Parece até um conto.
Sei que, muitas vezes, nos questionamos por que tantos
clientes, hoje, nos pedem absurdos. Pior: por que alguns agem com despreparo e
desconhecimento de causa, às vezes antieticamente, parecendo não entender –
alguns não entendem mesmo – o que são eventos, ações, ativações, promoções… e
por aí vai.
Muito pior, para reduzir custos, reduzem tudo, inclusive o de
suas marcas e eventos, com pedidos inexplicáveis, sempre com a frase: “Tá muito
caro! Precisa reduzir o custo!”. Confundem PREÇO com VALOR.
Quando você replica, informando que reduzir custo implica
cortar ou adaptar itens, gritam: “Nãoooooooo! Custos sim, itens não!” (Ou seja,
querem comprar BMW pagando por um FUSCA). Vá entender e ter saco!
Não raro – fala a verdade? – Você tem vontade de mandar esse
tipo de cliente tomar no… bar mais próximo uma cerveja pra clarear seu
pensamento. Mas não pode.
Nem entoar aquela musiquinha que ficou famosa no FB você pode
mais, porque alguém já bateu pra ele que o “Na na na na na. Na na na na na. Bem
no meio do na na na”, é uma maneira que você tem de se sentir mais leve ao
fazer uma “M” que não é sua, mas que vai sobrar pra você, quando ele mandar
fazê-la e não assumir.
Pois bem, um sábio chinês me deu uma dica pra você se
aliviar. É uma história que tem quatro personagens.
“O BURRO foi demandado pelo cliente PORQUINHO para fazer um
ESTANDE/CASA para ele. Briefing cheio de especificações, tipo: ‘Quero um lugar
para relaxar, um lounge, algo tecnológico, clean e inovador que… blá, blá, blá…
Budget? Não posso declarar. Quero ver se você tem ideias. Ah!, é pra amanhã.”
Concluiu.
O BURRO, coitado, ralou, não dormiu, virou a noite para
cumprir o prazo, mas entregou uma PÉROLA como projeto, com todas as soluções
necessárias, a um custo de 100 dinheiros. O PORQUINHO levou duas semanas pra
responder – então, por que pediu para o dia seguinte? Vai saber. Coisa de
PORQUINHO.
Disse que adorou, mas que só tinha 20 dinheiros e que tinha
“dado uma chance” ao BURRO e que ele deveria trabalhar para ele por aquele
valor e blá, blá, blá… O Burro, infeliz, declinou!
Aí, veio a VACA e pediu a mesma coisa. Novamente, o BURRO não
dormiu para entregar. Esmerou-se num projeto de arrepiar, criou até um game
interativo com o qual a VACA poderia escolher quem entraria no ESTANDE/CASA,
sabendo tudo sobre o ‘bicho’ e suas necessidades. Tecnologia de VACA, digo, de
ponta mesmo. E apresentou o Projeto.
A VACA adorou, disse que nunca havia visto nada igual, mas
que tinha desistido do briefing, porque decidira ela mesma executá-lo
com “suas próprias ideias”. E fez isso mesmo. Chamou um outro BURRO, entregou a
ideia do pobre primeiro BURRO e fez tudo que ele apresentou como se dela fosse,
pela metade do valor, porque o segundo BURRO era BURRO mesmo.
Triste, quase desistindo dessa vida, o BURRO recebeu o mesmo briefing
do CISNE. Arredio, confuso, mas por amor à sua profissão, uma cachaça – ou
melhor, para ser fiel ao texto, uma espiga de milho das grandes, arriscou de
novo, já preparado, dessa vez, para mandar um “JÁ CHEGOU!?” bem na cara do
CISNE se acontecesse o mesmo que ocorrera com o PORQUINHO e a VACA.
Apresentou o Projeto. E, para sua surpresa, o CISNE, ao vê-lo
encantou-se, deu valor. Fez pequenos ajustes, algo normal, não reclamou do
custo, pois entendeu que o que tinha em mãos era o que queria, diferenciado,
algo que ressaltava sua marca de CISNE e o fazia único.
O BURRO sorriu. Havia esperança. Existiam CISNES, ainda que
poucos, e ele poderia buscá-los entre VACAS e PORQUINHOS e assim, quem sabe,
virar, um dia, um ALAZÃO.”
E aí, qual a moral da história? Fácil!
“No mercado, quem dá pérola pra PORQUINHO e mole pra VACA é
BURRO ou MUITO BURRO, mas, se souber entendê-lo, procurar, se posicionar e
perseverar vai encontrar um CISNE, podendo vir a crescer e virar ALAZÃO.”
