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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O FACEBOOK DOMINARÁ O MUNDO?

 
Tudo indica que sim. O crescimento da rede social de Mark Zuckerberg nos últimos anos é surpreendente: já tem mais de 1,2 bilhão de usuários e é a mais popular em ao menos 127 países. No Brasil ultrapassa 76 milhões de usuários - estamos atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. 

Os números sugerem que a América Latina - com cerca de 200 milhões de usuários ou 18% da base global - é uma região de acelerado crescimento para a companhia de Menlo Park, Califórnia.

Todos os dias, 61,4% dos usuários ativos mensais nos três maiores mercados da região conectam-se à rede social. Isso representa uma audiência de 47 milhões de brasileiros, 28 milhões de mexicanos e 14 milhões de argentinos.

Em termos de construção de marca para os clientes, isso tem uma relevância enorme já que não há outro meio que tenha essa capacidade de chegar a tanta gente em um só dia. Nem mesmo a televisão.

É, o mundo está mudando... E as pessoas também. Durante muito tempo as relações aconteciam de forma linear, baseada nos meios de comunicação, principalmente rádio e TV. Hoje, a grande massa de informação consumida linearmente passou a ser trocada de forma matemática, com base no conhecimento das multidões, por meio dos buscadores.

Ainda assim, os comportamentos no mundo não mudaram. As pessoas continuam casando, tendo filhos, querendo ser felizes, querendo se engajar em causas nobres. O que mudou foi a maneira como contam as novidades sobre elas para os amigos. Tudo vai para a internet, um espaço democrático, onde todos têm o direito de se manifestar.

Ali é possível assumir quem somos, o que pensamos, o que gostamos, sem medo. Isso faz com que a Internet seja construída com base na relação real dos amigos na Internet. E a opinião sincera de um amigo vale muito!

Quem ainda não entende muito bem esta relação são as empresas - algumas ainda tropeçam na divulgação de suas marcas. Pensam que basta apenas marcar presença nas redes sociais, sem estratégia.

É um engano que pode custar caro para muitas marcas. É preciso que as empresas e organizações façam a si mesmas duas perguntas, antes deinovar e postar em suas páginas no Facebook: Por que isso é importante? Por que precisa ser compartilhado?

Um bom exemplo de campanha digital no Facebook, para um público segmentado, desenvolvida pela Talk2 foi para a Imaginarium, que culminou com mais de 600 mil fãs. A empresa queria construir uma presença digital que fizesse jus ao esmero encontrado nos seus produtos e buscou na web um meio de fortalecer esse branding irreverente.

Uma estratégia, um plano de marketing digital com público, missão, metas e linguagem a ser adotada, surpreendeu: centenas de milhares de fãs fortaleceram a marca e a Imaginarium ficou gigante no mundo digital.   

É isso que acontece quando as marcas entendem o que deve e o que não deve ser feito nas redes sociais. Pensando nisso, a empresa Talk2, que pertence ao DOT digital group, lança um eBook sobre como potencializar comercialmente o uso do Facebookhttp://materiais.talk2.com.br/facebook_estrategico, mostrando o que é importante nessa relação empresa/consumidor.

O conteúdo vai auxiliar as organizações a conhecer melhor seus negócios e questionar a maneira como estão lidando com os clientes, fornecedores, funcionários e acionistas. (Artigo encaminhado por Luiz Alberto Ferla, presidente do DOT digital group (Knowtec, Talk2, TechFront, DDBR, KeepingUp, IEA, SocialBase, Suite Plus) e Líder Empresarial 2012 (Fórum de Líderes)

CONGRESSO DE MEDICINA NO MSC PREZIOSA


 

Uma sessão interativa sobre infertilidade conjugal é um dos destaques do VIII Congresso de Medicina Reprodutiva e Climatério, que acontecerá de 06 a 09 de dezembro , a  bordo do MSC Preziosa.

 

Promovido pela Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva (SPMR) e a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), esta última comemorando seu 25º ano de fundação, o evento reunirá ginecologistas, especialistas em reprodução humana e estudantes, no dia 08 de dezembro, para um grande debate sobre as questões mais atuais e práticas do consultório do dia a dia, com um enfoque amplo de temas relevantes.

