LEIA TAMBÈM:
. Os dilemas do mercado
de mídia na publicidade
. Aplicaperto
ajudará a transitar nos aeroportos
. Iniciativa da Abril
apóia startups
. América Latina, a casa dos consumidores
superconectados
. Oportunidade. Estudo identifica possíveis objetos celestes
diferenciados
. Dia da Indústria
Solar Alemã Heliotermica
. Mais de 30% do
investimento em marketing digital da Visa vai para a área digital
. Análse Swot: a matriz
FOFA
. Investimento em mídia digital crescerá na Mondelez até 2016
DÍVIDA CAUSA ANSIEDADE EM UMA DE CADA TRÊS PESSOAS
Uma pesquisa feita por entidades de defesa do consumidor
em cinco países aponta que os brasileiros apresentam mais sintomas de doenças
decorrentes de problemas financeiros do que os europeus que enfrentam aguda
crise econômica.
Além disso, segundo o estudo, um em cada três
brasileiros endividados têm problemas de ansiedade, além de falta de sono e
dores de cabeça.
A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (19) pela
Proteste Associação de Consumidores.
No Brasil, a saúde das pessoas é mais afetada do que a
dos belgas, italianos, portugueses e espanhóis que têm dificuldades
financeiras.
Entre os brasileiros que estão endividados, 32% têm
ansiedade; 24% problemas para dormir; 24% sentem irritabilidade e 17% dor de
cabeça.
O levantamento mostra que em situação financeira
desfavorável no Brasil são consumidos mais ansiolíticos e antidepressivos (30%)
do que nos países europeus pesquisados – o percentual só é maior em Portugal
(33%).
A incidência do uso desses medicamentos ficou em 29% na
Espanha, 18% na Itália e 17% na Bélgica.
O estudo também aponta que a confiança nas entidades de
defesa do consumidor se mantém elevada nas situações de crise financeira e
endividamento. O Brasil lidera esse quesito, com 69,7%, seguido de Portugal com
67,8%. (GI)
DÍVIDAS ALTAS IMPACTAM SAÚDE DE JOVENS
Para um jovem, estar endividado pode afetar não apenas a
saúde psicológica, mas também a saúde física. Um estudo feito pela Universidade
Northwestern, nos Estados Unidos, constatou que o fato de ter dívidas está
relacionado com o aumento da pressão arterial.
Jovens devedores também relatam ter uma percepção pior
sobre seu próprio estado geral de saúde, além de apresentarem maior risco de
estresse e depressão.
Os resultados, publicados na revista “Social Science &
Medicine”, demonstram que as dívidas podem ser um fator socioeconômico
determinante para a saúde.
Foram avaliados dados referentes a 8.400 jovens adultos
com idades entre 24 e 32 anos que participaram do Estudo Nacional Longitudinal
de Saúde Adolescente.
Os autores afirmam que pesquisas anteriores já haviam
constatado o impacto psicológico das dívidas, mas nenhuma avaliara o impacto na
saúde física do endividado.
“Vivemos em uma economia alimentada pela dívida”, diz a
pesquisadora Elizabeth Sweet, principal autora do estudo.
“Desde os anos 1980, as dívidas das famílias americanas
triplicaram. É importante entender as consequências para a saúde associadas com
a dívida.”
A pesquisa concluiu que aqueles que relatavam ter
dívidas maiores tinham um aumento médio significativo da pressão arterial
diastólica.
Os mais endividados também apresentaram um nível de
estresse 11,7% maior do que a média. Sintomas depressivos apareceram com uma
frequência 13,2% maior nesse grupo.
“Não necessariamente se esperaria ver associações entre
dívida e saúde física em pessoas que são tão jovens”, diz Elizabeth.
“Precisamos estar atentos a essa associação e entendê-la
melhor.
Nosso estudo é apenas uma primeira pista de como a dívida pode impactar
a saúde.” (Globo.com)
OS
DILEMAS DO MERCADO DE MÍDIA NA PUBLICIDADE
(Texto de Fabio Walker - Profissional
de mídia e fundador da Midialinks (www.midialinks.com.br). Possui
mais de 12 anos de experiência em agências de propaganda entre as Top 10 do
Ranking Ibope, como Africa, Neogama\BBH, Leo Burnett e Lew'Lara\TBWA e EURO
RSCG (atual Havas).
Profissionais
de mídia e veículos de comunicação parecem preocupados com robôs planejadores e
AdNetworks dotadas de premonição e velocidade.