Será que alguém se vê nessa fábula? Não!? Que ótimo! Sim?
Xiiiiiiiiii! Então sugiro olhar suas VACAS e PORQUINHOS e começar a gritar bem
alto pra eles: “Já chegou? Já chegou? Já chegou? JÁ CHEGA, PÔ!” (Distribuído pela Promoview)
O DOM DE SE ILUDIR
O caminho de vender na bacia das almas sistematicamente não tem volta. Você
acostuma e vicia seus clientes a só se movimentar diante de supostas e
aparentes ofertas e descontos, mesmo que isso não aconteça. Assim, e antes de
mergulhar de cabeça na ilusão do preço baixo, pense duas, três, duzentas vezes.
Começou, é praticamente impossível parar.
Agora, nos Estados Unidos, uma das mais tradicionais organizações de
varejo, a J.C.PENNEY decidiu contratar o grande astro dos posicionamentos do
varejo, RON JOHNSON, que produziu o milagre TARGET – “barato chique” – e depois
posicionou magistralmente as lojas da APPLE, de longe as mais lucrativas do
mundo dentre todas as organizações de varejo.
Pela primeira vez RON enfrentava o desafio do REPOSICIONAMENTO.
Convencer clientes “dopados” por décadas de promoções sistemáticas e quase que
diárias de ofertas e, sempre, em cima do preço, para uma nova JCPENNEY de
preços acessíveis e justos o ano inteiro. Durante décadas, à semelhança das
experiências com choques em animais, os clientes foram condicionados a só
reagirem diante de palavras como DESCONTO, LIQUIDAÇÃO, OFERTA, PECHINCHA, e
outras tantas mais que se traduzissem em descontos radicais. Quando isso não
acontecia, permaneciam, e agora descobre RON, permanecem estáticos; inertes.
Semanas atrás RON sentou-se com investidores: “a transição vem sendo
muito mais difícil do que prevíramos”. No primeiro trimestre de 2012 faturou
US$ 3,2 bilhões, perdeu US$ 163 milhões. Uma queda de 19% na receita sobre o
mesmo trimestre de 2011, e uma fuga de 10% de seus clientes habituais. Na mesma
reunião, e falando aos investidores, MIKE KRAMER, novo diretor operacional da
J.C.PENNEY declarou, “essa droga de promoções!” e, concluiu, “não tínhamos nos
dado conta de como esse comportamento estava enraizado em nossos clientes…
precisamos reeducá-los”.
Vai ser difícil, para não dizer impossível. Pior ainda, pesquisadas
sobre o novo posicionamento da empresa, as pessoas entenderam exatamente o
contrário do que a JCP pretendia. Na busca do PREÇO JUSTO SEMPRE, o que seus
clientes entenderam é que a empresa decidira só trabalhar com produtos baratos…
Outros gigantes do varejo americano, como a MACY´S, tentaram isso no
passado e rapidamente desistiram. O tempo necessário para reeducar clientes
“viciados” era insuportável. E assim, e para sempre, condenaram-se a prática diária
de ofertas e descontos.
E RON convenceu-se que posicionar quem ainda não tem posicionamento –
TARGET -, e lançar uma rede de lojas de um ícone de seu setor de atuação,
APPLE, é uma coisa; reposicionar gigantes consagrados, é outra. Uma
impossibilidade. (Madiamundomarketing)
Jogos de Londres deixarão
legado de R$ 41 bilhões
Os
Jogos Olímpicos deste ano deixarão no Reino Unido um legado de
13 bilhões de libras (cerca de R$ 41 bilhões) nos próximos quatro anos, segundo
informações divulgadas na última semana, pela Olympic Legacy,
autoridade encarregada do legado do evento.
“O
legado de uma Olimpíada é muito grande, e estou convencido de que Londres-2012
será um grande sucesso e servirá para que o Reino Unido demonstre do que é
capaz”, afirmou o diretor-executivo da Olympic Legacy, Alan Collins.
“Os
Jogos serão a maior celebração a acontecer na capital britânica desde a Grande
Exposição de 1851″, acrescentou Collins.
Em
um evento cuja audiência potencial mundial gira em torno de
quatro bilhões de pessoas, as perspectivas de lucro do organismo encarregado do
legado olímpico supera os R$ 41 bilhões a partir do encerramento dos Jogos
Paralímpicos, em 09/09, até 2016.
Com
o alto investimento feito no Reino Unido desde 2005, ano no qual o Comitê
Olímpico Internacional (COI) nomeou Londres sede dos Jogos de 2012, o
ministro de esportes britânico, Hugh Robertson, considera que
“Serão oferecidas oportunidades de negócio e turismo únicas”.
