Tudo indica que sim. O crescimento da rede social de Mark Zuckerberg nos últimos anos é surpreendente: já tem mais de 1,2 bilhão de usuários e é a mais popular em ao menos 127 países. No Brasil ultrapassa 76 milhões de usuários - estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia.
Os números sugerem que a América Latina - com cerca
de 200 milhões de usuários ou 18% da base global - é uma região de acelerado
crescimento para a companhia de Menlo Park, Califórnia.
Todos os dias, 61,4% dos usuários ativos mensais
nos três maiores mercados da região conectam-se à rede social. Isso representa
uma audiência de 47 milhões de brasileiros, 28 milhões de mexicanos e 14
milhões de argentinos.
Em termos de construção de marca para os clientes,
isso tem uma relevância enorme já que não há outro meio que tenha essa
capacidade de chegar a tanta gente em um só dia. Nem mesmo a televisão.
É, o mundo está mudando... E as pessoas também.
Durante muito tempo as relações aconteciam de forma linear, baseada nos meios
de comunicação, principalmente rádio e TV. Hoje, a grande massa de informação
consumida linearmente passou a ser trocada de forma matemática, com base no
conhecimento das multidões, por meio dos buscadores.
Ainda assim, os comportamentos no mundo não
mudaram. As pessoas continuam casando, tendo filhos, querendo ser felizes,
querendo se engajar em causas nobres. O que mudou foi a maneira como contam as
novidades sobre elas para os amigos. Tudo vai para a internet, um espaço
democrático, onde todos têm o direito de se manifestar.
Ali é possível assumir quem somos, o que pensamos,
o que gostamos, sem medo. Isso faz com que a Internet seja construída com base
na relação real dos amigos na Internet. E a opinião sincera de um amigo vale
muito!
Quem ainda não entende muito bem esta relação são
as empresas - algumas ainda tropeçam na divulgação de suas marcas. Pensam que
basta apenas marcar presença nas redes sociais, sem estratégia.
É um engano que pode custar caro para muitas
marcas. É preciso que as empresas e organizações façam a si mesmas duas
perguntas, antes deinovar e
postar em suas páginas no Facebook: Por que isso é importante? Por que precisa
ser compartilhado?
Um bom exemplo de campanha digital no Facebook,
para um público segmentado, desenvolvida pela Talk2 foi para a Imaginarium, que
culminou com mais de 600 mil fãs. A empresa queria construir uma presença
digital que fizesse jus ao esmero encontrado nos seus produtos e buscou na web
um meio de fortalecer esse branding irreverente.
Uma estratégia, um plano de marketing digital com
público, missão, metas e linguagem a ser adotada, surpreendeu: centenas de
milhares de fãs fortaleceram a marca e a Imaginarium ficou gigante no mundo
digital.
É isso que acontece quando as marcas entendem o que
deve e o que não deve ser feito nas redes sociais. Pensando nisso, a empresa
Talk2, que pertence ao DOT digital group, lança um eBook sobre como
potencializar comercialmente o uso do Facebookhttp://materiais.talk2.com.br/facebook_estrategico, mostrando o que é importante
nessa relação empresa/consumidor.
O conteúdo vai auxiliar as organizações a conhecer
melhor seus negócios e questionar a maneira como estão lidando com os clientes,
fornecedores, funcionários e acionistas. (Artigo
encaminhado por Luiz Alberto Ferla, presidente do DOT digital group (Knowtec,
Talk2, TechFront, DDBR, KeepingUp, IEA, SocialBase, Suite Plus) e Líder
Empresarial 2012 (Fórum de Líderes)
CONGRESSO DE MEDICINA NO MSC PREZIOSA
Uma sessão interativa sobre infertilidade conjugal é um dos destaques
do VIII Congresso de Medicina Reprodutiva e Climatério, que acontecerá de
06 a 09 de dezembro , a bordo do MSC Preziosa.
Promovido pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR) e a
Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), esta
última comemorando seu 25º ano de fundação, o evento reunirá ginecologistas,
especialistas em reprodução humana e estudantes, no dia 08 de dezembro, para um
grande debate sobre as questões mais atuais e práticas do consultório do dia a
dia, com um enfoque amplo de temas relevantes.
