. A
bola está levantada
.
Para facilitar o entendimento de normas e compliance
.
Greve nos correios: o povo paga, mas a conta não fecha
. Empresa
lança Smartwatch para crianças
.
Copa afasta turismo de negócios
. Vivo lança nuvem do jornaleiro
.
Serasa e Data Popular dissecam classe C
.
Lançado novo telefone sem fio
.
São Paulo
. Cresce o nível de otimismo nas pequenas
empresas ao redor do mundo
10 COISAS QUE VOCÊ
PRECISA SABER ANTES DE COMPRAR UMA FRANQUIA
(Artigo foi encaminhado
por José Carlos Fugice Jr, administrador de empresas especializado em franquias
e varejo com MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, com experiência
em mais de 150 projetos de franquias. É sócio-fundador da GoAkira Consultoria
Empresarial).
Quem
nunca teve o sonho de ter seu próprio negócio? Cerca de 40% dos brasileiros tem
vontade de abrir uma empresa.
Para
os que já passaram da fase de sonhar, existem inúmeras decisões importantes
antes de dar o ponta pé inicial.
Certamente
uma das ideias que ocorre é se é melhor investir num negócio novo ou comprar
uma franquia. Se a opção for o sistema de franchinsing, veja as 10 coisas que
você precisa considerar antes de fechar um contrato.
1.
COF é a regra
do jogo: A lei de franquias n. 8.955/94 estabelece que todos os franqueadores
elaborem uma Circular de Oferta de Franquias (COF) para que os interessados em
adquirir a marca possam decidir se vão ou não investir no negócio.
A COF é a regra do jogo. Este instrumento jurídico
possui todas as obrigações e deveres de cada parte, bem como demais regras que
envolvam o dia a dia da operação.
Leia atentamente este documento, pois uma vez que o
contrato seja assinado, você não poderá alegar que desconhecia ou não concordava
com alguma de suas clausulas.
2.
Diferentes
perfis de franquias: Existem diferentes tipos de franquias no mercado.
É importante ter ciência de qual delas mais se encaixa
com o seu perfil e com os seus objetivos pessoais e profissionais.
É importante saber quais são as exigências que a
franqueadora possui quanto à dedicação ao negócio.
Pode ser somente um franqueado investidor? Precisa ter
algum conhecimento técnico ou de mercado para operar o negócio?
Pode ter outras
atividades em paralelo? Pode ter outras lojas franqueadas no futuro?
As respostas destes questionamentos lhe ajudarão a
tomar a melhor decisão com base nas suas expectativas desta nova fase de sua
vida.
3.
Investimento
real: Preste atenção nos números de investimento inicial apresentados.
A grande maioria das franquias coloca uma faixa de
investimento devido as variações que podem ocorrer em virtude da localização,
tipo e estado do imóvel, formato do modelo de negócio, dentre outras variações.
Esteja preparado para o pior e tenha uma reserva maior
do que o exigido pelas empresas franqueadoras.
Desta forma, caso tenha alguma surpresa durante a
implantação da sua franquia, você estará preparado para arcar com todos os
custos.
Começar a operação devendo dinheiro, seja para a
família, amigos ou instituições bancárias, certamente não será agradável.
4.
Consumir
versus trabalhar no negócio: É óbvio dizer que é preciso ter afinidade com o
produto e a marca para se abrir uma franquia.
Entretanto, o fato de você ser um consumidor assíduo e
fiel, não significa que será um franqueado de sucesso gerenciando este negócio.
Recomendo que você colete informações de como é
trabalhar neste segmento.
Será preciso trabalhar aos finais de semana e
feriados? Qual é o horário de funcionamento da loja? Precisa estar presente em
que momentos? O que é preciso fazer para se ter sucesso neste segmento? Está
disposto a cumprir todos estes requisitos?
5.
Retorno
esperado: Muitas empresas apresentam um retorno do investimento padrão,
deixando claro que pode variar de acordo com a localização e dedicação do
franqueado.
É
preciso fazer uma análise minuciosa com os números apresentados, pois algumas vezes não
fazem muito sentido.
Faturamento
superestimado, despesas e custos subestimadas e um investimento inicial irreal,
podem apresentar números maravilhosos, que dificilmente se tornarão realidade.
Converse
com os franqueados atuais e verifique o quão consistente são as premissas
utilizadas no modelo financeiro.
Não
negligencie esta fase e lembre-se que a decisão precisa ser feita racionalmente
e não de forma emocional. Afinal de contas, você não está comprando um sapato,
e sim, um negócio que pode durar para a vida inteira.
6.
Sucesso =
suor: Se você quer abrir uma franquia para trabalhar menos, desista da ideia.
Grande parte do sucesso de seu novo empreendimento virá de seu esforço e
dedicação.
Em muitos casos, há um aumento significativo de
trabalho pois no início, o negócio exigirá que você seja mais participativo e
multifuncional. Além disso, saiba que a gestão da franquia é sua
responsabilidade.
O franqueador não tem uma equipe que irá substituir um
funcionário que falte ou que esteja de férias. Arregace as mangas e mãos à
obra!
7.
As promessas
são cumpridas: Converse com os franqueados atuais para saber se as promessas
feitas durante a venda da franquia são cumpridas depois.
Os
franqueados já passaram pela mesma situação que você e a maioria deles terá o
maior prazer em lhe ajudar. Diante disso, pode ter certeza que se o franqueador
pisou ou pisa na bola, você ficará sabendo.
8.
Capacidade de
abastecimento e tempo de entrega: Tenha certeza que o franqueador e /ou seus
fornecedores homologados tenham capacidade de abastecimento.
É comum ver alguns casos em que o franqueado fica sem
os produtos para vender bem na época de maior demanda. Tenha certeza que não
faltará ovos de páscoa na páscoa!