Andam
assombrados pela ideia de que precisam reinventar suas competências e superar
essa automação supostamente desleal. Não parecem, entretanto, conscientes do
verdadeiro problema que abala a profissão.
Verdade
inconveniente: trabalhamos em um mercado no qual a relação entre veículos e
agências é baseada na omissão e na defesa de interesses totalmente distintos.
Sustentamos
um comportamento que mantém o mercado tão restrito quanto as opções de mídia de
décadas atrás, quando um programa dominical e uma revista de circulação
nacional eram o suficiente para a propaganda acontecer.
No
modelo de negócio da propaganda brasileira, agências geram vendas e constroem
marcas vencedoras para seus clientes, mas são curiosamente remuneradas por
outro serviço.
São os
honorários de mídia, um percentual sobre o valor investido na veiculação que
paga a conta. É como vender música e cobrar pelo iPod, mas ainda assim
funciona. É um modelo que no Brasil faz a propaganda acontecer.
Fomenta
a criatividade colocando a criação, o planejamento e a mídia sob o mesmo teto e
faz da nossa propaganda um case de sucesso global.
Essa
peculiaridade, no entanto, esconde um problema sério para quem planeja, compra
e vende mídia no país. A prática vem prejudicando a inteligência e
desestimulando nossos profissionais de mídia e de veículos de comunicação há
anos.
E a
razão é simples. Os honorários de mídia não andam sozinhos, mas acompanhados de
um incentivo.
Quanto
mais uma agência coloca dinheiro em um determinando veículo, quanto maior a sua
fidelidade, maior a bonificação por volume que recebe de volta.
Mas, se
guiadas por essa lógica as agências conseguem se adequar às normas da
propaganda brasileira e serem rentáveis, por que, então, elas arriscariam
diversificar a estratégia de mídia de seus clientes?
Se
essa diversidade é perigosa, por que contratar e treinar profissionais capazes
de navegar num universo de mídia tão complexo como o de hoje?
Por
que investir em pessoas que compreendem pesquisas e vêm oportunidades em novos
mercados se, fazendo isso, engatilham uma arma apontada para o próprio pé?
Experiência
aliada ao negócio
Um dos
fenômenos dessas contradições é a "juniorização" das equipes. O termo
é comum entre executivos de meios de comunicação, pois são obrigados a vender
seu peixe para profissionais de mídia cada vez mais novos e inexperientes.
Ser novo
não é problema. Mas inexperiente sim. Esses jovens desconhecem a diversidade de
meios e veículos brasileiros. Os diretores de mídia que, por sua vez, não
incentivam essa diversidade, acabam delegando aos inexperientes a tarefa
fundamental de atender os contatos de veículo e negociar oportunidades.
O
resultado são recepções lotadas de contatos desprestigiados, incompreendidos e
insatisfeitos com a profissão.
Não é
de se estranhar que cada vez mais os negócios são fechados diretamente com os
clientes sem o conhecimento das agências. Também não é de se estranhar que a
equipe comercial dos veículos vêm ficando cada vez mais enxutas e sem o suporte
de um departamento de marketing.
A
baixa remuneração desses profissionais é outro exemplo da míope conveniência de
subestimar a importância dessas pessoas.
São elas tão responsáveis pelo sucesso
de uma campanha quanto o material criativo, mas ainda assim são tratadas como
profissionais que "autorizam a mídia", "enviam PIs" e
"entendem de excel".
Nem
parecem os gestores da verba do cliente ou os responsáveis pela estratégia que
sustenta uma campanha de sucesso.
Naturalmente, não há muita gente interessada
em ser mídia ou veículo assim.
Na
Midialinks [http://www.midialinks.com.br], uma rede de negócios de mídia que tem
como principal objetivo colocar os profissionais e empresas do mercado
publicitário em contato direto, abraçamos otimistas com nossos usuários a
missão de solucionar os problemas citados acima.
Criamos
um ambiente para veículos e agências de qualquer região do país e porte
trocarem informações, adquirirem conhecimento e visibilidade.
Para a
pessoa de mídia preocupada com o futuro da profissão, conhecer o Grupo de Mídia
de seu estado ou o próprio Grupo de Mídia de São Paulo [http://www.gm.org.br/],
que transfere 46 anos de experiência por meio livros, cursos, viagens e
certificações é também um dever.
