O Banco do Brasil patrocina o seminário “Inovação: novas forças do mercado brasileiro”, promovido pela revista Brasileiros e pela consultoria Plano CDE, que conta ainda com apoio de Finep e parceria com Atitude Brasil, Catarse, CarbonoBrasil, Instituto Ethos, Akatu, Envolverde, Popai e Instituto de Ética nos Negócios. O evento, que acontece em 26 de outubro, em São Paulo, tem como propósito central mostrar e discutir exemplos criativos e sustentáveis de soluções para atender às necessidades dos novos consumidores brasileiros.
Entre os participantes estão Luiz Ros, gerente de oportunidade
para a maioria do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento); Kabir Kumar,
especialista em microfinanças ligado ao Banco Mundial; Paulo Dalla Nora,
presidente do Banco Gerador; Luiz Augusto de Souza Ferreira, presidente do
conselho do Confia — Banco de Microcrédito do Município de São Paulo; e Luciana
Aguiar, sócia-diretora da Plano CDE.
Haverá ainda painéis de discussão sobre
cases inovadores envolvendo o quesito inclusão, com participação de empresas
como Coca-Cola, Eletropaulo e Serasa. Interessados podem acompanhar o evento
gratuitamente. Mais informações no site do seminário. (Propmark)
| VITALIN LANÇA NOVA IDENTIDADE VISUAL
Os
consumidores estão cada vez mais exigentes, e não apenas no que diz respeito
à qualidade dos produtos, mas também à aparência, às informações
disponibilizadas e à praticidade. Foi pensando nisso que a Vitalin, empresa
catarinense que atua no mercado de alimentos orgânicos e naturais, decidiu
investir na mudança da identidade visual, contemplando nova logomarca e
modernização de todas as embalagens. O investimento, segundo o diretor
Rogério Manske, somaram cerca de R$ 300 mil.
“Nossa intenção foi revitalizar a
marca, criar um padrão de identidade visual, apresentar melhor os benefícios
dos produtos e nos aproximarmos mais dos nossos consumidores”, justifica
Manske. A partir da mudança, a empresa prevê um crescimento de 20% a 25% nas
vendas. A nova identidade visual chega ao mercado na segunda quinzena de
outubro deste ano.
Para os consumidores dos produtos da
Vitalin, a principal vantagem é que haverá maior diferenciação entre os
produtos integrais e orgânicos, além de mais informações. “As novas
embalagens divulgam os principais nutrientes de cada produto e ajudam as
pessoas celíacas e intolerantes à lactose a identificar os alimentos sem
essas proteínas”, explica o diretor. As novidades vêm acompanhadas da
reformulação do site www.vitalin.com.br
e da inserção da empresa nas redes sociais.
Para ajudar a divulgação e assimilação
da nova identidade visual da Vitalin pelos consumidores, a empresa criou uma
promoção pela página no Facebook. O público deve entrar na Fan Page da
Vitalin e contar quais foram as mudança de hábitos adotadas para que pudessem
ter uma vida mais saudável. Entre as dez frases mais “curtidas”, três serão
selecionadas por uma comissão julgadora. Os autores serão premiados com Ipods
e kits de produtos Vitalin. Além disso, os melhores posts serão avaliados por
uma comissão e premiados com kits de produtos. A página no Facebook é www.facebook.com/vitalin.alimentos.
A Vitalin atua no mercado de alimentos
orgânicos e integrais desde 2004 oferecendo aos consumidores produtos com
características únicas. Para isso, busca em diversas culturas e regiões do
mundo, produtos que proporcionem bem-estar e qualidade de vida aos
consumidores, além de colaborar para um mundo mais sustentável. Atualmente, a
Vitalin está presente em todos os estados brasileiros por meio de
distribuidores e representantes.
CELULARES FUNCIONAM
SOMENTE À BASE DE BEBIDAS
Residente
em Londres, o designer Daizi Zheng criou
um conceito de telefone que pode reduzir energia e poupar gastos excessivos.