Outro ponto é com relação ao tempo de entrega. Avalie
quanto tempo a fábrica leva para lhe entregar os produtos. Esta informação é
vital para definir o tamanho do seu estoque, bem como os prazos limites que
você deve fazer os pedidos de compras, de forma a não faltar os produtos para
os seus clientes.
9.
Nível de
envolvimento da rede na tomada de decisão: Tente identificar se o franqueador
envolve a rede franqueada nas decisões estratégicas da empresa.
O
ideal é que a franqueadora tenha momentos formais que envolvam os franqueados,
pois eles que estão na linha de frente do negócio e podem identificar novas
necessidades ou oportunidades de melhorias.
Algumas
redes de franquias já realizam ações para envolver os franqueados nas decisões
através de comitês, convenções e reuniões diversas.
Via de
regra, franqueadores que acham que sabem tudo, podem ser um problema, pois
dificilmente eles irão atender as suas demandas caso não tenham vivenciado algo
semelhante.
Definitivamente,
envolver a rede é importante pois é o canal de entrada de informações para que
a empresa possa crescer cada vez mais.
10.
Territorialidade:
A maioria dos contratos de franquia possuem uma clausula de territorialidade,
em que prevê quais são as regras de territorialidade para o franqueado.
Há três opções: sem território definido, com
exclusividade territorial e com preferência territorial.
Sem território definido é quando o franqueado não tem
direito ou garantia alguma quanto ao território que irá atuar.
Por um lado é ruim pois não se tem uma segurança, mas
por outro, permite o franqueado ter maior liberdade a desbravar outros
mercados.
Exclusividade territorial é quando o franqueado possui
exclusividade sobre um determinado espaço definido.
Em outras palavras, durante a vigência do contrato,
somente o franqueado poderá explorar o mercado de sua região. Já a preferência
territorial é quando o franqueado possui um território determinado, mas tem
preferência sobre este espaço em uma futura expansão.
Caso o franqueador identifique que há potencial para
abrir novas unidades, o franqueado da região terá preferência, mas se não
quiser exercê-la, o franqueador poderá colocar outro franqueado no mesmo
território.
A
escolha por uma rede de franquias precisa ser feita com base em preencher os
apontamentos acima. Em alguns momentos será preciso que o potencial franqueado
abra mão de algumas coisas.
Porém,
ignorar alguns fatores e readequar o sonho para caber dentro dos modelos
disponíveis no mercado pode acabar fazendo com que tudo se transforme num
grande pesadelo.
A BOLA ESTÁ
LEVANTADA
(Artigo de Célio
Pezza, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane,
A Palavra Perdida e o seu mais recente A Nova Terra - Recomeço. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza).
Segunda-feira, dia 03, assistimos a uma
entrevista com o ex-Secretário Nacional de Segurança do governo Lula, Romeu
Tuma Jr., sobre o seu recente livro “Assassinato de Reputações”, no programa
Roda Viva, da TV Cultura.
O que vimos foi uma série de acusações
bombásticas contra o ex-presidente Lula e a cúpula do PT e, em qualquer país
sério, essas denúncias provocariam um escândalo de proporções gigantescas.
Haveria uma grande investigação, e os
próprios jornalistas sairiam a campo para descobrir a verdade. O fato de não
vermos acontecer nada demonstra o quanto vivemos em uma situação de calamidade.
De acordo com o próprio entrevistado, o
Brasil já vive em um Estado Policial, com o propósito de servir a um partido e
não ao país.
Entre as inúmeras acusações, ele disse que
recebeu ordens do Palácio do Planalto, da Casa Civil e do próprio Ministério da
Justiça para produzir dossiês contra uma série de adversários do governo.
Disse que refutou essa prática e, por
causa disso, virou uma vítima dessa máquina de difamação. Disse que os
militantes do PT estão envolvidos no assassinato do prefeito de Santo André,
Celso Daniel.
Sobre o Mensalão, afirmou que encontrou
contas de José Dirceu nas Ilhas Cayman, mas nem o governo nem a Polícia Federal
quiseram investigar.
Também afirmou que Lula era informante do
DOPS em São Paulo, na época que seu pai, o delegado e depois Senador Romeu
Tuma, era o Delegado Geral do DOPS.
As denúncias são fortes e impressionam,
porém, mais assustador, é o silencio dos acusados, da justiça, do governo, do
congresso, da oposição e de grande parte dos próprios jornalistas.
Perguntado se ele já tinha sido alvo de
algum processo, Romeu Tuma Jr. disse que não e que até gostaria de depor no
Congresso.
Se sua reputação é sem manchas ou não é
outra questão, mas o relevante é que essas denúncias vieram de alguém que
esteve dentro do governo e o que foi dito merece ser investigado.
O Brasil não pode simplesmente ignorar
tudo e continuar só dando importância à Copa do Mundo. Ele levantou a bola, mas
não apareceu ninguém para chutar até agora.
Outro assunto que merece ser investigado é
a origem do dinheiro arrecadado para o pagamento das multas no processo do
Mensalão. Juntos, José Genoino e Delúbio Soares arrecadaram mais de R$ 1,7
milhão.
Segundo dirigentes do PT, esse dinheiro
veio de doações de militantes e amigos dos condenados. O ministro do Supremo
Tribunal Federal, Gilmar Mendes cobrou, nesta semana, o Ministério Público para
apurar a origem deste dinheiro todo.
Será que não estamos assistindo a um
processo de lavagem de dinheiro? -argumentou o ministro. Mais uma bola
levantada no país do futebol.
De minha parte, estou enojado com todas
essas histórias que terminam em nada, mas tenho a esperança de que, assim como
eu, existam muitos outros neste imenso país.