 

“Trataremos de assuntos de grande importância para quem trabalha com infertilidade, de maneira que diversas opiniões enriqueçam o debate. A ideia é refinar a arte do processo de reprodução humana, desde o diagnóstico até a escolha do tratamento, sempre apurando a sensibilidade de cada um para atender melhor cada paciente”, comenta o Dr. ÉlvioTognotti, professor assistente do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, diretor do Projeto Alfa e coordenador da mesa.

A estimativa geral de infertilidade em casais está em torno de 15%. Em trabalhos internacionais, a média cai para 9%. Só é considerado problema após um ano de tentativas dos parceiros. Ainda assim, entre a população com dificuldade, cerca de metade deles procuram atendimento médico.

“Os pacientes que não têm condição financeira de custear o tratamento ficam à mercê da rede pública, que disponibiliza a terapêutica, mas não o suficiente para atender toda a demanda”, salienta Dr. Élvio.

Entre as opções de tratamento, o mais conhecido é o chamado bebê de proveta, que chega a um custo de R$ 20 mil por ciclo de tratamento, incluindo consultas, medicamentos, laboratório e honorários médicos.

Dr. Élvio explica que a chance de sucesso, dependendo do histórico clínico e da idade da mulher pode chegar a 60% em cada tentativa. As chances de gestação são praticamente estáveis nas três primeiras vezes. A partir daí, as taxas podem diminuir.

“Chega um momento em que é preciso avaliar se é indicado repetir ou suspender o tratamento. As alternativas são poucas, em geral receber gameta de outra pessoa, ou seja, óvulo e espermatozoide doados, que é diferente daquilo que a paciente veio procurar: um filho biológico”, completa.

Haverá, ainda, um debate informal sobre reprodução assistida, que contará com pesquisadores internacionais de áreas específicas e que atuam na Europa, com mais atualidades e temas que chegarão ao Brasil nos próximos anos. (Promoview)

GOOGLE TOMA INICIATIVA DE APOIAR E TREINAR AGÊNCIAS

Existem hoje mais de 17 mil agências e profissionais freelancers de publicidade e web cadastrados em programas educacionais e de capacitação do Google no Brasil. Para dar acesso a recursos, melhor treinamento e suporte a todos estes profissionais, o Google está unificando todas suas iniciativas em uma única nova plataforma: o Google Partners.

"Muitas empresas contam com profissionais da web e agências para gerenciar sua presença online e suas campanhas de marketing digital", explica Susana Ayarza, Diretora de Marketing B2B do Google Brasil. "Estamos nos comprometendo a oferecer a este público acesso a treinamentos e recursos necessários para que possam continuar a ajudar as empresas brasileiras a terem sucesso online", completa.  

Os membros deste programa global terão acesso exclusivo a uma série de benefícios como treinamentos ao vivo, pesquisas e tendências da indústria, apoio adicional, ofertas promocionais, oportunidades de testes beta, networking profissional e outras ferramentas projetadas apenas para as agências. Além disso, as agências podem ser conectadas a novos clientes e melhorar seu relacionamento com os já existentes.

Dentre os benefícios as agências poderão:

·  Usar ofertas: a plataforma disponibilizará ofertas que podem ser usadas para apresentar o Google AdWords aos clientes

·  Aprender e desenvolver: serão oferecidas às agências informações sob medida para cada necessidades - são treinamentos ao vivo, biblioteca de treinamentos Google e estudos de caso, dentre outros recursos.

·  Demonstrar credibilidade: as agências podem diferenciar-se no mercado ganhando oselo do Google Partner.

·  Ganhar leads: As agências poderão conectar-se com clientes em potencial por meio da Pesquisa de parceiros do Google

O programa certifica as agências verificadas pelo Google que dominam práticas recomendadas online com o selo do Google Partner, o que ajudará os pequenos e médios anunciantes a identificarem profissionais que dominam as ferramentas e podem levar ao sucesso no mundo virtual. (Redação Adnews)

TECNOLOGIAS PARA AS RODOVIAS

 

Usar tecnologia para construir mais e gastar menos é a tônica daConferência Rodovias do Futuro, que vai acontecer no Hotel Tryp Paulista, em São Paulo, nos dias 29 e 30/01, das 8h30 às 18h.