“Trataremos de assuntos de grande importância para quem trabalha com
infertilidade, de maneira que diversas opiniões enriqueçam o debate. A ideia é
refinar a arte do processo de reprodução humana, desde o diagnóstico até a
escolha do tratamento, sempre apurando a sensibilidade de cada um para atender
melhor cada paciente”, comenta o Dr. ÉlvioTognotti, professor
assistente do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da USP, diretor do Projeto Alfa e coordenador da mesa.
A estimativa geral de infertilidade em
casais está em torno de 15%. Em trabalhos internacionais, a média cai para 9%.
Só é considerado problema após um ano de tentativas dos parceiros. Ainda assim,
entre a população com dificuldade, cerca de metade deles procuram atendimento
médico.
“Os pacientes que não têm condição
financeira de custear o tratamento ficam à mercê da rede pública, que
disponibiliza a terapêutica, mas não o suficiente para atender toda a demanda”,
salienta Dr. Élvio.
Entre as opções de tratamento, o mais
conhecido é o chamado bebê de proveta, que chega a um custo de R$ 20 mil por
ciclo de tratamento, incluindo consultas, medicamentos, laboratório e
honorários médicos.
Dr. Élvio explica que a chance de
sucesso, dependendo do histórico clínico e da idade da mulher pode chegar a 60%
em cada tentativa. As chances de gestação são praticamente estáveis nas três
primeiras vezes. A partir daí, as taxas podem diminuir.
“Chega um momento em que é preciso
avaliar se é indicado repetir ou suspender o tratamento. As alternativas são
poucas, em geral receber gameta de outra pessoa, ou seja, óvulo e
espermatozoide doados, que é diferente daquilo que a paciente veio procurar: um
filho biológico”, completa.
Haverá, ainda, um debate informal sobre
reprodução assistida, que contará com pesquisadores internacionais de áreas
específicas e que atuam na Europa, com mais atualidades e temas que chegarão ao
Brasil nos próximos anos. (Promoview)
GOOGLE
TOMA INICIATIVA DE APOIAR E TREINAR AGÊNCIAS
Existem hoje mais de 17 mil agências e
profissionais freelancers de publicidade e web cadastrados em programas
educacionais e de capacitação do Google no Brasil. Para dar acesso a recursos,
melhor treinamento e suporte a todos estes profissionais, o Google está
unificando todas suas iniciativas em uma única nova plataforma: o Google Partners.
"Muitas empresas contam com profissionais da
web e agências para gerenciar sua presença online e suas campanhas de marketing
digital", explica Susana Ayarza, Diretora de Marketing B2B do Google
Brasil. "Estamos nos comprometendo a oferecer a este público acesso a
treinamentos e recursos necessários para que possam continuar a ajudar as
empresas brasileiras a terem sucesso online", completa.
Os membros deste programa global terão acesso
exclusivo a uma série de benefícios como treinamentos ao vivo, pesquisas e
tendências da indústria, apoio adicional, ofertas promocionais, oportunidades
de testes beta, networking profissional e outras ferramentas projetadas apenas
para as agências. Além disso, as agências podem ser conectadas a novos clientes
e melhorar seu relacionamento com os já existentes.
Dentre os benefícios as agências poderão:
· Usar ofertas: a plataforma
disponibilizará ofertas que podem ser usadas para apresentar o Google AdWords
aos clientes
· Aprender e desenvolver: serão oferecidas às
agências informações sob medida para cada necessidades - são treinamentos ao
vivo, biblioteca de treinamentos Google e estudos de caso, dentre outros
recursos.
· Demonstrar credibilidade: as agências podem
diferenciar-se no mercado ganhando oselo do Google Partner.
· Ganhar leads: As agências poderão
conectar-se com clientes em potencial por meio da Pesquisa de parceiros do Google
O programa certifica as agências verificadas pelo
Google que dominam práticas recomendadas online com o selo do Google Partner, o
que ajudará os pequenos e médios anunciantes a identificarem profissionais que
dominam as ferramentas e podem levar ao sucesso no mundo virtual. (Redação Adnews)
TECNOLOGIAS PARA AS RODOVIAS
Usar tecnologia para construir mais e gastar menos é a tônica
daConferência Rodovias do Futuro, que vai acontecer no Hotel Tryp
Paulista, em São Paulo, nos dias
29 e 30/01, das 8h30 às 18h.