Não há
outra solução para os problemas aqui citados senão a formação e a capacitação
das equipes de mídia. Se o conhecimento e o acesso à informação forem
prioridades, o resultado em vendas de uma campanha, a música que os anunciantes
querem ouvir, será o verdadeiro valor das agência e veículos brasileiros.
APLICAPERTO AJUDARÁ A TRANSITAR NOS AEROPORTOS
A Infraero acaba de lançar um aplicativo,
desenvolvido pela AgênciaClick Isobar, que visa oferecer ao viajante sugestões
de atividades no aeroporto dependendo da sua geolocalização.
Em parceria com o site TripAdvisor, o app
“Aeroperto” também disponibiliza informações das redondezas, oferecendo um
serviço ágil e de fácil acesso para auxiliar o usuário durante sua viagem.
O app apresenta a informação de acordo com a
necessidade e desejo de cada usuário, com opções variadas no setor de
alimentação, compras, serviços, lazer e descanso.
Além disso, indica quanto tempo o viajante tem de
momento livre até a hora do seu embarque e que atividades poderia realizar
nesse período.
“O Aeroperto torna a experiência da viagem ainda
mais agradável antes mesmo do embarque. A Infraero pensou em disponibilizar
esse serviço para o usuário desfrutar melhor e interagir com as atrações do
aeroporto e dos arredores”, diz Eliel Allebrandt, VP de Novos Negócios da
AgênciaClick Isobar. Esse novo serviço mobile foi lançado para complementar o
app Infraero Voos Online. (Redação Adnews)
INICIATIVA
DA ABRIL APÓIA STARTUPS
O Grupo Abril oficializou uma parceria
internacional para a criação de uma aceleradora de startups de tecnologia, a
Abril Plug and Play.
A iniciativa veio da unidade de Negócios Digitais,
chefiada por Manoel Lemos, em conjunto com a Plug and Play, uma aceleradora
criada em 2006 e sediada no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
A Abril Plug and Play vai apoiar, primordialmente,
startups de soluções mobile e em estágio inicial de negócio (early-stage).
O objetivo é ajudar essas empresas a se
desenvolverem de forma sólida em um curto espaço de tempo.
Para isso, o projeto permite levar os melhores
empreendedores do programa para uma temporada no Vale do Silício, após três
meses de aceleração dentro da sede do Grupo Abril, na capital paulista.
Além disso, oferece a exposição dessas empresas em
grandes veículos de mídia como VEJA, EXAME, EXAME PME, INFO, SUPERINTERESSANTE,
Brasil Post e Elemídia.
“O foco é encontrar pessoas com talento,
determinação e boas ideias, especialmente não ligadas ao nosso core de produção
e distribuição de conteúdo, e provocar um choque no modo em que fazemos
negócios, irradiando a cultura empreendedora de assumir riscos e testar
hipóteses. Estamos extremamente empolgados”, afirma Lemos, superintendente
digital da Abril, que vem do mundo das startups e hoje também atua como investidor-anjo.
Para o CEO e fundador da Plug and Play, Saeed
Amidi, a parceria vai abrir ainda mais as portas do Vale do Silício para o
crescente movimento de startups brasileiras.
“Estamos
muito animados para encontrar talentos no Brasil e atuar neste mercado
promissor junto a Abril. Vamos ajudar empreendedores não só a conquistar espaço
em âmbito nacional, mas também permitir que cresçam globalmente. A Plug and
Play teve a oportunidade de apoiar grandes histórias de sucesso, incluindo
Paypal, Google e Dropbox. Com a Abril Plug and Play esperamos continuar nossa
missão de inspirar empreendedores pelo mundo afora”.
Como funciona o programa
As startups interessadas no projeto poderão se
inscrever pelo site da Abril Plug and Play (www.abrilplugandplay.com) a partir
do final de fevereiro.
As inscrições serão analisadas e algumas serão
selecionadas para um pitch (apresentação da empresa e do
negócio) diante de uma banca de avaliadores.
Após esse encontro, as melhores serão chamadas para
um período de três meses de incubação no prédio da Abril, em São Paulo, sob a
gestão de Rogério Tamassia, diretor-executivo da aceleradora.
Durante esse período, os empreendedores terão
palestras, workshops e mentorias de profissionais experientes do mercado, assim
como acesso facilitado a possíveis clientes e parceiros em diversas áreas, como
marketing direto (com o Alphabase), serviços web e apoio jurídico.