Essa invenção é capaz de converter a enzima do açúcar de bebidas em energia elétrica.
Praticamente, os usuários podem carregar seus telefones simplesmente
colocando refrigerante ou suco de frutas ‘dentro’ do aparelho.
O líquido é
direcionado para um recipiente cilíndrico, que é conectado à parte de trás do
telefone móvel. Quando o açúcar e carboidratos forem convertidos para
energia, tudo o que restará será oxigênio e água, que pode ser descartada.
Essa ideia
foi especialmente desenvolvida para a Nokia poder projetar um telefone ecológico no
futuro. As baterias são totalmente biodegradáveis e podem durar de três a
quatro vezes mais com uma única carga do que uma bateria comum de lítio.
(Promoview)
|
A Faculdade de Saúde Pública
(FSP) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), ambas da USP, promoverão,
no dia 8 de novembro, o encontro acadêmico internacional Indicadores de
Sustentabilidade e Gestão Ambiental. Detalhes:
http://www.fsp.usp.br/site/eventos/mostrar/2590.
O
BRASIL NO MAPA DA CIÊNCIA
(Texto
de Elton Alisson, distribuído pel Agência FAPESP – A revista Nature publicou, no dia 18 de outubro, uma
edição especial sobre as mudanças que ocorrem na forma como se faz ciência hoje
no mundo.
Intitulada O
novo mapa da ciência, a publicação destaca que hoje mais países, como
China, Índia, Cingapura, Brasil e Coreia do Sul, estão tomando assento na mesa
das nações que realizam pesquisas de alto nível, ao lado de superpotências como
França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, que dominam a pesquisa
científica desde 1945 e que podem perder a liderança nos próximos anos.
Uma das razões para
essa mudança nessa geografia da ciência, segundo a publicação, é que a ciência
está se tornando cada vez mais globalizada em função da expansão de redes de
colaboração em pesquisa em todas as regiões do mundo, que estão reforçando a
competência e a capacidade de pesquisa dos países emergentes e alterando o
equilíbrio global da ciência.
“As fronteiras
nacionais estão sendo superadas por rede de colaboração em pesquisa e
‘circulação de cérebros’, que possibilitam que os cientistas se movam de forma
muito mais fluida em todo o mundo do que no passado”, aponta a publicação.
“Esse movimento de
pessoas e ideias deve mudar a forma como a ciência é feita, como é financiada e
as questões que aborda”, vaticina o editorial da revista.
Para ilustrar esse
novo panorama, a revista cita dados da National Science Foundation (NSF) que
aponta que quase um quarto dos artigos científicos publicados em 2010 tinha entre
seus autores cientistas de mais de um país, contra 10% em 1990. Ainda de acordo
com dados da NSF, o número médio de autores de pesquisas hoje, que é 4,5, é
equivalente ao dobro do que era em 1980.
“Uma edição da Nature hoje
tem um número similar de artigos científicos das edições de 60 anos atrás, mas
eles têm pelos menos quatro vezes mais autores”, exemplifica a publicação.
Outros exemplos dados
pela publicação para ilustrar o aumento da cooperação científica internacional
foram os de alguns cientistas ganhadores do prêmio Nobel este ano.
O cientista japonês
Shinya Yamanaka, vencedor do prêmio Nobel de Medicina por suas pesquisas com
células-tronco pluripotentes induzidas (IPS), por exemplo, é professor da
Universidade de Kyoto e ligado ao Instituto Gladstone, em San Francisco, nos
Estados Unidos, onde coordena pesquisa com roedores.
Por sua vez, o
francês Serge Haroche, ganhador do prêmio Nobel de Física, é professor de
física do Collège de France, foi professor do Instituto de Tecnologia de
Massachusetts (MIT) e das universidades Harvard e Yale, nos Estados Unidos, e
mantém colaborações em pesquisa com cientistas de diferentes países, inclusive
do Brasil.