Com a apresentação de soluções inovadoras de engenharia rodoviária, o evento mostrará como é possível reduzir prazos e minimizar gastos no planejamento, execução e manutenção das rodovias com bons resultados.

O encontro terá a participação de representantes do Dnit, DER-MG, CCR AutoBAn, Rodovias do Tietê, NovaDutra, Triunfo/Concepa e Soma Rodovias, entre outros.

 

Na abertura do encontro, o diretor de planejamento e pesquisa do Dnit, José Florentino Caixeta, discutirá com os participantes os melhores métodos para alcançar maior acurácia nos custos e no cumprimento de prazos do planejamento, mitigar riscos e obter maior lucratividade nos projetos de obras rodoviárias.

Entre os pontos que Caixeta abordará estão o aperfeiçoamento da relação entre as áreas de planejamento, execução e gestão de rodovias, e a correta análise dos riscos de execução de obras desta natureza, identificando as soluções para tratá-los adequadamente.

O estado geral das rodovias brasileiras teve uma piora no último ano, segundo a Pesquisa CNT de Rodovias 2013. Dos quase 100 mil km avaliados, 63,8% apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria da via. Em 2012, o índice havia sido de 62,7%.

Para Dayane Berton, gerente da conferência Rodovias do Futuro, a programação do evento busca apresentar ao setor as alternativas para sanar pontos críticos do planejamento, execução e manutenção de rodovias.

A conferência reunirá as mais avançadas tecnologias para estudo e preparação de solo, técnicas de drenagem, pavimentação e sinalização, fiscalização de caminhões e segurança rodoviária, manutenção e reparo de rodovias, engenharia ambiental ligada aos projetos rodoviários, além das tecnologias para cobrança e gestão de pedágio.

Destaca-se na grade do evento a apresentação de dois estudos de caso. O primeiro será conduzido pelo diretor presidente da CCR AutoBAn, Maurício Soares Vasconcellos, e mostrará como a concessionária aplica novas tecnologias na melhoria da manutenção e conservação da Rodovia dos Bandeirantes, considerada uma das mais bem conservadas do País.

 

O segundo estudo de caso vem do RS e será discutido pelo diretor de engenharia e operações da Triunfo/Concepa, Thiago Vitorello, que detalhará os benefícios do gerenciamento inteligente da Rodovia BR 290: maior segurança, agilidade na resposta a acidentes e incidentes, mais conforto e satisfação de usuários.

 

A Conferência Rodovias do Futuro é uma iniciativa da IBC com o apoio do Cbic, Sinaenco, Sinduscon-BA, ABCR, Instituto Pavimentar e IBCiC. Mais informações estão no site do evento e na Central de Atendimento da IBC, pelo telefone 11-3017-6808 ou e-mailimprensa@informagroup.com.br  (Promoview)

 

A PUBLICIDADE NO INSTRAGRAN

E enfim, começou. No mês passado começamos a ser impactados por mídia dentro do Instagram, que já se consolidou como favorita entre os usuários das redes sociais, e comprova os dados de diversos estudos que dizem que a nossa atenção na internet móvel é de no máximo 7 segundos.

Claro que a propaganda patrocinada (como o instagram gosta de chamar essa mídia) ainda está em fase de "maturação" e os executivos da empresa não disponibilizaram ainda dados mais efetivos da campanha inicial nos EUA, como o ROI ou o número de usuários da rede que gostaram ou rejeitaram a nova ação.

O que sabemos é que muitos internautas não aceitaram este tipo de atividade dentro dos seus perfis no Instagram, denunciando a publicação.

Entretanto, quando a publicidade patrocinada também foi adotada pelo Facebook houve a mesma insatisfação, porém a poeira baixou e a propaganda continua lá, sendo que cada vez mais e mais empresas percebem a importância em investir em publicidade nas mídias sociais, ou seja, o mesmo tende a acontecer com a queridinha da Internet móvel.