Um destes, da linha de frente, talvez
chute a primeira bola e abra o caminho para a goleada que o Brasil merece.
Temos que investigar de forma séria, sem dossiês pré-fabricados e punir os
culpados.
PARA FACILITAR
ENTENDIMENTO DE NORMAS E COMPLIANCE
O Cenp (Conselho Executivo nas Normas-Padrão)
compilou, da forma mais objetiva possível, seu conjunto de resoluções em um
livro direcionado ao tripé básico que sustenta o mercado publicitário:
agências, anunciantes e veículos.
Intitulada Compliance e proposições éticas na
autorregulação da publicidade, a obra tem como objetivo ampliar a divulgação e,
principalmente, a compreensão dos players em relação às leis e normas que regem
a atividade.
“Durante diversas conversas com os principais players
do mercado, percebemos que a maioria dos problemas é que quem está negociando
desconhece as normas e seus fundamentos. De verdade, acredito que é muito mais
uma questão pedagógica que qualquer outra coisa”, enfatizou Caio Barsotti,
presidente do Cenp.
A principal preocupação da obra é explicar o conceito
de compliance, adotado em outubro último para indicar possíveis relações que não estão
de acordo com as normas da entidade sem necessário descredenciamento de
associados, bem como a relevância de sua aplicação diante das relações
comerciais do mercado publicitário.
“Os 20% de repasse dos veículos às agências foram
definidos com uma base específica, que é o fortalecimento da agência tanto em
trabalho de pesquisa, em potencial criativo e na garantia da excelência do seu
trabalho em linhas gerais.”
“O desconto existe para esse propósito e, se não é
repassado, perde sua razão de ser. Por isso, os veículos precisam ter o
conhecimento se uma relação é ou não compliance, para poder decidir se oferece
ou não esse desconto”, explica Barsotti.
Com a nova política, o Cenp iniciou diligências que
acontecerão neste primeiro momento em cerca de 80 agências brasileiras,
analisando cerca de 1.200 relações comerciais – em mercados de São Paulo, Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e
Brasília.
A intenção é que, com o início da prática, reforçada
pela divulgação das normas de forma resumida, o mercado como um todo se atente
para a relevância da aplicação das práticas, pensadas para beneficiar todos os
envolvidos.
“Desejo um futuro em que os veículos tenham uma
relação com o Cenp iguais a que eles têm com o Conar (Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária)”, comenta Barsotti, indicando a rápida
resposta às recomendações da entidade em questão, que analisa e julga casos de
campanhas que ferem definições éticas do próprio mercado.
“Nosso modelo vai auxiliar que todas as partes
entendam o porquê estão no compliance e o porquê da aplicação deste conceito.
Nossa expectativa é que o próprio anunciante perceba o quanto é negativo e
desnecessário para ele praticar políticas fora das normas do mercado e que, por
si, traga seu modelo de negociação para o compliance”, completa.
Impresso e online
Para atingir o maior número de envolvidos possível, a
entidade preparou uma ampla estratégia de distribuição. A versão impressa do
livro chegará a todos os associados, bem como a auditorias independentes.
Ele também será encartado em versão diferenciada na
próxima edição da Cenp em Revista, título impresso de veiculação trimestral,
com circulação programada para março.
Ampliando sua penetração, também será disponibilizado
o donwload gratuito do conteúdo, por meio do www.cenp.com.br.
Tanto a versão impressa quanto a digital contam com
opções em português, inglês e espanhol.
Os capítulos do livro abordam assuntos como Regulação,
autorregulação e compliance, A autorreglação da publicidade no Brasil, A
autorregulação e o Cenp, As normas-padrão da atividade publicitária:
orientações éticas e técnicas, As relações entre agências, anunciantes e
veículos, As relações entre agências e anunciantes, As relações entre agências
e veículos e Autorregulação, conselho de ética e compliance.
A obra original tem 180 páginas, já contando as
versões nas três línguas. Barsotti destaca, porém, a facilidade de acesso ao
conteúdo principal.
"Existem indicações das regras, análises
jurídicas, entre outros detalhes. O principal pode ser acompanhado em 20
páginas. Tentamos deixar isso o mais claro e resumido possível", garante. (Propmark)
EMPRESA LANÇA SMARTWATCH PARA CRIANÇAS
A
empresa VTech apresentou durante a Feira Internacional de Brinquedos dos EUA o
KidiZoom Smart Watch, o "primeiro relógio inteligente para crianças do
mundo", nas palavras da própria companhia.
Diferentemente
de gadgets como Galaxy Gear, da Samsung, o relógio infantil não se conecta à
internet, mas tem funções como fotografia, filmagem, games, entre outras. O
dispositivo possui um touchscreen de 1,4 polegadas.
O
aparelho ainda não possui faixa etária, mas não deve passar dos 9 anos, segundo
a empresa. O KidiZoom Smart Watch possui funções para atrair um público
alvo bem jovem (aplicativo que deixa a voz da criança como a de um robô,
joguinho de memória, etc.).
O
custo do brinquedinho será de, aproximadamente, US$ 49,99 e deve ser lançado em
setembro deste ano. (Via Mashable, Redação Adnews)
GREVE
NOS CORREIOS: O POVO PAGA, MAS A CONTA NÃO FECHA
(Por Heli
Gonçalves Moreira é fundador e sócio diretor da HGM Consultores, especialista
em conflitos coletivos e projetos de consultoria e treinamento nas áreas de
Relações Trabalhistas e Sindicais, Programas de Gestão Participativa,
Negociações Coletivas, entre outras. Também é negociador patronal e perito na
administração e solução de conflitos trabalhistas e estratégias empresariais
para situações e mudanças de alta complexidade e impacto).