Para aumentar as chances de sucesso, as startups
também receberão um aporte de US$ 25 mil (seed capital ou
investimento-semente), destinado a auxiliar no desenvolvimento do negócio ou
ajustes no produto ou serviço.
Ao final dos três meses, as empresas farão o Demo
Day - uma apresentação para o mercado e para acionistas da Abril, com
o objetivo de conseguir investimento.
As startups que apresentarem o melhor desempenho no
programa serão levadas para mais um período de aceleração, desta vez na Plug
and Play, em Sunnyvale, na Califórnia, no programa organizado por Fernando
Gouveia, diretor de parcerias internacionais da aceleradora americana. Essa
aproximação vai possibilitar ainda a abertura da companhia selecionada também
nos Estados Unidos.
Por todo o apoio oferecido, Abril e Plug and Play
ficarão com até 15% de participação acionária nas startups. Para Manoel Lemos,
a criação da Abril Plug and Play reforça o quão promissor é o Brasil para o
empreendedorismo tecnológico de alto impacto:
“Temos muito talento, mas precisamos lapidá-lo.
Também esperamos ajudar a estruturar cada vez mais o ecossistema empreendedor,
sem o qual as startups não decolam”, diz.
Os empreendedores que quiserem saber mais sobre o
projeto podem entrar no site da aceleradora (www.abrilplugandplay.com) e se cadastrar para receber
mais informações. (Redação
Adnews)
AMÉRICA
LATINA, A CASA DOS CONSUMIDORES SUPERCONECTADOS
Um terço dos usuários de internet da América Latina
são considerados "consumidores superconectados" e são formadores de
opinião quando o assunto é marcas e consumo na web.
O índice é maior que o dos países envolvidos, onde
entre 20% e 25% se encaixam neste grupo, de acordo com o Roper Reports
Worldwide Study, realizado pela GfK.
A pesquisa aponta que o Brasil é o campeão de
consumidores superconectados, com 49% de seus internautas postando opiniões
sobre marcas e produtos nas redes sociais e comunidades da web.
Na Argentina, são 39%, enquanto no México o índice
é de 20%. Globalmente, os consumidores superconectados representam 32% dos
usuários da rede.
Esse grupo de consumidores, além de postar
opiniões, também influencia sua rede de conexões por ler e produzir conteúdo do
tipo.
Em nível global, são 46% aqueles que mantêm o
hábito de resenhar e consumir textos opinativos sobre marcas e produtos. No
Brasil, esse índice é de 56%.
Mas de acordo com a GfK, eles dificilmente dão às
marcas e empresas uma segunda chance. Globalmente, 64% mudam para outra marca
caso estejam insatisfeitos.
Mas o outro lado da moeda é favorável: quando
satisfeitos com a marca, a tendência é serem leais e influenciar outras
pessoas. No acesso a sites de comparação de preços e de análises de
produtos, brasileiros (56%) também se destacam sobre os demais países (40%).
De acordo com Leonardo Melo, da GfK, muitos dos
acessos dos consumidores superconectados são feitos por meio de smartphones.
Isso significa que, com a quantidade de exposição
às informações e opiniões, e sendo curiosos como são, eles estão cientes do que
é novo e não querem ser deixados para trás, especialmente no que se refere a
tecnologia.(Propmark)
ESTUDO
IDENTIFICA POSSÍVEIS OBJETOS CELESTES DIFERENCIADOS
(Texto
de Elton Alisson, distribuído pela Agência FAPESP)
No
principal cinturão de asteroides do Sistema Solar, localizado entre Marte e
Júpiter, há um pequeno grupo de objetos celestes chamados asteroides de tipo V.
São supostamente fragmentos do asteroide Vesta, o segundo objeto com maior
massa do cinturão, que integra o grupo de corpos celestes com crosta basáltica.
Nos
últimos anos, foram identificados outros 127 objetos candidatos a asteroides de
tipo V. Com origem não muito bem compreendida, eles se situam na parte central
do cinturão principal.
Os
astrônomos acham ser muito improvável que todos sejam fragmentos do Vesta, pela
posição orbital em que se encontram.
Um
estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de
Guaratinguetá, em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe), da Universidade de Namur, na Bélgica, do Observatório de
Paris e da Universidade Pierre e Marie Curie, ambos na França, demonstrou que
esses novos asteroides de tipo V no cinturão principal podem ser derivados de
outros asteroides diferenciados, que não o Vesta.