O que os executivos do Instagram nos dizem é que os anúncios poderão aparecer em fotos ou vídeos no feed dos usuários, claro que a ideia é ganhar dinheiro com essa rede gratuita que há pouco foi comprada pelo Facebook, e consequentemente, maximizar os lucros.

Acredito no potencial do mercado e me arrisco a dizer que o retorno sobre esse investimento deve ultrapassar o ROI do Facebook com facilidade.

 O que sabemos (via Business Insider) é que dentro das primeiras 18 horas da primeira postagem o anúncio da Michael Kors (marca de luxo e queridíssima no Instagram) gerou 218 mil likes (370% a mais que um post comum); 4,4 milhões de impressões e 33 mil novos seguidores para a marca.

Se formos levar em consideração os comentários, 20 % foram negativos e 1% refletiu em interesse de compra do produto.

Acredito que os números referentes ao interesse de compra devem crescer à medida que os usuários passem a seguir a marca e assim que os comentários os levem para as lojas dos produtos, ou seja, é um investimento em médio prazo.

Claro que há muito ainda para ver nesta nova modalidade de mídia patrocinada.

Até porque é preciso identificar padrões, desenvolver campanhas criativas e que atinjam o público-alvo, avaliar resultados e muitos outros pontos a ser considerado na hora de investir em publicidade nas redes sociais, mas confesso, as expectativas são ótimas e estou muito ansiosa para saber até aonde as nossas redes sociais podem levar a nossa publicidade digital.

 Vamos aproveitar! (Artigo encaminhado ao Adnewspor Fátima Bana, mestre em comportamento digital do consumidor pela UCLA/USA).

ARTIGO SOBRE O MARKETING PÚBLICO

Quando as eleições se avizinham, tenho sempre meu nome lembrado por variados partidos políticos para fazer campanhas. Sinto-me honrado com a lembrança, mas sou empresário, no comando de um grupo de comunicação com mais de 3.000 colaboradores e um sonho grande de firmá-lo entre os maiores do mundo do qual não posso me desviar.

 

Fui, aliás, um marqueteiro acidental. Era o redator criativo da campanha de FHC --criava os comerciais. O marqueteiro mesmo era o grande Geraldo Walter, meu sócio. Na reeleição, ele morreu de um câncer galopante, e coube a mim o papel de marqueteiro, para o qual não tinha nem estofo nem maturidade. Mas, guiado pelo professor Lavareda, lá fui eu.

 

Odeio a palavra marqueteiro, ela é uma gozação que nossos amigos jornalistas inventaram. E a praga colou.

 

E marqueteiro não ganha eleição. Marqueteiro perde.

 

O importante é o candidato, a circunstância política, as alianças, o plano de governo, o discurso, a visão. Mas isso no Brasil, em geral, está virando "marquetagem". Os candidatos dizem o que dá nas pesquisas. Os comerciais são todos testados. Fica tudo com cara de Botox. Tudo com cara igual.

 

Todos os que vêm falar comigo querem que eu tire da cartola um slogan, um comercial de 30 segundos que ganhe a campanha. Isso não existe.

 

O Brasil precisa de uma visão, de um conjunto de ideias que apaixonem o país.

 

É preciso transitar do marketing político para o marketing público. O marketing político pensa só no eleitor, o marketing público vai além e pensa no cidadão.

 

O marketing político faz a campanha, o marketing público ajuda a pensar políticas públicas. O marketing tradicional pensa só na venda. O marketing moderno foca a experiência da compra, os problemas, a fidelização. É uma visão maior, inclusiva e progressista.

 

O marketing público constrói partidos reais, e partidos reais constroem o país.

 

Getúlio e Juscelino tiveram ideias. Certas, erradas, modernas, absurdas. Mas eram ideias. Tinham visão e senso de história.

 

Não tenho ouvido até agora em entrevistas, comerciais, debates, nada que arrebate, nada de emocionante, que empolgue o Brasil.

 

Não temos que discutir a melhor campanha, mas as melhores propostas. As grandes campanhas foram aquelas que tinham propostas contundentes, não maquiagem e produção de Hollywood.