O Brasil é o país que mais arrecada
impostos no mundo, mas a população sofre com a precariedade dos serviços
públicos, que no país é um monopólio e deixa seus únicos e principais clientes,
o cidadão e as organizações, sem opções.
É o caso dos Correios, um serviço
essencial previsto na legislação e considerado de boa qualidade, mas que,
atualmente, está em greve parcial por melhorias nas condições de trabalho e
outras reivindicações, prejudicando milhões de brasileiros.
De acordo com a Presidência dos Correios,
5 mil carteiros estão sem trabalhar, mas o sindicato da categoria diz que, no
total, 60 mil trabalhadores estão parados.
Apesar da boa qualidade dos Correios, o
cidadão, cliente e usuário, principal valor para a organização, se vê tolhido,
sem prévio aviso, de um serviço essencial, sendo que é este cidadão que mantém
a instituição.
O Governo, que arrecada e administra os
recursos vindos de impostos, deveria ser responsável pela qualidade e
continuidade do serviço, mas não o faz por falhas do sistema e de gestão na
administração destes recursos.
Os profissionais contratados por
instituições e empresas públicas são agraciados, se comparados com os
trabalhadores “normais”, já que têm segurança no emprego, mesmo sendo CLTs;
recebem excelentes benefícios se comparados com a realidade nacional; possuem
regalias, como permissão para ausências ao trabalho, e outros benefícios. E
quando não prestam o serviço da maneira adequada, quem sofre é a população, que
paga pelo serviço.
Quando uma greve acontece, como a dos
Correios, os funcionários continuam recebendo seus salários diretos e
indiretos, na maioria das vezes, fato que estimula uma paralisação.
A verdade é que o funcionário público
recebe um tratamento superior, “nivelado por cima”, em relação aos
trabalhadores “normais”, e desrespeitam os cidadãos e organizações, seus
clientes, quando paralisam o serviço sem prévio aviso, “nivelando por baixo” o
serviço prestado.
De outro lado, a Justiça do Trabalho e o
Ministério Público do Trabalho, deveriam zelar pelo cumprimento das obrigações,
tanto em relação às empresas como em relação aos funcionários dos Correios e
seus representantes legais, os sindicatos.
As ações destas instituições, quando
ocorrem, são lentas, burocráticas e não punitivas, o que estimula a prática
continuada de ações similares.
Em resumo, o cidadão cliente, aquele que
paga a conta, não recebe o serviço correspondente e os demais responsáveis pela
garantia da prestação do serviço, não fazem a sua parte.
Assim, a conta dos serviços públicos no
Brasil não fecha e quem a paga, para continuar sofrendo, é o cidadão e as
organizações brasileiras, que não têm sequer a certeza de que uma simples
correspondência familiar ou comercial chegará ao seu destino final.
VIVO LANÇA NUVEM DO
JORNALEIRO
A
Telefônica Vivo, em parceria com o Grupo Gol, lançou o serviço Nuvem do
Jornaleiro, que leva a tradicional banca de jornal e revistas ao mundo digital.
Por R$
3,49 por semana, o usuário pode acessar em smartphones, PCs ou tablets
conectados à internet mais de 200 revistas e 40 jornais.
Além
disso, estarão disponíveis notícias do Brasil e de mais 150 países em diversos
idiomas, geradas em tempo real pelas agências EFE, da Espanha, e da francesa
AFP, com seções de política, economia, cultura e esportes.
A
interface de leitura, que utiliza o formato PDF, mostra o conteúdo completo e o
mesmo visual da publicação impressa. A Nuvem do Jornaleiro também permite ao
usuário compartilhar no Facebook o que está lendo naquele momento.
O
serviço é auditado pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação) que, além do
volume de acessos aos veículos do acervo, vai mensurar também as visualizações
das páginas que contêm publicidade. O benefício pode contribuir com o
planejamento de marketing das empresas jornalísticas, agências e anunciantes. (Redação
Adnews)
COPA AFASTA TURISMO DE
NEGÓCIOS
(Fontes: Rodrigo Prada/Portal 2014 e Promoview).
Nem
mesmo a abertura da Copa de 14, tão disputada pelas
cidades-sede, fará com que a ocupação e o faturamento da rede hoteleira de São
Paulo sejam superiores nos meses de junho e julho se comparados ao mesmo
período do ano passado.
Na
Capital paulista, até o momento, foram comercializadas pouco mais de 43 mil
diárias das unidades colocadas à disposição dos turistas em dias de jogos e nas
vésperas, o que representa 21% da ocupação total.
Ainda
restam 26% de diárias bloqueadas pela Match (empresa contratada pela Fifa para
vender os chamados pacotes de hospitalidade), que podem não ser compradas, e
mais 53% que estão disponíveis.
O
balanço foi apresentado pelo Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros
do Brasil) no dia 13/02, em São Paulo. O fórum representa as maiores redes
hoteleiras do País.
De
acordo com o presidente do Fórum, Roberto Rotter, já é visível
que o público de negócios diminuirá significativamente suas viagens durante a
Copa e esse volume não será compensado pelo público dos jogos.
“Esta
é uma inversão natural em épocas de Copa do Mundo, principalmente em grandes
destinos de negócios como São Paulo”, declara Rotter.
O
cenário negativo que deve durar de maio a julho pode se repetir nas outras
sedes do mundial, exceto no Rio de Janeiro, que sediará o Centro de Mídia e
será a base de todos os convidados da Fifa, ressalta o presidente do
Fórum.
A
quatro meses do início da Copa do Mundo, mais da metade dos
quartos de 25 grandes redes hoteleiras do Brasil ainda estão vagos.
Até o
momento, foram comercializadas 40% das unidades colocadas à disposição dos
turistas em dias de jogos e nas vésperas, o que representa 185 mil quartos.