Com a apresentação de
soluções inovadoras de engenharia rodoviária, o evento mostrará como é possível
reduzir prazos e minimizar gastos no planejamento, execução e manutenção das
rodovias com bons resultados.
O encontro terá a participação de representantes do Dnit, DER-MG, CCR
AutoBAn, Rodovias do Tietê, NovaDutra, Triunfo/Concepa e Soma Rodovias, entre
outros.
Na abertura do encontro, o diretor de planejamento e pesquisa
do Dnit, José Florentino Caixeta, discutirá com os participantes os
melhores métodos para alcançar maior acurácia nos custos e no cumprimento de
prazos do planejamento, mitigar riscos e obter maior lucratividade nos projetos
de obras rodoviárias.
Entre os pontos que Caixeta
abordará estão o aperfeiçoamento da relação entre as áreas de planejamento,
execução e gestão de rodovias, e a correta análise dos riscos de execução de
obras desta natureza, identificando as soluções para tratá-los adequadamente.
O estado geral das rodovias
brasileiras teve uma piora no último ano, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias
2013. Dos quase 100 mil km avaliados, 63,8% apresentam alguma deficiência no
pavimento, na sinalização ou na geometria da via. Em 2012, o índice havia sido
de 62,7%.
Para Dayane Berton, gerente da conferência
Rodovias do Futuro, a programação do evento busca apresentar ao setor as
alternativas para sanar pontos críticos do planejamento, execução e manutenção
de rodovias.
A conferência reunirá as
mais avançadas tecnologias para estudo e preparação de solo, técnicas de
drenagem, pavimentação e sinalização, fiscalização de caminhões e segurança
rodoviária, manutenção e reparo de rodovias, engenharia ambiental ligada aos
projetos rodoviários, além das tecnologias para cobrança e gestão de pedágio.
Destaca-se na grade do evento a apresentação de dois estudos
de caso. O primeiro será conduzido pelo diretor presidente da CCR
AutoBAn, Maurício Soares Vasconcellos, e mostrará como a
concessionária aplica novas tecnologias na melhoria da manutenção e conservação
da Rodovia dos Bandeirantes, considerada uma das mais bem conservadas do País.
O segundo estudo de caso vem do RS e será discutido pelo
diretor de engenharia e operações da Triunfo/Concepa, Thiago Vitorello,
que detalhará os benefícios do gerenciamento inteligente da Rodovia BR 290:
maior segurança, agilidade na resposta a acidentes e incidentes, mais conforto
e satisfação de usuários.
A Conferência Rodovias do Futuro é uma iniciativa da IBC com
o apoio do Cbic, Sinaenco, Sinduscon-BA, ABCR, Instituto Pavimentar e IBCiC.
Mais informações estão no site do
evento e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou e-mailimprensa@informagroup.com.br
(Promoview)
A
PUBLICIDADE NO INSTRAGRAN
E enfim, começou. No mês passado começamos a ser
impactados por mídia dentro do Instagram, que já se consolidou como favorita
entre os usuários das redes sociais, e comprova os dados de diversos estudos
que dizem que a nossa atenção na internet móvel é de no máximo 7 segundos.
Claro que a propaganda patrocinada (como o
instagram gosta de chamar essa mídia) ainda está em fase de
"maturação" e os executivos da empresa não disponibilizaram ainda
dados mais efetivos da campanha inicial nos EUA, como o ROI ou o número de
usuários da rede que gostaram ou rejeitaram a nova ação.
O que sabemos é que muitos internautas não
aceitaram este tipo de atividade dentro dos seus perfis no Instagram,
denunciando a publicação.
Entretanto, quando a publicidade patrocinada também
foi adotada pelo Facebook houve a mesma insatisfação, porém a poeira baixou e a
propaganda continua lá, sendo que cada vez mais e mais empresas percebem a
importância em investir em publicidade nas mídias sociais, ou seja, o mesmo
tende a acontecer com a queridinha da Internet móvel.