 

Não precisamos discutir se Dilma, Aécio e Campos ou Marina são boas pessoas. São todos boas pessoas. É preciso discutir o que eles farão pelo Brasil.

 

Assumindo aqui o papel de provocador, não do especialista, fico pasmo com a falta de ambição e de um grande plano, por exemplo, para o turismo no Brasil, com os grandes ímãs da Copa do Mundo e da Olimpíada já diante de nós. É preciso pensar o turismo como uma das coisas mais fundamentais do Brasil, com sua capilaridade nacional e populacional e seu poder de atração para o Made in Brazil.

 

Indo ao mais básico, a educação e a saúde, que já estão sendo repensadas, inclusive com o empurrão democrático das ruas. Qual o repensamento logístico para distribuir saúde e educação?

 

Não pode haver sinergias nessa entrega, já que o consumidor desses serviços é a mesma pessoa? O que podemos fazer com as novas e incríveis ferramentas digitais para reduzir os custos do governo?

 

Uma provocação ainda maior: vamos redividir o Brasil por planos de vocação, aglutinando em torno de gestores competentes núcleos de desenvolvimento --um Brasil agropecuário, um Brasil industrial, um Brasil turístico e outros.

 

Isso obviamente sem aumentar a máquina administrativa, pelo contrário, reunindo recursos, conhecimento e cérebros para gastar menos e fazer mais, de forma multidisciplinar.

 

Portanto está na hora das ideias, não de maquiagens.

 

Precisamos de ideias que emocionem o mais simples dos homens e que possam não só trazer votos mas, principalmente, levar esse país a dar o novo salto que ele tanto carece.

 

Na velocidade que ele precisa e na ambição do seu tamanho. (Por Nizan Guanaes, publicitário e presidente do Grupo ABC. Publicado originalmente na Folha de S. Paulo e replicado no Adnews e aqui).

 

ENTREVISTA COM “O MELHOR PROFISSIONAL DE MARKETING DO ANO”

O brasileiro Marco Gomes foi eleito o melhor profissional de comunicação e marketing do ano pela World Technology Awards, premiação promovida pela reconhecida organização internacional The World Technology Network (WTN).

Para quem não o conhece, ele é o fundador da Boo-Box, uma empresa brasileira de tecnologia de publicidade e mídias sociais.

Sua empresa, que tem como principal produto uma imensa Ad Network (rede de publicidade) com 500 mil sites e que alcança aproximadamente 60 milhões de pessoas, está na crista da onda.

Fundada em 2007, ela foi considerada recentemente pela revista FastCompany uma das cinco empresas de publicidade mais inovadoras do mundo e também apontada pela Forbes como uma das duas empresas mais inovadoras do Brasil.

E isso tudo não é pouco, principalmente considerando que no mundo dos negócios Marco Gomes pode ser considerado um garoto, com apenas 27 anos de idade.

No mundo da web, entretanto, ele é um veterano, com 14 anos de experiência e a habilidade de poucos para trafegar na rede, mesmo com todos os seus percalços. Falando em desafios, ser Marco Gomes é também uma faca de dois gumes.

Se por um lado ele é o geniozinho principal por trás de toda a inovação da Boo-Box, por outro, ele também está exposto por críticos de toda a sorte, justamente por personificar a imagem da empresa, com todos os ônus e bônus que toda companhia tem. Saiba o que o próprio Marco Gomes tem a dizer sobre isso:

Quais foram as conquistas e atributos que te levaram ao recente prêmio de melhor profissional de marketing do mundo? Você ficou surpreso? Por que o negócio da Boo-Box é realmente inovador?

As respostas para todas essas perguntas estão absolutamente interligadas. Um dos maiores méritos da Boo-Box é facilitar e qualificar a vida dos publishers e anunciantes, utilizando todo o conhecimento e poder da tecnologia de ponta.

Oferecemos soluções sofisticadas para pequenas, médias e grandes empresas, com investimentos de todas as magnitudes, seja 100 ou 1 milhão de reais. Recebemos investimentos da Intel e já ganhamos o reconhecimento de veículos muito importantes como CNN, Time e Forbes, além de inúmeros prêmios, como este da World Technology Awards. Eu estou apenas à frente de todo esse processo.

