplinas, o desafio da gestão das marcas e a evolução da governança desta indústria, entre outros temas.


Daniel Araújo, presidente do SinaproSC, lembrou que Santa Catarina teve, no IV Congresso, a maior representação entre os Estados fora do eixo Rio-S. Paulo., E exortou os líderes presentes a repetir o feito este ano.


Depois de Florianópolis ,o Road Show do V Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação seguiu para Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Goiânia.


:O tema principal do Congresso é a liberdade, razão pela qual o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, abre o encontro para falar de Liberdade de Expressão e Democracia.


Os demais temas, definidos pela ABAP e o ForCom, são:


1) O futuro da profissão – Com todas as revoluções pelas quais vem passando a comunicação, que tipo de perfil precisarão ter os profissionais dos próximos anos. Como as principais escolas de comunicação do mundo estão preparando seus alunos para o mercado. Uma pesquisa global entre escolas de comunicação será produzida pela ESPM. As opiniões de professores de grandes escolas globais de comunicação.


2) As empresas de comunicação brasileiras, o mercado global e a marca Brasil - Na era da globalização, quais as oportunidades de internacionalização das empresas brasileiras de comunicação. O Brasil tem excelência em diversas áreas da comunicação, com empresas de todos os portes e profissionais de todos os segmentos. Que oportunidades têm estas empresas e profissionais para conquistar o mercado internacional. E quais as barreiras para que isso se torne realidade.


3) Comunicação, crescimento econômico e desenvolvimento humano - A contribuição da Indústria da Comunicação ao crescimento econômico, desenvolvimento e inclusão social. Estamos cumprindo nosso papel? A indústria da comunicação e os entraves ao desenvolvimento: corrupção, burocracia, carga tributária.


4) Liberdade de expressão e democracia – A intimidade desta relação e a dependência que uma parte tem da outra. O Estado-Babá e a proteção aos leitores, telespectadores, ouvintes e consumidores. Regulação, tutela e educação. O direito de informar e o direito à informação. Os riscos e as ameaças à liberdade de expressão plena. Legislação, regulação e independência editorial. Sociedade de consumo e consumo consciente. Consumo e desenvolvimento. O papel da educação no “bom arbítrio”. Educação versus Tutela.


5) Comunicação one-to-one: personalização versus privacidade –As novas tecnologias e as novas técnicas de comunicação personalizada. E os limites dela. Até onde a tecnologia pode personificar a comunicação. E até onde o consumidor quer ser identificado. As ferramentas de captação de informações sobre consumidores e seus hábitos, o uso mercadológico destas informações e, em contrapartida, a ética e o direito à privacidade.


6) As novas tecnologias e as novas fronteiras da mídia – Uma nova definição de midia. As novas tecnologias, as novas alternativas e até que ponto elas irão revolucionar o modelo atual de comunicação. Mais do que um cenário repleto de novas mídias, estamos vivendo um cenário de redefinição do que é midia. De quanto será o mercado em 2014 ou 2016. Como planejar com tantas novas alternativas. O consumo de mídia e as novas gerações. Como a indústria da comunicação deve se preparar para os novos desafios impostos pela expansão do conceito de mídia. E como se aproveitar deles para melhor cumprir seu papel.


7) Sustentabilidade e comunicação – O painel será três discussões: Consciência e Prática (Consciência plena do sentido amplo de sustentabilidade. Sintonia entre consciência e prática. Relações de negócios visando a longevidade de fornecedores, parceiros e clientes. Política de espremer um fornecedor com práticas comerciais leoninas, imprimir carão de visita em papel reciclado e se anunciar como “empresa amiga da sustentabilidade”); Sociedade de Consumo e Sociedade Sustentável (A comunicação é a ferramenta do consumo. Mas de consumo sustentável. Consciente); e Contribuições da comunicação para que o país se torne referência em sustentabilidade (O que cada setor da indústria da comunicação deve fazer par cumprir sua parte e como pode influenciar a sociedade como um todo a adotar comportamentos em favor da sustentabilidade).


8) Criatividade e sucesso – Comunicação, criatividade e sucesso: como estreitar esta relação e torná-la evidente. A indústria da comunicação é a indústria da criatividade e da inovação? Pode ser mais? Como a nossa criatividade pode contribuir para o nosso sucesso e para o sucesso dos nossos parceiros de negócios, clientes e consumidores. E como evidenciar a relação criatividade / sucesso em benefício da expansão da indústria.