Corpos
celestes diferenciados são aqueles que passaram por processos que dividiram sua
estrutura em camadas geológicas e quimicamente diferentes entre si e possuem
crosta basáltica, manto e núcleo.
Os
resultados da pesquisa, feita no âmbito do projeto “Mobilidade orbital causada por
encontros próximos com mais de um asteroide massivo”, apoiado pela FAPESP, serão publicados na revista Monthly
Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).
“É bem
provável que tenham existido outros objetos diferenciados que deram origem a
esses novos asteroides de tipo V, mas ainda não se sabe o número deles”, disse
Valério Carruba, professor da Unesp e primeiro autor do estudo, à Agência
FAPESP.
“Se
conseguirmos saber qual é o número mínimo de objetos diferenciados que
originaram esses novos asteroides, será possível entender melhor a origem e
evolução dinâmica deles”, avaliou.
De
acordo com Carruba, a distribuição dos asteroides de tipo V pelo cinturão
principal é bastante esparsa. Os pesquisadores propuseram a divisão do cinturão
principal central em três regiões onde estão situadas famílias de asteroides
associadas à formação de objetos de tipo V: Hansa; Eunomia; e Merxia e Agnia.
Ao
fazer essa divisão, os pesquisadores constataram que os asteroides de tipo V
originados por essas famílias “respeitam o perímetro” nos quais estão situados.
“Um
asteroide de tipo V na região de Hansa, por exemplo, dificilmente irá para a
região de Eunomia”, explicou Carruba. “Por sua vez, é pouco provável que um
asteroide de tipo V da região de Eunomia caminhe em direção à região das
famílias de Merxia e Agnia.”
Fontes
de asteroides de tipo V
Os
pesquisadores também demonstraram no estudo que três fontes diferentes de
asteroides – como os de Eunomia, de Merxia e Agnia e de Hansa – são suficientes
para criar populações de objetos do tipo V no cinturão principal central, onde
se estima que existiu pelo menos mais um corpo diferenciado, além do Vesta.
O
objeto que deu origem à família de Eunomia, por exemplo, pode ter sido
anteriormente um corpo diferenciado ou parcialmente diferenciado, supõem os
pesquisadores.
“A
ideia é que, no passado, o corpo principal que deu origem à família de Eunomia
tinha uma crosta basáltica vulcânica que foi completamente destruída e se
espalhou pelo cinturão principal”, disse Carruba.
“Outros
estudos também já haviam sugerido que as famílias de Merxia e Agnia também
podem ter sido originadas de corpos diferenciados.”
Os
modelos de formação desses objetos diferenciados são baseados em parâmetros
ainda não bem conhecidos, como o tamanho mínimo para fazer a diferenciação, as
dimensões da região em que foram formados e a eficiência com a qual foram
espalhados para o cinturão principal.
Segundo
esses modelos, o número de objetos diferenciados que poderiam ter chegado ao
cinturão principal varia de dois a algumas centenas. “Ainda não sabemos quantos
objetos diferenciados foram formados e quando chegaram ao cinturão principal”,
afirmou Carruba.
Segundo
ele, “estabelecer limites sobre esses números pode nos ajudar a entender melhor
os cenários que levaram à formação do Sistema Solar”.
A
versão do artigo Dynamical evolution of V-type asteroids in the central main
belt, de Valério Carruba e outros, que será publicado na revista Monthly
Notices of the Royal Astronomical Society, pode ser lida em arxiv.org/abs/1401.6332.
OPORTUNIDADE
OPORTUNIDADE
Pós-doutorado
em Farmacologia Cardiovascular com Bolsa da FAPESP
O Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID, da sigla em inglês), um dos Centros de
Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, tem uma
oportunidade de Bolsa de Pós-Doutorado para pesquisa no Departamento de
Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade
de São Paulo (USP).
A vaga
oferecida é para atuar na área de Farmacologia Cardiovascular em projeto que
busca desenvolver uma investigação translacional na área de aterosclerose.
O
candidato deve ter experiência com técnicas direcionadas à análise da função
cardiovascular, tais como: reatividade em órgãos isolados, cultura de células
musculares lisas, endoteliais e cardíacas, análises de expressão gênica e
expressão/atividade de proteínas (western blot, imuno-histoquímica,
imunofluorescência, silenciamento gênico), manipulação e técnicas cirúrgicas em
animais de pequeno porte, entre outras.
Os
interessados em participar da seleção devem enviar curriculum vitae, carta de
interesse e duas cartas de recomendação para a professora Rita de Cassia Aleixo
Tostes Passaglia (rtostes@usp.br).
