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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

RETRATO DA CLASSE C CATARINENSE

E mais: O Médico . Prêmio. Genéricos . TV
AS CELEBRIDADES E O MÉDICO
Tenho uma dificuldade pessoal com a palavra celebridade. É que até hoje, não consegui encontrar uma definição que se preste a retratar o que penso sobre o tema. Este artigo é um novo esforço neste sentido, pois na minha área de atuação, marketing e comunicação em Saúde, celebridades significam problemas...

Uma celebridade é geralmente alguém que é famoso ou reconhecido por um grande número de pessoas em uma sociedade ou cultura. Numa sociedade midiática, a fama é normalmente gerada pela imprensa, no entanto, às vezes, as pessoas podem se tornar celebridades, mesmo não estando na mídia.

O século 21 vive um “boom de celebridades”. Como resposta a esta “demanda social” também tem havido um aumento dos jornalistas “especializados em celebridades”, de tablóides, de paparazzis e de blogueiros, que tornam-se celebridades (é um círculo virtuoso). A tecnologia favorece e fomenta este comportamento. Hoje, podemos ver fotos e ler notícias sobre celebridades em uma ampla variedade de mídias diferentes, até mesmo sem querer...

Com este cenário armado, é compreensível o meu nível de estresse e preocupação ao saber que um dos meus clientes está atendendo uma celebridade. A orientação profissional, nestes casos, segue a regulamentação de publicidade médica e reforça os princípios do Código de Ética Médica .

Celebridade é também paciente, e por isto tem o direito de ser atendido como uma pessoa comum, que têm sua privacidade resguardada. Assim sendo, é obrigação do médico e de todo o corpo clínico do estabelecimento de saúde, bem como dos demais profissionais que trabalham na clínica (recepcionistas, copeiras,  manobristas...), zelar pelo atendimento prestado a este paciente.

Diante de uma celebridade que está doente, ou seja, de um paciente, é proibida a exposição pública da enfermidade e dos procedimentos médicos realizados; é imperdoável o vazamento de tais informações para a imprensa; é inaceitável a solicitação de fotos e autógrafos num leito hospitalar; é desumano se aproveitar deste fato para obter uma vantagem comercial.

O “selo de médico ou médica das celebridades” é um mau negócio no marketing em saúde. Este tipo de reconhecimento por parte do público, geralmente, indica que alguém falou demais e descumpriu todos os parâmetros éticos e médicos ao realizar o atendimento destes pacientes.

No futuro, “o selo” pode afastar novas celebridades e pacientes comuns da clínica, que zelam pela sua privacidade. Ninguém, em sã consciência, deseja abrir um site na Internet e se deparar com a notícia de que no dia tal, horário tal, ele esteve na clínica tal e retirou uma verruga do nariz. Isto se aplica a todas as demais moléstias, inclusive  às mais graves, como o câncer.

Quando o assunto é um paciente que é uma celebridade, há outra situação muito comum também que me tira do sério: a solicitação de permutas. Geralmente, a celebridade ou o assessor da celebridade entra em contato com a clínica e solicita a prestação de um serviço médico, oferecendo como contrapartida o seu “poder de divulgação do médico”.

Este acordo não é ético, não é apropriado, é um péssimo negócio em termos de imagens. Quantos peelings valem uma menção na imprensa? Quantas aplicações de botox  valem uma foto com a personalidade na revista tal? Quantas entrevistas valem o risco de fazer uma cirurgia plástica ou outro procedimento mais complexo?  O risco inerente associado a qualquer procedimento médico não vale nenhuma associação comercial ou algum tipo de escambo.

É completamente inadmissível que um profissional experiente, com anos de estudo se submeta a um acordo espúrio como este. Ao concordar com uma permuta de seus serviços, o médico se arrisca a perder muito mais do que a celebridade. Ele se arrisca a jogar no lixo anos de estudo e a ver escoar pelo ralo sua imagem e reputação, caso a celebridade fique insatisfeita com o ato médico.

Ser um profissional reconhecido por sua conduta médica, por suas habilidades cirúrgicas, por sua excelente capacidade de diagnosticar apropriadamente é muito diferente de ser um “médico de celebridades”. A linha de comunicação e marketing e principalmente, a filosofia de vida, são outras. (Texto de Márcia Wirth, jornalista, consultora de comunicação em Marketing de Saúde www.marciawirth.com.br)

PRÊMIO E-COMMERCE BRASIL

Conhecidos os  vencedores da 1ª edição do Prêmio E-Commerce Brasil. São eles:

Logística e operações: Lemuel Silva (Correios)Atendimento e relacionamento com clientes: Maurício Vargas (Reclame Aqui)Inovação: Julio Vasconcellos (Peixe Urbano)Marketing e vendas: Roni Bueno (Netshoes)Tecnologia: Jean Lessa (B2W)Estratégia e gestão: Maurício Grandezza (C&C Casa e Construção)Segurança: Nadia Amorin (Walmart)Pagamentos: Etelvino Costa (Cielo)

RETRATO DA CLASSE C CATARINENSE
A classe C catarinense tem um perfil tradicional. Na grande parte das famílias é o homem que trabalha e sustenta a casa. As mulheres chefes de família são minoria e tem um salário inferior ao masculino. Em termos gerais, esses são as características apontadas por uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio SC) que analisou a vida da nova classe média em Santa Catarina.
O levantamento apontou que boa parte da classe C não completou a sua formação, parando de estudar antes de terminar o ensino superior. Segundo os dados, 34 % dos pesquisados tem um nível escolar médio, incompleto ou completo e 31% tem o nível superior completo ou incompleto.
Quanto ao trabalho, o estudo revelou que a maioria dos chefes de família da classe tem empregos com carteira assinada (48%). Para a Fecomércio, esse resultado expressa um alto grau de contratações do estado e um elevado índice de formalização dos empregos.
A classe C também está informatizada. Um número significativo de famílias possui itens como computador (82%) e acesso à internet (81%). Além disso, bens básicos como automóvel e casa própria foram citados por 82% e 83% dos entrevistados, respectivamente.
Apesar na nova classe ter impulsionado as vendas nos últimos anos, os principais gastos continuam sendo com supermercado e alimentação. Segundo a Fecomércio, essa parcela da população tem um grande potencial de consumo, já que a maior parte da renda é destinada às compras. O comércio pela internet tem uma boa recepção nessa classe, que está se informatizando. Apesar gastar bastante e poupar pouco , as famílias demonstram ter um bom controle financeiro, evitando a inadimplência.
Os dados foram recolhidos entre os dias 6 e 22 de junho através de entrevistas com 3.626 indivíduos em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Criciúma, Lages e Chapecó. Entre as pessoas enquadradas na classe estudada, foram entrevistadas 41% pertencente à classe C1 (com rendimentos entre R$ 2.990,00 à R$ 4.854,00) e 59% de pessoas da classe C2 (com renda entre R$ 1.126,00 à R$ 2.990,00) (Portal Economia SC).

INACREDITÁVEL!
Pesquisa realizada pelo PROTESTE e divulgada ontem revela, para surpresa geral da Nação, que quase a metade dos médicos não acredita nos GENÉRICOS! Que a indústria farmacêutica tente desmoralizar o genérico é injustificável e incompreensível, mas que os médicos entrem nessa é de chorar. Talvez, por isso, uma parte deles não só não receite como não recomenda. (Madia)
TUDO AZUL

Manhã de segunda-feira, dia 22. O mau tempo castigava Santa Catarina. As pessoas, aflitas, procurava, nos noticiários, saber o tamanho do estrago.  O Bom Dia Santa Catarina , impávido, ignorou.

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