O que os executivos do Instagram nos dizem é que os
anúncios poderão aparecer em fotos ou vídeos no feed dos usuários, claro que a
ideia é ganhar dinheiro com essa rede gratuita que há pouco foi comprada pelo
Facebook, e consequentemente, maximizar os lucros.
Acredito no potencial do mercado e me arrisco a
dizer que o retorno sobre esse investimento deve ultrapassar o ROI do Facebook
com facilidade.
O que sabemos (via Business Insider) é que
dentro das primeiras 18 horas da primeira postagem o anúncio da Michael Kors
(marca de luxo e queridíssima no Instagram) gerou 218 mil likes (370% a mais
que um post comum); 4,4 milhões de impressões e 33 mil novos seguidores para a
marca.
Se formos levar em consideração os comentários, 20
% foram negativos e 1% refletiu em interesse de compra do produto.
Acredito que os números referentes ao interesse de
compra devem crescer à medida que os usuários passem a seguir a marca e assim
que os comentários os levem para as lojas dos produtos, ou seja, é um
investimento em médio prazo.
Claro que há muito ainda para ver nesta nova
modalidade de mídia patrocinada.
Até porque é preciso identificar padrões,
desenvolver campanhas criativas e que atinjam o público-alvo, avaliar
resultados e muitos outros pontos a ser considerado na hora de investir em
publicidade nas redes sociais, mas confesso, as expectativas são ótimas e estou
muito ansiosa para saber até aonde as nossas redes sociais podem levar a nossa
publicidade digital.
Vamos aproveitar! (Artigo
encaminhado ao Adnewspor Fátima Bana, mestre em comportamento digital do consumidor pela UCLA/USA).
ARTIGO SOBRE O MARKETING PÚBLICO
Quando as eleições se avizinham, tenho sempre meu nome lembrado por
variados partidos políticos para fazer campanhas. Sinto-me honrado com a
lembrança, mas sou empresário, no comando de um grupo de comunicação com mais
de 3.000 colaboradores e um sonho grande de firmá-lo entre os maiores do mundo
do qual não posso me desviar.
Fui, aliás, um marqueteiro acidental. Era o redator criativo da campanha
de FHC --criava os comerciais. O marqueteiro mesmo era o grande Geraldo Walter,
meu sócio. Na reeleição, ele morreu de um câncer galopante, e coube a mim o
papel de marqueteiro, para o qual não tinha nem estofo nem maturidade. Mas,
guiado pelo professor Lavareda, lá fui eu.
Odeio a palavra marqueteiro, ela é uma gozação que nossos amigos
jornalistas inventaram. E a praga colou.
E marqueteiro não ganha eleição. Marqueteiro perde.
O importante é o candidato, a circunstância política, as alianças, o
plano de governo, o discurso, a visão. Mas isso no Brasil, em geral, está
virando "marquetagem". Os candidatos dizem o que dá nas pesquisas. Os
comerciais são todos testados. Fica tudo com cara de Botox. Tudo com cara
igual.
Todos os que vêm falar comigo querem que eu tire da cartola um slogan,
um comercial de 30 segundos que ganhe a campanha. Isso não existe.
O Brasil precisa de uma visão, de um conjunto de ideias que apaixonem o
país.
É preciso transitar do marketing político para o marketing público. O
marketing político pensa só no eleitor, o marketing público vai além e pensa no
cidadão.
O marketing político faz a campanha, o marketing público ajuda a pensar
políticas públicas. O marketing tradicional pensa só na venda. O marketing
moderno foca a experiência da compra, os problemas, a fidelização. É uma visão
maior, inclusiva e progressista.
O marketing público constrói partidos reais, e partidos reais constroem
o país.
Getúlio e Juscelino tiveram ideias. Certas, erradas, modernas, absurdas.
Mas eram ideias. Tinham visão e senso de história.
Não tenho ouvido até agora em entrevistas, comerciais, debates, nada que
arrebate, nada de emocionante, que empolgue o Brasil.
Não temos que discutir a melhor campanha, mas as melhores propostas. As
grandes campanhas foram aquelas que tinham propostas contundentes, não
maquiagem e produção de Hollywood.