Em
31/01, diante da demanda abaixo da expectativa, a Match devolveu até 50% das
reservas feitas em algumas praças, como Natal, no Rio Grande do Norte.
A ação
decepcionou empresários do setor, que diminuíram expectativas com relação ao
evento esportivo. A empresa deve analisar se devolve ou confirma suas
reservas novamente em 20/04.
Para
Rotter, o volume de hóspedes no período de junho/julho não depende da oferta,
mas sim do grau de atratividade de cada jogo da Copa.
“Curitiba
e Cuiabá sediarão jogos que não deslocam pessoas, como Nigéria e Bósnia e Irã e
Nigéria. Já no Nordeste teremos partidas muito procuradas e duas cidades que
sediarão as quartas de final”.
O
Balanço da Copa
Recife
é a praça que tem mais diárias comercializadas – 77% -, enquanto Porto Alegre
ainda tem uma quantidade relevante de diárias bloqueadas – 31%.
Em
Belo Horizonte, ainda há disponíveis 40% das diárias que podem ser compradas em
dias de jogos. Em Curitiba, a média é menor: 30%.
Em
Cuiabá, apenas 20% estão disponíveis em dias de jogos, em média, mesma média de
Fortaleza, onde, em determinados jogos, restam apenas 10% das diárias.
Em
Salvador, o total de diárias disponíveis varia entre 30% e 40% conforme o jogo,
enquanto em Manaus oscila entre 20% a 40%. Em Porto Alegre, oscila entre 20% a
30%. Em Recife, apenas de 10% a 20% das diárias ainda estão disponíveis no dia
dos eventos. No Rio de Janeiro, cerca de 20% das diárias estão ainda
disponíveis para os dias de jogos.
Vitrina
ou Vidraça
O
presidente da Abih (Associação Brasileira da Indústria
Hoteleira), Enrico Fermi, acredita que a grande vantagem da
realização da Copa para o setor não está na ocupação dos leitos em 2014 e sim
na grande exposição de mídia que os destinos turísticos nacionais estão tendo
no mundo.
“Nunca
tivemos tanta divulgação internacional como agora com a realização do Mundial”,
apontou Fermi.
O que
o setor hoteleiro não contava é que a grande exposição internacional tem
castigado muito mais a nossa imagem do que apresentado ao mundo as maravilhas
do nosso País.
SERASA E DATA POPULAR
DISSECAM CLASSE C
A
Serasa Experian, líder em serviços de informações para o mercado corporativo na
América Latina, e o Data Popular, instituto de pesquisa e consultoria de
estratégias especializada nos mercados emergentes, divulgaram em São Paulo, o
mais completo estudo já realizado no Brasil sobre a classe C: Faces da Classe
Média.
O levantamento mostra que não existe apenas “uma
classe C”, mas sim perfis bem distintos dentro deste universo formado por 108
milhões de pessoas (o estudo de baseia em 77,1 milhões, que forma o público
adulto) – 54% da população brasileira, que movimentaram R$ 1,17 trilhão e 58%
do crédito do país em 2013, e estariam hoje no G20 da economia mundial caso
fossem uma só nação.
O estudo servirá de apoio a agências, anunciantes e
mesmos gestores de políticas públicas para definir estratégias mais focadas em
cada uma das classes C definidas.
Para se chegar a quatro perfis distintos dentro deste
universo, foram feitos estudos durante um ano que avaliaram a classe C sob 400
variáveis, considerando-se informações geográficas, demográficas, creditícias e
comportamentais.
Três óticas foram analisadas: Família e Trabalho,
Visão do Mundo e Consumo; que permitiram segmentar a classe média em quatro
grandes grupos: Promissores, Batalhadores, Experientes e Empreendedores.
“A Classe C movimenta muito dinheiro e a maior parte
do crédito do país. Estão nas mãos deles 66% dos cartões. É preciso separá-los
para que todos entendem que não dá mais para fazer uma estratégia única para
108 milhões de pessoas”, afirma Renato Meirelles, presidente do Data Popular.
Perfis
Os primeiro dos quatros grupos analisados, os
Promissores, totalizam 14,7 milhões de pessoas (19% da classe média adulta).
São jovens com média de 22 anos de idade, solteiros e
com acesso à internet (72%).
“E geralmente são os primeiros da família a fazer
curso superior completo”, diz Meirelles.
Por serem jovens e mais propensos a gastar com beleza,
veículos, entretenimento e tecnologia – além de investirem na educação –, a
falta de prática com o dinheiro e o acesso ao crédito podem gerar situações de
aperto e endividamento.
51% confidenciaram que já se descontrolam
financeiramente. As pessoas deste grupo consomem R$ 230,8 bilhões e querem
gastar este ano com academia de ginástica, carro, moto, notebook, faculdades e
cursos profissionalizantes, entre outros fins.
Já o segundo grupo analisado é o maior de todos – são
os Batalhadores, com média de idade de 40 anos e formado por 30,3 milhões de
pessoas (39% da classe média).
São pessoas que saíram da classe D para a C nos
últimos 10 anos e que elementos como a casa própria, o carro e o estudo dos
filhos tornaram-se palpáveis, fazendo com que se preocupem em garantir um
futuro melhor para a próxima geração.
Devido ao tamanho, é o grupo que mais consome – R$
388,9 bilhões. E tem como desejos para 2014 viagens de avião para destinos
nacionais, móveis para casa, máquina de lavar, TV (Plasma, LCD e LED), imóvel e
carro.
Outro grupo é dos Experientes, composto por 20,5
milhões (26% do público) e com média superior a 65 anos – o que justifica o
número de 7% com acesso regular à internet.
