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EU OUVI NA QUEIJARIA
“Cê leu¿ Segundo a Folha de S. Paulo, demissão de colaboradores é mnor nas companhias de origem chinesa. De cada 10 brasileiros, 4 deixam as empresas e até um ano após a contratação. Esse número é 40% maior que o registrado por empresas brasileiras e 68% acima do verificado em multinacionais norte-americanas e européias.”
“E os chineses não param de chegar.”
OS MISTÉRIOS DO BURACO NEGRO
(Texto de Mônica Pileggi, distribuído pela Agência FAPESP) – O que surgiu primeiro, os buracos negros ou as galáxias? Esta é a pergunta que João Evangelista Steiner, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) procurou responder na palestra Buracos negros: sementes ou cemitérios de galáxias?.
Coordenador do Instituto Nacional Avançado de Astrofísica, ele destacou os avanços nos últimos dez anos na área, como a confirmação da existência de um buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, a medida do momento angular dos buracos negros estelares e supermassivos e o paradigma da coevolução entre galáxias e buracos negros.
De modo geral, buracos negros são objetos espaciais compactados cuja superfície possui aceleração infinita, tornando-a irresistível. Devido a esse fenômeno, toda matéria próxima a um buraco negro é capturada.
“Até mesmo a luz próxima é capturada. O espectador não enxerga nada, pois a matéria (gás) ou qualquer outro tipo de informação produzida dentro dele não consegue escapar à superfície de singularidade de aceleração. Para quem o vê de fora, o objeto é um buraco negro, onde tudo entra e nada sai”, exemplificou Steiner.
Atualmente, os buracos negros são divididos em duas categorias: estelares e supermassivos. Na primeira, são alimentados por uma estrela vizinha. “Como esses fenômenos galácticos não emitem qualquer tipo de luz, a medição do espectro só é possível quando se encontra em um sistema binário, isto é, quando há uma estrela companheira. Nesse caso, o buraco negro suga a matéria dela”, disse à Agência FAPESP.
O primeiro objeto encontrado na Via Láctea com essa característica foi uma fonte, confirmada em 1973, de raios X denominada Cygnus X-1. “Ela se mostrou tão densa que ou poderia ser um uma estrela de nêutrons – aquelas cuja densidade pode chegar a 10 trilhões de vezes a da água [que tem 1g/cm3] e estão associadas a explosões de supernovas – ou um buraco negro. Mas, ao medir sua massa, os cientistas observaram que era algo muito maior do que uma estrela de nêutrons”, contou.
Os buracos negros estelares têm entre 5 e 20 vezes a massa do Sol e são originados pela explosão de uma estrela. Estima-se que a temperatura atinja em torno de 100 milhões a 1 bilhão de graus Kelvin, devido ao processo de transformação de energia potencial gravitacional em térmica e, finalmente, luminosa.
Dos bilhões de estrelas na Via Láctea, calcula-se que existam cerca de 10 milhões de buracos negros estelares. Até agora, os cientistas conseguiram identificar apenas 20. “Se eles não estiverem em sistema binário, não teremos nem como observá-los”, disse Steiner.
Evidências da outra categoria, os supermassivos, surgiram na mesma época dos estelares. Os buracos negros supermassivos podem chegar a 4 bilhões de vezes a massa do Sol e estão sempre localizados no centro de galáxias devido à gravidade.
“A ideia dos supermassivos surgiu com a descoberta dos quasares, objetos extremamente luminosos e compactos, capazes de brilhar mais que uma galáxia inteira, mas com o volume de um sistema solar”, pontuou Steiner. Já foram identificadas e calculadas as massas de 50 buracos negros desse tipo.
Entre os avanços da década na astrofísica dos buracos negros citados por Steiner, o mais recente é a medição do momento angular, ou seja, o quanto ele gira em torno do próprio eixo. “Medir o momento angular é ainda mais difícil do que calcular a massa desses fenômenos galácticos”, disse.
De todos os buracos negros conhecidos, de ambas as categorias, sabe-se o momento angular de apenas 13 deles, sendo oito estelares e cinco supermassivos. “Quase todos giram com velocidade máxima, ou seja, têm o momento angular próximo de 1. Apenas um deles apresentou resultado inferior a 0,5”, disse.