“Muitas áreas da
ciência estão se tornando internacionais. Os pesquisadores estão cada vez mais
cruzando o mundo e se acostumando a trabalhar em dois ou três países ao mesmo
tempo”, diz a revista.
Medidas para
impulsionar a ciência no Brasil
A edição especial da Nature reuniu
as opiniões de oito líderes de instituições, programas e agências de fomento à
pesquisa de Cingapura, África do Sul, Suíça, Espanha, Rússia, Egito, Brasil e
Coreia do Sul, sobre as medidas que devem ser tomadas para impulsionar a
pesquisa em seus países na próxima década.
O diretor científico
da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, foi ouvido pela publicação para falar
sobre o panorama da ciência no Brasil. Em seu artigo, publicado na seção
“Comment” da edição especial, Brito Cruz destacou que o desenvolvimento
científico do Brasil nos últimos 30 anos tem sido impressionante.
Em 2011, por exemplo,
o país formou mais de 12 mil doutores e publicou 35 mil artigos em revistas
científicas internacionais. Porém, em média, as citações de artigos científicos
de autoria de pesquisadores no mesmo ano continuam sendo as mesmas de 1994,
equivalendo a menos de 65% da média mundial.
“Cientistas
brasileiros devem colaborar e publicar mais com pesquisadores de instituições
de classe mundial no exterior”, indicou Brito Cruz.
Uma das propostas
apresentadas por ele é que o governo desenvolva um plano para apoiar cerca de
uma dezena de universidades na execução de programas de excelência, que
possibilite situá-las entre as 100 melhores do mundo em uma década.
“O país já tem
universidades altamente seletivas, que poderiam se tornar de classe mundial”,
destacou Brito Cruz.
A edição especial da Nature sobre
o Novo mapa da ciência pode ser acessada emwww.nature.com/news/specials/global/index.html.
CADERNOS
DE CAMPOS RECEBE ARTIGOS
A revista Cadernos
de Campo, editada pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em Sociologia
da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara – da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) –, recebe até o dia 10 de dezembro artigos para sua 17ª edição.
Textos para artigoscadernosdecampo17@gmail.com
OPORTUNIDADE
O Departamento de Física da
Oklahoma State University (OSU), nos Estados Unidos, está à procura de
candidatos qualificados para os programas de pós-graduação em Física e
Fotônica.
Os
estudantes selecionados receberão oferta de apoio financeiro na forma de bolsas
de ensino ou de pesquisa por no mínimo nove meses por ano, no valor de US$
1.461 mensais, além de plano de saúde, e poderão buscar apoio financeiro para
os três meses restantes de cada ano nos diferentes grupos de pesquisa. Detalhes: eduardo.yukihara@okstate.edu
OS EXERCICIOS E AS
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
(Texto de Carlos Eduardo Lins da Silva distribuído
pela Agência FAPESP) –
Um dos primeiros resultados do acordo de cooperação entre a FAPESP e as
Universidades de Toronto e Western Ontário, no Canadá, é o trabalho conjunto que
vem sendo realizado pelas equipes dos professores Celso Ricardo Fernandes
Carvalho, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e Dina
Brooks, da Universidade de Toronto na área de tratamento de doenças
respiratórias com atividades físicas.
Os dois pesquisadores
apresentaram um resumo da colaboração que já está sendo realizada por eles
durante o simpósio de abertura da FAPESP Week 2012, no dia 17 de outubro, em
Toronto.
Brooks disse que sua
equipe conta com a participação de brasileiros há dez anos e que, por isso, ela
percebeu a existência de sinergia entre os dois países na sua área. “O acordo
com a FAPESP pode fazer esse namoro virar casamento”, brincou, ao iniciar sua
fala.