Não precisamos discutir se Dilma, Aécio e Campos ou Marina são boas
pessoas. São todos boas pessoas. É preciso discutir o que eles farão pelo
Brasil.
Assumindo aqui o papel de provocador, não do especialista, fico pasmo
com a falta de ambição e de um grande plano, por exemplo, para o turismo no
Brasil, com os grandes ímãs da Copa do Mundo e da Olimpíada já diante de nós. É
preciso pensar o turismo como uma das coisas mais fundamentais do Brasil, com
sua capilaridade nacional e populacional e seu poder de atração para o Made in
Brazil.
Indo ao mais básico, a educação e a saúde, que já estão sendo
repensadas, inclusive com o empurrão democrático das ruas. Qual o repensamento
logístico para distribuir saúde e educação?
Não pode haver sinergias nessa entrega, já que o consumidor desses
serviços é a mesma pessoa? O que podemos fazer com as novas e incríveis
ferramentas digitais para reduzir os custos do governo?
Uma provocação ainda maior: vamos redividir o Brasil por planos de
vocação, aglutinando em torno de gestores competentes núcleos de
desenvolvimento --um Brasil agropecuário, um Brasil industrial, um Brasil
turístico e outros.
Isso obviamente sem aumentar a máquina administrativa, pelo contrário,
reunindo recursos, conhecimento e cérebros para gastar menos e fazer mais, de
forma multidisciplinar.
Portanto está na hora das ideias, não de maquiagens.
Precisamos de ideias que emocionem o mais simples dos homens e que
possam não só trazer votos mas, principalmente, levar esse país a dar o novo
salto que ele tanto carece.
Na velocidade que ele precisa e na ambição do seu tamanho. (Por Nizan
Guanaes,
publicitário e presidente do Grupo ABC. Publicado originalmente na Folha de S. Paulo e replicado no Adnews e aqui).
ENTREVISTA
COM “O MELHOR PROFISSIONAL DE MARKETING DO ANO”
O brasileiro Marco Gomes foi eleito o melhor profissional
de comunicação e marketing do ano pela World Technology Awards, premiação
promovida pela reconhecida organização internacional The World Technology
Network (WTN).
Para quem não o conhece, ele é o fundador da
Boo-Box, uma empresa brasileira de tecnologia de publicidade e mídias sociais.
Sua empresa, que tem como principal produto uma
imensa Ad Network (rede de publicidade) com 500 mil sites e que alcança
aproximadamente 60 milhões de pessoas, está na crista da onda.
Fundada em 2007, ela foi considerada recentemente
pela revista FastCompany uma das cinco empresas
de publicidade mais inovadoras do mundo e também apontada
pela Forbes como uma das duas empresas mais inovadoras do Brasil.
E isso tudo não é pouco, principalmente
considerando que no mundo dos negócios Marco Gomes pode ser considerado um
garoto, com apenas 27 anos de idade.
No mundo da web, entretanto, ele é um veterano, com
14 anos de experiência e a habilidade de poucos para trafegar na rede, mesmo
com todos os seus percalços. Falando em desafios, ser Marco Gomes é também uma
faca de dois gumes.
Se por um lado ele é o geniozinho principal por
trás de toda a inovação da Boo-Box, por outro, ele também está exposto por
críticos de toda a sorte, justamente por personificar a imagem da empresa, com
todos os ônus e bônus que toda companhia tem. Saiba o que o próprio Marco Gomes
tem a dizer sobre isso:
Quais foram as conquistas e atributos que te
levaram ao recente prêmio de melhor profissional de marketing do mundo? Você
ficou surpreso? Por que o negócio da Boo-Box é realmente inovador?
As respostas para todas essas perguntas estão
absolutamente interligadas. Um dos maiores méritos da Boo-Box é facilitar e
qualificar a vida dos publishers e anunciantes, utilizando todo o conhecimento
e poder da tecnologia de ponta.
Oferecemos soluções sofisticadas para pequenas,
médias e grandes empresas, com investimentos de todas as magnitudes, seja 100
ou 1 milhão de reais. Recebemos investimentos da Intel e já ganhamos o
reconhecimento de veículos muito importantes como CNN, Time e Forbes, além de
inúmeros prêmios, como este da World Technology Awards. Eu estou apenas à
frente de todo esse processo.