A
data-limite para inscrições é 7 de março de 2014. Mais informações sobre a
oportunidade: www.fapesp.br/oportunidades/559.
O
selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP (no valor de R$ 5.908,80
mensais) e Reserva Técnica. A Reserva Técnica de Bolsa de PD equivale a 15% do
valor anual da bolsa e tem o objetivo de atender a despesas imprevistas e
diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.
Caso o
bolsista de PD resida em domicílio diferente e precise se mudar para a cidade
onde se localiza a instituição sede da pesquisa, poderá ter direito a um
Auxílio Instalação. Mais informações sobre a Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP
estão disponíveis em www.fapesp.br/bolsas/pd.
Outras
vagas de Bolsas de Pós-Doutorado, em diversas áreas do conhecimento, estão no
site FAPESP-Oportunidades, em www.fapesp.br/oportunidades.
DIA
DA INDÚSTRIA ALEMÃ DE ENERGIA SOLAR HELIOTÉRMICA
A
Agência de Cooperação Técnica Alemã (Deutsche Gesellschaft für Internationale
Zusammenarbeit), em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria
Brasil-Alemanha, promove, nos dias 18 e 19 de março, o Dia da Indústria Alemã
de Energia Solar Heliotérmica, em São Paulo.
Com o
objetivo de expor novas ideias e discutir os desafios futuros da indústria de
energia solar heliotérmica, o encontro reunirá empresários, pesquisadores,
estudantes e cientistas do Brasil e da Alemanha em busca de contatos e
oportunidades de negócios.
A
programação inclui a apresentação de palestras, como a de Reiner Buck, do
Centro Aeroespacial Alemão, que falará sobre o “Estado da arte da tecnologia
heliotérmica”. José Bione de Melo Filho, gerente da Companhia Hidroelétrica do
São Francisco (Chesf), comandará as discussões sobre “Medições solares”.
As
inscrições podem ser feitas pela internet até 17 de março. O evento será
realizado no Club Transatlântico, que fica na Rua José Guerra, 130, em São
Paulo.
Mais
informações: www.diadaindustria.eco.br/evento/dia-da-industria-solar-heliotermica.
MAIS DE 30% DO INVESTIMENTO EM MARKETING DA VISA VAI PARA A ÁREA DIGITAL
MAIS DE 30% DO INVESTIMENTO EM MARKETING DA VISA VAI PARA A ÁREA DIGITAL
Os gastos da Visa
destinados ao digital giram em torno de 30 a 40% do budget de marketing,
dependendo do mercado e da afinidade dele com os canais.
Em entrevista ao AdWeek
nesta semana, Kevin Burke, CMO da companhia, afirmou que a empresa está cada vez
mais focada no digital.
Burke afirma que a
empresa tem investido cada vez mais no segmento porque a ideia é estar onde as
pessoas consomem conteúdo e grande parte disso acontece no ambiente digital.
Em alguns mercados, como
o da Coreia do Sul, Visa tem direcionado seus investimentos apenas aos canais
digitais.
Visa é uma das patrocinadoras mais antigas dos jogos olímpicos, e Burke diz que, desde as Olimpíadas de Londres, em 2012, os jogos e as marcas estão cada vez mais presentes nas plataformas móveis e digitais.
O mobile, por exemplo,
permite que o conteúdo seja entregue de forma mais eficiente, resultando em um
maior engajamento dos consumidores onde quer que eles estejam.
Na entrevista, Burke também explicou que a marca é construída a partir da ideia de que todo mundo tem um lugar no qual gostaria de estar e Visa ajuda as pessoas a chegarem lá.
O conceito se torna
ainda mais relevante com a proliferação da tecnologia e o surgimento do mobile,
em especial.
Dessa forma, a empresa
voltou sua atenção para os dispositivos móveis pelo fato de ela servir como uma
janela aos usuários, através da qual eles realizam todos os tipos de tarefas,
diz o executivo. (Proxxima)
INVESTIMENTO EM MÍDIA DIGITAL
CRESCERÁ NA MONDELEZ ATÉ 2016
A Mondelez International, fabricante da Oreo, Trident e diversas
outras marcas de alimentos, anunciou um grande passo com relação ao marketing
digital, visto que os investimentos online têm trazido um retorno muito maior
do que os anúncios de TV. O objetivo é expandir o alcance mobile e digital de
cerca de um quarto do orçamento de mídia para mais da metade até 2016.
