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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

COMO INGRESSAR NO MERCADO PUBLICITÁRIO

Daniel Pimenta reuniu o conhecimento de anos de experiência como professor em cursos de Publicidade, além de informações de pesquisa realizada com 23 agências, para compor Como Ingressar no Mercado Publicitário: para estudantes e interessados em trabalhar em agências de propaganda.

Lançado pela Difusão Editora em coedição com a Editora Senac Rio, a obra tem 192 páginas e preço sugerido de R$ 39,90, e é um verdadeiro manual para estudantes e interessados nesse mercado, que traz até mesmo dicas de como ter sucesso em uma entrevista de emprego na área.

Para o autor, “seguindo as orientações do livro, o candidato sai na frente dos outros e reduz a concorrência, facilitando a sua entrada na agência, pois a obra aborda o que a faculdade, às vezes, não ensinou, mas pode ser decisivo para obter o emprego”.

Histórias de vencedores, informações sobre o funcionamento de cada departamento de uma agência, dicas sobre softwares e computação gráfica e como se comportar em uma entrevista e como organizar um portfólio inteligente estão entre alguns dos pontos em destaque na obra.

O livro aborda ainda os erros mais comuns na elaboração de um currículo e como os evitar, traz informações sobre qualificação profissional, conceitos técnicos, dicas de língua portuguesa, orientações sobre marketing pessoal, além de explicações sobre mercado-alvo, embalagem, PDV, concorrência, preço e outros temas que fazem parte do universo publicitário.(Adnews)

RA NO PDV E O IMPACTO NA DECISÃO DE COMPRA
Imagine ir a uma concessionária e personalizar o seu veículo no local, visualizando o resultado instantaneamente. Ou talvez passear pelo shopping para comprar algumas roupas novas sem ter que entrar na fila para o provador. O que há pouco tempo era algo “do futuro” já está sendo utilizado por grandes varejistas mundo afora.

A Topshop, em Moscou, por exemplo, já adotou a tecnologia de RA permitindo provar as roupas sem precisar experimentá-las fisicamente. O novo provador é totalmente virtual.

A tecnologia de Realidade Aumentada (AR ou RA, no Brasil) surgiu no começo de 1990. Foi considerada uma extensão da Realidade Virtual (RV), um conceito em que um indivíduo está imerso em uma realidade alternativa que é separada da realidade física. Ao contrário de Realidade Virtual, Realidade Aumentada é uma exibição ao vivo do meio ambiente do mundo real atual, aumentado por meio de um aplicativo.

Os provadores digitais usam Microsoft Kinect como sensores de movimento e uma câmera para criar o espelho diante dos consumidores. E isso tudo é apenas o começo… Imagine o que ainda vem po aí reunindo todas essas possibilidades. (Promoview)

O ambiente digital não fecha

Depois de décadas acostumadas a posarem para as fotos no ambiente analógico, que, com exceção de farmácias e mais recentemente supermercados e outras poucas atividades, fecha às 18 da sexta e reabre às 9 da segunda, de 2000 para cá muitas empresas vem encontrando uma dificuldade enorme em posarem igualmente bem para as fotos num ambiente que não fecha nunca e é vivo, o digital. E tentam, inútil e teimosamente, ignorarem o problema porque é assim que veem a nova situação. Em verdade, mais que um problema, uma tremenda oportunidade.

Oportunidade de dialogar com suspects, prospects e clientes, num momento em que eles dispõem de mais tempo para perguntar e fornecer relevantes subsídios para correções de rotas e aperfeiçoamentos de produtos e serviços. Conversas de sábados e domingos, num ambiente digital, que repito, não fecha nunca e, acima de tudo, é vivo.

Ainda agora, no momento em que escrevo estes comentários, um início de tarde de domingo, 99% das empresas esquecem-se de seus sites e portais, blogs e presenças nas redes sociais, acostumadas e aculturadas que foram, são, e ainda estão, exclusivamente no ambiente analógico. E, assim, correm o risco de neste momento estarem fora do ar, de terem alguma gracinha postada em suas “fotos” no digital por um hacker, e de um cliente desesperado em busca de um apoio imediato – oportunidade de causar uma extraordinária impressão de conquistar mais um apóstolo.

Enquanto tudo isso acontece, e diante dessa nova realidade, pedras legais vão sendo colocadas no caminho para atenuar a velocidade das mudanças. O assunto das últimas semanas é que as chamadas aos celulares e smartphones de colaboradores configuram mais horas a serem computadas nas rescisões trabalhistas.

Nossa empresa, o MADIAMUNDOMARKETING está presente no ambiente digital através de 4 portais, 4 blogs, e 4 páginas nas redes sociais. Nós sócios temos a obrigação de, seja a hora que for, verificar se tudo corre normalmente, se nossa presença está em pé – até porque, como todos sabem, e ainda no atual estágio, a internet cai, servidores despencam, e a chamada “nuvens” desaparece; e muito mais.