Sua especialidade é a
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), causada principalmente por cigarro e
poluição. A enfermidade afeta pelo menos 4,4% dos canadenses, um em cada cinco
fumantes, e é a quarta maior causa de mortes no país.
A pesquisa que Brooks
conduz na Universidade de Toronto mostra que a prática de exercícios físicos é
a maneira mais eficiente de reduzir os sintomas da doença, que – no entanto –
não tem cura. Além disso, educação e assistência psicológica ajudam a amenizar
os problemas causados por ela, como ansiedade e depressão.
Apesar disso, a
porcentagem de canadenses que se submetem a esses tratamentos ainda é muito
pequena, segundo Brooks: 1,2% dos enfermos. Em 1999, era ainda menor (apenas
0,5%).
Para Brooks, uma
consequência imediata do diálogo com o Brasil foi a constatação de que 90% dos
pacientes de DPOC também sofrem de asma, cujo tratamento é área de
especialidade de Celso Ricardo Fernandes Carvalho.
Cerca de 300 milhões
de pessoas no mundo sofrem de asma, segundo ele. Os países com maior incidência
são Austrália, Brasil, Canadá, Costa Rica, Estados Unidos e Reino Unido.
Fatores ambientais que agravam a enfermidade são alta poluição, baixa umidade e
baixa temperatura.
A constrição
brônquica provocada pela asma costuma aumentar durante ou logo após a prática
de exercícios físicos, o que leva muitos enfermos a diminuí-la ou mesmo
eliminá-la.
Com isso, é comum
ocorrer obesidade ou sobrepeso entre asmáticos, causas de piora de sua condição
geral de saúde e de agravamento da própria asma, pois quanto mais aptos
fisicamente eles estiverem, menores e menos frequentes os sintomas, segundo
pesquisas de Carvalho já comprovaram.
Elas também mostram
que quanto mais grave for a constrição, maior é a recuperação do paciente que
se trata com terapia física. Uma pesquisa de 2011 revela que pessoas que
apresentavam sintomas em um dia a cada dois antes de passar por fisioterapia,
passaram a apresentá-los em um dia a cada sete após os trabalhos de recuperação
física.
Embora já se saiba
que exercícios aeróbicos, como caminhada e bicicleta, e fortalecimento muscular
são muito eficientes, Carvalho e Brooks dizem que ainda é necessário pesquisar
mais para saber exatamente quais tipos de exercício podem ser mais produtivos.
Sinergia
Esta é uma das
ambições que Carvalho e Brooks têm para os próximos meses de seu trabalho conjunto.
Eles ainda esperam que o aumento de número de pacientes submetidos ao mesmo
protocolo de tratamento proporcionado pela adição dos dois grupos aumente a
relevância científica dos estudos de ambos.
Além disso, a
Universidade de Toronto espera aprender com a USP mais sobre técnicas de
mensuração de escarro, nas quais a universidade brasileira tem expertise. A USP
almeja conhecer melhor e incorporar mais as técnicas de mensuração de efeitos
de fisioterapia, em que a escola canadense se especializou.
Um dos problemas
comuns aos dois grupos que Brooks e Carvalho vão enfrentar juntos é o
desenvolvimento de meios e instrumentos para aumentar a probabilidade de um
número maior de pacientes fazer manutenção dos exercícios requeridos em casa
após o fim do tratamento nos centros de recuperação e para permitir que a
assistência psicológica seja mantida a distância.
Numa demonstração de
como a realização de eventos multidisciplinares como a FAPESP Week podem ser
produtivos, Dina Brooks manifestou desejo de conhecer mais a experiência do
Instituto Microsoft Research-FAPESP de Pesquisas em TI, cujos objetivos foram
expostos também durante o simpósio de Toronto pela pesquisadora Juliana Salles,
que se dispôs a tentar projetar algum aplicativo que permita a utilização de
aparelhos de comunicação móveis que se destinem especificamente a atender os
objetivos de Brooks e Carvalho.
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