Do total, 59% têm ensino fundamental completo e 31%
não têm instrução. Porém, não querem se aposentar. Buscam se manter no mercado
de trabalho, em busca de uma vida ativa para preservar o seu padrão de consumo
que, somados, chegam a R$ 274 bilhões/ano.
Também estão em busca de sonhos como viajar de avião
para algum lugar do Brasil e adquirir móveis para o lar, que possam ser
compartilhados por toda a família, como móveis para casa, geladeira, máquina de
lavar e TV.
“Cerca de 65% deste grupo já passou fome. Faziam parte
do mercado de trabalho na época da hiperinflação, e por isso hoje são mais
controlados”, afirma Meirelles.
Por fim, os Empreendedores abrangem 16% do público, um
total de 11,6 milhões de pessoas, e formam o grupo mais escolarizado entre
todos.
“São a ‘classe A da classe C’”, diz Meirelles.
Apresentam um consumo anual de R$ 276 bilhões, com investimentos em educação,
eletroeletrônicos, turismo internacional, tecnologia, veículos e
entretenimento.
A liberdade é bastante valorizada pelos e o trabalho
reúne a necessidade do sustento com o gosto pela atividade, em busca da
realização dos sonhos de vida.
“A diferença é que trata-se de um público que já tem
hábitos de classes mais altas, mas de forma diferente. Quando vão ao exterior
optam por pacotes fechados, com guias de turismo, por não sempre terem acesso
ao idioma estrangeiro”, explica Meirelles.
Para o executivo, é preciso entender os valores que
cada um destes grupos desejam para oferecer produtos adequados aos seus hábitos
e gostos.
“Deve existir um diálogo entre marca e consumidor em
busca de um melhor entendimento, bem como entender as transformações que tem
ocorrido na base da pirâmide e caminhar junto com elas. E, também, respeitar as
diferenças de um público tão heterogêneo”, ressalta.
Presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro
acredita que o estudo irá ajudar o mercado a trabalhar de forma focalizada,
além de adequar a comunicação, personalizar a oferta e, em consequência,
aumentar seu ROI.
“Os programas de transferência de renda, a diminuição
do desemprego e o controle da inflação são elementos que alavancaram este
público nos últimos 10 anos.
E a participação da classe média vai continuar
crescendo. Por conta disso, se justifica a implantação de ferramentas para que
agências e anunciantes conheçam de forma mais detalhada os seus consumidores”,
afirma.
“São públicos distintos dentro de uma mesma classe. O
Faces da Classe Média proporciona ao mercado insights mais corretos e uma conversa
mais dirigida. A questão aqui é atuar com inteligência”, completa.
Em
2003, a classe média brasileira era composta por 38% da população, e deve
saltar dos atuais 54% para 58% até 2023.
A
classe alta, formado por A/B, também cresce, com pessoas que vão da C para o
topo da pirâmide. Eram 13% em 2003, 22% atualmente e chegarão a 33% em 2023. Em
contrapartida, se o país tinha quase metade da sua população nas classes D e E
em 2003 (49%), este número chegará a apenas 9% em 2023. Hoje, está na casa dos
24%.(Propmark)
NOVO TELEFONE SEM FIO TEM CINCO OPÇÕES DE CORES E PODE SER
ENCAIXADO NA BASE NAS POSIÇÕES VERTICAL OU HORIZONTAL
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Com tecnologia digital, o
TS 8220 se destaca por sua aparência arrojada disponível em cinco cores:
preto, branco, vermelho, amarelo e azul
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Os admiradores de design e decoração pensam em cada
detalhe na composição de ambientes. Sempre em busca de um objeto que faça a
diferença, costuma-se garimpar itens que chamem a atenção.
Nessa busca, não é comum pensar em um telefone altamente
eficaz como parte da decoração. Até agora.
O novo lançamento da fabricante catarinense
Intelbras, o telefone sem fio TS 8220, veio para deixar esse cenário mais
atraente, cumprindo com maestria sua função tecnológica, ao mesmo tempo em
que empresta mais estilo ao ambiente.
Entre seus variados recursos, o produto possui
display luminoso com tela expandida para melhor visualização, inclusive em
ambientes com baixa luminosidade, identificação de chamadas, armazenamento de
até 100 contatos, 10 tipos de toques polifônicos, viva voz e tecnologia
digital (DECT 6.0), que permite grande alcance, qualidade de voz e segurança
na comunicação.
A função Eco Mode garante o consumo inteligente de
energia: quanto menor a distância entre o fone e base, maior a economia.
O
telefone TS 8220 conta ainda com design exclusivo, que permite que o fone
seja encaixado na base nas posições vertical ou horizontal.
O novo telefone sem fio da Intelbras também é
perfeito para modernizar ambientes corporativos, sem pra isso abrir mão da
praticidade.
Ele possui capacidade para até cinco ramais (base + 4 ramais),
possibilitando comunicação interna sem custos adicionais. Suas curvas e cores
dão o toque final para o ambiente: ele está disponível em preto, branco,
vermelho, amarelo e azul. Pequeno e leve, com apenas 276g, se adapta
facilmente em qualquer ambiente.
O TS 8220 está disponível em diversos pontos de
vendas em todo o Brasil ao preço sugerido de R$ 199,90. Assista ao
vídeo do produto: http://youtu.be/cBJkW-M66yc. Conheça
mais sobre os produtos no site www.intelbras.com.br ou acompanhe as novidades nas redes sociais
facebook.com/Intelbras e twitter.com/Intelbras.