9) O consumidor com a palavra – As redes sociais deram voz ao consumidor. O SAC, uma conquista recente dos consumidores, será substituído pelas redes sociais, sobre as quais ninguém tem controle? Como entender o consumidor neste novo cenário, em que todos falam mesmo sem serem chamados a falar.


10) Propriedade intelectual, legislação e ética –Como a indústria da criatividade deve valorizar e proteger seu ativo de maior valor: a ideia. A importância e a contribuição das ideias na geração de riquezas. Legislação: como é hoje e o que precisa ser feito. Como o assunto é tratado em outros países.


11) Novos caminhos para criar e fortalecer marcas –A fragmentação da mídia, a exigência de novas competências para acertar o consumidor-alvo e a relevância atual e futura dos novos formatos de comunicação. Como atingir o consumidor num cenário de mudanças no consumo de mídia e no comportamento dos consumidores. Os novos formatos serão capazes de criar e fortalecer marcas, gerar preferência e conquistar a fidelidade do consumidor?


12) Regionalização – A força e a importância do“regional” num mundo globalizado. O desenvolvimento da indústria da comunicação nos mercados regionais. Conteúdo e cultura nacional. As oportunidades regionais em um País que cresce. Se o trabalho “não é mais um lugar”, como incentivar o surgimento e o desenvolvimento de empresas e talentos em qualquer parte do Brasil?


13) Grandes eventos: desafios e oportunidades – Além da Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas em 2016, o destaque que o Brasil passa a ocupar no cenário global deverá atrair cada vez mais grandes eventos ao país. Como a indústria da comunicação deve se preparar para enfrentar os desafios técnicos e de legislação. E como aproveitar as oportunidades que os grandes eventos trarão ao setor.


Para Lara, o temário do evento “é uma ótima oportunidade para discutir os desafios de gestão das marcas, a integração das diversas disciplinas de comunicação, a evolução da governança da nossa indústria, a incorporação de novas plataformas de mídia, o debate sobre a privacidade, a customização, a potencialização de novos formatos com a realização de grandes eventos”.


ABAP LANÇA PORTAL


A Associação Brasileira de Agências de Propaganda acaba de colocar no ar o portal Somos Todos Responsáveis (www.somostodosresponsaveis.com.br), que tem como objetivo abrir um canal de debate sobre as restrições à publicidade infantil e incentivar o consumo consciente. “Mães e pais no mundo todo estão preocupados com a influência das mídias na formação dos filhos”, explicita o portal, para convidar: “Se você acha que estimulá-los e protegê-los é responsabilidade de todos, participe desta campanha”.


O site apresenta diversos depoimentos em vídeo de personalidades como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que diz, por exemplo, “que a publicidade tem papel decisivo para fazer as pessoas refletirem sobre seus hábitos e assim poder mudá-los”, além do cartunista Maurício e Souza, Roberto Duailibi, da DPZ, Dalton Pastore, do conselho da Abap, e Luiz Fernando Gomes, diretor do programa “Cocoricó”, entre outros.


O médico Rodrigo Pescuma afirma que proibir a publicidade infantil é censura. “Cabe aos pais julgar quais propagandas as crianças podem assistir ou não. Não se pode proibir nenhum tipo de propaganda, mesmo a infantil, que tem o seu público-alvo e a sua finalidade.”


Para Luiz Lara, presidente da ABAP, “o objetivo da campanha é contribuir com informações objetivas e argumentos legítimos para promover uma discussão equilibrada e mais bem situada no que diz respeito aos enormes desafios representados pelas novas mídias“.


A iniciativa da Abap “reconhece o poder de persuasão da propaganda e sabe que é preciso haver limites e regras e muita responsabilidade”, diz Luiz Lara, presidente da Abap. “As crianças já nascem envolvidas pela mídia. A propaganda está em todo lugar: cinema, livrarias, ônibus e elevadores. Quem acha que banir a publicidade resolve, amanhã precisará explicar o que devemos fazer com a internet, com o merchandising e com os painéis eletrônicos nas ruas. Será que a solução é proibir? Nós acreditamos que não”, ressalta Alexandre Secco, da Medialogue, empresa responsável pela criação do portal.


Antes de criar a ação, a Medialogue analisou cerca de 20 mil referências por meio de pesquisa em mídias sociais. O objetivo da campanha é dar voz e legitimidade a uma sociedade aberta, madura e plural, concatenada com os valores do diálogo, da tolerância, da coletividade e da educação. Além do site, a campanha está também no Twitter (@sresponsaveis) e os depoimentos também podem ser visualizados no Facebook.





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