O que você acha da publicidade brasileira no meio
digital? Ainda engatinhamos com relação a outros países? O que nos falta
aprender já que o nosso talento é mundialmente reconhecido em outras mídias?
O trabalho desenvolvido aqui no Brasil já é super
sofisticado, principalmente em termos de criatividade, mas o mercado ainda
precisa evoluir bastante, é um processo natural.
Ainda assim, temos profissionais fantásticos na
área. O PJ Pereira, por exemplo, é o cara por trás do case que ganhou o Leão de
Cyber, neste ano, no Festival de Cannes. Acho sinceramente que neste quesito o
Brasil já está no primeiro mundo.
Mas e o modelo de negócios da comunicação
brasileira com um todo? Não atrapalha esse processo?
Acho que não, ainda vamos evoluir bastante. O
investimento nas empresas de internet ainda é baixo, com relação à televisão,
por exemplo, mas já está havendo uma migração maior de verba dos anunciantes
para o meio online.
A tendência é que isso cresça num ritmo ainda mais
acelerado nos próximos anos. Esse desequilíbrio deve mudar. O modelo de
remuneração das agências também vai se desenvolver, assim como a cultura dos
anunciantes, já que a mídia online tem funcionado cada vez melhor e com
resultados mais interessantes que qualquer outro meio.
Quem não colaborar ou participar desse
desenvolvimento infelizmente tende a morrer. Mas a internet não vai funcionar
sozinha, a integração é a regra do jogo. A TV vai perder relevância e buscar
conteúdo on-demand, a revista deve ter soluções digitais, enfim, todos devem
preservar a sua função e sobreviver para manter o equilíbrio desse ecossistema
do mercado de comunicação.
Nós vimos os comentários agressivos sobre a Boo-Box
na matéria postada pelo site Proxxima falando justamente da sua premiação... O
que você tem a dizer sobre isso? Esperava essa reação? Por que tantas
reclamações sobre a Boo-Box? O modelo de negócios não anda beneficiando os
clientes?
Olha... A Boo-Box conta com 500 mil sites, mais de
1500 anunciantes e que alcança aproximadamente 60 milhões de pessoas. Temos
sites sobre quase tudo, mas também possuímos nossos termos e condições de
parceria.
Entretanto, sempre tem alguém que viola os termos
de uso e depois nos ataca na web. Tem alguns blogs e sites, por exemplo, que
querem veicular publicidade, mas colocam um sistema ilegal de transmissão ao
vivo de televisão em seu conteúdo.
Temos que bloquear. Porém, nesses casos, o prejuízo
é só nosso já que o investimento migra para outros publishers. E o cara ainda
reclama. O Google também faz a mesma coisa, isso é normal. Eu posso garantir
que todos os nossos pagamentos estão em dia.
Não existe pendência com os publishers. Se o
cadastro estiver correto e ele não violar nenhum termo de uso, certamente o
pagamento será liberado ao término da campanha.
O valor mínimo para saque é de 30 reais. É claro
que eventualmente um ou outro problema pode acontecer, como erro no cadastro da
conta, por exemplo, mas o nosso controle é rígido e o volume de incidências é
mínimo.
Existe também muito troll na área de comentários da
internet, infelizmente é um pessoal que nivela o debate por baixo, protegido
pelo conforto do teclado.
Encontro gente por todos os lados, sou um dos caras
que mais realiza palestras no Brasil, e pouca gente reclama de algo na minha
frente. Precisamos também ressaltar que nossos números são validados pelo
Navegg, monitorados por ferramentas confiáveis e temos muita credibilidade. Não
à toa recebemos investimentos da Intel.
Qual é a dica que você daria para novos sites e
blogs? Aliás... O mercado de blogs está mais profissional?
O mercado de blogs está, sem dúvida, muito mais
profissional nos últimos anos. Anunciantes também já estão vendo a ferramenta
com mais credibilidade.
Temos blogueiros profissionais que são bem
conhecidos e remunerados. É claro que ainda tem gente que destrói o mercado,
mas também tem muita gente querendo trabalhar direito. Além disso, temos o que
crescer nesta área.