O que você acha da publicidade brasileira no meio digital? Ainda engatinhamos com relação a outros países? O que nos falta aprender já que o nosso talento é mundialmente reconhecido em outras mídias?

O trabalho desenvolvido aqui no Brasil já é super sofisticado, principalmente em termos de criatividade, mas o mercado ainda precisa evoluir bastante, é um processo natural.

Ainda assim, temos profissionais fantásticos na área. O PJ Pereira, por exemplo, é o cara por trás do case que ganhou o Leão de Cyber, neste ano, no Festival de Cannes. Acho sinceramente que neste quesito o Brasil já está no primeiro mundo.

Mas e o modelo de negócios da comunicação brasileira com um todo? Não atrapalha esse processo?

Acho que não, ainda vamos evoluir bastante. O investimento nas empresas de internet ainda é baixo, com relação à televisão, por exemplo, mas já está havendo uma migração maior de verba dos anunciantes para o meio online.

A tendência é que isso cresça num ritmo ainda mais acelerado nos próximos anos.  Esse desequilíbrio deve mudar. O modelo de remuneração das agências também vai se desenvolver, assim como a cultura dos anunciantes, já que a mídia online tem funcionado cada vez melhor e com resultados mais interessantes que qualquer outro meio.

Quem não colaborar ou participar desse desenvolvimento infelizmente tende a morrer. Mas a internet não vai funcionar sozinha, a integração é a regra do jogo. A TV vai perder relevância e buscar conteúdo on-demand, a revista deve ter soluções digitais, enfim, todos devem preservar a sua função e sobreviver para manter o equilíbrio desse ecossistema do mercado de comunicação.

Nós vimos os comentários agressivos sobre a Boo-Box na matéria postada pelo site Proxxima falando justamente da sua premiação... O que você tem a dizer sobre isso? Esperava essa reação? Por que tantas reclamações sobre a Boo-Box? O modelo de negócios não anda beneficiando os clientes?

Olha... A Boo-Box conta com 500 mil sites, mais de 1500 anunciantes e que alcança aproximadamente 60 milhões de pessoas. Temos sites sobre quase tudo, mas também possuímos nossos termos e condições de parceria.

Entretanto, sempre tem alguém que viola os termos de uso e depois nos ataca na web. Tem alguns blogs e sites, por exemplo, que querem veicular publicidade, mas colocam um sistema ilegal de transmissão ao vivo de televisão em seu conteúdo.

Temos que bloquear. Porém, nesses casos, o prejuízo é só nosso já que o investimento migra para outros publishers. E o cara ainda reclama. O Google também faz a mesma coisa, isso é normal. Eu posso garantir que todos os nossos pagamentos estão em dia.

Não existe pendência com os publishers. Se o cadastro estiver correto e ele não violar nenhum termo de uso, certamente o pagamento será liberado ao término da campanha.

O valor mínimo para saque é de 30 reais. É claro que eventualmente um ou outro problema pode acontecer, como erro no cadastro da conta, por exemplo, mas o nosso controle é rígido e o volume de incidências é mínimo.

Existe também muito troll na área de comentários da internet, infelizmente é um pessoal que nivela o debate por baixo, protegido pelo conforto do teclado.

Encontro gente por todos os lados, sou um dos caras que mais realiza palestras no Brasil, e pouca gente reclama de algo na minha frente. Precisamos também ressaltar que nossos números são validados pelo Navegg, monitorados por ferramentas confiáveis e temos muita credibilidade. Não à toa recebemos investimentos da Intel.

Qual é a dica que você daria para novos sites e blogs? Aliás... O mercado de blogs está mais profissional?

O mercado de blogs está, sem dúvida, muito mais profissional nos últimos anos. Anunciantes também já estão vendo a ferramenta com mais credibilidade.

Temos blogueiros profissionais que são bem conhecidos e remunerados. É claro que ainda tem gente que destrói o mercado, mas também tem muita gente querendo trabalhar direito. Além disso, temos o que crescer nesta área.