“Quando
ganhamos, em 2005, a situação econômica mundial era diferente da que temos
agora. Grande parte da despesa já estava orçada há sete anos e agora a única
coisa que podemos fazer é mostrar ao mundo o que o Reino Unido pode vir a
fazer”, destacou Robertson.
Perguntado
se as empresas britânicas podem se deixar contagiar pela má
imagem mostrada pela companhia de segurança G4S, o ministro acredita que os
Jogos “Servirão para que elas demonstrem do que são capazes”.
A G4S,
empresa encarregada da segurança, admitiu na última semana que não terá à
disposição o número de agentes suficiente para atender às exigências. Por isso,
o governo local deverá mobilizar outros 3,5 mil soldados adicionais aos 13,5
mil já anunciados.
“Podemos
garantir que os Jogos Olímpicos serão seguros. A mistura entre
militares e segurança privada é a melhor possível e dará resultado”, ratificou
o ministro de esportes.
Assim,
após sediar o evento esportivo mais importante do mundo, o
Reino Unido receberá aproximadamente 2,3 bilhões de libras (cerca de R$ 7,2
bilhões) extras procedentes do turismo durante os próximos
quatro anos.
A
diretora-executiva da Visit Britain, autoridade do turismo no país,
Sandie Dawe, descartou que a chuva prevista para a capital britânica
durante os Jogos possa afetar o turismo.
“As
pessoas não vem à Inglaterra pela praia. Aqui nunca faz frio demais nem calor
demais. Recebemos turistas vindos dos países árabes por nosso clima, então
somos os únicos preocupados com a chuva” afirmou a diretora. (Fontes: Portal
Terra e Promoview).
OPORTUNIDADES
A Faculdade de Engenharia Elétrica e de
Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC /Unicamp) recebe até dia
13 de as inscrições para os concursos
públicos que visam a contratar professores nas áreas de Engenharia Biomédica,
Energia Elétrica e Engenharia de Computação.
Os candidatos devem possuir
título de doutor. Caso o escolhido escolha o Regime de Dedicação Integral à
Docência e à Pesquisa (40 horas semanais), o salário oferecido é de R$
8.715,28.
As inscrições podem ser feitas
nos dias úteis, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no departamento de Recursos
Humanos da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, situada na Cidade
Universitária "Zeferino Vaz", em Barão Geraldo. Detalhes: www.sg.unicamp.br/dca/concursos/abertos/concursos-para-professor-doutor
Há também vagas de professor
doutor no Instituto de Química, na Faculdade de Ciências Médicas, no Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas, na Faculdade de Odontologia de Piracicaba, na
Faculdade de Educação, na Faculdade de Engenharia Química, na Faculdade de
Ciências Aplicadas e na Faculdade de Engenharia Agrícola. Detalhes: www.sg.unicamp.br/dca/concursos
CONCURSO PARA SELO E SLOGAN
O Centro Universitário
de Brusque - UNIFEBE completa, em agosto de 2013, 40 anos de história e as
atividades que marcam a passagem de aniversário iniciam ainda neste ano. A
instituição lançou dois Concursos Culturais, um para escolher o Selo dos 40
anos e o outro para selecionar o Slogan. O vencedor de cada um dos concursos
ganha um certificado de participação e leva para casa um tablet.
Podem
participar da competição pessoas da comunidade dos municípios que integram a
base de atuação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional – SDR de
Brusque: Guabiruba, Botuverá, Nova Trento, Canelinha, Tijucas, São João
Batista, Major Gercino e Brusque. Também podem se inscrever acadêmicos,
professores e funcionários técnico-administrativos da instituição que não
fizerem parte da Comissão dos 40 anos da UNIFEBE. As inscrições devem ser
feitas até 29 de agosto.
Conforme
o presidente da comissão avaliadora, Rafael Zen, o objetivo do concurso é
possibilitar que a população de Brusque e região participe efetivamente das
comemorações de aniversário da UNIFEBE. “A universidade comunitária tem como
principal objetivo a integração entre a academia e a comunidade, para nós é
muito importante que todos possam contribuir com essa comemoração”, ressalta.
“O Selo e o slogan
serão a cara da instituição por todo o próximo ano e, assim, é gratificante
poder contar com a criatividade de toda a comunidade. A Comissão Avaliadora
levará em conta criatividade, originalidade e inovação na hora de avaliar qual
das opções melhor representa a UNIFEBE neste momento tão importante de sua
história”, completa Rafael, que é publicitário da instituição. Detalhes: (47) 3211-7241 ou 3211-7223 ou slogan40anos@unifebe.edu.br e www.unifebe.edu.br.
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