De acordo com o professor do IAG-USP, há anos se especulava sobre a existência de um buraco negro supermassivo desativado no centro da Via Láctea. “Se ela tivesse um buraco negro capturando gás, seria facilmente visível, pois ele estaria produzindo uma grande quantidade de energia que poderia ser observada. Mas isso não ocorre”, destacou.
Para Steiner, essa característica física se configura num quasar morto e que justifica o motivo pelo qual outros buracos negros supermassivos ainda não foram identificados.
A confirmação desse objeto desativado veio em 2002 com a publicação de um estudo da órbita de uma estrela vizinha. O objeto escuro, que possui 4 milhões de massas solares, foi observado por um grupo de cientistas durante 15 anos. “Cedo ou tarde, uma das estrelas que giram em torno desse objeto irá colidir e liberar gás suficiente para libertar o quasar”, disse.
Outra descoberta recente da astrofísica dos buracos negros é o paradigma sobre a evolução desses fenômenos, que explica por que todas as galáxias têm um buraco negro em seu centro.
Steiner explicou que existe uma correlação entre a massa do buraco negro e a massa da galáxia que o hospeda. A galáxia sempre tem 500 vezes mais massa do que seu buraco negro. “Essa é a regra. O buraco negro determina a evolução da galáxia e vice-versa. Ambos coevoluiram desde o Big Bang”, disse.
O astrofísico destacou que se não existissem os buracos negros as galáxias não existiriam ou elas não teriam as configurações que conhecemos hoje. “Para compreender o Universo, temos que levar em consideração o fator buraco negro. Ele tem um papel fundamental e é esse o paradigma da coevolução”, disse.
SOBRAM VAGAS NO SETOR DE TECNOLOGIA EM FLORIPA
(Extraído do texto de Laís Mezzari, postado no Portal Economia SC) – Nos próximos quatro anos, apenas em Floripa, , estima-se que cerca de 4.500 vagas serão criadas no setor de tecnologia.
Os dados são resultado do Mapeamento de Recursos Humanos e Cursos do Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, desenvolvido pela Acate e pela Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Hoje, existem aproximadamente 550 empresas de TIC em Florianópolis, e o estudo englobou 112 delas. Estas organizações analisadas encerraram o ano de 2010 com 560 vagas em aberto. Para 2011, espera-se a contratação de ao menos 1517 profissionais, entre desenvolvedores e analistas.
A habilidade mais solicitada pelas empresas é o conhecimento de inglês, seguido de metodologia de desenvolvimento, linguagem SQL, modelagem de dados e análise e projetos de sistemas.
Os profissionais mais requisitados são: analista de sistemas, programador Java, analista desenvolvedor, desenvolvedor de sistemas e programador Delphi. As empresas necessitam de equipes multidisciplinares, portanto, são contratadas pessoas de diferentes níveis, desde estudantes, técnicos até graduados".
Nas instituições de ensino na grande Florianópolis, no entanto, o número de vagas caiu de 958 em 2009 para 890 em 2010 e 2011. Além disso, ainda há o problema de desistência de parte dos alunos antes da graduação, que chega a 75% nas instituições particulares.
O setor de tecnologia é o 2º a arrecadação do ISS, anualmente, é de R$ 12 milhões. Fica atrás, apenas , do setor financeiro.
Grande parte desses impostos vem das micro e pequenas empresas, que são dominantes do ramo. Apenas 2% são consideradas grandes e 9 % são médias empresas de TIC na capital. Do restante, 34% são pequenas e mais da metade, num total de 55% são micro empresas.
CONGRESSO DE MELHORAMENTO DE PLANTAS
Entre 1 e 4 de agosto, a Associação Brasileira de Melhoramento de Plantas realizará o 6º Congresso de Melhoramento de Plantas, em Búzios (RJ).
O evento tem como tema central Panorama atual e perspectivas do melhoramento de plantas no Brasil. Detalhes: www.sbmp.org.br/6congresso
JORNALISMO: SEMINÁRIO BRASIL-ARGENTINA
Abertas as inscrições para o 1º Seminário Brasil-Argentina de Pesquisa e Investigação em Jornalismo (Bapijor). O evento será nos dias 9 e 10 de junho na UFSC). As inscrições, gratuitas e limitadas a 150 vagas, podem ser feitas através do site Detalhes: www.bapijor.ufsc.br,
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