Neste final de semana aconteceu isso com nosso servidor. Evaporou. Em menos de uma hora, nossa equipe 24 horas de plantão, nossos prestadores de serviços externos, nossos Prontos Socorros ou Prontos Atendimentos Digitais, o MARCÃO, o RAFAEL, e o ROBERTO se comunicaram, e ressuscitamos com a necessária presteza e qualidade.

É isso, amigo leitor. AMBIENTE DIGITAL NÃO FECHA; É 24X24, 365, ou 366 dias por ano nos bissextos. E a folga dos finais de semana? E as férias? Acostume-se, NÃO TEM! Qualquer organização que não parta dessa realidade está se preparando para o passado. (FRANCISCO MADIA, especial para o MADIAMUNDOMARKETING.)

Notícia completa é notícia contestada
“What’s in the papers?” – o que há nos jornais? – era a expressão usada nos Estados Unidos para perguntar o que havia de novo. Isso foi no tempo em que os jornais tinham alguma importância e marcavam o Dia-Notícia, o lapso que se estendia entre os telejornais noturnos da véspera e a chegada dos matutinos no dia seguinte. Acabou o periodismo – exceto no quixotesco idioma espanhol, onde continua significando jornalismo. Entramos na era do fluxo contínuo, da informação ambiental, wi-fi, impregnada na atmosfera, nas paredes, nas nuvens.

Isso muda tudo, sobretudo a qualidade do conteúdo noticioso. O dilúvio informativo produzido pela internet liquidou o sistema de emissões periódicas (em cujos intervalos os profissionais podiam avaliar e hierarquizar o material coletado) e estabeleceu um jorro ininterrupto de informações que liquida relevâncias e a própria validade das novidades. O novo deixou de ser transcendente, o que vale é o número de tweets.

Os jornais e a mídia informativa tradicional se conformaram com a perda do status referencial (custa menos, vamos em frente!). Hoje, o que fica solenemente registrado numa manchete de jornal muitas vezes não é o que aconteceu, é o que interessa. O que se designava como fato tornou-se factoide sem qualquer constrangimento. As novas mídias não têm qualquer compromisso com a veracidade e as tradicionais, por preguiça e mimetismo, adotam a mesma complacência.

O lado bom desses desabamentos é que as certezas estão ruindo junto com as relativizações. A notícia hoje vale tanto quanto o seu desmentido. Ou melhor: sem a devida contestação e questionamento a notícia é menos notícia. O metajornalismo é um aplicativo dialético que o leitor mais atento aplica a cada informação que recebe. É o jornalismo do futuro.

Ao transformar a notícia em produto político, todos os players a colocam num sistema de quarentena até que dias depois, devidamente filtrada e checada pelos interesses contrários, pode ser finalmente aceita.

Isso ficou patente na cobertura da greve de policiais na Bahia: a repercussão nacional e internacional (claramente politizada) foi maior do que os efeitos concretos da paralisação na vida dos baianos. A trepidação artificial do noticiário não deixa espaço para análises ponderadas. Mesmo na esfera das estatísticas, teoricamente frias: o grande número de mortes ocorridas durante os doze dias de greve no estado – a maioria com características de execução por milícias – não foi muito maior do que a média semanal. Trombeteadas como foram, passaram a impressão de que o Pelourinho estava encharcado de sangue.

Além de ilegal, a parede policial baiana padeceu dos mesmos males de outras paralisações de serviços públicos no Brasil: esqueceu a garantia dos serviços mínimos à população. Quem acaba punido é o cidadão que nada tem a ver com a reivindicação e, em represália, exige das autoridades castigos exemplares para os faltosos.

A verdade é que apesar das férias de verão, nossa imprensa chega ao início do ano útil visivelmente estressada. Não devia: o leitor-ouvinte-telespectador não se impressiona com índices de audiência, gosta de gostar. Mesmo os publicitários estão mais atentos às subjetividades do que aos números. O Brasil é um paraíso jornalístico, ler jornal aqui é sinal de status.

Os equívocos que estão sendo cometidos poderiam ser evitados se a instituição jornalística encontrasse uma maneira de ser menos refratária às críticas, mais permeável às reclamações. O leitor zangado é uma dádiva; criação do próprio jornal ou revista, deveria ser paparicado.

Nossa imprensa precisa mais da prudência de Fleet Street do que do frenesi de Madison Avenue. Ingleses, porque ilhéus, sabem enfrentar melhor as emergências e ameaças do que os americanos. O editorial e a reportagem do Economist reproduzidos neste Observatório sobre o Desastre Murdoch deveria estimular nossos empresários a sair dos respectivos casulos (ver “Pronto para imprimir” e “Guardando os guardiões”).

O jornalismo periódico é uma história de sucessos. Fracassos e reversões só ocorrem quando a imprensa não consegue entender a história que ela própria está contando. (Alberto Dines no Observatório da Imprensa)

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