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
- Telefone sem fio digital
- Tecnologia DECT 6.0
- Design diferenciado
- Display luminoso com tela expandida
- Viva-voz
- Identificação de chamadas
- Capacidade de expansão para até 5 ramais (base + 4
ramais)*
- Agenda para 100 contatos
- 10 tipos de toques polifônicos
- Registro das últimas 50 ligações recebidas e 10
originadas
- Eco Mode, para redução do consumo de energia
- Transferência de chamadas, comunicação interna e
conferência a três*
*Funções realizáveis entre telefones Intelbras TS 63
V, TS 80 V, TS 8120 e TS 8220 registrados em uma mesma base.
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SÃO PAULO
( Por Elton
Simões. Formado
em Direito (PUC); Administração de Empresas (FGV); MBA (INSEAD), com Mestrado
em Resolução de Conflitos (University of Victoria). E-mail: esimoes@uvic.ca)
Quando me entendi por gente, garoa não
havia mais. Os adultos falavam de um tempo em que, na cidade espremida entre
três rios, caia uma fina garoa. Explicavam que, até alguns anos antes, a
população ainda se banhava nos rios.
Já conheci a cidade, sem garoa e sem o
verde. A fumaça já subia apagando as estrelas. O clima já enganava. O ar, por
vezes já era pesado. A poesia já era concreta.
Os mais velhos falavam da chegada dos
italianos, dos japoneses, do crescimento, da população. Descreviam o mosaico de
pessoas e culturas que de alguma forma se amalgamavam em um todo mais ou menos
harmônico.
A vida seguia. Chegava gente de todo
lado. De caminhão, chegava gente despossuída a procura de um lar.
Pobre.
Tão pobre que seus poucos pertences
vinham embrulhados em uma trouxa de pano de um branco, pelo menos em minha
memoria talvez distorcida, imaculado.
Na escola, os colegas também acabavam de
chegar de alguma outra cidade ou país. Ou eram filhos de pais que, vindos de
outros lugares, ali haviam se estabelecido.
Vinham do interior, do nordeste, do
Oriente Médio, da Europa, do Japão, do Chile, do Uruguai, da Argentina, enfim,
de toda parte.
A todos, a cidade acolhia. Sem
distinção, ou preconceito. Apenas a aceitação que permitia a cada um rondar a
cidade a procurar uma vida melhor para si e para os seus.
No cinza dos prédios nascia uma das
maiores cidades do mundo. Feia, sem duvida. Mas atraente.
Amor por São Paulo parece ser coisa
inexistente. Raramente proclamado. Frequentemente negado. Nunca declarado.
Considerado por alguma coisa impossível.
Quase uma heresia, ou pecado. É amor não confessado em voz alta, ou a luz do
dia.
A injusta sentença dura é sempre
desmentida pela decisão dos milhões de pessoas que chamam a cidade de lar. Que
ali criam raízes e, não importa onde estejam, levam um pouco da cidade no
coração.
Com generosidade, a cidade a todos
perdoa e compreende. Absorve, sem rancor, as criticas e queixas. E reserva um
lugar especial no coração para os milhões de pessoas que lá chegaram, nasceram,
ou escolheram ser paulistanos.
São Paulo desmente o dicionário. O
titulo de paulistano não requer exibição de certidão de nascimento. Paulistano
é aquele que aceita e ama a cidade. Ainda que este amor seja secreto,
enrustido, negado, ou envergonhado.
Ser paulistano é um sentimento que todos, sejam eles
corintianos, flamenguistas, são-paulinos, palmeirenses, santistas, libaneses,
italianos, cariocas, mineiros, e até baianos podem curtir.
Numa boa.
CRESCE O
NÍVEL DE OTIMISMO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS AO REDOR DO MUNDO
A forte concorrência, aliada à baixa
demanda do consumidor são os dois riscos mais significativos que pequenas e
médias empresas têm enfrentado na contemporaneidade, aponta a pesquisa
realizada pelo Grupo Zurich, que ouviu empresas de 12 países, no segundo
semestre de 2013.
Para sair dessa, as PMEs estudam o
mercado, focam em novos clientes e nichos, dão as mãos com a tecnologia e ainda
pensam em expandir atuação para o mercado internacional.
Ao todo, a pesquisa da multinacional suíça, que tem mais de 140 anos de atuação, entrevistou 3.293 empresas da Alemanha, Austrália, Brasil, Emirados Árabes, Espanha, Indonésia, Irlanda, Itália, México, Portugal, Reino Unido e Suíça, para analisar os desafios, riscos e traçar oportunidades deste segmento de mercado.
O Brasil surpreendeu com a afirmativa de que investiu em 20% na mão-de-obra e sua qualificação, e ficou acima da média dos 12 países da pesquisa, que alcançaram 14%. Para os empresários brasileiros, investir na especialização de sua mão-de-obra é a chave para o crescimento orgânico das empresas.
A pesquisa revelou ainda que 84% das PMEs consideram ser fortemente resistentes, que aptas a enfrentar as turbulências econômicas e ainda que estão otimistas em relação ao desenvolvimento do seu próprio negócio.
Além do resultado positivo da pesquisa, a
Grupo Zurich, que atende a clientes em mais de 190 países do mundo, aposta em
sua expertise global e a capacidade de lidar com os desafios macroeconômicos
enfrentados tanto pelas PMEs, como pelas grandes empresas, para dar suporte a
este mercado.
“Temos um longo histórico de atuação nos
mais diversificados mercados, seja para produtos mais tradicionais, como roubo,
incêndio, automóveis e residenciais, como para os mais recentes para suprimento
da cadeia de fornecimento, de responsabilidade civil profissional, grandes
riscos, ou vulnerabilidade tecnológica, e ainda cyber-risks", pontua Hyung
Mo Sung, CEO Seguros Gerais da Zurich Seguros para o Brasil.