Mark Clouse, presidente norte-americano da empresa, afirmou nesta semana, durante o encontro anual do Consumer Analyst Group of New York, que “a programação digital provou desencadear um ROI (retorno sobre o investimento) duas vezes maior do que as tradicionais propagandas de TV”. A Mondelez já investiu US$ 198,7 milhões em mídia em 2012 e tem sido particularmente agressiva no Twitter. No ano passado, a empresa fechou um acordo com a rede social para entregar “soluções de Real-Time marketing”.
A marca alega ser a número um do setor alimentício no Facebook, com mais de 35 milhões de fãs. Apesar da mudança, algumas campanhas digitais da Mondelez ainda vão utilizar o mercado televisivo. A campanha de doação da Oreo no Twitter, por exemplo, foi alinhada com o comercial de TV exibido durante a premiação do Grammy. (Proxxima)
ANÁLISE SWOT: A MATRIZ FOFA
(Texto de Daniel Portillo Serrano. 1’Palestrante, Consultor e
Professor. Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Marketing Pela
Universidade Anhembi Morumbi, e pós graduado em Administração de Empresas pelo
Centro Universitário Ibero-Americano - Unibero, Mestre em Administração de
Empresas pela Universidade Paulista - UNIP. É consultor de Marketing e
Comportamento do Consumidor e editor dos sitesPortal
do Marketing e Portal
da Psique .
Tem atuado como principal executivo de Vendas e Marketing em diversas empresas
do ramo Eletroeletrônico, Telecomunicações e Informática. É professor de Marketing,
Administração, Estratégia, Comportamento do Consumidor e Planejamento em cursos
universitários de graduação e pós-graduação. Acesse aqui o Currículo Lattes de Daniel Portillo Serrano .
Veja um Vídeo do Daniel Portillo Serrano.
Veja uma Palestra de Daniel Portillo Serrano).
A
análise SWOT, ou matriz FOFA, como é geralmente descrita no Brasil é uma
análise relacionada ao ambiente interno e externo de uma organização, como
parte do planejamento estratégico.
Foi desenvolvida, durante as décadas de 1960 e 1970, por Albert Humprey, da Universidade de Stanford, utilizando dados das 500 maiores empresas segundo a Fortune 500. Muitas fontes creditam a autoria da análise SWOT a Kenneth Andrews e Roland Christensen, à época, professores da Harvard Business School.
Uma
olhada, no entanto, à obra destes pesquisadores mostra que não há referências
ao assunto anteriores às de Humprey.
Há,
no entanto, citações ao modelo, na obra de Sun Tzu que afirma:
"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as
oportunidades e proteja-se contra as ameaças", a verdadeira essência do
modelo SWOT
O que é a Análise SWOT
A teoria está baseada na premissa que os fatores internos, ou seja, aqueles que a empresa tem controle podem ser classificados como pontos fortes ou fraquezas. Já os fatores externos à organização, ou aqueles em que a empresa não possui o controle podem ser denominados como ameaças ou oportunidades.
Dessa forma o nome em inglês se refere às iniciais dos quatro fatores:
Pontos Fortes - Strengths (S)
Pontos Fracos - Weaknesses (W)
Oportunidades - Opportunities (O)
Ameaças - Threats (T)
Em português se utiliza o acrônimo FOFA para descrever o modelo SWOT. Se refere às iniciais de:
Forças (F)
Oportunidades (O)
Fraquezas (F)
Ameaças (A)
A maioria dos estudiosos e pesquisadores, entretanto, opta pela nomenclatura SWOT para não repetir as iniciais, já que, em português, quando nos referimos a (F) não sabemos se estamos analisando as forças ou as fraquezas, já que ambas começam com a mesma letra.
Devido às peculiaridades de cada fator há muita confusão ao tentar se descrever que itens devem compor cada um dos 4 quadrantes de uma matriz SWOT ou FOFA.
Geralmente
as pessoas confundem oportunidades com pontos fortes e ameaças com pontos fracos.
A melhor forma de se entender o que entra em cada item é se fazer a pergunta: a
empresa tem controle sobre o fator? Se a resposta for sim é um ponto forte (ou
força) ou um ponto fraco (ou fraqueza). Se a empresa não tiver controle será
uma Ameaça ou oportunidade).
Dessa
forma, um salário bom e funcionários bem treinados podem ser considerados
pontos fortes, já que dependem única e exclusivamente da empresa. Produtos de
baixa qualidade são fraquezas, já, que da mesma forma só depende da empresa.