Há ainda muitos espaços não atendidos, com a área de sustentabilidade por exemplo. No ramo de entretenimento já é diferente, está mais consolidado. O que eu recomendo é focar em conteúdo para ter uma audiência engajada e procurar agências e empresas como a Boo-Box e outras para poder crescer com saúde. Audiência engajada e de alto volume.

Não estamos mais apenas no volume, a questão do engajamento chegou forte. É muito mais interessante para o anunciante a audiência que participa, comenta e compartilha. É preciso ter credibilidade, formar opinião. De novo, ou a galera entende isso ou morre. (Renato Rogenski no Adnews)

GfK APONTA AUMENTO NAS VENDAS DE ELETROPORTÁTEIS

Nos últimos cinco anos, boa parte dos mais de 62 milhões de domicílios que existem no Brasil renovou suas lavadoras, fogões e refrigeradores.

Ao todo, são 90 milhões desses produtos nos lares brasileiros, o que garantiu ao país uma boa base instalada beneficiada, em parte, pela redução do IPI.

A análise é da GfK - quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo – que acaba de divulgar um estudo em sua 10ª Conferência Anual. O evento, realizado em São Paulo, teve como tema “O impacto do momento político e econômico do Brasil no consumo de bens duráveis”.

“Observamos o arrefecimento do mercado de linha branca a partir de 2013. Também verificamos que o programa do governo federal Minha Casa Melhor ainda não teve impacto direto nas vendas desse segmento”, afirma Oliver Römerscheidt, Gerente da Área de Home & Life Style da GfK.

Na comparação global, em 2012 o Brasil representava 7% do faturamento mundial de linha branca e 3% de eletroportáteis. No topo do ranking de linha branca está a região Ásia/Pacífico (29%) enquanto em eletroportáteis figura a Europa Ocidental (31%).

Já o setor de eletroportáteis, que teve queda em 2012, volta a alavancar. Entre janeiro e agosto de 2013, seu faturamento no mercado brasileiro cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado (faturamento de R$ 3,2 bi neste ano), contra uma alta de 1,3% no faturamento da linha branca (R$ 14,8 bi neste ano).

As categorias de eletroportáteis com maior participação em faturamento no mercado nacional são: preparadores de alimentos (20%), ventiladores (14%), ferro (9%), aspiradores (7%), pranchas de cabelo (6%). As fritadeiras, que nem apareciam no cenário 2012, hoje representam 4% em valor.

“O consumo de produtos ‘satélite’ - que aumentam o conforto e satisfazem o emocional do consumidor, mas não têm a mesma ‘necessidade’ de um fogão ou geladeira, por exemplo - está crescendo no país.

Há bastante espaço para a indústria e o varejo em nichos como o de minifornos, que aumentou o faturamento em 26% desde o ano passado, cafeteiras, com alta de 17% no faturamento, e cooktops, que cresceram 11% em faturamento”, exemplifica Oliver numa referência ao segmento de produtos relacionados à cozinha que faturou R$ 12,9 bi entre janeiro e agosto de 2013.

Segundo ele, além dos itens para a cozinha, o brasileiro tem se interessado por aparelhos domésticos de limpeza que facilitam o dia a dia, como secadoras (alta no faturamento de 40% entre 2012 e 2013) e lava-louças (alta de 19%), que puxam o crescimento enquanto as lavadoras de roupa continuam no mesmo ritmo positivo (7%).

Itens para bem-estar/climatização apresentam alta no faturamento de 19%, com destaque para os filtros de água (crescimento de 78% no faturamento), e os bens duráveis para beleza e cuidados pessoais que cresceram 17%, com destaque para barbeadores, depiladores e cortador de cabelo (27% a mais no faturamento).

“A pesquisa de intenção de compra que fizemos em outubro com 500 consumidores nas principais capitais mostra que forno e fogão, seguidos por lavadora, cafeteira, refrigerador e liquidificador são os produtos em linha branca e eletroportáteis que deverão ter mais saída nos próximos seis meses”, finaliza o Gerente.(Redação Adnews)

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