Há ainda muitos espaços não atendidos, com a área
de sustentabilidade por exemplo. No ramo de entretenimento já é diferente, está
mais consolidado. O que eu recomendo é focar em conteúdo para ter uma audiência
engajada e procurar agências e empresas como a Boo-Box e outras para poder
crescer com saúde. Audiência engajada e de alto volume.
Não estamos mais apenas no volume, a questão do
engajamento chegou forte. É muito mais interessante para o anunciante a
audiência que participa, comenta e compartilha. É preciso ter credibilidade,
formar opinião. De novo, ou a galera entende isso ou morre. (Renato Rogenski no Adnews)
GfK APONTA
AUMENTO NAS VENDAS DE ELETROPORTÁTEIS
Nos últimos cinco anos, boa parte dos mais de 62
milhões de domicílios que existem no Brasil renovou suas lavadoras, fogões e
refrigeradores.
Ao todo, são 90 milhões desses produtos nos lares
brasileiros, o que garantiu ao país uma boa base instalada beneficiada, em
parte, pela redução do IPI.
A análise é da GfK - quarta maior empresa de
pesquisa de mercado do mundo – que acaba de divulgar um estudo em sua 10ª
Conferência Anual. O evento, realizado em São Paulo, teve como tema “O impacto
do momento político e econômico do Brasil no consumo de bens duráveis”.
“Observamos o arrefecimento do mercado de linha
branca a partir de 2013. Também verificamos que o programa do governo federal
Minha Casa Melhor ainda não teve impacto direto nas vendas desse segmento”,
afirma Oliver Römerscheidt, Gerente da Área de Home & Life Style da GfK.
Na comparação global, em 2012 o Brasil representava
7% do faturamento mundial de linha branca e 3% de eletroportáteis. No topo do
ranking de linha branca está a região Ásia/Pacífico (29%) enquanto em
eletroportáteis figura a Europa Ocidental (31%).
Já o setor de eletroportáteis, que teve queda em
2012, volta a alavancar. Entre janeiro e agosto de 2013, seu faturamento no
mercado brasileiro cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado
(faturamento de R$ 3,2 bi neste ano), contra uma alta de 1,3% no faturamento da
linha branca (R$ 14,8 bi neste ano).
As categorias de eletroportáteis com maior
participação em faturamento no mercado nacional são: preparadores de alimentos
(20%), ventiladores (14%), ferro (9%), aspiradores (7%), pranchas de cabelo
(6%). As fritadeiras, que nem apareciam no cenário 2012, hoje representam 4% em
valor.
“O consumo de produtos ‘satélite’ - que aumentam o
conforto e satisfazem o emocional do consumidor, mas não têm a mesma
‘necessidade’ de um fogão ou geladeira, por exemplo - está crescendo no país.
Há bastante espaço para a indústria e o varejo em
nichos como o de minifornos, que aumentou o faturamento em 26% desde o ano
passado, cafeteiras, com alta de 17% no faturamento, e cooktops, que cresceram
11% em faturamento”, exemplifica Oliver numa referência ao segmento de produtos
relacionados à cozinha que faturou R$ 12,9 bi entre janeiro e agosto de 2013.
Segundo ele, além dos itens para a cozinha, o
brasileiro tem se interessado por aparelhos domésticos de limpeza que facilitam
o dia a dia, como secadoras (alta no faturamento de 40% entre 2012 e 2013) e
lava-louças (alta de 19%), que puxam o crescimento enquanto as lavadoras de
roupa continuam no mesmo ritmo positivo (7%).
Itens para bem-estar/climatização apresentam alta
no faturamento de 19%, com destaque para os filtros de água (crescimento de 78%
no faturamento), e os bens duráveis para beleza e cuidados pessoais que
cresceram 17%, com destaque para barbeadores, depiladores e cortador de cabelo
(27% a mais no faturamento).
“A pesquisa de intenção de compra que fizemos em
outubro com 500 consumidores nas principais capitais mostra que forno e fogão,
seguidos por lavadora, cafeteira, refrigerador e liquidificador são os produtos
em linha branca e eletroportáteis que deverão ter mais saída nos próximos seis
meses”, finaliza o Gerente.(Redação Adnews)
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