“Na Zurich, toda a América Latina, mas o Brasil especialmente, é reconhecido por seu potencial e vive um momento de destaque. Diante deste cenário e, aproveitando a situação econômica favorável no país, iniciamos as operações de Vida & Previdência em 2010 e, desde então, investimos na modelagem e na revisão de nossos produtos, no time de profissionais e nas ferramentas operacionais. Estes e outros fatores influenciaram o Grupo Zurich a incluir, pela primeira vez, o Brasil em seus estudos" , destaca Richard Vinhosa, CEO de Vida & Previdência da Zurich Seguros.
Expansão nos mercados interno e novos mercados – Atrair novos clientes é considerado vital para a maioria das PMEs que visaram o mercado interno (em 23% dos casos), enquanto que 13% miraram o mercado externo, nos últimos 12 meses, percentual que deve crescer em 2014 para 33% e 14%, respectivamente.
As empresas se ancoram na estratégia de
trazer novas soluções e diversificar os produtos e serviços como solução
certeira para atingir o sucesso e crescimento.
Nos Emirados Árabes, 26% das PMEs locais conseguiram expandir negócios no exterior com a criação de operações de exportação. Já na Suíça, Espanha, Irlanda, Austrália e México, esse crescimento foi de 15%.
Abordagem variada de preços aumento dos rendimentos – No ambiente econômico atual, as espanholas, portuguesas, italianas e irlandesas foram as PMEs que mais reduziram os custos (25%, 20%, 24% e 15%, respectivamente), enquanto que, ao mesmo tempo, estiveram defasadas em relação ao aumento da remuneração de seus empregados, com 4%, 6%, 4% e 3%, um reflexo dos desafios econômicos que estes membros da Zona do Euro estão enfrentando atualmente.
Enquanto isso, PMEs de outros países europeus têm melhor desempenho quanto ao crescimento dos salários: 24% na Suíça, 14% na Alemanha e 20% no Reino Unido, enquanto lutam pela redução dos custos.
A tendência de aumentar salários e
arrochar os gastos também foi observada em mercados emergentes: 41% vs 15% no
Brasil, 16% vs 5% na Indonésia e 17% vs 12% no México.
Concorrência, estagnação do consumo, roubos, incêndios e riscos cibernéticos ainda assustam – Mais de um terço (36%) dos líderes das PMEs entrevistadas, identificaram a concorrência e “dumping” como um grande risco para seus negócios, o que é agravado pela falta de demanda do cliente para 24% dos ouvidos.
Isto foi um problema particularmente
ressaltado na Espanha (43%), Itália (35%), Portugal (32%) e no Reino Unido
(34%) e menos na Indonésia (11%), Alemanha e Emirados Árabes Unidos (ambos com
14%).
O risco de furto foi apontado como mais preocupante em todas as regiões (19%), enquanto que o risco de incêndio tirou o sono de 20% das PMEs brasileiras. Essa mesma preocupação atingiu apenas a 7% das demais empresas dos 12 países ouvidos pela pesquisa.
Mesmo em tempos de um mundo cada vez mais virtual, fraudes online, invasão de bancos de dados e outros crimes cibernéticos, surpreendentemente, não foram listados como os principais riscos pela maioria dos entrevistados. O Reino Unido foi o que mais ressaltou a preocupação com esse tipo de crime, com 8,5%.
Contudo, a tendência é que este cenário mude em poucos meses, uma vez que as empresas estão atentas às novas possibilidades que o mundo cibernético proporciona, como a abertura de canais de venda online, por telefones e smartphones, além de plataformas para tablets.
Mão-de-obra qualificada é a chave para o crescimento – Enquanto 26% das empresas pretendem investir em eficiência operacional, melhorando aspectos como precificação, o empresariado brasileiro surpreende e diz que investiu 20% em capital humano, frente à média de 14% dos demais países ouvidos pela pesquisa. Investir em pessoal é essencial para 27% das empresas Suíças, 22% das Mexicanas e 20% das Portuguesas.
Zurich Grupo
Zurich Insurance Group (Zurich) é um
fornecedor líder de soluções de seguros multicanal que dispõe de uma rede
mundial de subsidiárias e escritórios situada na Europa e na América do Norte,
bem como na América Latina, no Pacífico Asiático, no Oriente Médio entre outros
mercados.
Oferece uma vasta gama de soluções de
seguros vida e não vida para particulares, pequenas, médias e grandes empresas,
assim como multinacionais.
A Zurich conta com cerca de 60.000
Colaboradores, servindo clientes em mais de 170 países.
O Grupo, anteriormente conhecido como
Zurich Financial Services Group, foi fundado em 1872 e a sua sede é em Zurique,
Suíça.
A Zurich Insurance Group Ltd (ZURN) está
listada no SIX Swiss Exchange e tem nível I no programa American Depositary
Receipt (ZURVY), que é transacionado fora de bolsa no OTCQX. Para mais
informações sobre a Zurich, consultar: www.zurich.com.
Zurich Brasil Seguros
A Zurich Seguros está presente no Brasil
desde 1982, oferecendo uma gama de seguros voltados a empresas e pessoas
físicas.
Atualmente é o 4º maior grupo segurador no
país. Com atuação nacional, a empresa possui 66 sucursais espalhadas pelo País.
Em 2008, a Zurich Seguros adquiriu a Companhia de Seguros Minas Brasil e a
Minas Brasil Vida e Previdência.
A aquisição faz parte da estratégia
da Zurich Seguros de expandir sua presença no Brasil, seus canais de
distribuição e sua operação na área de massificados, especialmente Automóvel e
Vida. Em 2011, a Zurich Seguros firmou uma parceria com o Grupo Santander de
forma a criar uma joint venture na área de seguros. Para mais
informações sobre a Zurich Seguros, consultar www.zurichseguros.com.br
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