Já
o aumento da cotação do dólar para um importador deve ser considerado uma
ameaça, já que o câmbio ou a política econômica não depende da empresa.
Trata-se de um fator externo.
Da
mesma forma esse aumento poderá ser considerado uma oportunidade para um exportador.
Geralmente se colocam todos os itens em uma matriz 2x2.
Na prática, uma vez elencados os pontos forte, fracos, ameaças e oportunidades se parte para a análise da seguinte forma:
Como posso manter meus pontos fortes?
Como posso melhorar meus pontos fracos?
Como posso evitar ou me proteger das ameaças?
Como aproveitar as oportunidades a meu favor?
Geralmente se colocam todos os itens em uma matriz 2x2.
Na prática, uma vez elencados os pontos forte, fracos, ameaças e oportunidades se parte para a análise da seguinte forma:
Como posso manter meus pontos fortes?
Como posso melhorar meus pontos fracos?
Como posso evitar ou me proteger das ameaças?
Como aproveitar as oportunidades a meu favor?
Podemos
perceber que os mesmos fatores que são oportunidades (o clima, por exemplo)
podem ser ameaças. Um tempo chuvoso pode ser oportunidade para um fabricante de
guarda-chuvas e ameaça para um parque de diversões.
Um
detalhe que tem causado discussões no meio acadêmico é a posição de cada fator
nos respectivos quadrantes.
Não
há consenso sobre isso, mas, costuma-se colocar Pontos Fortes e Fracos na mesma
linha ou na mesma coluna, o mesmo ocorrendo para ameaças e oportunidades, ou
seja evita-se utilizar o posicionamento de forma que pontos fortes e fracos
fiquem em uma linha diagonal.
Eu,
particularmente, utilizo os fatores do ambiente interno (Pontos Fortes e Pontos
Fracos) na primeira coluna e Os do ambiente externo (Ameaças e oportunidades)
na segunda coluna.
Poderia
utilizá-los de forma invertida ou até colocado em linhas, como muitos autores
preferem. A posição, neste caso, não é tão importante, como por exemplo, em uma Matriz BCG, onde a posição dos quadrantes não muda nunca.
A Análise PFOA
O
Termo PFOA (Potencialidades, Fragilidades, Oportunidades e Ameaças) se
utiliza na análise para se cruzar os dados obtidos nos quadrantes. Assim,
podemos criar 4 oportunidades de melhora:
PO:
Potencialidades x Oportunidades
PA:
Potencialidades x Ameaças
FO:
Fraquezas x Oportunidades
FA Fraquezas x Ameaças
O
Objetivo, na Análise PFOA é
1. Aproveitar as Potencialidades nas
Oportunidades que surgirem (PO)
2. Utilizar as Potencialidades para evitar as
Ameaças (PA)
3.
Melhorar as fraquezas para aproveitar as oportunidades (FO)
4.
Eliminar as fraquezas para evitar as ameaças (FA)
Alguns
exemplos de cada cruzamento podem ser vistos abaixo:
Forças:
Minha equipe é bilíngue
Oportunidades: um novo mercado no exterior está se abrindo:
PO: Usar a equipe bilíngue para atuar nesse mercado
Forças: Todas as peças dos meus produtos são nacionais
Ameaças: A cotação do dólar subiu
PA: Pago minhas peças em reais e a subida do dólar não interfere
Oportunidades: Cursos via Internet grátis para micro empresas
Fragilidades: Equipe mal preparada
FO: Mandar a equipe fazer os cursos
Fragilidades: O protetor solar que eu produzo só vai até fator 10
Ameaças: O buraco da camada de ozônio está aumentando.
FA: Tenho que produzir um protetor com fator maior.
Oportunidades: um novo mercado no exterior está se abrindo:
PO: Usar a equipe bilíngue para atuar nesse mercado
Forças: Todas as peças dos meus produtos são nacionais
Ameaças: A cotação do dólar subiu
PA: Pago minhas peças em reais e a subida do dólar não interfere
Oportunidades: Cursos via Internet grátis para micro empresas
Fragilidades: Equipe mal preparada
FO: Mandar a equipe fazer os cursos
Fragilidades: O protetor solar que eu produzo só vai até fator 10
Ameaças: O buraco da camada de ozônio está aumentando.
FA: Tenho que produzir um protetor com fator maior.
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